Frederick Filloux, editor do site Monday Note, analisa uma série de mudanças que, segundo especialistas, deverão acontecer nas redações em 2020. Segundo ele, o conteúdo publicado priorizará questões-chave do mercado e pode variar de acordo com o que acontece nas proximidades da redação.
“A cobertura abrangente sobre mudanças climáticas, por
exemplo, fará mais sentido em áreas vulneráveis (como a Flórida), enquanto uma
equipe de repórteres focada em mobilidade e moradia será mais justificada em
uma grande área metropolitana congestionada”, explica Filloux.
Outro ponto destacado é o aumento da participação de
freelances no conteúdo veiculado. As redações produzirão menos internamente e
contarão com uma rede de freelances confiáveis. Profissionais de outras áreas
fora do jornalismo também podem “se aventurar nas notícias”.
Além disso, aponta o editor, haverá um contraponto entre
profissionais jovens e experientes, gerando pautas inovadoras, mas que
mantenham os padrões tradicionais do jornalismo.
O canal do YouTube Os
Marcheiros e a Política em Sátiras lançou uma marchinha de Carnaval baseada
na última
declaração do presidente Bolsonaro sobre jornalistas: a Marchinha da extinção
dos jornalistas. A letra diz que a caçada à profissão foi
liberada, e que a “espécie” já se extinguiu, mas que ainda é possível ver “jornalistas
cantando por aí, para aqueles que ainda gostam de ouvir”.
A letra e melodia foram criadas por Thiago de Souza e
Daniel Battistoni, da equipe do canal.
O comentarista esportivo Paulo Vinicius Coelho, o PVC,
deixará a Fox Sports no final de janeiro após o término de seu contrato, que
vai até o dia 31. Segundo o Lance, o comentarista negocia sua ida para o SporTV
em fevereiro.
Para a publicação esportiva, um dos motivos para a mudança
de ares do comentarista seria o clima de incerteza em relação ao futuro da Fox
Sports. É possível que a Disney, dona da emissora, faça uma fusão com a ESPN
Brasil, que também pertence ao grupo.
PVC trabalhou na ESPN de 2000 a 2014 e tornou-se um dos
principais profissionais na área. Posteriormente, aceitou a proposta da Fox
Sports, onde permaneceu cinco anos. O Lance informa que entrou em contato com o
Grupo Globo, que confirmou ter feito contato com o comentarista, mas afirmou não
poder comentar negociações em andamento. Embora também tenha confirmado as
negociações, PVC ressaltou que ainda é funcionário da Fox Sports.
A nova política de combate a vídeos falsos e deepfakes do Facebook é um avanço no combate a fake news, mas ainda é uma solução superficial para um problema que está enraizado na sociedade, e que pode ser potencializado nas próximas eleições em diversos países. Esta é a análise de especialistas consultados pela revista Wired.
Alguns afirmam que, apesar de buscar reduzir a propagação
de vídeos falsos, por meio de fiscalização, rótulos e retirada de propaganda, o
Facebook não elimina completamente o conteúdo. Deste modo, os usuários terão
acesso e consumirão fake news mesmo que a rede avise que o conteúdo não
é verdadeiro.
Para Paul Barrett, vice-diretor do Centro de
Negócios e Direitos Humanos da New York University, a proibição e filtragem de
conteúdo falso é um grande avanço, mas “é decepcionante que a nova política do
Facebook aparentemente não resulte na remoção de vídeos comprovadamente falsos
e manipulados com meios menos avançados”.
Gilad Edelman, da Wired, analisa que
a ação do Facebook é notável, mas parece “não fazer muito para abordar os tipos
de vídeos enganosos que já são muito mais comuns na plataforma”.
Sam Gregory, da Witness, afirma
que “lidar com esse tipo de desinformação é mais complicado e exigirá políticas
e ferramentas melhores, como pesquisas reversas em vídeo, para ajudar usuários
e jornalistas a desmascarar fraudes mais rapidamente”.
Foca recém-chegado no final da década de 1960, um companheiro (que hoje já partiu) recebeu como missão me acompanhar numa entrevista. Devia escrever seu texto e comparar com o meu que, com quatro anos de jornal, era considerado veterano. Era assim que se ensinava jornalismo.
O entrevistado, sapateiro italiano, viera expor suas “obras de arte” calçáveis e tudo correu bem. Voltamos ao jornal, indiquei uma máquina para o foquinha, escrevi a matéria e esperei o foca, que não terminava nunca. Quando fui à mesa dele, explicou que estava demorando “porque essa máquina não tem a letra O”.
Assim, cada “O” que precisava teclar ele
tirava a lauda, escrevia o “O” à mão e voltava a pôr o papel na máquina. É
claro que havia o “O”, mas na oficina o consertador de máquinas tinha
substituído a tecla que caíra por uma com o “W” gravado. Para quem dominava o
teclado não havia problema… a não ser para o foca.
Já com vários repórteres rindo, perguntei ao foca porque não trocara de máquina por outra com o “O”. Ele olhou a redação, já vazia, e perguntou: “Trocar com quem, não tem ninguém escrevendo….”.
Passados uns dias o Leônidas, saudoso contínuo da recepção, recebeu mais um “inventor maluco”, figura comum na redação da Major Quedinho. O carinha explicou que o grande problema do mundo era o desperdício de alimento e a falta de energia. Por isso bolara uma maneira ultrarrápida de defumar peixe para preservá-lo e tinha certeza de que os americanos queriam roubar sua ideia, motivo pelo qual decidira divulga-la no Estadão.
O problema é que a invenção não estava totalmente pronta, metade do peixe ficava perfeito, mas a outra metade podre, como se podia ver no sanduiche de sardinha semidefumada e semipodre que ofereceu ao repórter. Mas era preciso divulgar a invenção mesmo incompleta, insistiu, ou os gringos levariam mais essa brilhante ideia brasileira.
Quem viveu aquela época sabe que toda semana apareciam inventores, de motores a água, de prédios pré-fabricados baratíssimos, de foguetes para ir à Lua, por isso o repórter indicado agradeceu o sanduiche semipodre, voltou para a redação… e colocou o sanduiche no bolso do paletó do mesmo foquinha.
Moacyr Castro
O eterno chefe Moacyr Castro não sabia do trote, chamou o foca (já não tão foca, com duas semanas de jornal) e o mandou ao Ibirapuera para uma cobertura. O foca pegou o táxi, chegou ao Ibirapuera, enfiou a mão no bolso para pegar a grana… sentiu o melado do sanduiche semipodre (ou semidefumado, dependendo do ponto de vista). Com um nojo incrível não desceu do táxi, mandou o motorista dar meia-volta. Voltou à redação, exigindo que alguém tirasse o sanduiche do seu bolso. A história se espalhou e o Moacyr dizia que a matéria não foi feita “porque mandei o repórter e ele disse que o Ibirapuera não estava lá”. Maldade do Moacyr, o foca foi efetivamente ao parque, mas achou que fazer entrevista com peixe podre no bolso, isso não faria.
Meses depois, já “veterano”, o mesmo jornalista, já não mais foca, teve que confrontar Paulo Maluf, então presidente da Caixa Econômica, acusado de uma falcatrua qualquer. Chegou, acusou, falou das provas, cobrou uma resposta. No seu estilo tradicional Maluf ignorou a pergunta e disse: “Muito bom você estar aqui, pois podemos lançar um projeto para financiar casa própria para os jornalistas, o que você acha, qual o valor a Caixa deve oferecer?” E falando dos detalhes do projeto, recomendou que levasse a proposta ao Sindicato, foi direcionando o jornalista para a porta de saída sem, é claro, qualquer resposta ao assunto da pauta.
Furioso, o ex-foquinha denunciou na redação a proposta indecorosa, esbravejou que nunca pensou que alguém tentasse comprar seu silêncio… e comprou uma briga com vários colegas que que suspiraram desanimados quando o projeto inexistente da Caixa não saiu.
Bebeto Queiroz
A história desta semana é novamente de Luiz Roberto de Souza Queiroz, o Bebeto (lrobertoqueiroz@uol.com.br), assíduo colaborador deste espaço, que esteve por muitos anos no Estadão e hoje atua em sua própria empresa de comunicação.
Tem alguma
história de redação interessante para contar? Mande para baroncelli@jornalistasecia.com.br e contribua para elevar o nosso estoque de
memórias, que está quase a zero.
Idealizada pelo empresário brasileiro Márcio Escudeiro, a Fleekus, uma plataforma colaborativa de informações, foi lançada no Brasil e nos Estados Unidos. A rede funciona com a cooperação e colaboração de seus usuários, que se tornam os próprios editores e fiscalizadores das informações veiculadas.
Segundo a empresa, o grande diferencial da Fleekus é o seu poderoso algoritmo de
combate a fake news, que usa
Inteligência Artificial e cruzamento de dados. A plataforma também consegue
identificar e filtrar conteúdo impróprio e inadequado.
Rafael Moraes, sócio e um dos
responsáveis pela tecnologia, explica que existe um sistema de reputações
dentro da rede, que determina a relevância das informações: quanto melhores forem
o comportamento e a reputação do usuário, mais publicações dele serão rotuladas
como importantes e relevantes, e permanecerão em evidência por mais tempo.
Para participar da Fleekus
é preciso criar uma conta gratuita no site
da plataforma. Um aplicativo para celular será lançado em
breve.
Acaba de chegar à web um novo site de notícias, o Blocknews, focado na cobertura do uso da tecnologia blockchain em empresas, governos e projetos sociais. A iniciativa é de Claudia Mancini, profissional que dividiu sua trajetória entre a imprensa (Gazeta Mercantil e Dow Newswires) e a comunicação corporativa (CDN e MSL Publicis Consultants).
Blockchain é a tecnologia por Satoshi Nakamoto para comportar as transações de bitcoin, mas foi além disso. “Blockchain é tão inovadora que está sendo usada para dar eficiência aos negócios, aos agentes públicos e, o que é mais animador ainda, às ações de inclusão social”, diz a jornalista.
O site nasceu depois de uma conversa sobre blockchain com uma especialista em TI. Imediatamente ficou claro que a tecnologia pode fazer a diferença fora do mundo das criptomedas e Claudia passou a estudar o assunto. Foram sete meses de preparação para o site, com muito estudo, pesquisa, conversas com especialistas e empresas e participação em eventos, inclusive moderando um painel no maior congresso de blockchain do mundo, o Convergence – The Global Blockchain Congress, na Espanha, em novembro. O Blocknews já tem uma parceria de conteúdo com o Blockchain Economía, site que faz o mesmo tipo de cobertura na Espanha, país que tem se destacado no uso da blockchain na Europa.
Em novembro de 2018 falamos aqui no J&Cia sobre o processo judicial no Reino Unido que decidiria se o veganismo ético é uma crença filosófica. O resultado acabou de sair, em favor dos veganos.
Não é fato isolado a proteção legal contra
discriminação, concedida por um juiz trabalhista aos que se abstém de produtos
de origem animal, a exemplo do que já ocorre com outros grupos como portadores
de deficiência e praticantes de religiões. Faz parte de uma poderosa estratégia
de mobilização em prol do veganismo em curso no Reino Unido. Um notável exemplo
de ativismo bem-sucedido.
Mudança climática – O veganismo é coisa antiga. A organização The Vegan Society foi fundada
aqui em 1944. Mas agora se populariza como nunca por combinar dois apelos: saúde e proteção do meio ambiente, este último mais eloquente
quando o mundo vê a Austrália em chamas e se alarma com as queimadas na
Amazônia, atribuídas por ativistas à pecuária.
Essa tempestade perfeita vem sendo bem
capitalizada por organizações ligadas à causa, com anúncios até no metrô.
Algumas optaram por uma mecânica inteligente. Em vez de exigirem um compromisso
eterno, procuram induzir o consumidor a aderir por algum tempo ao veganismo, na
esperança de que ele permaneça, pelo menos parcialmente.
É o caso do “janeiro vegano” criado pela ONG
Veganuary. Começou em 2019 e se repete este ano. Ideia simples, tomada
emprestada das entidades dedicadas a combater o alcoolismo, que há anos
incentivam o “janeiro seco”, conclamando as pessoas a passarem o mês sem
álcool.
Se um mês é muito, que tal um dia por semana? É a
proposta da MeatFreeMonday, liderada por Paul McCartney e suas duas filhas,
motivando as pessoas a evitarem produtos advindos de animais às
segundas-feiras. Tudo isso parece estar dando certo. Uma pesquisa do Instituto
Nielsen para a revista The Grocer apontou que o consumo de carne bovina e suína
caiu £ 184,6 milhões nos supermercados em 2019, em parte por preocupação
ambiental.
Impacto extenso – Ainda que a quantidade absoluta de praticantes seja pequena no momento,
a eficiência da comunicação tornou o veganismo louvável e aspiracional. Seu impacto sobre empresas e
marcas pode ser extenso, já que envolve não apenas comida, mas uma vasta cadeia
de produtos e serviços.
Os veganos éticos pregam distância do couro, até
mesmo na hora de sentar em um sofá. Condenam o uso de lã e de cosméticos com
ingredientes vindos de animais. E recomendam evitar andar de carro ou ônibus
por causa dos insetos esmagados nos vidros dos veículos em movimento.
A oferta de produtos de origem vegetal é cada vez
maior aqui. Até de onde menos se espera vem novidade. Entre as empresas
britânicas que criaram produtos para os veganos está a popular rede Greggs,
conhecida por seus sausage rolls,
salgadinhos recheados com linguiça. O vegan
roll foi saudado como iniciativa alinhada aos novos tempos.
Mas um passo em falso pode se virar contra a
marca. O Burger King está sendo criticado por ter lançado um hambúrguer plant based não adequado aos veganos, já
que é frito na mesma chapa onde são feitos produtos de carne. E leva maionese.
O porta-voz da Vegan Society lamentou a “oportunidade perdida” de lançar um
produto de fato apropriado a quem pratica o veganismo ético e não apenas evita
o consumo de carne bovina.
Enquanto marcas adaptam linhas, outras surgem para
atender à demanda. A repercussão mundial do lançamento do “porco vegetal” pela
Impossible Foods durante a feira CES (Consumer Eletronics Show), em Las Vegas,
mostra o quanto o mercado está de olho na tendência. A companhia, sediada no Vale do Silício,
compete com a Beyond Meat, sensação na Bolsa de Nova York quando fez IPO ano
passado.
É difícil prever a extensão desse movimento e o
quanto pode afetar marcas e até economias de países como o Brasil, um dos
maiores produtores de proteína animal do mundo. Mas o veganismo parece ter
encontrado seu momento, ao lado de outras tendências impulsionadas pela mudança
climática, como o combate à moda descartável e ao transporte individual.
Profissionais de marketing e comunicação serão de
grande valor para avaliar riscos futuros das empresas e marcas diante de um
consumidor que acrescentou a ética à lista de atributos que exige em um
produto. E para aconselhar as que desejarem ou forem compelidas a se adaptar a
este novo mundo. Deslizes podem ser fatais.
Em sequência ao Ranking dos +Premiados da Imprensa
Brasileira, que apontou no final de 2019 os +Premiados
Jornalistas do Ano, agora é a vez de analisar os recortes regionais da
pesquisa, que abrangeu quase 100 premiações nacionais e internacionais
realizadas no ano passado.
Primeira colocada geral, com 145 pontos conquistados em 2019, a repórter especial e colunista da Folha de S.Paulo Patrícia Campos Mello lidera também na Região Sudeste.
Patrícia Campos Mello, da Folha de S.Paulo, foi a +Premiada Jornalista de 2019 no Brasil
No Sul do País, o primeiro lugar ficou com Cid Martins, da Rádio Gaúcha, com 87,5 pontos. Leonardo Cavalcanti, do Correio Braziliense, foi o primeiro colocado no Centro-Oeste, com 75 pontos. Já no Nordeste, a liderança ficou com Alice de Souza, do Diário de Pernambuco, com 60 pontos. E fechando os líderes regionais, no Norte do País a primeira colocação foi de Celso Freire, das rádios Liberal e Unama, com 35 pontos.
Confira o resultado
em cada região brasileira:
Sudeste: Região
emplaca oito nos Top 10 dos +Premiados do Ano
Além de contar com Patrícia
Campos Mello, da Folha de S.Paulo, na liderança dos rankingsNacional e Regional Sudeste, outros sete
jornalistas da Região estão entre os Top
10 Nacional: Fabio Martins, Gustavo Costa, Rafael Gomide
e Renan Laranjeira, da Record TV, que ocuparam, empatados, a segunda
posição nos dois levantamentos.
Também empatados,
na sexta posição regional e sétima nacional, aparecem Maurício Ângelo,
da Movin Up, e Rafael Ramos, também da Record TV. Completa a lista Miriam
Leitão, do Grupo Globo, que ocupou a oitava colocação no Sudeste e nona no
Nacional.
Confira na tabela quais foram os +Premiados do Ano na Região Sudeste; a relação completa está disponível no link.
POSIÇÃO
PONTOS
NOME
1 º
145
PATRICIA CAMPOS MELLO
2 º
100
FABIO MARTINS
2 º
100
GUSTAVO COSTA
2 º
100
RAFAEL GOMIDE
2 º
100
RENAN LARANJEIRA
6 º
85
MAURICIO ANGELO
6 º
85
RAFAEL RAMOS
6 º
80
MIRIAM LEITÃO
9 º
72,5
DANIEL MOTTA
10 º
60
AUGUSTO NUNES
10 º
60
DENISE CAMPOS DE
TOLEDO
10 º
60
MILTON NEVES
13 º
57,5
LEANDRO PASQUALIN
13 º
57,5
LUCAS AUGUSTO
13 º
57,5
MARCIO STRUMIELLO
13 º
57,5
MATEUS MUNIN
13 º
57,5
PABLO TOLEDO
13 º
57,5
RENATA GAROFANO
13 º
57,5
ROMEU PICCOLI
13 º
57,5
SHEILA FERNANDES
21 º
55
YURI ALVES FERNANDES
22 º
50
FABIO ALARICO
TEIXEIRA
22 º
50
FLAVIA FREITAS GOMES
22 º
50
GLENN GREENWALD
22 º
50
JOSELIA AGUIAR
22 º
50
PRISCILA TOVIC
27 º
47,5
QUEILA ARIADNE
28 º
45
ERICKA FLAVIA MARQUES
DE ARAÚJO
28 º
45
FERNANDO TORRES
28 º
45
NATHALIA PASSARINHO
Sul: Recontagem
coloca Cid Martins na liderança
Cid Martins, da Rádio Gaúcha
Como os resultados dos prêmios Adpergs e ARI foram divulgados após a circulação do Ranking dos +Premiados Jornalistas do Ano, em 19/12, Cid Martins, da Rádio Gaúcha, ficou com 42,5 pontos a menos naquele levantamento. Correção feita, o jornalista, que é também segundo este mesmo ranking, o profissional com mais prêmios conquistados e o terceiro em pontuação em toda a história, assumiu a primeira posição dos +Premiados do Ano na Região Sul, com 87,5 pontos. Ele também conquistou em 2019 os prêmios CNT (Rádio), MP-RS (Sustentabilidade), José Lutzemberger (Rádio) e Asdep (Rádio).
Cid é seguindo de
perto por seu colega de emissora Eduardo Matos, com 77,5 pontos,
profissional que vem crescendo vertiginosamente nas edições deste ranking, tendo ocupado em 2018 a 43ª
posição geral histórica, desempenho que deve melhorar – e muito – no
levantamento que será divulgado na próxima semana.
Destaque também
para Itamar Melo (Zero Hora), Paulo Germano (Zero Hora) e Fernando
Soares (O Pioneiro), que ocuparam, respectivamente, as 3ª, 4ª e 5ª
posições.
Confira o desempenho dos jornalistas da Região Sul na tabela e a relação completa no link.
POSIÇÃO
PONTOS
NOME
1 º
87,5
CID MARTINS
2 º
77,5
EDUARDO MATOS
3 º
65
ITAMAR MELO
4 º
50
PAULO GERMANO
5 º
42,5
FERNANDO SOARES
6 º
35
ANDRE AVILA
6 º
35
BRUNA OSTERMANN
6 º
35
GEORGIA SANTOS
6 º
35
GUILHERME
JUSTINO
10 º
30
CAMILA FARACO
10 º
30
CLARICE BOMBANA
10 º
30
FILIPE PEIXOTO
10 º
30
GUILHERME RIVAROLI
10 º
30
JANAÍ MEOTTI VIEIRA
10 º
30
MARCOS ANDREI MELLER
10 º
30
MATEUS BRUXEL
10 º
30
SUZY SCARTON
10 º
30
VITOR ROSA
19 º
25
CARLOS HENRIQUE IOTI
19 º
25
DANIEL HENRIQUE
CASTELLANO
19 º
25
FABRICIO FALKOWSKI DE
SOUZA
19 º
25
IGOR NATUSCH VIEIRA
19 º
25
MARCELO DE OLIVEIRA
KERVALT
Centro-Oeste: Jornalistas
do Correio Braziliense e Metrópoles dominam a região
Leonardo Cavalcanti, do Correio Braziliense
Região que liderou a pesquisa dos +Premiados Jornalistas do Ano em 2018 (Fernando Rodrigues) e 2015 (Dida Sampaio), o Centro-Oeste segue com protagonismo na pesquisa, principalmente após o lançamento do portal Metrópoles, que passou a dividir as atenções entre as mídias locais com o tradicional Correio Braziliense.
Em 2019 não foi
diferente. O Correio Braziliense garantiu as duas primeiras colocações na
pesquisa regional, respectivamente com Leonardo Cavalcanti (75 pontos)
e Vilhena Soares (60 pontos), mas o site comandado por Lilian
Tahan contou com 17 jornalistas de sua equipe entre os 20 mais premiados do
Centro-Oeste.
Leonardo chegou ao
primeiro lugar do levantamento regional com as conquistas dos prêmios CNT (Meio Ambiente), Engenho (Melhor Coluna) e República (Jornalismo Impresso).
Confira abaixo a relação e a lista completa no link.
POSIÇÃO
PONTOS
NOME
1 º
75
LEONARDO CAVALCANTI
2 º
60
VILHENA SOARES
3 º
45
RODRIGO RESENDE
4 º
42,5
ALLAN RABELO
4 º
42,5
CICERO LOPES
4 º
42,5
DENISE COSTA
4 º
42,5
EUMANO SILVA
4 º
42,5
GABRIEL PEREIRA
4 º
42,5
GILBERTO ALVES
4 º
42,5
GUI PRÍMOLA
4 º
42,5
LILIAN TAHAN
4 º
42,5
MARIA EUGÊNIA MOREIRA
4 º
42,5
MICHAEL MELO
4 º
42,5
OLIVIA MEIRELES
4 º
42,5
PRISCILLA BORGES
4 º
42,5
SAULO MARQUES
4 º
42,5
STELA WOO
4 º
42,5
VINICIUS PAIXÃO
19 º
30
AMANDA AUDI
19 º
30
ANA GRAZIELA AGUIAR
19 º
30
ANTÔNIO DE CASTRO
19 º
30
CARMEN DE SOUZA
19 º
30
GRACIELLY BITTENCOURT
19 º
30
IGO ESTRELA CASEIRO
19 º
30
JEAN CARLOS
19 º
30
MARIANA CLEMENTE JUNGMANN
19 º
30
MARIANA TOKARNIA
19 º
30
NILSON KLAVA
19 º
30
SAULO ARAÚJO
19 º
30
WENDELL RODRIGUES DA SILVA
Nordeste: Alice
de Souza, do Diário de Pernambuco, é bicampeã
Alice de Souza, do Diário de Pernambuco
Pelo segundo ano consecutivo a repórter Alice de Souza, da editoria de Local do Diário de Pernambuco, terminou o ano na liderança da Região Nordeste. Com os 60 pontos conquistados em 2019, ocupa ainda a 14ª posição no levantamento nacional. A jornalista conquistou no ano passado os prêmios Abecip (Jornal – Educação Financeira e Responsabilidade Social) e SBR/Pfizer (Mídia Impressa).
Do Ceará, e do
Sistema Verdes Mares, vêm o segundo e terceiro colocados. Na vice-liderança
ficou Melquíades Junior, repórter especial do Diário do Nordeste, com 55
pontos, enquanto Kilvia Girão, da TV Diário, fechou o pódio com 35
pontos.
Confira a lista com os +Premiados do Ano no Nordeste e a relação completa no link.
POSIÇÃO
PONTOS
NOME
1 º
60
ALICE CRISTINY
FERREIRA DE SOUZA
2 º
55
ANTONIO MELQUIADES
JÚNIOR
3 º
35
KILVIA MUNIZ SIVEIRA
GIRÃO
4 º
30
BRUNA VIEIRA DE
OLIVEIRA
4 º
30
CAMILA ALVES
4 º
30
JULIANA DE MELO
CORREIA E SA
4 º
30
LUIZ HENRIQUE DA
SILVA GOMES
4 º
30
MARCELO BARRETO
4 º
30
NUT PEREIRA
4 º
30
PALOMA MORAIS
4 º
30
SUELY FROTA BEZERRA
12 º
25
ABRAHAN LINCOLN DE
SOUZA
12 º
25
ADAUTO ALVES
12 º
25
CREUZA MARIA
12 º
25
EDILSON VIEIRA
12 º
25
EDUARDA ESTEVES
12 º
25
EDUARDO NASCIMENTO
12 º
25
EMERSON RODRIGUES
12 º
25
JOÃO LUCAS ROSA
12 º
25
LUCAS MORAES
12 º
25
MARÍLIA PARENTE
12 º
25
MESSIAS VASCONCELOS
BORGES
12 º
25
NATHALLIA SANTOS
FONSECA
12 º
25
NATHAN SANTOS
12 º
25
RAIMUNDO CÉSAR
BENEVIDES
12 º
25
ROBERTA VERAS
12 º
25
THIAGO GADELHA
Norte: Com poucas
premiações locais, Norte tem apenas 12 jornalistas premiados em 2019
O fim de grandes
premiações nacionais, como os prêmios Esso
e Embratel, e a suspensão em 2019
do Prêmio Petrobras, reduziram
drasticamente o reconhecimento de grandes reportagens em todo o País.
Esses concursos,
que contavam com tradicionais categorias regionais, também serviam para dar
visibilidade a trabalhos de qualidade em regiões de fora do grande eixo da
imprensa nacional. A Região Norte talvez tenha sido a mais impactada. Com
poucas iniciativas regionais, a possibilidade de seus jornalistas conquistarem
prêmios tem sido muito baixa.
Celso Freire, das rádios Liberal e Unama
Em 2019, apenas os prêmios Sistema Fiepa (Pará) e Ministério Público-RO (Rondônia), que integram a base de pesquisa deste ranking, tiveram edições divulgadas. Com isso, apenas 12 jornalistas integraram a relação dos premiados do ano, que teve, em Celso Freire, das rádios Liberal e Unama, seu principal representante. Foram 35 pontos conquistados com os troféus dos prêmios Sistema Fiepa (Rádio) e MPT (Radiojornalismo Norte).
Confira a lista completa:
POSIÇÃO
PONTOS
NOME
1 º
35
CELSO LUIS BARBOSA
FREIRE
2 º
30
ADNEISON SEVERIANO
2 º
30
JULIANA MAYA GONTIJO
4 º
20
LEANDRO TAPAJÓS
4 º
20
SERGIO RICARDO
OLIVEIRA
6 º
15
DIEGO HOLANDA
6 º
15
GEDEON MIRANDA
AMÂNCIO
6 º
15
JANAÍNA CRISTINA
MUNIZ BRITO
6 º
15
JOSÉ CICERO DUTRA DE
MOURA
6 º
15
THAIS REZENDE
6 º
15
VINICIUS CANOVA
12 º
7,5
FABIANO VILLELA
Próxima semana
serão conhecidos os +Premiados
Jornalistas da História
O Portal dos Jornalistas e o informativo Jornalistas&Cia divulgam em 15/1 o tão esperado Ranking dos +Premiados Jornalistas da História. A pesquisa abrangeu o resultado de 166 premiações jornalísticas, em quase 80 anos de história, e trará o desempenho de mais de 9,5 mil jornalistas brasileiros.
Em sua última edição, o levantamento apontou Eliane Brum, do El País Brasil, na primeira colocação, seguida por Miriam Leitão, do Grupo Globo e Cid Martins, da Rádio Gaúcha.
Fale conosco: Dúvidas sobre sua pontuação? Sugestões sobre
novas premiações? Dicas para auxiliar na evolução do Ranking? Entre em contato
conosco e envie sua mensagem pelo fernandosoares@jornalistasecia.com.br.
O Knight Center, por meio de sua plataforma de cursos de jornalismo, lança um curso gratuito sobre jornalismo investigativo na era digital, oferecendo aulas sobre técnicas de investigação, planos de ação, além de ferramentas, mecanismos de pesquisa e programas de visualização de dados. Jornalistas, editores e outros interessados em reportagens investigativas são incentivados a participar.
O curso tem quatro módulos, comandados por profissionais
de renome no jornalismo investigativo internacional. O primeiro módulo,
introdutório, está a cargo de Lise Olsen,
repórter investigativa e editora sênior do The Texas Observer; o segundo módulo
apresenta as etapas em uma investigação jornalística, com Alejandra Xanic, vencedora do Prêmio Pulitzer e cofundadora do Quinto Elemento Lab (Cidade do
México); o terceiro módulo traz um guia para entrevistas em vídeo, ministrado
por Lee Zurik, âncora da WVUE-TV (Nova
Orleans), com ampla experiência no jornalismo investigativo, incluindo um Emmy; o quarto e último módulo visa
apresentar as ferramentas de dados utilizadas em investigações, com Denise Malan, diretora sênior de repórteres e editores
investigativos na organização Repórteres e Editores Investigativos (IRE, em
inglês).
As aulas vão de 3/2 a 1º de março. Para participar,
é preciso se inscrever na plataforma de cursos do Knight Center.