Jornalistas de três emissoras de televisão no Equador receberam nessa segunda-feira (20/3) envelopes contendo pen drives carregados com explosivos. Um deles explodiu diante de um repórter, mas não causou ferimentos graves.

Lenin Artieda, da emissora privada Ecuavisa, foi um dos repórteres que recebeu o envelope. Ao inserir o pen drive em um computador, ele explodiu. Segundo a polícia local, Artieda “teve um problema na mão e escoriações leves no rosto, mas nada complexo”.

Também receberam envelopes explosivos Mauricio Ayora, da TC Televisión, de Guayaquil, e Milton Pérez, da Teleamazonas, de Quito. Segundo a ONG Fundamedios, que promove a liberdade de imprensa no Equador, “o mesmo modus operandi foi utilizado nos três atentados”.

O governo do país manifestou-se por meio da Secretaria-Geral de Comunicação: “O governo nacional rechaça de forma categórica todo tipo de ato violento perpetrado contra jornalistas e meios de comunicação”. O Ministério Público abriu uma investigação por crime de terrorismo.

O Comitê Permanente pela Defesa dos Direitos Humanos de Guayaquil publicou nota na qual expressa preocupação com os ataques contra jornalistas em meio ao contexto de insegurança crescente no país. Vale lembrar que no ano passado o canal RTS foi atacado com tiros de armas de fogo, e, em 2020, um artefato explodiu nas instalações da Teleamazonas. (Com informações da CartaCapital)

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