A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), registrou, de 30/10/2022 a 1/1 deste ano, um aumento para 70 casos de agressões físicas, ofensas, impedimento de trabalho, assédio digital, entre outras modalidades de ataques a jornalistas. Os três estados que registram o maior número de casos são São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.

O monitoramento, feito em parceria com a Federação Nacional de Jornalismo (Fenaj), evidenciou que a maioria desses ataques partiu de grupos bolsonaristas que, mesmo depois da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ainda não se desmobilizaram totalmente no entorno de quartéis do Exército.

Para um melhor acompanhamento dos casos, as entidades mantém ativo um formulário online para que os jornalistas possam reportar situações de assédio, impedimento de trabalho e toda a violência política que tenham sofrido no exercício da profissão.

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