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Eco Nordeste lança podcast que explora sotaques dos nove estados nordestinos

Eco Nordeste lança podcast que explora sotaques dos nove estados nordestinos
Crédito: Nordestinidades/Eco Nordeste

A Agência de Conteúdo Eco Nordeste lançou em 30/11 o primeiro episódio de Nordestinidades, nova série que integra o podcast Eco Nordeste. O objetivo da iniciativa é dar visibilidade à pluralidade da região, como a diversidade de sotaques e formas de falar do nordestino.

Com dez episódios apresentados por Adriana Pimentel e Alice Sales, o podcast retratará neles os jeitos singulares de expressão dos nordestinos, explorando os sotaques e as particularidades de cada Estado. O primeiro episódio, contudo, é apenas uma introdução das temáticas que serão abordadas.

“Mais do que apenas as nuances da linguagem, Nordestinidades explora tradições, festividades e musicalidades distintas, que enriquecem a cultura do Nordeste”, diz Maristela Crispim, coordenadora geral do Projeto e editora-chefe da Eco Nordeste.

Ela ressalta que a forma de expressão nordestina é com frequência reduzida a estereótipos reproduzidos por produções audiovisuais como filmes e novelas: “Inclusive há, no Sudeste, a defesa de algo como um sotaque neutro, que não abraça a diversidade do Brasil. Essas representações não captam a ampla diversidade de sotaques nos nove estados nordestinos e foi nesse contexto de exaltar a diversidade da região Nordeste que concebemos esse projeto”.

A série está disponível nas principais plataformas de streaming de áudio.

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Jovem Pan é condenada a indenizar Cristiano Zanin após ter sido chamado de bandido

Cristiano Zanin (Crédito: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) condenou a Jovem Pan e a ex-comentarista da emissora, Cristina Graeml, a pagarem uma indenização de R$ 25 mil ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin por danos morais. Em 2022, Graeml chamou o ministro de “bandido”.

Durante um dos programas da Jovem Pan, transmitido tanto no TV como no YouTube em outubro do ano passado, Graeml disse que Zanin “é tão bandido quanto os clientes que defende”, referindo-se ao período em que ele foi advogado do atual presidente Lula. “Ganhou milhões do PT pra ficar visitando o Lula aqui em Curitiba na cadeia, fazendo companhia, bolando estratégias de defesa. Sofrido, né, coitadinho, apanhou tanto”. Considerada uma das vozes mais radicais da Jovem Pan, Graeml foi demitida no final de 2022.

Em primeira instância, a emissora foi condenada a pagar R$ 50 mil a Zanin. A Jovem Pan argumentou que o comentário de Graeml tratava-se apenas de liberdade e expressão e que discutiu, de forma crítica, a composição do Supremo Tribunal Federal caso Lula fosse eleito. Mas para Zanin, o comentário ultrapassou o limite da liberdade e expressão e foi ofensivo com seu nome. Em segunda instância, a condenação foi mantida, mas a indenização caiu para R$ 25 mil. Além disso, o ministro conseguiu liminar para retirar do ar o vídeo com o comentário de Graeml.

O desembargador José Carlos Ferreira Alves, relator do caso, negou o pedido de recurso da Jovem Pan e alegou que a comentarista “praticou ato ilícito e extrapolou o regular exercício do direito de expressão e de informação”.

Paula Felix vence o Prêmio Einstein +Admirados da Imprensa de Saúde, Ciência e Bem-Estar 2023

Paula Felix vence o Prêmio Einstein +Admirados da Imprensa de Saúde, Ciência e Bem-Estar 2023

Em cerimônia realizada nesta segunda-feira (4/12) no Centro de Ensino e Pesquisa Albert Einstein − Campus Cecília e Abram Szajman, em São Paulo, foram homenageados os jornalistas e publicações mais votados no Prêmio Einstein +Admirados da Imprensa de Saúde, Ciência e Bem-Estar 2023. Após os dois turnos de votação, Paula Felix, repórter de Saúde da Veja, foi eleita a +Admirada Jornalista de Saúde, Ciência e Bem-Estar 2023.

“Só tenho a agradecer. É incrível ser jornalista e cobrir a área de saúde”, declarou Paula. “Agradeço ao suporte da minha família, principalmente meus pais que me ajudaram na empreitada de sair de Maceió e vir para São Paulo realizar meu sonho. Quero agradecer também a meus colegas incríveis, não estaria aqui se não fossem vocês, em especial minha amiga, comadre e mentora Fabiana Cambricoli, que me ensinou tudo”.

Além dela, a iniciativa promovida pelo Hospital Israelita Albert Einstein com o apoio deste Jornalistas&Cia, e que neste ano chegou à terceira edição, homenageou outros 38 jornalistas e 29 publicações, em 17 categorias, duas delas dedicadas exclusivamente ao Jornalismo Científico.

Débora Pratali, diretora de Comunicação Institucional do Einstein, valorizou o trabalho da imprensa de levar informação de qualidade e com responsabilidade para a população. “Precisamos estimular cada vez mais a cobertura de ciência e saúde no Brasil. A cobertura desse setor deve ser intensificada e ganhar mais destaque. A pandemia de Covid-19 nos mostrou ainda mais o valor do debate em saúde. E o que fez e faz a boa e a má informação. Nós precisamos ajudar a conscientizar a população de forma contínua, enquanto as águas nos parecem mais calmas. Continuaremos na empreitada de apoiá-los e também criar iniciativas próprias”.

Diretor de Jornalistas&Cia, Eduardo Ribeiro destacou a relevância do colégio eleitoral da premiação, formado majoritariamente por jornalistas e profissionais de comunicação, para dar ainda mais aos +Admirados. “Não pode haver para um profissional um reconhecimento maior do que esse que vem de seus próprios pares, daqueles que conhecem como ninguém o ofício, como é o caso do Prêmio Einstein +Admirados da Imprensa de Saúde, Ciência e Bem-Estar. Queria reiterar a nossa satisfação em realizar esse prêmio com o Einstein, uma organização tão admirada por todos nós no Brasil”.

Primeira colocada em 2022, Cláudia Collucci, da Folha de S.Paulo, foi novamente destaque nesta edição, com a segunda colocação geral e com o troféu de +Admirada Jornalista na Região Sudeste. E também repetindo o ótimo desempenho do ano passado, Carolina Marcelino, do Check-Up da Notícia, levou novamente o troféu pelo terceiro lugar. Completaram os TOP 5 Adriana Farias, da Fapesp e Portal Terra, em quarto lugar, e Vinicius Lisboa, da EBC, na quinta posição.

Nas categorias regionais, além de Cláudia Colluci, foram premiadas Paula Laboissière (Centro-Oeste), Thais Borges (Nordeste), Daniela Branches (Norte) e Larissa Roso (Sul). E nas outras duas categorias dedicadas a jornalistas, Drauzio Varella foi eleito o +Admirado Colunista e Luiza Caires, editora de Ciências do Jornal da USP, a +Admirada Jornalista Especializada em Ciência.

Entre as publicações, os prêmios foram entregues para Agência Brasil (Agência de Notícias), BBC News Brasil (Canal Digital), DrauzioCast (Podcast), Saúde em Foco/CBN (Programa de Rádio), Fantástico (Programa de TV), Portal Drauzio Varella (Site), Pesquisa Fapesp (Veículo Especializado em Jornalismo Científico), Folha de S.Paulo (Veículo Impresso) e Superinteressante (Veículo Impresso Especializado).

Confira a relação completa de homenageados na edição especial de Jornalistas&Cia e a íntegra da cerimônia no canal do Portal dos Jornalistas no YouTube.

Luiz Carlos Azenha processa Record por assédio moral

O jornalista Luiz Carlos Azenha entrou na Justiça contra a Record TV e está pedindo indenização de R$ 2,6 milhões por assédio moral. As partes envolvidas no processo ainda terão uma audiência para tentar um acordo.

Na ação, Azenha alega que a emissora usou de manobra para reduzir seu salário, sob a justificativa de mudanças no modelo de contratação. Além disso, o jornalista, que foi demitido da emissora no final de 2022, declarou que perdeu espaço por ser crítico ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, que era apoiado por Edir Macedo, dono da Record.

Azenha trabalhou em diversos veículos da imprensa brasileira. Foi correspondente da antiga Rede Manchete nos Estados Unidos. Trabalhou também em SBT e Globo. Chegou à Record em 2008, onde fez reportagens marcantes. Em 2013, venceu o Prêmio Esso de Jornalismo em Telejornalismo com uma série sobre histórias de crianças e seus pais torturados na ditadura militar.

Após acusação de assédio sexual, Record demite diretor da Record News

Após acusação de assédio sexual, Record demite diretor da Record News
Thiago Feitosa (Crédito: Repdorução/Youtube/Record News)

A Record demitiu na última semana o diretor de Jornalismo da Record News Thiago Feitosa. No cargo desde 2020, o profissional foi desligado após denúncias da ex-apresentadora do canal Rhiza Castro.

Em outubro, Rhiza revelou que saiu da emissora depois de sofrer episódios constantes de assédio sexual. Ela também informou que abriu um processo trabalhista contra a Record e outro contra o assediador.

Segundo a comunicadora, além de convites para jantares, o diretor tirava fotos dela enquanto trabalhava e ela as recebia por mensagens acompanhadas de elogios a sua beleza. Em janeiro, dois dias após Rhiza denunciar o caso ao RH da emissora, ela foi demitida.

De acordo com o F5, da Folha. S Paulo, a Record optou pela demissão de Feitosa não só pela condenação em primeira instância em um dos processos movidos por ela, mas também por uma ação criminal em que ele pagou R$ 26 mil após fechar um acordo de transação penal com o Ministério Público de São Paulo. Nele, Feitosa responsabiliza-se pelo crime, porém paga um valor para arquivar o processo.

Ao F5, Rhiza Castro declarou estar aliviada com o desligamento de seu agressor: “Sensação de justiça sendo feita. Só quem passou por este tipo de violência consegue entender a dor”.

Também contatado para se pronunciar sobre, Thiago enviou ao F5 a seguinte nota através de seu advogado Flávio Goldberg: “O inquérito policial está arquivado sem qualquer tipo de condenação ou culpa e correu em segredo de Justiça. Qualquer manifestação contrária a essa é criminosa”.

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Jornalistas de Saúde, Ciência e Bem-Estar reúnem-se nesta segunda-feira (4/12) para receber o Prêmio Einstein

Definidos os +Admirados da Imprensa de Saúde, Ciência e Bem-Estar

Após dois anos realizada de forma virtual em decorrência da pandemia da Covid-19, a cerimônia de entrega do Prêmio Einstein +Admirados da Imprensa de Saúde, Ciência e Bem-Estar será presencial. Será nesta segunda-feira (4/12), no Centro de Ensino e Pesquisa Albert Einstein − Campus Cecília e Abram Szajman, em São Paulo.

A atual edição, que ganhou duas novas categorias focadas exclusivamente em Jornalismo Científico, homenageará ao todo 39 jornalistas e 29 publicações.

Os TOP 26 (originalmente seriam 25, mas houve um empate) foram escolhidos a partir de uma lista de 101 profissionais que se classificaram no primeiro turno. Essa mesma lista definiu os TOP 3 das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul; os TOP 3 Colunistas; os veículos TOP 3 nos segmentos Agência de NotíciasCanal DigitalPodcastPrograma de RádioPrograma de TVSiteVeículo Impresso Veículo Impresso Especializado; e os veículos TOP 3 Especializados em Jornalismo Científico.

Entre os TOP 26, o destaque foi o protagonismo feminino, com as mulheres ficando com 22 representantes. Isso se repetiu nas categorias regionais, com quase todas as vagas ocupadas por mulheres entre os TOP 3 de cada região do País.

Durante a cerimônia de premiação serão conhecidos os TOP 5 +Admirados da Imprensa de Saúde, Ciência e Bem-Estar do Brasil, o +Admirado Profissional do Jornalismo Científico, os cinco campeões regionais, o +Admirado Colunista, e os veículos campeões das oito categorias e o campeão na categoria de Jornalismo Científico.

Aqui você pode conferir a lista dos +Admirados da Imprensa de Saúde e Bem-Estar.

Justiça determina retirada de reportagens sobre delação de presidente da Assembleia Legislativa do Paraná

Assembleia Legislativa do Paraná (Crédito: Josette Leprevost/Alep)

A Justiça do Paraná determinou que g1, RPC e Plural retirem do ar reportagens sobre a delação premiada envolvendo o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Ademar Traiano, e o ex-deputado Plauto Miró, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. A decisão também proíbe que os veículos publiquem novas reportagens sobre o assunto.

As matérias em questão tratam da delação do empresário Vicente Malucelli, que fechou acordo de colaboração com o Ministério Público do Paraná para falar sobre licitação da TV Icaraí, da qual é um dos responsáveis, para a produção de conteúdo da TV Assembleia.

Na decisão, a juíza Giani Maria Moreschi entendeu que a divulgação de detalhes do caso poderia causar danos ao processo, que corre em segredo de justiça: “O acordo de colaboração premiada e os depoimentos do colaborador serão mantidos em sigilo, sendo vedado ao magistrado decidir por sua publicidade em qualquer hipótese”, disse a magistrada.

Moreschi negou que a decisão seja algum tipo de censura e reiterou que a medida é temporária, até o levantamento do sigilo do processo. A decisão é em primeira instância e pode ser revista caso haja recurso.

STJ nega indenização da família de Ustra à de jornalista assassinado na ditadura

Justiça do PR censura reportagem de Aos Fatos sobre abuso infantil no Telegram
Crédito: Tingey Injury Law Firm/Unsplash

A 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou na quarta-feira (29/11) um pedido de indenização das filhas do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra para a família do jornalista Luiz Eduardo da Rocha Merlino, assassinado em 1971. Um dos mais cruéis torturadores da ditadura militar, Ustra morreu em 2015, e as filhas dele herdaram o processo.

Em 2018, o Tribunal de Justiça de São Paulo anulou a sentença argumentando que o caso havia prescrito, mas o caso foi retomado em 2023. No julgamento, o relator Marco Buzzi entendeu que a decisão do TJ-SP deveria ser anulada e analisada mais uma vez. Para Buzzi, a Lei da Anistia, “apesar de conceder anistia criminal aos envolvidos em atos ilícitos durante o regime nilitar, mas não versa sobre pedidos indenizatórios”, e considerou os crimes de Ustra como crimes contra a humanidade, e, portanto, a reparação a familiares de vítimas não prescreve.

Já a ministra Isabel Gallotti, com base no entendimento do Supremo Tribunal Federal, argumentou que o processo deveria ser extinto porque ações judiciais por danos morais causados por agentes públicos devem ser ajuizadas contra o Estado.

Por fim, o pedido de indenização foi negado por três votos a dois.

O jornalista Luiz Eduardo Merlino, militante do Partido Operário Comunista, foi preso em 15 de julho de 1971. Levado à sede do DOI-Codi, em São Paulo, foi torturado por 24 horas e assassinado quatro dias depois. Na época, alegou-se que ele tinha morrido após ser atropelado em uma tentativa de fuga. Porém, segundo denúncia do Ministério Público Federal (MPF), a morte ocorreu após a tortura, da qual participaram, além de Ustra, os policiais civis Aparecido Laertes Calandra e Dirceu Gravina. Os três foram denunciados por homicídio pelo MPF.

Canal Curta lança filme sobre a história do Esquadrão da Morte: Scuderie Le Cocq

Canal Curta lança filme sobre a história do Esquadrão da Morte: Scuderie Le Cocq

O canal independente Curta lançará produção sobre o primeiro grupo de extermínio brasileiro, a Scuderie Le Coq. O longa contará a história pela perspectiva da única testemunha ocular de sua criação, o repórter Luarlindo Ernesto.

Em Com As Próprias Mãos, a jovem jornalista Yasmin Santos pesquisa sobre as origens das milícias no Rio de Janeiro. Ao descobrir que Luarlindo está vivo, decide ir atrás dele para tentar convencê-lo a contar tudo o que viu. A produção audiovisual, dirigida por José Francisco Tapajós, mescla elementos ficcionais e documentais enquanto narra acontecimentos reais.

Com participação do próprio Luarlindo e outros depoentes, o longa estreia no canal no dia temático Sextas da História e da Sociedade, em 8 de dezembro, às 21h15. Após a estreia, além do site oficial da plataforma, o filme estará disponível no CurtaOn – Clube de Documentários, streaming disponível no Prime Video Channels.

STF aprova tese que responsabiliza veículos por falas de entrevistados

Crédito: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo

O Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou nesta quarta-feira (29/11) uma tese que responsabilizará veículos de comunicação por declarações de entrevistados que imputem falsamente crime a terceiros.

A tese, elaborada pelo ministro Alexandre de Moraes, incorpora sugestões de mudanças de Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. Segundo o tribunal, será cabível somente em casos de “indícios concretos de falsidade” da imputação e quando o veículo deixar de observar o “dever de cuidado na verificação da veracidade dos fatos e na divulgação da existência de tais indícios”.

O texto afirma que a proteção a liberdade de imprensa veda qualquer censura prévia, mas permite a responsabilização em caso de informações comprovadamente “injuriosas, difamantes, caluniosas, mentirosas, e em relação a eventuais danos materiais e morais”. Os conteúdos que se encaixarem nos critérios poderão ser removidos.

Em nota conjunta, entidades como Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) demonstraram preocupação que a ação contribua com o assédio judicial. E alertaram para a importância de ouvir outros jornalistas, veículos e organizações de defesa da liberdade de imprensa durante a definição da tese.

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