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sábado, junho 21, 2025

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Plataforma promete novo modelo de negócios para podcasts

Está disponível desde o final do ano passado, ainda em fase de implantação e testes, a Ola Podcasts. A plataforma chega com o desafio de criar diferentes modelos de negócio – além da publicidade – para produtores desse tipo de conteúdo. Entre seus principais diferenciais, o serviço prevê pagamento de royalties a partir de assinaturas para produtores exclusivos, estúdio próprio e equipe comercial para rentabilizar podcasts por meio da já tradicional publicidade.

“Estamos apostando em um produto que é uma das principais tendências no mundo quando falamos em novas mídias”, explica Bruno Venga, sócio do fundo de investimentos Gulf, que criou a plataforma. “Queremos ser um parceiro institucional, que incentive a produção desse tipo de conteúdo, oferecendo uma possibilidade real de monetização, e serviços que facilitem a criação por produtores independentes”.

Bruno Venga, sócio da Gulf Tech, criadora da Ola Podcasts

Especializado nos segmentos financeiro e imobiliário, o fundo criou há dois anos a Gulf Tech para investir no ramo de tecnologia. Segundo Bruno, publicitário com a carreira construída na área de Telecom, o foco da nova empresa será investir em projetos próprios, a partir do zero, e nesse panorama a Ola Podcasts foi a primeira aposta.

Como funciona?

O serviço agregará quatro tipos de podcasts e terá, em princípio, três modelos de monetização, de acordo com a categoria em que os podcasts estão inseridos:

  • Agregados: A partir de RSS Feed, a plataforma agregará todo podcast disponível no Brasil e no mundo. A exceção fica apenas para casos de serviços exclusivos de outras plataformas, como ocorre atualmente com o Café da Manhã, da Folha de S.Paulo, que tem exclusividade com o Spotify;
  • Gratuitos: Qualquer pessoa poderá incluir e até produzir seus programas dentro da plataforma, sem nenhum custo. Os proprietários desses podcasts receberão um RSS Feed que permitirá ainda a publicação do conteúdo em outras plataformas. Ao criar seu canal, o proprietário poderá optar por permitir a monetização publicitária. Nesse caso, uma equipe comercial poderá trazer anúncios de acordo com o perfil do podcast e o foco dos anunciantes;
  • Premium: Conteúdo exclusivo com curadoria da Ola Podcasts, produzido a partir de um estúdio próprio, e que estará disponível exclusivamente para assinantes. Serão aproximadamente 50 podcasts incluídos nesse sistema, que receberão uma parcela do valor angariado com as assinaturas, levando em consideração a relevância e a audiência de cada atração;
  • Freemium: Mescla entre os modelos “Gratuito” e “Premium”. Nele, produtores selecionados poderão utilizar os estúdios da plataforma para produzir seus programas. Esses podcasts também serão rentabilizados a partir de publicidade, mas terão preferência na equipe comercial em relação aos gratuitos.

A assinatura do serviço será de R$ 9,90 por mês ou R$ 79,90 por ano. Como contrapartida, o usuário terá acesso irrestrito aos canais premium, que produzirão a média de 200 episódios inéditos por mês.

Dentre os podcasts já disponíveis na plataforma, destaque para produções jornalísticas, como o Papo de Mãe, com Mariana Kotscho e Roberta Manreza, que traz entrevistas com especialistas e histórias de maternidade/paternidade; Volta ao mundo, com dicas de viagem, de Zeca Camargo; e Vai se food, com Ailin Aleixo.

Outras atrações, também comandadas por jornalistas, que devem estrear em breve são o canal Histórias que não posso contar, de Madeleine Lacsko, e o Mari Mulher, também comandado por Mariana Kotscho, que estreia em 5/3 discutindo violência doméstica com Maria da Penha e a comandante Elza Paulina de Souza, da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo.

Mais informações sobre a plataforma pelo contato@olapodcasts.com.

Marco Antonio Villa é suspenso e Felipe Moura Brasil deve sair da Jovem Pan

Marco Antonio Villa (esq.) e Felipe Moura Brasil

O comentarista Marco Antonio Villa foi suspenso da programação da Jovem Pan e corre o risco de ser demitido novamente. Felipe Moura Brasil, atual diretor de Jornalismo da emissora, deve deixar o cargo. As informações são do colunista do UOL Flávio Ricco.

Em entrevista à coluna, Tutinha, presidente da Jovem Pan, comentou que um dos fatores que levaram ao afastamento de Villa foi a briga com o comentarista Rodrigo Constantino. Os dois se desentenderam e discutiram ao vivo durante o Jornal da Manhã, na sexta-feira passada (7/2). Tutinha disse que está “pensando num novo programa que ele possa apresentar. Mas só em março, porque ainda estamos decidindo sobre os novos programas que estrearemos em 2020”.

Em relação a Moura Brasil, o presidente da Pan explicou que ele não quis renovar seu contrato com a emissora, que se encerra em 24/2: “Não era compatível trabalhar na revista Crusoé, apresentar programa e ser diretor de Jornalismo. Pedi para ele ficar no programa Os pingos nos is e estou esperando a decisão final dele”.

Também segundo Flavio Ricco, críticas frequentes ao governo de Jair Bolsonaro teriam provocado essas decisões.

Jornalista brasileiro é assassinado na fronteira de MS com o Paraguai

Léo Veras

Léo Veras (Ponta Porã News/MS) foi executado nessa quarta-feira (12/2) na cidade paraguaia Pedro Juan Caballero, que faz fronteira com Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul. Ele noticiava ocorrências relacionadas ao tráfico de drogas na região, e vinha sofrendo diversas ameaças devido ao conteúdo que publicava.

Segundo a Polícia Nacional do Paraguai, por volta das 21h, dois pistoleiros encapuzados invadiram a residência de Veras, que estava jantando com a família, e fizeram 12 disparos contra o jornalista. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu.

Marco Amarilla, promotor responsável pelo caso, afirmou que Veras já sabia que iriam matá-lo, e chegou até a se despedir de sua esposa: “Em uma conversa que manteve com sua esposa, ele disse: ‘Amor, se cuida, cuida das crianças’. Praticamente se despede da família. Ou seja, já sabia que iriam matá-lo”. Um amigo de Veras, que não quis se identificar, confirmou ao G1 que o jornalista estava muito nervoso e tenso nos últimos dias, e que estava sendo ameaçado frequentemente.

O Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso do Sul lamentou a morte de Léo Veras e se solidarizou com a família e amigos, afirmando que o jornalista foi “mais uma vítima dos ataques contra os trabalhadores da comunicação, nestes tristes tempos de cerceamento da liberdade de expressão”.

Em nota conjunta, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), a Associação Nacional de Editores e Revistas (Aner) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) lamentaram o assassinato de Veras: “As entidades se solidarizam com a família, os amigos e os colegas do jornalista, e esperam que as autoridades do Paraguai e do Brasil esclareçam o caso com celeridade e que os responsáveis pelo crime sejam encaminhados à Justiça e punidos nos termos da lei”.

Patrocínios culturais e devolução de acervos, os novos alvos dos ativistas

Por Luciana Gurgel, especial para o J&Cia

Luciana Gurgel

Um protesto no British Museum em Londres no fim de semana chamou atenção para sensibilidades que têm afetado a imagem de instituições culturais no Reino Unido e em outros países ocidentais. Galerias e museus enfrentam questionamentos por aceitarem patrocínios de empresas cujas atividades ou práticas são condenadas por ativistas. E por manterem no acervo artefatos de outros países obtidos na época colonial.

A ação no museu londrino foi feita pela organização BP or not BP?, cujos representantes lá entraram ocultos dentro de um “Cavalo de Troia”, em alusão à exposição Troy, Myth and Reality, patrocinada pela British Petroleum. Passaram 51 horas fazendo protestos que ganharam visibilidade gigantesca na imprensa e em mídias sociais.

Os patrocínios representam uma parcela importante da receita dos museus britânicos, que empregam sofisticados esquemas de marketing para produzir exposições grandiosas, promover eventos e conceder licenciamentos. Assim, reduzem a dependência de verbas estatais. Para não virarem alvo de críticas, poderão ter que evitar a associação com marcas que provoquem sentimentos adversos.

A Tate Modern e a National Portrait Gallery já seguiram esse caminho. A primeira anunciou ano passado a decisão de não mais receber apoio da família Sackler. E a segunda desistiu de uma doação de um milhão de libras por parte do fundo administrado pelo clã.

Os Sackler comandam o império farmacêutico Purda Pharma, fabricante de opioides tidos como causadores de dependência severa. O grupo virou alvo de uma campanha liderada pela fotógrafa americana Nan Goldin, que sofreu com o vício e se converteu em aguerrida ativista.

Ativistas da BP or not BP? chegaram em um “Cavalo de Troia” e tiveram grande cobertura

Colonialismo – Mas a maior dor de cabeça é o movimento contra o colonialismo, que coloca em risco justamente os acervos que atraem visitantes e patrocinadores. Há pressão crescente pela repatriação da objetos advindos das expedições arqueológicas realizadas na época colonial, responsáveis por boa parte das riquezas expostas nos museus daqui.

Os defensores da permanência das peças sustentam que muitas foram trazidas com autorização de autoridades. E que estão preservadas e são vistas por mais gente do que se estivessem em locais remotos. Ou ainda que nem todos os que reclamam os objetos são herdeiros dos povos originais.

Mas em uma época em que o respeito a minorias e a valorização das culturas tradicionais é tão relevante, tais argumentos não se têm mostrado suficientes para conter a onda.

Quem está se destacando positivamente nesse campo são as universidades do Reino Unido. Compelidas pelos alunos a repatriar objetos, não têm a justificativa de serem proibidas por legislação a fazê-lo, como os museus estatais. E estão entregando os anéis para não perderem os dedos.

Na segunda-feira (10/2), o jornal The Times publicou resultado de um levantamento dos pedidos recebidos pelas principais escolas superiores britânicas, demonstrando que a maioria repatriou ou já se comprometeu a repatriar peças requisitadas por países ou grupos indígenas recentemente.

No caso das universidades a situação é mais fácil, pois sua atividade-fim não é visitação. Já para os grandes museus, que dependem dos visitantes, a situação é mais complicada.

Uma das maiores controvérsias envolve as esculturas de mármore do Parthenon, da Grécia. Metade delas está no British Museum, trazidas no século 19 por Lord Elgin, razão pela qual são conhecidos como Elgin Marbles. Diante de pressões do Governo grego, o conselho da instituição descartou ano passado a possibilidade de os devolver, mas o caso não deve parar aí.

Já existem decisões judiciais obrigando à devolução de objetos reclamados. Mesmo que ela não seja obrigatória, porém, trata-se de uma questão de percepção, que pode acabar se estendendo a patrocinadores ou doadores.

Os valores da sociedade mudaram. A tecnologia colocou nas mãos dos cidadãos e de grupos organizados ferramentas para engajar ativistas e disseminar protestos, alertando para questões que pouca gente se dava conta no passado.

As instituições têm pela frente a complexa missão de encontrar saídas para manter sua saúde financeira sem colocar em xeque a imagem de responsabilidade e respeito às culturas que se dispõem a valorizar. O exemplo de alguns museus e universidades britânicas pode ser inspirador.

El País deve lançar sistema de assinaturas digitais em breve

O jornal espanhol El País, conhecido por manter seu conteúdo aberto, está próximo de implementar um sistema de paywall e assinaturas digitais na sua versão online. O modelo seguirá o padrão de outros grandes veículos, permitindo o acesso gratuito a um determinado número de matérias por mês. A informação é do site Dircomfidencial.

O objetivo da mudança é transformar em assinantes fiéis usuários que eventualmente consomem o conteúdo do site, por meio de preços baixos e serviços atrativos. Segundo o relatório trimestral de contas do jornal, os 500 mil usuários registrados representavam apenas 10% do total de visualizações do site, que atingiram 356 milhões em setembro do ano passado. Vale lembrar que 57% do faturamento publicitário do grupo Prisa, dono da publicação, vêm do meio digital.

Na Espanha, o primeiro jornal a implantar um sistema de assinaturas foi o El Mundo. O ABC deve seguir o mesmo caminho, enquanto que o La Razón continua resistindo à ideia.

Com informações da ANJ.

Marcelo do Ó deixa a CBN e deve assinar com a BandNews FM

Marcelo do Ó

O narrador Marcelo do Ó anunciou na terça-feira (11/2), em texto publicado no Instagram, sua saída da rádio CBN, depois de cinco anos na emissora. Segundo Anderson Cheni, do blog Cheni no Campo e do Portal Comunique-se, Marcelo deve assinar com a BandNews FM e estrear já neste sábado (15/2), na transmissão do clássico entre São Paulo e Corinthians pelo Campeonato Paulista. A última transmissão dele pela CBN foi no jogo entre Santo André e São Paulo, no domingo (9/2).

Marcelo é também narrador esportivo da plataforma de streaming DAZN e da RedeTV, onde pela primeira vez dividiu a bancada do RedeTV News com Mariana Godoy nessa terça-feira (11/2), em substituição a Boris Casoy.

Ele iniciou a carreira na locução esportiva na Rádio ABC (Santo André/SP), em 2004. Dois anos mais tarde, assinou com a 105 FM, onde atuou como narrador e repórter nas Copas do Mundo de 2006 e 2010. Foi para o Sistema Globo de Rádio em 2015, onde se consagrou como segundo narrador da CBN, cujo titular é Oscar Ulisses. Na RedeTV desde 2015 e no DAZN desde o ano passado, Marcelo também teve breve passagem pela BandSports.

Patrícia Campos Mello é alvo de novo ataque durante CPMI das Fake News

Patrícia Campos Mello
Hans Nascimento (à dir.) prestou depoimento nesta terça (11/2) na CPMI das Fake News

A repórter especial e colunista da Folha de S.Paulo Patrícia Campos Mello foi alvo de insultos e acusações durante mais uma etapa da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News, realizada nessa terça-feira (11/2). Intimado a depor, o ex-funcionário da empresa de marketing digital Yacows, Hans River do Rio Nascimento, disse que a jornalista “queria sair” com ele em troca de informações para uma reportagem.

Hans foi uma das fontes ouvidas por Patrícia durante a apuração da reportagem Empresários bancam campanha contra o PT pelo WhatsApp, que denunciava investimentos não declarados de R$ 12 milhões por empresas apoiadoras do então candidato Jair Bolsonaro, ação vedada pela justiça eleitoral. Pela reportagem, ela foi vítima de uma série de ataques e ameaças pessoais por apoiadores de Bolsonaro, o que resultou inclusive em um reconhecimento internacional do Comitê para Proteção dos Jornalistas (CPJ), que lhe concedeu em novembro do ano passado o International Press Freedom Award.

Patrícia Campos Mello

Ao comentar as acusações, o deputado Eduardo Bolsonaro disse não duvidar que a repórter “possa ter se insinuado sexualmente, como disse o senhor Hans, em troca de informações para tentar prejudicar a campanha do presidente Jair Bolsonaro”. Após sua participação na CPMI, o filho do presidente ainda postou suas afirmações no Twitter.

Em nota, a Folha condenou os ataques à jornalista. “A Folha repudia as mentiras e os insultos direcionados à jornalista Patrícia Campos Mello na chamada CPMI das Fake News. O jornal reagirá publicando documentos que mais uma vez comprovam a correção das reportagens sobre o uso ilegal de disparos de redes sociais durante a campanha de 2018. Causam estupefação, ainda, o Congresso Nacional servir de palco ao baixo nível e as insinuações ultrajantes do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP)”, afirmou o jornal.

Uma reportagem publicada em seguida pelo jornal também mostrou as cópias das trocas de mensagens entre Hans e Patrícia, que contradizem o depoimento dele. Em uma das mensagens, inclusive, é possível ver que o ex-funcionário é quem chegou a convidar a jornalista para ir a um show. A partir deste momento, Patrícia passou a evitar ligações telefônicas, garantindo assim que toda troca de mensagem ficasse registrada.

Em seu Twitter, Patrícia agradeceu a solidariedade e pediu que seus seguidores compartilhassem a notícia com as provas das mentiras contra ela, e lembrou: “Mentir em CPMI é crime”. Ainda assim, o episódio fez com que ela fosse alvo de ofensas machistas nas redes sociais.

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) também repudiou as “alegações difamatórias” de Eduardo. “É assustador que um agente público use seu canal de comunicação para atacar jornalistas cujas reportagens trazem informações que o desagradam, sobretudo apelando ao machismo e à misoginia”, disse a entidade.

Maria Esperidião é a nova gerente executiva da Abraji

Maria Esperidião

Maria Cleidejane Esperidião é a nova gerente executiva da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). Ela será responsável pela coordenação de eventos e projetos, gestão dos canais de comunicação e representação institucional.

Em entrevista à Abraji, a nova gerente executiva disse estar muito feliz em se unir a uma organização “tão importante na defesa da nossa profissão e na formação dos novos jornalistas, especialmente no contexto nacional e mundial que vivemos”.

Maria trabalhou por 22 anos na Rede Globo, atuando em diversas funções. Nos últimos anos, cobriu temas como crise de refugiados, Panama Papers, Wikileaks, terrorismo, saúde pública no Brasil, direitos humanos, entre outros. Tem doutorado em Comunicação pela Universidade Metodista de São Paulo. Em 2018, foi fellow do Reuters Institute for the Study of Journalism. Também passou pelo Dart Center for Journalism and Trauma, da Universidade Columbia, em Nova York.

Morte de Ricardo Boechat completou um ano nesta terça-feira (11/2)

Ricardo Boechat

Jornalistas e veículos de comunicação de todo o País prestam suas homenagens a Ricardo Boechat, que morreu aos 66 anos em um acidente de helicóptero em São Paulo, há exatamente um ano. O dia 11 de fevereiro ficou marcado como um dos mais tristes da história do jornalismo brasileiro. A edição desta manhã do Jornal da BandNews relembrou os melhores momentos do eterno âncora da emissora, muito querido por toda a Redação.

Em entrevista a O Estado de S.Paulo, Eduardo Barão (BandNews FM), companheiro de trabalho de Boechat, afirmou que gostaria de saber o que ele pensaria sobre diversos assuntos: “Em vários momentos eu queria saber o que ele pensaria sobre aquele assunto. Porque nem sempre ele ia como todo mundo ia. Às vezes ele via coisas onde ninguém via”.

Grande amigo de Boechat, com quem conviveu por anos na Bandeirantes, Barão disse que às vezes até sonha com ele: “E, quase sempre, nos sonhos, ele aparece vivo. Como se tivesse sido uma pegadinha. A grande notícia que eu queria que ele tivesse dado é que não aconteceu o que aconteceu”. Barão é um dos autores do livro Eu sou Ricardo Boechat, que contém 100 histórias inéditas, divertidas e algumas até “vergonhosas” sobre o falecido apresentador da Band.

Em Nova Iguaçu, município do Rio de Janeiro, foi inaugurada nesta terça-feira a escola Casa da Inovação Ricardo Boechat, em homenagem a ele.

Ricardo Eugênio Boechat nasceu em 13 de julho de 1952, em Buenos Aires, na Argentina. Iniciou sua carreira no extinto Diário de Notícias (RJ). Passou por grandes veículos da comunicação, como Estadão, Jornal do Brasil, O Globo, O Dia e IstoÉ. Em 2004, assinou com o Grupo Bandeirantes e, dois anos mais tarde, substituiu Carlos Nascimento na apresentação do Jornal da Band, onde permaneceu até o fim da vida. Ganhou três Prêmios Esso. Lembrado sempre por seu profissionalismo, ética, carisma e humor, ficará marcado para sempre na história do jornalismo brasileiro.

Miguel Paiva lança em BH autobiografia Memória do Traço

Memória do Traço

O artista gráfico e escritor Miguel Paiva lança nesta terça-feira (11/2) a autobiografia Memória do Traço (Chiado Books), em que conta sua trajetória no ramo artístico. O lançamento será em Belo Horizonte, às 19h30, no Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1.537), durante a edição do Sempre Um Papo, que promove debates e encontros com grandes nomes da literatura.

Miguel nasceu no Rio em 1950 e iniciou sua carreira nos anos 1960. Publicou suas obras em veículos como O Pasquim, Correio da Manhã e O Cruzeiro. Morou na Itália por seis anos, colaborando com muitas revistas de quadrinhos durante o período. De volta ao Brasil, criou a série Happy Days na IstoÉ.

Tem personagens famosos, como Radical Chic, Ed Mort (junto com Luís Fernando Veríssimo), Gatão da Meia Idade e Chiquinha, publicados em diversos veículos, como Jornal do Brasil e O Globo. Atualmente, desenha, pinta e trabalha como roteirista de cinema e TV.

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