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segunda-feira, julho 14, 2025

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Karine Alves deixa a Fox Sports e vai para o SporTV

Karina Alves assinou contrato com o SporTV e será a nova apresentadora do Tá na Área, ao lado de Fred Ring. A previsão de estreia é em abril. Ela deixa a Fox Sports, onde trabalhou por quase oito anos. A informação é de Flávio Ricco (UOL). 

Segundo a reportagem, o bom desempenho de Karine, principalmente em transmissões ao vivo, despertou o interesse da Globo em contar com a jornalista em sua equipe.

Karine iniciou a carreira em 2012, justamente na Fox Sports, como repórter esportiva em São Paulo. Depois, apresentou O Melhor do Fox Sports. Transferida para o Rio de Janeiro, onde passou a ancorar algumas edições do Central Fox. Ultimamente, apresentava a edição do fim de noite do telejornal.

André Lahóz assume o Jornalismo da Jovem Pan

André Lahóz Mendonça

André Lahóz Mendonça de Barros assumiu esta semana o cargo de diretor de Jornalismo da Jovem Pan, em substituição a Felipe Moura Brasil, que deixou o posto em meados de fevereiro.

Economista com mestrado em Ciência Política e História Econômica, André deixou em janeiro, depois de mais de 22 anos, a revista Exame, onde atuou como editor executivo, redator-chefe, diretor de Redação e diretor Editorial, e outros três anos na Folha de S.Paulo, em que foi editorialista, editor de Economia, correspondente em Paris e repórter especial de Economia. 

Segundo a Pan, um dos desafios iniciais de Lahóz será abastecer o canal News do Panflix, plataforma de streaming do Grupo Jovem Pan que será inaugurada em abril.

José Roberto Caetano

André leva para a Pan o amigo e companheiro de trabalho José Roberto Caetano, com quem fez uma dupla que deu certo nos últimos 22 anos e meio na Exame. Caetano diz brincando que André não abre mão de continuar a mandar nele: “E eu estou topando…” Segundo ele, a rádio agora é um sucesso em vídeo no YouTube e é para isso que vão para lá, entre outras tarefas. “Por enquanto, a única certeza é que vou ter de aprender muita coisa – e rápido!”, conclui.

Emissoras públicas britânicas perdem interesse entre os jovens

Por Luciana Gurgel, especial para o J&Cia

Luciana Gurgel

Na segunda-feira (2/3), quando o Reino Unido alarmava-se com a ameaça do coronavírus, a BBC exibiu em horário nobre um programa combinando retrospectiva, entrevistas com especialistas, repórteres entrando de vários pontos do país para explicar os impactos da crise e perguntas do público respondidas ao vivo por médicos. Exemplo notável do chamado PSB (Public Service Broadcasting) britânico.

O problema é que as emissoras que exibem conteúdo de interesse da sociedade estão perdendo cada vez mais terreno, principalmente entre jovens. Um relatório publicado semana passada pelo Ofcom, órgão regulador da mídia eletrônica, apontou sinais preocupantes, como a redução de 28% no tempo médio dedicado a esses canais pela turma entre 16 e 24 anos em comparação a 2014.

Small Screen, Big Debate – O estudo faz parte de uma revisão obrigatória que acontece a cada cinco anos, cabendo por lei ao Ofcom analisar se as emissoras PSB (BBC, ITV, Channel 4, Channel 5 e S4C) estão entregando conteúdo de qualidade em jornalismo, dramaturgia, programação infantil e temas contemporâneos. O nome escolhido para essa nova revisão, Small Screen, Big Debate, sinaliza o impacto das novas formas de consumir conteúdo sobre o futuro da TV de serviço, que em alguns aspectos estendem-se à TV comercial (veja a íntegra, em inglês)

O relatório mostra que os britânicos dedicam três horas por dia em média à TV, sendo que mais da metade aos canais PSB. A produção deles supera a das emissoras privadas e é um pilar da indústria criativa do país, demandando investimentos superiores a £ 2 bilhões ano passado.

A percepção de qualidade continua alta, com aprovação de 70%. Então, porque a queda na audiência? Para a entidade, a encruzilhada em que o PSB se encontra deve-se à mudança de hábitos decorrente da revolução digital e à concorrência com players que também entregam conteúdo atrativo, como SkyNews e Netflix.

O estudo reconhece os esforços das emissoras para se adaptarem a esse novo mundo, criando opções online e sob demanda. Mas aponta que não têm sido capazes de reverter a fuga, principalmente dos jovens. Quase 40% das casas britânicas disseram que não se veem assistindo TV convencional em cinco anos.

Os novos hábitos são observados em vários pontos do relatório. Um exemplo é o consumo de podcasts, que sobe conforme a idade cai: é de 4% entre pessoas acima de 65 anos; 12% na faixa 45-55 anos e chega a 20% entre a garotada de 15 a 25 anos.

A situação comercial também preocupa. Nos canais PSB que exibem propaganda, a receita caiu 3,8% em cinco anos. Na BBC, custeada por uma taxa obrigatória paga pelas residências, diminuiu 4%. Aumentou no país o acesso a conteúdo digital via plataformas como ITV Hub e BBC IPlayer, mas o salto de 65% no consumo sob demanda foi puxado, segundo o Ofcom, pelos canais como Netflix e pelo YouTube.

O trabalho feito pelo órgão é uma radiografia completa que pode ser tomada como referência sobre o comportamento da audiência diante das novas tecnologias, ainda que a situação das emissoras públicas no Reino Unido seja bem particular. A partir dos dados compilados, disponíveis no site do Ofcom, será feita uma consulta pública para compreender as expectativas da sociedade e embasar recomendações ao Governo sobre medidas para assegurar o futuro da TV de interesse público.

Impressos ladeira abaixo – As tendências observadas pelo Ofcom no mundo da TV repetem-se em outras formas de jornalismo afetadas pela tecnologia. Na semana passada, a entidade que afere a tiragem de impressos (ABC) anunciou queda de quase 2/3 na circulação em 20 anos.

Os 16 diários nacionais britânicos existentes em 2000 contabilizaram em janeiro daquele ano circulação total de 21,2 milhões de cópias.  Em dez anos o número de títulos aumentou para 17, e a tiragem caiu para 16,4 milhões. Em janeiro de 2020 os mesmos 17 jornais somaram 7,4 milhões de exemplares. Embora a redução reflita em parte a migração do impresso para o online do jornal, trata-se de uma realidade que merece atenção, pois a oferta digital hoje vai muito além dos 17 títulos.

O relatório do Ofcom destaca que o público vive uma era marcada pela “escolha e inovação sem precedentes”, e isso aplica-se não apenas à TV. Modelos editoriais e de negócio alinhados ao futuro vão determinar quem vai restar de pé ao fim dessa batalha.

Andrew Greenless, Luiz Flecha de Lima e Jô Ristow fundam a Focal 3

Flacha de Lima (esq.), Ristow e Greenless

Três dos principais executivos que ajudaram a construir a CDN, e que deixaram a agência em períodos diferentes, após a venda, primeiro para o Grupo ABC, de Nizan Guanaes, e depois para o grupo internacional Omnicom, decidiram unir-se novamente para fundar uma agência de comunicação, a Focal 3, com sede em São Paulo. São eles Andrew Greenlees e Luiz Antonio Flecha de Lima (que mantêm já há alguns anos sociedade na Flag Public Affairs, com escritórios em São Paulo e Brasília), e Jô Ristow.

Eles levam para a nova agência a experiência em áreas como comunicação corporativa, assessoria de imprensa, estratégias digitais, conteúdo, capacitação e gestão de crises de reputação, e o fazem com a perspectiva, como diz comunicado distribuído ao mercado, “de oferecer visão estratégica, ações efetivas e consultoria personalizada”.

O adeus a Celso Pinto, criador do Valor Econômico

Celso Pinto. Foto: Cacalos Garrastazu-3/1/2000-Valor/Ag. O Globo

Morreu nessa terça-feira (3/3) em São Paulo Celso Pinto, que foi um dos mais influentes jornalistas de economia do País e criador do jornal Valor Econômico. Afastado das redações desde maio de 2003, quando sofreu uma parada cardiorrespiratória, Celso foi internado com pneumonia há duas semanas e não resistiu a complicações decorrentes da doença. Ele tinha 67 anos. Deixa a esposa Célia de Gouvêa Franco, editora executiva do Valor, dois filhos, Pedro e Luis, e um neto. O velório foi às 10h, no Cemitério do Morumbi, e o enterro às 14h.

Nascido em São Paulo, formado em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo e Jornalismo pela Faculdade Cásper LÍbero, Celso começou a carreira em 1974 como repórter de Economia na Folha de S.Paulo. Cinco meses depois, com apenas 22 anos de idade, foi destacado para cobrir uma reunião da Organização Internacional do Café, em Londres. Saiu-se tão bem que foi recompensado na volta ao Brasil com o primeiro aumento de salário.

Após alguns meses, seguiu para a Gazeta Mercantil, onde foi editor de Finanças e Assuntos Nacionais, trabalhou em Brasília e como correspondente em Londres. Em 1996, voltou à Folha como colunista, a convite do publisher do jornal, Octavio Frias de Oliveira (1912-2007). Escrevia quatro vezes por semana no primeiro caderno e seus artigos tornaram-se leitura obrigatória para ministros, banqueiros e empresários.

Em 2000, quando os grupos Folha e Globo uniram-se para lançar o Valor Econômico, Celso foi chamado para liderar o projeto. Ele o desenvolveu com uma equipe que chegou a reunir 160 jornalistas, incluindo vários colegas que tinham trabalhado com ele na Gazeta e na Folha. O jornal chegou às bancas em maio daquele ano, com Celso como diretor de Redação. Mas ele manteve uma coluna semanal no jornal até 2003, quando passou mal durante uma partida de tênis e teve a carreira interrompida abruptamente.

Em 2016, o Grupo Globo comprou a parte da Folha no Valor e passou a controlar o jornal sozinho. Celso foi membro do Conselho Editorial da Folha até 2019.

Ele tocava piano, usava suspensórios e, segundo quem o conheceu, tinha um humor que surpreenderia os leitores de seus artigos sóbrios. (Com informações da Folha de S.Paulo)

Equipe de Cahiers du Cinéma se demite

A equipe da revista francesa Cahiers du Cinéma pediu demissão em conjunto, na semana passada, em protesto contra a linha editorial de novos acionistas. O diretor de Redação Stéphane Delorme, há 20 anos na casa, foi acompanhado por 15 jornalistas.

Fundada em 1951, les Cahiers firmou a reputação de ser uma das mais tradicionais publicações sobre cinema no mundo. Conforme reportagem de O Globo, cineastas como Jean-Luc Godard e François Truffaut colaboraram com a revista antes de serem expoentes da Nouvelle Vague.

No início deste ano (30/1), a empresa foi comprada por um grupo de 20 investidores de diversas áreas. Entre eles estão Alain Weill, dono da revista L’Express, Marc du Pontavice, do estúdio de animação Xilam, e Pascal Breton, da distribuidora Federal Entertainment. Os novos donos, segundo um comunicado da Redação, exigiram que a revista se tornasse mais conciliadora e chique. O mesmo comunicado retrucou: “A revista sempre foi comprometida com uma crítica engajada e de posições claras”.

Em entrevista ao jornal Le Monde, o novo administrador Eric Lenoir negou interferência no conteúdo: “A equipe editorial deve escrever o que quiser sobre cinema. Está fora de questão orientar essas escolhas”. No entanto, a redação demissionária acredita que o fato de o novo grupo de acionistas ser composto por oito produtores cinematográficos representa um insustentável conflito de interesses.

Paula Roschel lança livro sobre sororidade e combate ao machismo

Paula Roschel (JornaldamodA) lança nesta quarta-feira (4/3) o livro #Sororidade – Quando a Mulher ajuda a Mulher (Editora Europa). A obra visa a explicar o termo sororidade, que se torna cada vez mais usual , e reiterar a importância da união das mulheres no combate ao machismo e na luta pela equidade de direitos.

Soriridade vem da palavra soror, em latim, que significa irmã. O conceito tem o sentido de irmandade, mas para a autora do livro a palavra abrange também empatia, respeito, solidariedade e companheirismo entre as mulheres. Essa união, segundo ela, pode encorajar outras mulheres a denunciarem casos de abuso e feminicídio: “A aliança entre mulheres faz com que a luta ganhe força, encorajando-as a denunciar a violência e ainda dando suporte e apoio psicológico”.

Vale lembrar que, segundo a Organização Mundial da Saúde, o Brasil é o país com a quinta maior taxa de feminicídio do mundo. O Anuário Brasileiro de Segurança Pública apontou que em 2018, eram registrados cerca de 150 casos de estupro por dia no País, números que, para Paula, tornam-se ainda piores uma vez que nem todas as mulheres denunciam o abuso.

João Paulo Vergueiro substitui Luiz Megale na apresentação do Primeiro Jornal, da Band

João Paulo Vergueiro

João Paulo Vergueiro deixará o comando do programa Aqui na Band e assumirá o Primeiro Jornal (novo nome do Café com Jornal) no lugar de Luiz Megale. O telejornal irá ao ar a partir das 4 horas. As mudanças fazem parte do conjunto de novidades anunciadas pelo Grupo Bandeirantes em seu jornalismo.

Megale substituirá na BandNews FM a Eduardo Barão, que será correspondente internacional da Band. Megale também deixa o comando do programa 90 Minutos que, segundo Flávio Ricco (UOL), deve voltar a ser apresentado por José Luiz Datena.

Morre em SP o narrador Cadu Cortez, aos 40 anos

Cadu Cortez

O narrador esportivo Cadu Cortez morreu nesta terça-feira (3/3), vítima de um infarto fulminante. Segundo o UOL, ele estava voltando de Buenos Aires (Argentina) na segunda-feira (2/3), onde fez transmissões para a plataforma de streaming DAZN, quando passou mal no avião. Chegou a ser levado para o hospital, mas sofreu novas paradas cardíacas e não resistiu.

Formado em Comunicação Social pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado (Fiam), Cadu iniciou a carreira na Rádio Nativa. Também teve passagens pelas rádios Bandeirantes, Eldorado, Sul-América Trânsito e 105 FM.

Na TV, atuou como repórter especial no Programa do Ratinho, do SBT. Depois, passou pela TV Cultura, onde apresentou os programas Guia do Trânsito, Guia do Dia e Hora do Esporte. Foi também narrador da Fox Sports. Desde o ano passado, trabalhava na plataforma de streaming DAZN, narrando majoritariamente jogos do Campeonato Italiano.

Em comunicado, o DAZN lamentou a morte de Cadu e classificou o dia de hoje (3/3) como “um dia muito triste para mundo do esporte”.

Liberdade de imprensa está em queda no Brasil, diz estudo

O Pew Research Center divulgou em 27/2 um estudo sobre a crença em valores democráticos em 34 nações ao redor do globo. A pesquisa, que analisa dados de 2015 a 2019, foca em temas como eleições livres e imparciais, e liberdade de imprensa. No Brasil, os resultados indicaram uma queda de 11% no apoio à livre publicação de notícias e reportagens: em 2015, 71% dos entrevistados defendiam a liberdade de imprensa. Já em 2019, o número caiu para 60%.

Essa queda foi a maior registrada entre os países que participaram do estudo. Em países europeus e nos Estados unidos, por exemplo, o apoio à liberdade de imprensa tomou outro rumo e cresceu alguns pontos percentuais.

Em contrapartida, a insatisfação com o funcionamento da democracia caiu no Brasil: hoje, 56% dos entrevistados estão insatisfeitos, em comparação aos 83% detectados em 2015. Em entrevista à Folha de S.Paulo, Richard Wike, diretor do setor de Pesquisas de Atitudes Globais do Pew Research Center, explicou que essa queda ocorreu por causa da eleição de 2018: “Algumas vezes, vemos que a insatisfação com a democracia diminui logo após uma eleição, o que foi o caso do Brasil”. A insatisfação caiu ao longo de todo o espectro ideológico, mas o declínio foi especialmente acentuado entre pessoas que se identificam como de direita”

Outro dado relevante é que apenas 36% dos entrevistados no Brasil acreditam que partidos de oposição possam atuar livremente. A média global sobre o tema é de 54%.

Confira a pesquisa completa (em inglês).

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