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Amor de pai

Ibsen Pinheiro

A recente despedida do deputado Ibsen Pinheiro, em 24 de janeiro, remeteu-me a um episódio de forte caráter afetivo que enriqueceu os meus 50 anos de jornalismo. Seu impacto deve ser creditado àquele misterioso código de afinidade entre progenitores, que nos acompanha talvez desde os tempos das cavernas.

Ocorreu em 2001, no fim de uma manhã. Tocou o telefone da minha mesa no Jornal da Tarde.

– Bom dia. Aqui quem fala é Ibsen Pinheiro.

A origem desse telefonema pede necessários prolegômenos, como diria Jânio Quadros, com o seu hábito de pentear a língua portuguesa para ser melhor entendido.

O deputado Ibsen Pinheiro (1935-2020), que desenvolveu sua trajetória política no extinto PMDB, foi uma grata e meteórica revelação na virada da redemocratização. Em 1982 era deputado estadual no Rio Grande do Sul; em 1986 já participava da Assembleia Constituinte que ofereceria ao País a Carta que Ulisses Guimarães chamou de “cidadã” em 1988. Em 1992, ocupando a cadeira de presidente da Câmara dos Deputados, governou com tal propriedade o tumultuado processo de impeachmentde Fernando Collor de Mello, o primeiro desse gênero entre nós, que seu nome se tornou uma barbadana política. (Somente esse jargão do turfe, aplicado para designar o cavalo favorito do páreo, poderia dar a medida do prestigio adquirido). Porém, para enorme surpresa nacional, em menos de dois anos Ibsen passou a ser azarão, acusado de corrupção na célebre CPI do orçamento e fazer parte do não menos famoso escândalo dos anões do orçamento. Teve o mandato cassado sob o estigma da desonestidade, embora permanecesse no ar uma série de dúvidas sobre sua culpabilidade. Em 2000 o Superior Tribunal Federal arquivou o processo por falta de provas e um novo mandato lhe foi dado pelas urnas em 2006. Possivelmente já fosse tarde demais para promover uma redenção completa.

Nessa mesma época, tangido por Murilo Felisberto, fui para o Jornal da Tarde, que estava em curva descendente, a fim de participar do esforço de recuperação. Murilinho, obedecendo a seus hábitos sofisticados, levou-me para almoçar no Gero, onde me faria o convite. (Dada a nossa intimidade, bastaria tomar um café em qualquer padoca de esquina. Acontece que o Gero, um dos braços do Fasano, na rua Haddock Lobo, e o Spot, na alameda Ministro Rocha Azevedo, eram seus restaurantes favoritos, na verdade, manias suas, das quais ele não abria mão. Em tempo: saudades dele!). É vencer ou vencer, disse-me na ocasião com uma agressividade que sua frágil aparência física desmentia.

A julgar pelas suas providências, estava seguro dos seus propósitos. Já decidira pela aquisição de uma nova família tipográfica, como convém a um artista das artes gráficas do seu tamanho. E na edição de 26 de julho de 2000, uma quarta-feira, teve oportunidade de sinalizar a que viera. Compôs uma magnífica capa, melhor dizendo, inesquecível, sobre a queda do Concorde em Paris no dia anterior, fazendo uma manipulação de preto e branco – sob seu proverbial apuro tipográfico – que Henri Cartier-Bresson aprovaria sem restrições. Ainda sob seu comando o JT produziria variados arroubos jornalísticos que imitavam o JT dos seus tempos gloriosos. Lembro-me particularmente de dois. O primeiro foi a série sucessiva de manchetes, assinada pelos repórteres Danilo Angerami e Marinês Campos, sobre a existência e atividades do PCC, até então pouco divulgadas, que daria dimensão nacional à organização e abriria o amplo debate que continua atual. (A origem da publicação deveu-se à consciência jurídica e religiosa – um católico extremado – do desembargador aposentado Renato Laércio Talli, então corregedor da Secretaria de Assistência Penitenciária, que foi a fonte das reportagens, face aos relatos cruéis que lhe chegavam, vindos diretamente do interior dos presídios paulistas). O segundo arroubo materializou-se numa dupla de repórter e fotógrafo que passou a cobrir a noite paulistana sob uma pauta diversificada, que não se limitava, isto é, não era engessada pelo tradicional e convencional noticiário policial. Esse arranjo era completado por um “marronzinho” que, quando fora do seu expediente na Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), rodava pela cidade de máquina fotográfica em punho e o ouvido colado no sistema de rádio da empresa para inteirar-se de tudo o que ocorria na cidade durante as chamadas horas mortas, e, evidentemente, registrar. Resultou numa quase diária sequência de atraentes assuntos inéditos e curiosidades da cidade. O fato é que, pouco antes de Murilo deixar o JT, em 2003, cujo data precisa me foge da memória, ele quebrou o férreo silêncio referente à vendagem e me disse que o jornal havia interrompido a queda prolongada e contínua de circulação; sugeria que no fundo do poço havia encontrado uma mola. Foi a única vez que abordou os efeitos do seu trabalho naqueles tempos em que estivemos juntos. Cerca de quatro anos depois, o JT viria morrer, sem choro nem vela, em mãos de terceiros.

Márcio Pinheiro, filho de Ibsen, entrou no JT em 2001 para ser editor de Variedades. Em 2002, por motivos que desconheço, voltou para Porto Alegre, onde havia feito todo o seu caminho jornalístico até ali. Suspeito que deva ter pesado a nostalgia pampeira e o distanciamento do Colorado, o Internacional, no qual a família sempre teve ativa e tradicional participação e do qual ele é conselheiro.

Não foi difícil constatar que Márcio era filho de Ibsen, jornalista como ele. Notei de imediato um sutil constrangimento relativo à história do seu pai e aquilo que poderiam pensar dele, até porque nós, brasileiros, nos especializamos em patrulhar o próximo e fazer batucada de má qualidade quando estamos no Exterior. Procurei tranquilizá-lo, levando em conta seu conforto pessoal e profissional, associado à injustiça atirada contra o deputado. Foi algo apenas preventivo, pois não sabia se era o caso e nem o que se passava na cabeça dele.

O telefonema daquele fim de manhã foi breve e profundamente revelador no seu laconismo.

– Pois não, deputado.

– Quero lhe agradecer pela conversa que teve com o meu piá (*).

(*) No dicionário gaúcho, piá é a palavra com que os pais designam suas crias tenras. Naquela época, o piá de Ibsen Pinheiro andava por volta dos 33 anos, uma vez que já chegou aos 53.

José Maria dos Santos. Crédito: Zanoni Fraissat/Folhapress

Esta é novamente uma colaboração de José Maria dos Santos, ex-Diários Associados, Manchete, Abril e Diário do Comércio, de São Paulo, entre outros.


Tem alguma história de redação interessante para contar? Mande para baroncelli@jornalistasecia.com.br.

Gilberto Nascimento agenda três lançamentos de O Reino

Minucioso e inédito trabalho de apuração jornalística, O Reino – A história de Edir Macedo e uma radiografia da Igreja Universal, de Gilberto Nascimento, tem três lançamentos agendados em São Paulo nas próximas semanas: em 17/3, às 19h, no Centro de Estudos de Mídias Alternativas Barão de Itararé (rua Rego Freitas, 454, 8º), com debate sobre Religião, Mídia e Poder, tendo a participação do autor, do ativista ecumênico Anivaldo Padilha e de Andrea Dip, repórter e editora da Agência Pública de Jornalismo Investigativo; em 24/3, também às 19h, com bate-papo sobre o livro no Bar Tubaína (rua Haddock Lobo, 74), de Veronica Goyzueta; e em 8/4, no mesmo horário, com debate no Centro de Formação do Sesc (rua dr. Plínio Barreto, 285).

O livro traça a história completa da IURD, de seu fundador e de sua vertiginosa expansão. Examina os mecanismos internos da igreja e suas estratégias para arrebatar – e manter – fiéis, e explica como o bispo se tornou uma celebridade midiática, autor de best-sellers e empresário de sucesso, imune a todas as polêmicas em torno de seu império religioso.

Estadão define home office e cria editoria para Corona Vírus

A direção do Estadão definiu nessa quinta-feira (12/3) um esquema de home office para algumas de suas editorias, com uma escala de trabalho que será implantada na próxima segunda-feira (16/3).

Além da decisão, que tem como objetivo preservar a integridade dos funcionários do jornal por causa do novo Corona Vírus (Covid-19), a publicação também criou uma editoria extraordinária para cobrir os vários ângulos do assunto.

Ela está sob a responsabilidade de Daniel Bramatti, titular da editoria de checagem Estadão Verifica, e tem o suporte de jornalistas de outras equipes, cedidos temporariamente para a cobertura.

Jornalismo brasileiro sofreu 11 mil ataques diários nas redes sociais em 2019, diz Abert

A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) divulgou em 11/3 seu relatório anual sobre Violações à Liberdade de Expressão. O estudo mostrou que, em 2019, a imprensa brasileira sofreu cerca de 11 mil ataques diários nas redes sociais, o equivalente a sete ataques por minuto. 

O número de casos de violência contra jornalistas diminuiu aproximadamente 51% em relação a 2018: foram 58 casos, envolvendo 78 profissionais. Outro dado relevante foi o aumento de 15% em decisões judiciais de censura ao jornalismo, algo que, segundo Paulo Tonet Camargo, presidente da entidade, “contraria o entendimento do Supremo Tribunal Federal contrário à censura prévia na publicação de reportagens. A imprensa não é a favor ou contra nada. A imprensa traz os fatos, sejam eles bons ou maus”.

Tonet Camargo comentou que os dados obtidos “revelam uma incompreensão com o papel do jornalismo. Nunca o jornalismo profissional foi tão importante e tão relevante para a sociedade brasileira e mundial”.

Esta foi a primeira vez que a entidade incluiu ataques virtuais na pesquisa. No ano passado, cerca de quatro milhões de posts nas redes sociais eram negativos e direcionados à imprensa, desmerecendo-a, com direito a xingamentos e palavras de baixo escalão.

Confira a pesquisa completa.

GloboNews implanta on air look e estreia faixa de entrevistas

Por Cristina Vaz de Carvalho, editora de J&Cia no Rio de Janeiro

A GloboNews prossegue com a implantação de seu on air look – o conjunto de conceitos e design que lhe dão identidade visual. Estreia novos cenários nos telejornais e nos programas, com aspecto alinhado ao posicionamento do canal. Também lança um site que traz novidades para os internautas, com maior interatividade e mais vídeos disponibilizados.

O Jornal GloboNews passa a ser apresentado diariamente por Guilherme Cardoso, no Rio de Janeiro, e ancorado por Bianca Rothier, de diferentes pontos da Europa. Desde o início do mês (2/3), o programa Em pauta ganhou mais meia hora de duração.

Com isso, são 17h30 diárias de noticiário ao vivo durante a semana. Esse investimento na informação é um movimento constante nos últimos anos. Desde 2018, o noticiário ao vivo aumentou em quase 30%, com a estreia do Em ponto, na faixa das 6h às 9h, e do Edição das 3h, na madrugada; além do aumento de duração do Edição das 10h, do Estúdio I, do Edição da meia-noite e do próprio Em pauta.

Uma faixa especial – a Central GloboNews – das 23h a 0h, que estreia este mês, traz grandes entrevistas feitas por nomes consagrados do jornalismo. Na segunda-feira, Míriam Leitão e Roberto D´Ávila; na terça, Andreia Sadi, do Em foco, e Gerson Camarotti, do GloboNews Política; na quarta, a Central GloboNews, apresentada por Heraldo Pereira; na quinta, um novo programa, Papo de Política, tem estreia prevista para abril, e Mário Sérgio Conti, de Diálogos; e, na sexta, Cristiana Lôbo, de Fatos e Versões, além do GloboNews Internacional.

Super terça, que estreou no dia 3, cobre a eleição americana. O canal tem equipes na Califórnia, com Carolina Cimenti; na Virgínia, com Luís Fernando Silva Pinto e Raquel Krähenbühl; e em Nova York, com Sandra Coutinho, Candice Carvalho e Guga Chacra, que fazem entradas ao vivo durante toda a programação. Analistas como Demétrio Magnoli e Marcelo Lins ajudam a explicar a mecânica da eleição e avaliam a situação de cada candidato.

O podcast Papo de Política vira programa semanal, uma versão para a tevê do diálogo comandado por Julia Duailibi, Andréia Sadi, Maju Coutinho e Natuza Nery. Semanalmente, o quarteto se reúne para analisar os fatos que mexeram com a política nacional, com informações exclusivas sobre os bastidores do poder em Brasília.

Para dar mais espaço ao que mexe com o bolso do brasileiro, vem aí uma parceria com o Valor Econômico, e que vai gerar boletins especiais sobre economia em todos os programas, das 6h às 20h, de segunda a sexta-feira. Especialistas da redação do jornal vão explicar as movimentações da economia mundial e dar dicas sobre como fazer o dinheiro render.

“GloboNews é um canal arrojado, que experimenta. Além disso, contamos com a estrutura da Globo, com mais de dois mil profissionais ligados à atividade jornalística, trabalhando de forma integrada. E a nossa rede de afiliadas soma mais 2,5 mil profissionais também ligados ao trabalho jornalístico, que nos conectam a todos os estados e ao Distrito Federal. A gente nunca desliga”, repete o slogan Miguel Athayde, diretor da GloboNews.

Coronavírus: a batalha da (des)informação

Por Luciana Gurgel, especial para o J&Cia

Luciana Gurgel

O drama do coronavírus ainda não chegou ao Brasil com severidade equivalente à de outras nações. Mas os acontecimentos recentes proporcionam elementos para reflexões que podem servir de alerta caso a situação se agrave no País. E que se aplicam não apenas ao caso do Covid-19, mas igualmente a outras crises de vasto impacto na sociedade.

Saúde pública é uma das áreas mais afetadas pelas fake news desde que as redes sociais se consolidaram com fonte principal de informação para um número cada vez maior de pessoas. Uma doença nova virou prato cheio para teorias absurdas.

Mesmo em um país com nível educacional alto e imprensa sólida como o Reino Unido, multiplicam-se histórias falsas sobre a nova doença, como a da de que alho e água sanitária curam, ou de que sorvete pode causá-la. E bizarrices como a de que a culpa seria da tecnologia 5G ou do Bill Gates. Ou de que estamos vivendo uma guerra química.

A boa notícia é que em vez de assistir passivamente, o Governo resolveu agir, anunciando a criação de uma unidade destinada a monitorar mídias sociais, identificar boatos e esclarecê-los. Os alvos são as fake news criadas propositalmente para causar mal ou auferir ganho pessoal, político ou financeiro, e também as informações falsas disseminadas por pessoas que nelas acreditaram. Ambas são danosas, mas as primeiras podem ser enquadradas como crime.

Conscientes de seu papel, as plataformas digitais trabalham para neutralizar a imagem de vilãs. As buscas por “coronavirus” no Facebook e no Twitter levam agora aos canais do sistema público de saúde britânico, o NHS. Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, assumiu o compromisso de colaborar com medidas como propaganda gratuita para a Organização Mundial de Saúde divulgar mensagens sobre a doença e um esforço para remover rapidamente conteúdo falso a respeito do Covid-19.

Não é fácil. Um jornalista especializado em tecnologia da BBC fez uma reportagem apontando barbaridades. Uma delas foi um vídeo no YouTube postado por um ativista contrário à telefonia 5G demonstrando uma engenhoca russa que protegeria contra seus efeitos e contra o coronavirus. Ele tinha uma loja online ofertando produtos inacreditáveis como tendas e capas antirradiação. O YouTube retirou o video, mas maluquices semelhantes continuam circulando.

Os limites do pânico – O coronavírus colocou em pauta também o debate sobre como Governos e entidades de saúde devem alertar sem causar pânico. A diferença de tratamento do assunto pela imprensa tradicional e a diversidade de opiniões nas mídias sociais mostra que não há consenso sobre os limites entre adequado e exagerado. Um dos ataques que ganhou mais visibilidade nos últimos dias foi o do ator Hugh Grant, que disparou contra o que considera falta de ação do Governo em relação a pessoas que chegam da Itália.

Na semana passada a rainha Elizabeth, de 93 anos, virou manchete ao aparecer em uma solenidade usando luvas longas para entregar condecorações. A Comunicação do Palácio de Buckingham desmentiu a tese de medo da doença. Dias depois veio outra manifestação, confirmando que ela seguiria com seus compromissos normalmente, sob inspiração da célebre frase “keep calm and carry on”.

É de se pensar se nesse caso a mensagem de otimismo usada na Segunda Guerra se aplica, pois idosos que não mudem suas rotinas podem ficar mais vulneráveis.

Nas empresas o desafio é informar funcionários, dialogar com o público com seriedade sem provocar pânico, e principalmente ter um discurso consistente com a prática. Uma grande rede de academias britânica mandou e-mail aos associados recomendando uso de álcool gel para higienizar equipamentos e tapetes de ginástica. Só que não há álcool gel em todos os locais, e os intervalos entre as aulas não permitem que cada um limpe seu material antes de sair. Um tiro pela culatra.

O vírus já mostrou que é perigoso, não só pelas mais de 100 mil pessoas que contaminou, como também pelos milhões que deixa apavorados e confusos. Enquanto a vacina não é descoberta para resolver o primeiro problema, o bom jornalismo, as boas práticas das mídias sociais e comunicação eficiente das empresas assumem papel central como o melhor remédio para evitar o pânico e levar ao público informações corretas que podem ajudar a salvar vidas.

UOL lança documentário sobre a fronteira entre Paraguai e Brasil, dominada pelo PCC

O MOV.doc, do UOL, lançou o documentário A Fronteira, que mostra os perigos frequentes do cotidiano das pessoas que vivem na região da fronteira entre Paraguai e Brasil, majoritariamente dominada pela organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

O repórter Luís Adorno fez um trajeto pela cidade de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, passando pela divisa com a cidade paraguaia Pedro Juan Caballero. Conversou com especialistas em segurança pública e economia, que explicaram a importância da região para o tráfico internacional de drogas na América Latina, o que aumenta a violência e a presença do PCC na área. Também mostrou relatos de pessoas que vivem na região, expostas a inúmeros perigos.

O documentário, de 12 minutos, cita  ainda o jornalista Léo Veras, executado pelo PCC no mês passado por denunciar o tráfico de drogas na fronteira Brasil-Paraguai. E, segundo profissionais que trabalham na região, a tendência é que ameaças e “caçadas” a jornalistas aumentem ainda mais.

Veja o documentário na íntegra!

Fenaj faz campanha de denúncias pelo Dia da Mulher

A Fenaj lançou nas redações uma campanha de combate à violência de gênero e aos ataques a jornalistas. Pretendia, assim, fazer uma denúncia pública das violações ao trabalho das profissionais, e do assédio moral e sexual, entre outros. Chamou também às ruas as mulheres – no domingo (8/3), o 8M, Dia Internacional da Mulher, e na segunda-feira (9/3) – vestindo camisetas lilás com a frase: Lute como uma jornalista. Os sindicatos fizeram camisas para os associados nos estados de Bahia, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo; e nos municípios de Dourados (MS), Londrina (PR) e Rio de Janeiro (RJ).

O caso mais recente e notório ocorreu com Patrícia Campos Mello, da Folha de S.Paulo, agredida pelo presidente da República, que atacou injustamente a dignidade da profissional pela sua condição de mulher, com insinuações de cunho sexual. Patrícia aparece em terceiro lugar numa lista que reúne os dez casos mais graves de ataques feitos a jornalistas no mundo, conforme noticiou o jornal O Dia. O índice foi montado pela organização internacional One Free Press Coalition e tem por objetivo chamar a atenção para episódios de perseguição aos profissionais da imprensa.

Igor Ribeiro deixa o M&M e assume a comunicação da Turner no Brasil

Igor Ribeiro

Igor Ribeiro deixou o Meio&Mensagem, jornal especializado em publicidade e marketing do qual há oito anos era um dos editores, e começou na Turner como head de Comunicação Corporativa do Brasil. A posição estava vaga há mais de seis meses e eles procuravam alguém com experiência e conhecimento do mercado de mídia, publicidade e conteúdo. Igor teve passagens, entre outros, por Estadão, Folha de S.Paulo e G1, e foi editor executivo do portal e revista Imprensa e editor deste J&Cia antes de ir para o M&M.

Segundo ele, a ideia é que colabore na elaboração de uma comunicação estratégica para o Brasil, principalmente no que tange às demandas institucionais, mas também realizando conexões com a comunicação das diversas marcas (Warner, Cartoon Network, TNT, Esporte Interativo etc.), que já têm suas estruturas organizadas, e com os diversos departamentos da empresa (como Ad Sales, Marketing, Pesquisa, Content Partnership etc.). “É um ótimo desafio e espero integrar meus conhecimentos de mercado às necessidades da Turner nesse momento especial, em que a empresa atravessa uma transformação de cultura e de tecnologia, incluindo o contexto da aquisição internacional da AT&T”, diz Igor. “Pessoalmente, também é um grande aprendizado. Estou há mais de 23 anos em redações, 12 deles dedicados ao trade de mídia, e essa é uma nova jornada que abraço com entusiasmo, dedicação e humildade para recomeçar e trabalhar sincronizado a uma equipe maravilhosa”.

Baseado em São Paulo, ele se reporta a Caroline Rittenberry, vice-presidente de Comunicação para América Latina, que fica em Atlanta (Georgia, EUA).

BandNews anuncia primeiro talk show e mudanças na grade

Eduardo Oinegue comandará o Estado de Direito

O canal BandNews TV faz a partir de 19/3, quando completa 19 anos, uma série de investimentos e mudanças em sua programação, comandados pelo diretor executivo Marcello D’Angelo. A emissora passará a exibir o seu primeiro talk show, num formato mais tradicional na área do entretenimento. O ineditismo da atração deve atrair a atenção dos telespectadores.

O canal também estreará o programa Estado de Direito, semanal comandado por Eduardo Oinegue, âncora do Jornal da Band, abordando questões de segurança jurídica e institucional. Vale lembrar que a emissora já havia anunciado o Oléé S.A., com Beetto Saad, e o novo canal de agronegócio Agro News.

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