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sexta-feira, maio 16, 2025

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CNN Brasil chega às antenas parabólicas

Sindicato denuncia pressão editorial contra jornalistas da CNN Brasil

A CNN Brasil chegou às antenas parabólicas. A emissora comprou uma frequência e está agora disponível em domicílios com antenas, principalmente no interior do Brasil. A ideia é aumentar a audiência do canal ao chegar aos cerca de 35 milhões de domicílios que recebem sinais de TV pelo sistema de parabólicas.

O sinal está disponível no kit de recepção digital da banda KU. O aparelho substituiu o antigo sinal, que será usado na expansão do 5G no Brasil. O número do canal é o mesmo da TV por assinatura, 577.

João Camargo, chairman executivo da CNN, colocou como um dos objetivos de sua gestão a entrada da CNN na TV aberta. As negociações com emissoras na Grande São Paulo não avançaram, então a parabólica foi vista como alternativa, mas a CNN segue com a intenção de alcançar o público da TV aberta.

Terminam nesta terça-feira (28/2) as inscrições para o 2º Concurso de Jornalismo sobre segurança no trânsito

Termina nesta terça-feira (28/2) o período de inscrições para a segunda edição do Concurso de Jornalismo Trânsito Seguro, promovido pela Honda. O objetivo é disseminar o conhecimento e a conscientização sobre a segurança viária ao fomentar a participação de profissionais envolvidos na cadeia de informação. A empresa acredita que esses conteúdos têm potencial de influenciar as pessoas e trazer uma contribuição social positiva para um trânsito mais seguro.

São elegíveis conteúdos de cunho jornalístico que estejam relacionados ao desenvolvimento de tecnologias, dimensão comportamental e aspectos relevantes ao ecossistema do trânsito.

Os materiais devem ter sido publicados entre 1 de janeiro de 2022 e 28 de fevereiro de 2023. A premiação divide-se em duas categorias: Texto (Impresso e Online) e Audiovisual (rádio, TV, podcast, redes sociais e plataformas de video). Cada categoria terá um único vencedor, que será premiado com o valor de R$ 20 mil.

Os interessados em participar devem conferir o regulamento e realizar as inscrições pelo site www.concursotransitoseguro.com.br até esta terça-feira, 28 fevereiro. Os trabalhos serão julgados por uma comissão determinada pela Honda e formada por profissionais ligados a segurança no trânsito e mobilidade urbana.

Primeiro turno dos +Admirados da Imprensa Automotiva termina nesta quinta-feira (2/3)

Com vocês os +Admirados da Imprensa Automotiva 2023

Termina nesta quinta-feira (2/3) o primeiro turno da eleição dos +Admirados da Imprensa Automotiva 2023. Nesta fase, os eleitores poderão indicar livremente até cinco profissionais e publicações mais admirados em 12 categorias: Jornalista (Geral, Duas Rodas e Veículos Comerciais), Colunista, Influenciador Digital, Áudio (Podcast), Áudio (Rádio), Jornal, Revista, Site, Vídeo (Canal/Redes Sociais) e Vídeo (Programa de TV).

Já a categoria Projeto Especial, que reconhecerá uma iniciativa inovadora criada por profissionais ou publicações do setor automotivo, recebe inscrições até 17 de março.

A eleição conta com os patrocínios de Bosch, General Motors e Honda, e apoios de Volkswagen, VWCO e Press Manager. Mais informações com Vinicius Ribeiro (vinicius@jornalistasecia.com.br).

InfoAmazonia reúne veículos de comunicação para enfrentar desertos de notícias

O Rede Cidadã reúne veículos amazônicos e mapeou organizações nos nove estados da Amazônia Legal para instigar coprodução de reportagens.
InfoAmazonia

Com objetivo de diminuir os desertos de notícias socioambientais na Amazônia, o InfoAmazonia, em parceria com o site Vocativo, criou o projeto Rede Cidadã, que reúne veículos amazônicos e mapeou organizações nos nove estados da Amazônia Legal para instigar coprodução de reportagens.

Débora Menezes, coordenadora do projeto, ressalta que o InfoAmazonia utiliza dados aprofundados e mapas para contar histórias sobre a Amazônia. As parcerias possibilitam o acesso a narrativas e personagens locais que dificilmente seriam abordados sem o projeto.

“É nessa linha que queremos trabalhar: coproduzir cada vez mais reportagens com quem está atuando diretamente na Amazônia”, afirma.

O primeiro passo da Rede Cidadã foi a elaboração do Mapa Vivo de Mídias da Amazônia, com dados dos veículos de comunicação dos nove estados da Amazônia Legal que abordam temas socioambientais. O levantamento foi feito a partir de bases de dados e coletas complementares, identificando conteúdos sobre meio ambiente publicados durante janeiro e dezembro de 2021.

Entidades ignoram inquérito e defendem Jovem Pan contra campanha de desmonetização

Jovem Pan reformula equipe de jornalismo

Entidades representativas dos setores de imprensa, rádio e televisão condenaram a campanha de desmonetização da Jovem Pan, realizada desde dezembro pelo grupo Sleeping Giants Brasil. O projeto realiza campanhas nas redes sociais para que empresas deixem de patrocinar canais e veículos que propagam desinformação e discurso de ódio.

A Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel) classificou a campanha como “intimidação contra veículos de comunicação”. A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) descreveu o caso como “inequívoca ação de intimidação” que não representa o “caminho adequado para o aprimoramento de nossa sociedade, da liberdade de expressão e de imprensa, e do Estado Democrático de Direito”.

A Associação das Emissoras de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (Aesp) repudiou o “ataque e boicote aos veículos de comunicação”, e acusou o Sleeping Giants de constranger empresários e anunciantes.

Vale lembrar que o Ministério Público Federal (MPF) instaurou em janeiro um inquérito contra a Jovem Pan devido a conteúdos propagados em programas da emissora que teriam contribuído para incitar os ataques golpistas às sedes dos três Poderes, em Brasília.

A Jovem Pan alega que é vítima de perseguição e pede o fim da campanha de desmonetização e a remoção de todo o conteúdo sobre o assunto publicado na internet.

Agência Mural e Greenpeace lançam série sobre crise climática em periferias

A Agência Mural, em parceria com o Greenpeace, lançou o Tamo em Crise, série de reportagens e podcasts sobre a crise climática.
A Agência Mural, em parceria com o Greenpeace, lançou o Tamo em Crise, série de reportagens e podcasts sobre a crise climática.

A Agência Mural, em parceria com o Greenpeace, lançou Tamo em Crise, série de cinco episódios de reportagens e podcasts sobre justiça climática, que mostra como as periferias são impactadas pela crise do clima.

A série aborda as consequências da crise climática nas periferias e como isso agrava as desigualdades. Além disso, ressalta a necessidade de falar com as pessoas que são mais impactadas pelo tema.

As produções têm a premissa de falar como as populações periféricas dos centros urbanos são impactadas pelas consequências da crise climática, com subtemas pensados a partir de relatos de moradores de periferias de São Paulo. As reportagens são publicadas na editoria Sobre-viver e nas redes sociais da Agência Mural e do Greenpeace Brasil.

Déborah Oliveira assume Diretoria de Conteúdo e Relações Públicas da IT Mídia

Déborah Oliveira assume diretoria de Conteúdo e Relações Públicas da IT Mídia

A IT Mídia anunciou o retorno de Déborah Oliveira, profissional que atuou na empresa por quase sete anos. Ela assume a Diretoria de Conteúdo e Relações Públicas do grupo e será responsável pela reformulação do portal IT Mídia e pela curadoria de eventos do IT Forum.

Déborah comentou sobre o novo desafio: “Vamos criar conteúdo focado em conhecimento, dar mais voz aos executivos de tecnologia. Queremos desenvolver uma plataforma que integre portal e eventos, criando uma jornada única do conhecimento”.

Ela foi repórter de tecnologia nas revistas Computerworld Brasil, CIO Brasil, IDG Now, Mac World e PC World. Tem 17 anos de experiência no mercado, em áreas editoriais, de comunicação e marketing estratégico, com expertise em liderança de projetos, planejamento e estratégia de comunicação, além de análises de mercado e consumo.

Déborah deixou a IT Mídia em 2020, quando ocupava o cargo de editora e gerente-executiva de Conteúdo, para se tornar diretora de Marketing da Plusoft.

Para Vitor Cavalcanti, Chief Knowledge Officer (CKO) da IT Mídia, “a chegada da Déborah mostra nossa disposição de dobrar a aposta em conteúdo, com reestruturação da área, reforçando nossa jornada de conhecimento, que passa não apenas pelo IT Forum, como também por novos produtos e pela plataforma Eu Capacito, marketplace de cursos gratuitos em tecnologia”.

Justiça condena Augusto Nunes e Jovem Pan por ofensas a Kiko Nogueira

Justiça condena Augusto Nunes e Jovem Pan por ofensas a Kiko Nogueira

A Justiça de São Paulo condenou o comentarista Augusto Nunes e a Jovem Pan por ofensas ao jornalista Kiko Nogueira, diretor do blog Diário do Centro do Mundo. Eles deverão pagar uma indenização de R$ 15 mil, acrescidos de juros e correção monetária. Cabe recurso da decisão.

Em 2018, durante o programa Os Pingos nos Is, Nunes, que à época era comentarista da Jovem Pan, disse que Kiko Nogueira havia sido demitido da editora Abril por “assédio a uma funcionária”. Um dia antes da declaração, Kiko publicou em seu blog um texto no qual chamava Nunes de “jornalista de extrema direita”.

No processo contra Nunes e a Jovem Pan, Kiko declarou que era uma pessoa de “princípios” e “jamais abusaria sexualmente de uma colega de trabalho. Realmente o blog equivocou-se ao tratar Augusto Nunes como jornalista de extrema direita, afinal, não se trata de um jornalista aquele que se presta a criar factoides e proliferar mentiras”, declarou.

Em sua defesa, Nunes disse que “apenas contou um fato jornalístico, envolvendo pessoas de exposição pública”, citando o direito do sigilo à fonte. Disse também que nunca falou sobre “assédio sexual”, e sim sobre “assédio”. Já a Jovem Pan declarou que o comentarista exerceu o direito de crítica e não ofendeu Kiko Nogueira.

Nunes e a Jovem Pan venceram o processo em primeira instância, mas Kiko recorreu da decisão. Agora, a desembargadora Ana Zomer, relatora do processo no Tribunal de Justiça, disse que Nunes “desrespeitou a correta prática jornalística, tratando do assunto de forma leviana, sem publicar informações objetivas e contextualizadas”.

Núcleo Jornalismo lança primeira comunidade brasileira de jornalismo no Discord

Núcleo Jornalismo lança primeira comunidade brasileira de jornalismo no Discord

O Núcleo Jornalismo lançou o NucleoHub, comunidade na plataforma de mensagens Discord aberta para jornalistas brasileiros. Nela, os participantes, entre repórteres, comunicadores científicos e entusiastas da tecnologia, encontram canais temáticos, como “jornalismo político”, “redes e seo” e “jornalismo e tecnologia” para trocarem mensagens sobre esses temas. Os participantes podem ainda mandar sugestões de pautas para a redação do Núcleo ou de temas para a Garimpo, newsletter do Núcleo sobre assuntos mais populares das redes sociais.

Segundo o Núcleo, o Discord foi escolhido para o projeto por sua versatilidade: diferentemente de aplicativos Telegram ou o WhatsApp, o Discord tem ferramentas mais complexas de criação e gestão de comunidades, não tem limite de participantes e os organizadores conseguem controlar mais facilmente os canais e as conversas.

“A gente percebeu que não havia tantos espaços de troca entre jornalistas sem que fosse um ambiente competitivo”, explica Luiza Bodenmüller, gerente de comunidades do Núcleo. “Queríamos começar a fomentar essa cultura, não só entre leitores, mas também pessoas que são nossas fontes, outros jornalistas, estudantes, comunicadores científicos, que são um foco importante do veículo, e por aí vai”.

Confira mais informações e participe da comunidade aqui.

A crise do New York Times por sua cobertura sobre pessoas transgênero

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

A mais recente vítima da dificuldade de encontrar o tom certo para noticiar temas que envolvem minorias ou grupos marginalizados é o New York Times, que desde a semana passada atravessa uma crise motivada por sua cobertura sobre questões relacionadas a pessoas trans.

Em uma ação coordenada, a direção do jornal recebeu no dia 16 de fevereiro duas cartas disparando contra o tratamento dado a pessoas transgênero, considerado irresponsável e tendencioso.

Uma delas partiu da GLAAD (Aliança Gay e Lésbica Contra a Difamação, na sigla em inglês) e foi assinada por mais de 100 organizações, ativistas e celebridades do showbiz. Um caminhão com um letreiro luminoso foi estacionado diante da porta do jornal para provocar impacto.

No entanto, o maior impacto foi causado pela outra carta. Endereçada a Philip Colbert, editor de Padrões, foi assinada por mais de mil articulistas antigos, atuais e integrantes da equipe de jornalistas do Times.

Citando exemplos, eles afirmam que, “nos últimos anos, o jornal tratou a diversidade de gênero com uma mistura estranhamente familiar de pseudociência e linguagem eufemística”. Dizem que há uma escolha seletiva de fontes e falhas ao apontar quem são os autores de certas opiniões.

No final, reclamam que “não há cobertura sobre os milhares de pais que simplesmente amam e apoiam seus filhos [trans], ou sobre os profissionais do New York Times obrigados a suportar um local de trabalho tornado hostil pelo preconceito − um período de tolerância que termina hoje”.

Ao desafiar um princípio elementar de gerenciamento de crises − evitar colocar mais lenha na fogueira e dialogar em vez de confrontar − o jornal deu passos arriscados.

No dia seguinte às duas cartas, publicou um artigo assinado pela colunista Pamela Paul em defesa da controversa escritora J.K.Rowling, renegada por suas manifestações sobre pessoas trans até por atores que alcançaram o estrelato representando personagens de seu Harry Potter.

Houve também reação interna, com um e-mail do editor Joe Kahn pedindo calma. Bem pouco calmo, entretanto, ele avisou que “não seria bem-vinda nem tolerada a participação de jornalistas do Times em protestos organizados por grupos de defesa ou ataques a colegas nas mídias sociais e outros fóruns públicos”. Na visão do editor, a cobertura de questões que envolvem transgêneros, inclusive nas matérias do jornal destacadas na carta, é relevante, apurada e “escrita com sensibilidade”.

Mas parece ter faltado sensibilidade ao lidar com um tema tão delicado, que envolve não apenas políticas públicas, mas a própria situação individual de pessoas trans ou que tenham parentes ou amigos trans e discordem da forma como o jornal vem tratando o assunto.

A crítica é bem formulada, e compara a cobertura atual do New York Times à da homossexualidade e da Aids. Eles recordaram uma manchete de 1963 que dizia: “O crescimento da homossexualidade aberta na cidade provoca ampla preocupação”, e anunciava que a cura gay estava a caminho.

Mais recentemente, na década de 1980, o jornal não teria dado matérias de capa sobre a Aids até 1983, quando o vírus já havia matado 500 nova-iorquinos. E usava eufemismos nos obituários, como “desordem rara”, para explicar a causa da morte.

Agora, diz o manifesto, o jornal está “seguindo a liderança de grupos de ódio de extrema-direita ao apresentar a diversidade de gênero como uma nova controvérsia que justifica legislações punitivas”.

Um exemplo citado é o de um parecer do procurador-geral de Arkansas em defesa de um projeto de lei criminalizando certos procedimentos médicos para menores de idade, como bloqueadores de puberdade. O procurador usou três reportagens do New York Times para fundamentar sua opinião.

A crise mostra que os desafios da mídia em diversidade e inclusão vão muito além de aumentar a participação de grupos marginalizados na equipe e adotar manuais de linguagem inclusiva, que são necessários mas não suficientes.

O que se expôs no caso do New York Times é a importância da linha editorial, que não precisa de palavras ofensivas para ofender e desagradar os que defendem um mundo mais inclusivo. E que, no caso de um veículo influente como o Times, pode ter consequências importantes para a sociedade.


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