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quinta-feira, junho 5, 2025

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Inscrições para bolsas de estudo em jornalismo científico do MIT terminam em 15/1

Crédito: Julia Koblitz/Unsplash

Termina na próxima segunda-feira (15/1) o período de inscrições para bolsas de estudos em jornalismo científico do Programa Knight de Jornalismo Científico, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos. Serão concedidas dez bolsas no valor de US$ 85 mil.

Os selecionados terão um ano letivo em Harvard, de agosto de 2024 a maio de 2025, com os treinamentos do programa. Os bolsistas também participarão de workshops, viagens de campo e seminários, além do projeto de pesquisa em jornalismo científico que será desenvolvido.

Para fazer a inscrição, é preciso ter ao menos três anos consecutivos de experiência no jornalismo científico, além de proficiência em inglês. É preciso enviar um carta de apresentação, três cartas de recomendação, cinco reportagens do participante e a proposta do projeto de pesquisa a ser realizado. Todos os documentos devem ser traduzidos para o inglês.

Inscrições aqui (em inglês).

Mauricio Stycer e Artur Xexéo analisam a teledramaturgia

O livro Gilberto Braga: o Balzac da Globo, biografia resultante da pesquisa e análise crítica de Artur Xexéo e Mauricio Stycer, será lançado em pré-venda na próxima quarta-feira (10/1), com sessão de autógrafos de Stycer no fim de janeiro, ainda sem data definida.

Um dos maiores autores brasileiros da teledramaturgia, Braga revolucionou as novelas ao explorar temas importantes, tratados, muitas vezes, de maneira inédita. Sua trajetória, que teve início como crítico de teatro até ser convidado por Daniel Filho para a TV; as relações familiares e amorosas; a escalação do elenco em suas obras; como as tramas das novelas se relacionam com a história do autor, tudo isso está registrado.

Xexéu, falecido em 2021, passou pelas redações de Veja, IstoÉ, Jornal do Brasil e O Globo. Escreveu as biografias de Janete Clair, Hebe Camargo e sua autobiografia sobre as coberturas das Copas do Mundo das quais participou. Foi comentarista de cultura da GloboNews no programa Estúdio I e da rádio CBN, no programa Liberdade de expressão.

Stycer, especializado em televisão, atualmente é colunista da Folha de S.Paulo. Publicou os livros História do Lance!, Adeus, controle remoto, Topa tudo por dinheiro e O Homem do Sapato Branco.

Embaixada dos EUA lança curso gratuito de inglês para jornalistas

Embaixada dos EUA lança curso gratuito de inglês para jornalistas

A Embaixada e Consulados dos Estados Unidos no Brasil, através do Escritório Regional de Língua Inglesa (RELO), estão oferecendo um curso online de inglês para jornalistas. A oportunidade visa aprimorar as habilidades na língua inglesa de profissionais que já tenham domínio intermediário do idioma.

Além da história e os princípios do jornalismo, o treinamento ensinará como pesquisar, propor e entrevistar em inglês, incluindo vocabulário para mídia impressa, meios de divulgação de notícias e jornalismo em novas mídias.

Com número de vagas ilimitadas, o curso oferece aos participantes quatro datas diferentes em 2024 para realizá-lo: 2 de janeiro a 18 de março, 1 de abril a 17 de junho, 1 de julho a 16 de setembro e 7 de outubro a 23 de dezembro.

Embora já iniciada, a turma de janeiro continua recebendo participantes, mas a data de encerramento permanecerá a mesma. Inscrições e mais informações estão disponíveis na plataforma do curso.

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Morre Celso Marconi, aos 93 anos, em Pernambuco

Morre Celso Marconi, aos 93 anos, em Pernambuco
Crédito: Reprodução/Youtube/Folha de Pernambuco

O professor e cineasta Celso Marconi faleceu aos 93 anos na noite da última terça-feira (2/1). Ele estava internado Hospital Esperança de Olinda (PE) quando, de acordo com familiares, morreu de falência múltipla dos órgãos.

O profissional começou no jornalismo em 1950, escrevendo críticas de cinema na Folha do Povo. Em 1960, entrou para a diretoria do Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco. Já em 1964, foi preso e impedido de exercer a profissão durante a ditadura militar.

Retornou ao oficio no Jornal do Commercio, onde foi responsável pela criação do Caderno C, para o qual escreveu e editou textos até 1986. Também teve passagens pelos veículos Folha do Povo e Jornal Pequeno. Como professor, deu aulas de comunicação na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap).

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Nelson Motta deixa a Globo após 15 anos

Nelson Motta (Crédito: Victor Hugo Cecatto/Divulgação)

Após 15 anos na TV Globo, o jornalista cultural Nelson Motta deixou em 29/12 a emissora, onde mantinha uma coluna sobre música e comportamento exibida no Jornal da Globo nas noites de sexta-feira.

Em entrevista a Gabriel Vaquer, do F5 (UOL), disse que já estava bem cansado e informou que entre os motivos do fim da coluna no Jornal da Globo estão o endurecimento dos direitos autorais, que limitou a seis segundos o uso de uma música em matérias jornalísticas. Ainda segundo Vaquer, ele tem projeto de fazer uma série de palestras sobre diversos assuntos, como escrita criativa, letras de música, crônicas, jornalismo cultural, romances, musicais de teatro, escrita nas relações amorosas e comerciais. “Também sai agora no início do ano meu novo romance, Corações de Papel, pela editora Record; e o musical de teatro sobre Tom Jobim que escrevi está em produção para estreia no segundo semestre de 2024″, concluiu.

Nelson Motta estreou no Jornal da Globo em novembro de 2008, a convite de Erick Bretas, hoje o principal executivo do Globoplay e na época editor-chefe do noticiário.

Inteligência artificial, jornalismo e desinformação: uma lista de desejos para 2023

Farol Jornalismo lança guia sobre Inteligência Artificial para jornalistas
Crédito: Markus Winkler/Unsplash

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

Em dezembro de 2022, o ChatGPT tinha apenas dois meses de vida e o deslumbramento ainda não dava muito espaço para preocupações a respeito do impacto sobre o ecossistema de informação, compreendendo não apenas imprensa, mas também plataformas de vídeo, redes sociais, serviços de mensagem e todas as formas possíveis de transmitir notícias ou conteúdo.

Mas vários dos especialistas escalados anualmente pelo Nieman Lab (site da Fundação Nieman para o Jornalismo em Harvard) para compartilhar sua visão sobre o futuro da imprensa já estavam de olho nos riscos e oportunidades da IA − do uso para compensar a falta de recursos que assola o jornalismo local até as fake news.

O que veio depois todos sabem. Medos diversos endossados até por gente da tecnologia como Elon Musk, deepfakes ainda mais convincentes, redações importantes flagradas usando a IA de forma questionável e o mais importante: o entendimento de que ela se tornou uma tecnologia ao alcance de quase qualquer pessoa, não apenas de hackers ou de profissionais.

Na lista do Nieman Lab deste ano vários articulistas fazem previsões que envolvem a IA, mais do que na edição passada. Um deles é David Cohn, cofundador da plataforma de relacionamento Subtext.

Em 2022 ele tinha feito uma graça que na época era original mas depois se tornou comum: pediu uma ajuda à inteligência artificial.

Usando vários serviços de IA generativa, Cohn criou um texto e um vídeo descrevendo a visão de que a IA é uma habilidade especializada e alguns − mas nem todos − jornalistas saberiam aproveitá-la para melhorar o ecossistema de notícias.

Para quem despreza os chatbots por informarem o óbvio, a “previsão” confirma a tese de que não se pode esperar pensamento original de um sistema criado para processar o que pessoas disseram antes.

David Cohn

O palpite pode não ter sido original, mas foi acertado diante de situações como a da Sports Illustrated, que viu seu CEO e vários executivos demitidos em dezembro de 2023 após a revelação de que conteúdos gerados por IA feitos por autores inventados foram publicados sem sinalização. Nem todos estão sabendo usar, alertou a própria IA ano passado.

Este ano, Cohn foi para o outro extremo, fazendo para a edição 2024 do Nieman Lab nada menos do que 99 previsões para o jornalismo que não envolvem a inteligência artificial.

Erradas ou certas, elas são ousadas porque parecem ignorar uma realidade: a de que a IA circula nas veias da produção de conteúdo, queiramos ou não, saibamos ou não, tenhamos medo ou não, odiemos ou não. É difícil imaginar 99 previsões sem que pelo menos algumas a levem em conta.

Como lidar com a IA, na visão da NewsGuard

Mais realistas, outros convidados exploraram com lidar com o inevitável. Uma das visões mais interessantes é a de Matt Skibinski, diretor do NewsGuard, iniciativa dos EUA dedicada a monitorar desinformação.

O título não deixa dúvidas sobre o risco futuro: ”A IA democratizará a desinformação”.

Ele cita uma mensagem de voz que criou em minutos por um aplicativo de “representação de voz de celebridades” simulando o presidente dos EUA, Joe Biden, avisando a moradores de uma localidade que o local de votação tinha mudado, e indicando uma cidade longe dali.

Matt Skibinski

“Foi tão fácil que qualquer um poderia fazer”, escreveu Skibinski. Mas ele não é catastrofista, e aponta rumos em vez de só lamentar.

O primeiro é as empresas de IA salvaguardarem seus produtos contra a utilização indevida, usando as ferramentas de que dispõem. O segundo é as plataformas digitais serem mais vigilantes na identificação dos sites de notícias gerados por IA não confiáveis e capacitarem os leitores a separarem o falso do verdadeiro.

O terceiro é a eliminação do que ele classifica como incentivo financeiro das empresas à desinformação, “financiada em parte por 2,6 bilhões de dólares em receitas de publicidade programática todos os anos”.

O diretor da NewsGuard finaliza recomendando “aos que estão no negócio de credibilidade” − os editores de notícias − explorarem a IA como aliada e não inimiga na luta contra a desinformação.

Não são bem uma projeção, parecendo mais uma lista de desejos − que todos torcemos para que sejam atendidos.


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César Filho retorna ao SBT após nove anos

César Filho retorna ao SBT após nove anos
Crédito: Reprodução/Instagram/ Cesar Filho

César Filho retornará ao SBT como novo apresentador do telejornal SBT Brasil. Após deixar a Record, o comunicador ocupará o lugar de Marcelo Torres, que deverá ser remanejado para outra produção.

Ele já havia ancorado diversos noticiosos da empresa entre 2005 e 2015, quando saiu em direção à Record. Contudo, há duas semanas o vínculo com a emissora foi encerrado em comum acordo. Celso Zucatelli o substituirá na apresentação do programa Hoje em Dia, ao lado de Ana Hickmann, Ticiane Pinheiro e Renata Alves.

Em publicação nas redes sociais, o apresentador comemorou o retorno depois de nove anos afastado do canal: “Estou extremamente feliz com minha volta ao SBT, depois de 9 anos. Não tenho palavras para agradecer a Daniela Beyruti e toda a direção da emissora, que não mediram esforços para minha contratação. Confesso que não esperava e me surpreenderam de maneira tão especial. Espero corresponder a todas as expectativas” diz trecho do texto.

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O adeus a José Antonio Llorente, fundador e presidente executivo da LLYC

Morreu em 31 de dezembro, aos 63 anos, em decorrência de um câncer, José Antonio Llorente Herrero, presidente executivo da LLYC, agência por ele fundada em 1995, na Espanha, em sociedade com Olga Cuenca, e que está presente no Brasil desde 2008, contando atualmente com 1.200 colaboradores nos vários países onde atua.

Formado em Jornalismo pela Faculdade de Ciências da Informação da Universidade Complutense de Madri − que, em 2021, o reconheceu como Distinguished Alumnus −, começou a carreira na Agência Efe e no Departamento de Comunicação da Confederação Espanhola de Organizações Empresariais (CEOE), tendo ainda atuado por dez anos como CEO da Burson Marsteller Espanha.

Apaixonado por arte contemporânea e colecionador de arte espanhola, portuguesa e latino-americana, como informa o comunicado distribuído pela agência, foi patrono do El Museo del Barrio, em Nova York, e membro do Conselho Internacional de Mecenato da Fundação Museu Reina Sofia. Também integrou o Conselho Consultivo da Fundação ARCO, que lhe informou recentemente sobre a concessão do prêmio de Coleccionista Español del Año na próxima edição da feira, em 2024. Seu trabalho filantrópico se destaca pelo compromisso com a Fundação LLYC, cujo conselho de administração presidiu até 2022, e sua colaboração permanente com a Asociación Española de Lucha Contra el Cáncer.

Sob sua liderança, a LLYC impulsionou o modelo de sócios profissionais, o IPO no BME Growth, e a implementação do modelo de governança corporativa que projetou a organização nos vários mercados em que está presente. (Confira a entrevista que ele deu a J&Cia em 2019)

Casado com Irene Rodriguez, deixou a filha Mara, mãe e irmãos. Seu corpo foi cremado no Tanatorio Parcesa la Paz, próximo a Madri.

José Roberto Burnier passa por cirurgia após infarto

José Roberto Burnier passa por cirurgia após infarto
Crédito: Reprodução/Youtube

O âncora da TV Globo José Roberto Burnier sofreu um ataque cardíaco na última sexta-feira (29/12), após a apresentação do SP1 e do SP2. O profissional foi imediatamente levado ao hospital.

Na madrugada de sábado, foi submetido a uma angioplastia coronária no Hospital Sírio-Libanês, onde permanece internado em quadro estável. Em nota, a emissora informou que durante sua recuperação o SP2 será apresentado por Bruno Tavares.

Em seu perfil no Instagram, o apresentador fez uma publicação afirmando estar bem e agradecendo ao apoio: “Ganhei minha terceira vida, graças a Deus! Muito obrigado pelas mensagens de apoio. Ótimo 2024 para todos!”. No início de 2020 ele ficou cerca de seis meses afastado para tratar um câncer.

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Mikhail Barros e Favalessa é acolhido pelo Programa de Proteção Legal a Jornalistas da Abraji

Justiça do PR censura reportagem de Aos Fatos sobre abuso infantil no Telegram
Crédito: Tingey Injury Law Firm/Unsplash

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) incluiu em seu Programa de Proteção Legal a Jornalistas o jornalista Mikhail Barros e Favalessa, condenado por danos morais pela Justiça do Mato Grosso após publicar uma reportagem sobre a atuação da juíza Olinda de Quadro Altomare Castrillon, da 11ª Vara Cível de Cuiabá.

Na reportagem, publicada no site O Livre, Mikhail destacou que Castrillon estava julgando uma demanda movida pelo empresário José Charbel Malouf e sua construtora, quando ela possuía uma dívida com essa mesma empresa pela compra de um imóvel. Depois da publicação da reportagem, a magistrada foi declarada suspeita para julgar o caso.

Mikhail e Guilherme Adzgauskas Waltenberg, à época editor-chefe de O Livre, foram condenados em primeira e segunda instâncias por danos morais e devem pegar uma indenização de R$ 30 mil para a magistrada. Ainda cabe recurso da decisão.

O escritório Flora Matheus e Mangabeira Sociedade de Advogados será responsável pela defesa de Mikhail. Para os advogados, “condenar o jornalista solidariamente ao valor de R$ 30 mil configura uma espécie de censura, pois é desproporcional e, sobretudo, viola frontalmente as determinações do STF através do que fora decidido no âmbito da ADPF 130”. O escritório destaca ainda que não havia informações falsas, imprecisas ou ofensivas contra a magistrada na reportagem.

Mikhail Barros e Favalessa é repórter desde 2016 em Mato Grosso, especializado em temas de política, Judiciário e meio ambiente. É atualmente editor do site Midiajur.

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