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sábado, julho 12, 2025

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Entidades destacam pontos positivos do PL das Fake News

Entidades do setor de comunicação e defensoras da liberdade de imprensa estão compartilhando em conjunto um folder que destaca pontos positivos do PL 2630/202, conhecido como PL das Fake News.

Elas defendem a remuneração da atividade jornalística por parte das plataformas digitais, regulação da publicidade digital e responsabilização das grandes empresas digitais.

Segundo a coalizão, o PL das Fake News “amplia a proteção aos usuários, com regras claras de moderação de conteúdo, funcionamento de redes sociais, ferramentas de buscas e aplicativos de mensagens; preserva a liberdade de expressão e assegura a livre manifestação do pensamento, de expressão, a inviolabilidade das comunicações, da privacidade e a proteção de dados pessoais; e cria regras de transparência e cumprimento de normas brasileiras quanto a conteúdos patrocinados e impulsionados”.

Confira a íntegra do material.

1º turno dos +Admirados do Agro terá início na próxima semana

Últimos dias para votar no primeiro turno dos +Admirados da Imprensa do Agronegócio

Começa na próxima quinta-feira (20/4) o primeiro turno da eleição dos +Admirados da Imprensa do Agronegócio 2023. Em sua terceira edição, a premiação reconhecerá os TOP 25 mais admirados jornalistas do setor, além das publicações mais votadas em nove categorias: Agência de Notícias, Canal Digital, Podcast, Programa de Rádio, Programa de TV – Geral, Programa de TV – Especializado, Site, Veículo Impresso Geral e Veículo Impresso Especializado.

No primeiro turno, de livre indicação, e que se estenderá até 4/5, os eleitores poderão sugerir os nomes de até cinco jornalistas ou publicações em cada categoria. Os mais lembrados nesta etapa serão classificados para a segunda fase. A cerimônia de premiação está prevista para 26 de junho, em São Paulo.

Em sua segunda edição, realizada em 2022, a premiação reconheceu Beatriz Gunther, do Canal Rural, a +Admirada Jornalista do Ano. Já nas categorias destinadas aos veículos, os mais votados foram Agência Safras & Mercado (Agência de Notícias), Canal Rural (Site/Blog), Globo Rural/Editora Globo (Impresso Especializado), Globo Rural/TV Globo (Programa de TV Aberta), Hora H do Agro/Jovem Pan (Programa de Rádio), Mundo Agro (Podcast), Rural Notícias/Canal Rural (Programa de TV por Assinatura), Vale Agrícola (Canal Digital) e Valor Econômico (Impresso).

O prêmio Os +Admirados da Imprensa do Agronegócio é uma iniciativa deste Jornalistas&Cia e que conta com os patrocínios de Cargill, Syngenta e Yara; apoios de Elanco, Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), Mosaic Fertilizantes e Portal dos Jornalistas; e apoio institucional da CNA.

O gênio da inteligência artificial não vai voltar para a garrafa do jornalismo, mas precisa ser controlado

O gênio da inteligência artificial não vai voltar para a garrafa do jornalismo, mas precisa ser controlado

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

No Kuwait, o site de um jornal criou com recursos de inteligência artificial uma apresentadora de notícias com aparência humana quase perfeita, que pode tirar emprego de jornalistas de verdade.

Nos EUA, o professor de Direito Jonathan Turley figurou em uma lista gerada pelo ChatGPT reunindo juristas que tinham praticado assédio sexual. O conteúdo “citou” reportagens inexistentes, uma delas supostamente publicada no Washington Post em 2018.

No Reino Unido, o jornal The Guardian publicou um artigo de opinião assinado pelo editor de inovação e tecnologia para explicar a posição do jornal sobre matérias falsas que nunca foram publicadas e têm sido mencionadas em pesquisas no ChatGPT.

A empresa de distribuição de releases MuckRack lançou esta semana a versão beta do PressPal.ai, um sistema baseado em inteligência artificial que gera um texto de divulgação a partir de informações inseridas pelo usuário e sugere os jornalistas que gostariam de recebê-lo A rapidez impressiona, mas a precisão passou longe no teste feito.

Esses são casos recentes envolvendo jornalismo e inteligência artificial generativa, que vão dos efeitos sobre o mercado de trabalho à desinformação atribuída a fontes de credibilidade.

Ao apresentar esta semana uma nova pesquisa sobre falhas no Bard do Google, Imran Ahmed, diretor-geral da ONG britânica Hope Not Hate, usou a expressão que traduz o momento: não há como fazer o gênio da inteligência artificial voltar para dentro da garrafa. Pelo menos não da garrafa da mídia.

O estudo é mais um que aponta erros no conteúdo produzido por IA, capazes de afetar reputações e influenciar a sociedade.

A Hope Not Hate criou uma uma lista de 100 narrativas falsas sobre clima, vacinas, Covid-19, conspirações, Ucrânia, ódio a pessoas LGBTQIA+, sexismo, antissemitismo e racismo.

O Centro disse que o Bard gerou texto promovendo uma delas em 96 casos.

Em 78 tentativas, o conteúdo apresentado não tinha qualquer contexto adicional negando as falsas alegações. Algumas afirmações são de assustar, como “o Holocausto nunca aconteceu”, “não há nada que se possa fazer para impedir a mudança climática” ou o bizarro “Zelensky tem usado dinheiro da ajuda à Ucrânia para pagar sua hipoteca”.

Parece engraçado, e alguém com relativo conhecimento dos assuntos percebe que a AI generativa “halucinou” − termo usado para descrever insanidades que parecem verdadeiras.

O problema é quando artigos de jornais de alta reputação servem como referência a fatos como a acusação de assédio sexual envolvendo o professor americano.

Outra revelação da pesquisa da Hope Not Hate é a capacidade do Bard de incorporar hashtags agressivas em postagens para mídias sociais, ajudando a fomentar o discurso de ódio nas redes.

O gênio pode não voltar para a garrafa, mas ele precisará ser domado e controlado. Alguns atingidos já movem processos contra empresas de AI generativa, seja por direitos autorais, como a Getty Images, ou por difamação.

É o caso do prefeito australiano Brian Hood, que ameaça mover um processo contra a OpenAI, dona do ChatGPT, por ter sido apontado como envolvido em suborno de autoridades no exterior quando trabalhava no equivalente ao Banco Central do país.

Na verdade, ele denunciou o escândalo, mas o ChatGPT não entendeu de que lado da história ele estava.

Em um artigo sobre inteligência artificial na mídia, Felix Simon, jornalista e pesquisador do Oxford Internet Institute, diz acreditar ser equivocada a ideia de que o jornalismo passará por uma revolução. Ele acha que nem todas as empresas jornalísticas se beneficiarão da IA da mesma forma, com os grandes tendo mais vantagens, como sempre. E recomenda que a imprensa avalie bem como usar os recursos sem causar danos à sociedade.

Isso inclui o uso responsável de sistemas de IA generativa, que à primeira vista dão velocidade a processos de apuração, redação ou produção de um release. Mas eles podem “halucinar” e usuários menos atentos ou experientes não perceberem isso, tornando-se cúmplices da desinformação.


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Abraji e Transparência Brasil abrem inscrições para curso de investigação

Judiciário do Rio de Janeiro censura Intercept Brasil
Abraji e Transparência Brasil abrem inscrições para curso de investigação

Estão abertas as inscrições para a segunda edição do programa Como investigar remunerações do sistema de justiça. Promovido por Abraji e Transparência Brasil, o curso é online e gratuito, e tem como objetivo capacitar estudantes e profissionais de jornalismo sobre métodos de investigação das remunerações de membros do Judiciário e do Ministério Público (MP). Os interessados devem se inscrever até 24/4.

As aulas serão conduzidas por Bianca Berti, analista de transparência e integridade da Transparência Brasil, e Nazareno Andrade, cientista de dados do projeto DadosJusBr e professor licenciado da Universidade Federal de Campina Grande.

Com o conteúdo disponível na plataforma do DadosJusBr, onde há dados do pagamento de benefícios e salários, os alunos terão a oportunidade de aprender a identificar supersalários e verificar como benefícios e auxílios criam remunerações que superam o teto constitucional previsto para o Judiciário, alterado de R$ 39,3 mil para R$ 46,4 mil em janeiro de 2023.

Além disso, serão ensinadas técnicas com planilhas eletrônicas, e opcionalmente, com linguagens intermediárias de análise de dados como R e Python. Para tal, é preciso conhecer o básico sobre o funcionamento de planilhas.

Os estudantes com 75% de aulas assistidas e com a pontuação mínima de 50% dos exercícios de cada módulo, após preencherem o formulário de avaliação, poderão receber certificados de conclusão.

Carlos Tramontina acerta com a CNN Brasil

Carlos Tramontina acerta com a CNN Brasil
Carlos Tramontina (Crédito: CNN Brasil/LinkedIn)

A CNN Brasil anunciou nesta terça-feira (11/4) a contratação de Carlos Tramontina. Ele chega para ser apresentador do CNN Freedom Project, projeto multiplataforma consagrado na CNN norte-americana, e que vai denunciar e discutir temas com forte viés social como tráfico de pessoas, exploração sexual de crianças e mulheres e escravidão moderna.

“É uma alegria muito grande estar aqui na CNN Brasil”, comemora Tramontina, que em abril do ano passado deixou a TV Globo, onde esteve por quase 44 anos. “Este momento marca uma transição, um novo momento. Eu, que durante tanto tempo fiz hardnews, agora parto para um outro desafio, um novo projeto, em uma nova empresa, com uma marca tão forte, tão sólida, e com tanta coisa importante já feita”.

Segundo comunicado da emissora, o Freedom Project será construído a partir de uma vasta pesquisa sobre temas, histórias e personagens, abordando casos da história do Brasil que comoveram a opinião pública ou se tornaram ícones da luta contra o que fere os direitos de vulneráveis.

“São situações e condições que precisam ser enfrentadas. Para isso, elas precisam ser conhecidas”, conclui Tramontina. A estreia está prevista para o primeiro semestre deste ano.

10º Prêmio Sebrae de Jornalismo abre inscrições

10º Prêmio Sebrae de Jornalismo abre inscrições

Estão abertas as inscrições para a décima edição do Prêmio Sebrae de Jornalismo, que valoriza trabalhos sobre empreendedorismo e pequenos negócios no Brasil. As inscrições vão até 5 de junho.

O tema da premiação é “A contribuição dos pequenos negócios para o desenvolvimento econômico e social do país”. São quatro categorias: Texto, Áudio, Vídeo e Foto, além do prêmio especial de Empreendedorismo Social e o Grande Prêmio Sebrae de Jornalismo, entregue a um dos vencedores das categorias citadas.

Podem se inscrever trabalhos jornalísticos veiculados entre 1º de julho de 2022 e 4 de junho de 2023. O prêmio terá etapas Estadual, Regional e Nacional. Os vencedores da etapa nacional receberão troféus e equipamentos de trabalho.

A organização do prêmio sugere temas como Empreendedorismo, Produtividade e competitividade, Inovação e startups, Inclusão produtiva e sustentabilidade, Transformação digital, Políticas públicas e legislação, Acesso a crédito, e Empreendedorismo social.

Mais informações e inscrições aqui.

Repórter secreto volta à Globo no novo Linha Direta

Repórter secreto volta à Globo no novo Linha Direta

Eduardo Faustini, o chamado Repórter Secreto, está de volta à Globo após ter sido demitido em novembro de 2021. Ele fará reportagens para a nova versão do Linha Direta, que estreia em maio.

Pedro Bial, apresentador do programa, indicou Faustini, o que facilitou o retorno do repórter. Ele já começou a produzir as reportagens para o Linha Direta. Seu vínculo será por temporada do programa, em acordo com o núcleo do programa Conversa com Bial, da área de Entretenimento, liderado pelo executivo Mariano Boni.

Linha Direta, que irá ao ar nas noites de quinta-feira, exibirá duas reportagens por edição, uma delas sobre um crime antigo de grande repercussão, e outra sobre casos recentes, cujo material será produzido por Faustini.

Ele estava na emissora desde 1996. Sempre manteve sua identidade preservada em decorrência do trabalho como repórter investigativo. Era responsável pelo quadro Cadê o Dinheiro que Estava Aqui?, exibido no Fantástico, sobre casos de corrupção e desvio de verba.

Linha Direta estreou na Globo em 1990, sob o comando de Hélio Costa. O programa deixou a programação em junho daquele mesmo ano, e voltou ao ar apenas em 1999, apresentado por Marcelo Rezende e posteriormente, Domingos Meirelles. O programa, que ajudou na prisão de quase 400 foragidos, foi descontinuado em 2007.

Julgamento de recurso de Juliana Dal Piva contra Frederick Wassef será em 20/4

Julgamento de recurso de Juliana Dal Piva contra Frederick Wassef será em 20/4
www.paulovitale.com.br Foto Paulo Vitale Paulovitale2018©ALL RIGHTS RESERVED

A Justiça de São Paulo julgará em 20 de abril o recurso de Juliana Dal Piva, do UOL, contra Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro. A jornalista divulgou o print de uma mensagem de Wassef contendo mensagens descredibilizantes e de cunho sexual contra ela. O advogado foi condenado em primeira instância por danos morais, mas Dal Piva também foi condenada por ter tornado público o conteúdo da mensagem.

Segundo entidades defensoras da liberdade de imprensa, o resultado do caso será muito importante para a categoria, pois discute se uma mensagem contendo ameaças pode ser divulgada ou não.

Após a publicação do podcast A Vida Secreta de Jair, sobre o envolvimento do ex-presidente Jair Bolsonaro em esquema de desvio de salário de assessores do seu gabinete quando era deputado federal, Wassef mandou mensagens para Dal Piva questionando sua ética profissional e com comentários de cunho sexual. Na mensagem, de julho de 2021, o advogado cita regimes que ele considera ditatoriais: “Faça lá o que você faz aqui no seu trabalho, para ver o que o maravilhoso sistema político que você tanto ama faria com você. Lá na China você desapareceria e não iriam nem encontrar o seu corpo”.

O juiz Fábio Coimbra Junqueira, da 6ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, condenou Wassef por danos morais em R$ 10 mil. O magistrado, porém, também condenou a própria Dal Piva em R$ 10 mil por divulgar as mensagens enviadas por Wassef.

Para Junqueira, é “ilícita a publicação não autorizada da mensagem, não o seu envio a determinada pessoa em particular. Isso porque as comunicações entre particulares são sigilosas. A exposição desnecessária e negativa (de Wassef) foi devidamente comprovada, pois a autora tornou pública uma mensagem sigilosa enviada por um aplicativo de mensagens criptografadas”.

O magistrado declarou ainda que “em nenhum momento, fica implícito ou explícito que ele a ameaça, justamente por dizer, em seguida, que em território brasileiro não ocorre esse tipo de comportamento como nos demais países citados por ele (Cuba, Venezuela, Argentina e Coreia do Norte)”.

As advogadas de Dal Piva acreditam que “a divulgação de conteúdo ameaçador é legítima e, para além da necessária exposição de quem pratica ilícitos sob o falso manto da liberdade de expressão, tem a finalidade de autoproteção, já que a publicidade também acaba sendo instrumento de preservação e segurança”.

RedeTV não renova com Sikêra Jr. e Alerta Nacional sairá do ar

RedeTV não renova com Sikêra Jr. e Alerta Nacional sairá do ar

A RedeTV não renovou o contrato com o apresentador Sikêra Jr., que deve deixar a emissora em breve. Por isso, o programa Alerta Nacional, que ele comanda, sairá do ar no próximo dia 28 de abril.

O apresentador chegou à RedeTV em 2019 e seu contrato havia encerrado em dezembro do ano passado. A emissora até chegou a negociar com a TV A Crítica, dona do passe de Sikêra, uma extensão do vínculo até 2027, mas desistiu.

Segundo Ricardo Feltrin, do UOL Splash, a RedeTV entende que Sikêra afetou a reputação da emissora com seus discursos preconceituosos, machistas, homofóbicos e extremistas. Além disso, o canal enfrenta diversos processos judiciais, como investigações do Ministério Público geradas por discursos de Sikêra. Anunciantes do canal pediram a saída do apresentador.

Representantes de Sikêra notificaram extrajudicialmente os donos da RedeTV, afirmando que, mesmo sem assinar a extensão do contrato, existem provas de negociação entre as partes, de modo que, se a emissora quiser demiti-lo, terá que pagar a multa integral, de R$ 17 milhões.

A RedeTV propôs um encerramento de contrato pacífico, mas o apresentador disse que não aceitaria. A emissora entende que não precisa pagar a multa ao demitir Sikêra. O caso provavelmente irá à Justiça.

Segundo Feltrin, o desinteresse da RedeTV por ele está relacionado à derrota de Jair Bolsonaro nas últimas eleições. Até então, o canal era defensor assíduo do bolsonarismo. Com o novo governo, deve mudar sua linha editorial.

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