Nesta quarta-feira (23/6) completam-se 100 anos da morte de João do Rio, aos 39 anos, no Rio de Janeiro, por um mal súbito dentro de um táxi. João do Rio foi um dos maiores jornalistas da história do Brasil, muito pouco conhecido das atuais gerações. O nome dele era João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto, ou simplesmente Paulo Barreto, jornalista, escritor, cronista, dramaturgo e homem de palácios e das favelas, que acabou eleito pela Academia Brasileira de Letras, em sua terceira tentativa.

Foi precursor – ou, como muitos afirmam, inventor – da reportagem e do novo jornalismo brasileiro, fazendo da atividade uma profissão de fato. Ele foi o primeiro a ir às ruas para descobrir e revelar a verdadeira alma da cidade e do povo do Rio de Janeiro.

Jornalistas&Cia o homenageou com um especial, publicado originariamente no Dia da Imprensa, em 1º de junho passado. Repercutam essa data e esse personagem tão emblemático para o jornalismo do País. Pautem em seus veículos, divulguem nas redes sociais, debatam.

A edição é fruto de três narrativas: de José Maria dos Santos, com brilhante carreira no jornalismo, também historiador, que mergulhou na pesquisa, construiu uma incrível narrativa da vida e morte de João do Rio, com uma impressionante riqueza de detalhes; de Moacir Assunção, professor de Jornalismo da Universidade São Judas, em São Paulo, que formou um grupo de alunas para aportar à edição os olhares da nova geração de jornalistas que vem aí; e de Assis Ângelo, que optou por um trabalho autoral, em que mescla poesia e ficção com a realidade do tempo de João e do próprio João.

Confira a edição! 


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