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sexta-feira, dezembro 12, 2025

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Dia da Imprensa: João do Rio, o repórter-caçador

João do Rio

João do Rio é o nosso homenageado neste Dia da Imprensa, celebrado em 1º/6, numa edição única e exclusiva, que, esperamos, possa contribuir para a ele fazer justiça e resgatar sua memória para as novas e futuras gerações − sobretudo nos bancos das universidades, onde sua vida e sua saga precisam voltar a ser ensinadas, para que seu legado possa servir no mínimo para inspirar o bom jornalismo.

Inventor da reportagem no Brasil, imortal da Academia Brasileira de Letras, flâneur, dândi, gordo, homossexual e afrodescendente, revolucionou a imprensa no início do Século XX. No próximo dia 23 de junho comemora-se o centenário da morte dele. Mas dele, salvo exceções, não se fala nas universidades ou cursos de Jornalismo. Sua história não é cultivada e sequer lembrada pelas instituições jornalísticas. Seu nome é quase um deserto para o jornalismo contemporâneo.

A edição é fruto de três narrativas: de José Maria dos Santos, com brilhante carreira no jornalismo, também historiador, que mergulhou na pesquisa, construiu uma incrível narrativa da vida e morte de João do Rio, com uma impressionante riqueza de detalhes; de Moacir Assunção, professor de Jornalismo da Universidade São Judas, em São Paulo, que formou um grupo de alunas para aportar à edição os olhares da nova geração de jornalistas que vem aí; e de Assis Ângelo, que optou por um trabalho autoral, em que mescla poesia e ficção com a realidade do tempo de João e do próprio João.

Com esse tripé de narrativas, que fazem avultar aos olhos a figura exuberante de João do Rio, cremos estar entregando aos leitores de Jornalistas&Cia e do Portal dos Jornalistas uma edição que faz justiça a um dos grandes nomes e personagens de nosso jornalismo.

Confira a edição!

Histórias do Jornalismo Esportivo: Cambio de prisioneiros

Por Eraldo Leite

Histórias do Jornalismo Esportivo: Cambio de prisioneiros (por Eraldo Leite)
Eraldo Leite

Copa de 1986, México. A seleção brasileira jogava as partidas da primeira fase em Guadalajara. População supersimpática com os brasileiros, mantendo viva na memória a passagem anterior do futebol brasileiro pelo México, na conquista da Taça Jules Rimet, em 1970, o time de Pelé e companhia.

A concentração da seleção ficava a uns 30 minutos de viagem do centro de Guadalajara e do Estádio Jalisco. Eu e mais algumas dezenas de jornalistas brasileiros fazíamos plantão na frente da concentração à cata de notícias, uma entrevista, e ali permanecíamos até a saída do ônibus para o estádio. Então acontecia uma imensa carreata de jornalistas e torcedores disputando espaço ao lado do ônibus com os carros de polícia, que se empenhavam para impedir a proximidade. Eu ali no meio daquela “disputa”, dirigindo meu carro alugado, até que, numa dividida, dois carros descaracterizados, de polícia ou de reportagem, bateram forte: Pow! Fiz uma manobra arrojada para escapar da batida e acelerei para chegar logo ao Jalisco.

Ao entrar na área de estacionamento, um homem “muito gentil” me orientou onde estacionar, mas não me permitiu sair do carro. Aos poucos fui percebendo que estava detido, e só poderia ser por causa do acidente. Quinze minutos depois chega o homem que dirigia um dos carros que me fecharam e bateram. Era simplesmente o chefe de polícia de Guadalajara. Por mais que eu me identificasse como jornalista brasileiro e que precisava entrar no estádio para transmitir o jogo, o cara queria me levar pra delegacia. Minha sorte foi que meu chefe de equipe – Pedro Costa – estava ali pela entrada de imprensa, entrevistando torcedores, viu o imbróglio e veio negociar com o policial mexicano. Então fez uma incrível proposta: o cambio de prisioneiros. Ele ficaria preso em meu lugar e a autoridade me liberaria para trabalhar. Assim foi feito.

Com sua habilidade pra negociar, Pedro convenceu o policial a nos visitar no dia seguinte em nossa rádio (uma FM alugada pelo Sistema Globo de Rádio para transmitir os jogos para o público brasileiro naquela região) e ganhar vários presentinhos. E eu fui me juntar a José Carlos Araújo e o restante da equipe para transmitir o jogo.


Eraldo Leite é comentarista da Rádio Globo/CBN e presidente da Associação de Cronistas Esportivos do Rio de Janeiro (Acerj), fundador e atual diretor financeiro da Associação de Cronistas Esportivos do Brasil (Aceb)

O Portal dos Jornalistas traz neste espaço histórias de colegas da imprensa esportiva em preparação ao Prêmio Os +Admirados da Imprensa Esportiva, que será realizado em parceria com 2 Toques e Live Sports, no segundo semestre.

Prêmio Vladimir Herzog recebe inscrições até 30/6

Prêmio Vladimir Herzog recebe inscrições até 30/6

Estão abertas as inscrições para o 43º Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, que reconhece anualmente trabalhos que valorizam e defendem a democracia e os direitos humanos. As inscrições vão até 30/6.

Nesta edição, haverá uma nova categoria, Livro-reportagem, que premiará trabalhos publicados entre 1º de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2020. As outras categorias do prêmio são Arte, Fotografia, Produção jornalística em Texto, Produção jornalística em Áudio, Produção jornalística em Vídeo e Produção jornalística em Multimídia.

Com exceção da categoria Livro-reportagem, os trabalhos inscritos devem ter sido veiculados de 1º de agosto de 2020 a  30 de junho de 2021.

Após avaliação da comissão organizadora, composta por 13 entidades, haverá uma sessão pública e remota para a divulgação dos vencedores do Prêmio Vladimir Herzog, em 16 de outubro. Posteriormente, em 24/10, a organização realizará a tradicional roda de conversa com os ganhadores, e a solenidade da premiação, em 25/10. Ambos os eventos também serão remotos.

Inscreva-se na plataforma do prêmio.

Leia também:

Papo de Mãe ganha novo site

O Papo de Mãe está de cara nova. Agora, além de apresentação mais moderna, o portal aumentou também a equipe e a cobertura no digital.
O Papo de Mãe está de cara nova. Agora, além de apresentação mais moderna, o portal aumentou também a equipe e a cobertura no digital.

O Papo de Mãe, dirigido por Mariana Kotscho e Roberta Manreza, está de cara nova. Agora, além de apresentação mais moderna, aumentou também a equipe e a cobertura no digital. O objetivo das mudanças é criar um vínculo mais próximo com o leitor e apresentar conteúdos de qualidade sobre educação, inclusão, saúde, bem-estar e direitos das mulheres, para auxiliar melhor sobre o universo parental.

Para ampliar ainda mais o alcance de público, o portal apostou na expansão nas redes sociais; antes com perfil em InstagramFacebook, Twitter e YouTube, agora está presente também em Linkedin e TikTok.

Uma das principais novidades é a ferramenta Google Notícias. Lá, é possível encontrar todas as matérias e reportagens publicadas do site. O serviço serve como um tipo de filtro de notícias e permite que a navegação seja mais rápida.

Durante 12 anos Kotscho e Manreza apresentaram o programa na TV Brasil e na TV Cultura, entretanto, foi só em 2010 que o Papo de Mãe ganhou versão digital e, no final de 2020, tornou-se parceiro do UOL.

Hoje, a mídia é totalmente online e tem na equipe Ana Beatriz Gonçalves, ex-Folha de S. Paulo, repórter e coordenadora das redes sociais do portal; Maria Cunha, estudante de Jornalismo da Faculdade Cásper Líbero, repórter e responsável pelas redes sociais; Carolina Novaes, estudante de Jornalismo da PUC-SP, repórter e responsável pelas redes sociais; Raphael Preto Pereira, repórter colaborativo, que também atua como freelance para a Folha de S. Paulo; e Guilherme Ravache, sócio-consultor.

Projeto Comprova chega à quarta fase com 33 veículos

O Projeto Comprova, coalizão de veículos de comunicação formada em 2018 para investigar colaborativamente conteúdos suspeitos sobre as eleições presidenciais, iniciou nesta terça-feira (1º/6) sua quarta fase. Dentre as principais novidades, a iniciativa recebeu a adesão de seis novas organizações: Correio Braziliense, Alma Preta, Crusoé, Tribuna do Norte, O Liberal e Grupo Sinos.

As seis organizações somam-se ao esforço colaborativo de investigação jornalística liderado pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) para dar sequência ao trabalho de verificação de conteúdos suspeitos sobre políticas públicas do governo federal e a pandemia de Covid-19, que se tornaram virais nas redes e aplicativos de mensagens.

“O Comprova é o maior projeto colaborativo entre redações brasileiras de que se tem notícia, e a participação de cada vez mais organizações locais e especializadas vai tanto ampliar a diversidade, quanto aumentar a capilaridade do conteúdo produzido”, afirma o presidente da Abraji, Marcelo Träsel.

As equipes do Comprova verificam a veracidade de textos, imagens e áudios compartilhados nas diversas plataformas de redes sociais e em aplicativos de mensagens seguindo metodologias desenvolvidas pela First Draft, organização internacional que pesquisa desinformação e oferece treinamento para jornalistas que atuam no combate ao fenômeno. As investigações são feitas colaborativamente por jornalistas de diferentes meios de comunicação e são revisadas por no mínimo três outros jornalistas, de veículos que não participaram da investigação.

O Comprova já publicou 520 verificações de conteúdos de grande repercussão desde o início das atividades, em meados de 2018. Essas reportagens, multiplicadas pelos membros da coalizão, se transformaram em milhares de publicações veiculadas em tevês, rádios, jornais, sites e em plataformas de redes sociais. Facebook Journalism Project e Google News Initiative ajudam a financiar o projeto, e ambas as empresas estão fornecendo suporte técnico e treinamento para as equipes envolvidas.

“Elevar o jornalismo de qualidade é um dos objetivos principais da Google News Initiative”, destaca Marco Túlio Pires, diretor do Google News Lab para o Brasil. “O trabalho pioneiro do Comprova é parte fundamental para a manutenção de um ecossistema de informação aberto e de qualidade, com diversos pontos de vista, contribuindo para sociedades mais justas e democráticas. É com grande orgulho que apoiamos a coalizão pelo quarto ano consecutivo nessa data tão especial que é o dia da imprensa”.

“Apoiar o Comprova pelo quarto ano consecutivo e ver cada vez mais veículos brasileiros se juntando a esse esforço colaborativo contra a desinformação nos deixa muito felizes”, completa Dulce Ramos, gerente de Programas com Veículos de Notícias na América Latina do Facebook. “No Facebook, estamos comprometidos com a integridade do ecossistema de informação e em aproximar as pessoas de informações de qualidade que lhes permitem tomar as melhores decisões”.

O público pode denunciar conteúdos suspeitos ou falsos relacionados aos temas que estão no escopo do projeto e sugerir verificações por meio de um número de WhatsApp (11-977-950-022) ou por um um formulário no site projetocomprova.com.br.

As organizações de mídia envolvidas nesta quarta fase do Comprova são: A Gazeta (ES), Gazeta do Sul (RS), AFP, Alma Preta, Band News, Band News FM, Band TV, Band.com.br, Correio (BA), Correio Braziliense, Correio de Carajás (PA), Correio do Estado (MS), Correio do Povo (RS), Crusoé, Diário do Nordeste (CE), Estado de Minas, Folha de S.Paulo, Grupo Sinos (RS), GZH (RS), Jornal do Commercio (PE), Metro Brasil, Nexo Jornal, NSC Comunicação (SC), O Estado de S. Paulo, O Liberal (PA), O Popular (GO), O Povo (CE), Poder360, Rádio Bandeirantes, revista piauí, SBT, Tribuna do Norte (RN) e UOL.

O material produzido pelo Projeto Comprova pode ser republicado também por organizações que não fazem parte da coalizão, já que os conteúdos têm licença Creative Commons, ou seja, podem ser republicados por qualquer veículo interessado, desde que haja atribuição ao Comprova e o conteúdo não seja alterado.

Atitude de Naomi Osaka pode ter efeito multiplicador

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

Todos já vimos esse filme várias vezes. Uma celebridade em crise passa a ver como inimigos os jornalistas que fazem perguntas incômodas e exploram seus pontos fracos.

Mas o que aconteceu nos últimos dias com a tenista japonesa Naomi Osaka é diferente do enredo habitual mídia x famosos em crise em vários aspectos.

Um deles é que, ao surpreender os fãs, os jornalistas e os organizadores do campeonato anunciando pelo Twitter que não iria participar das coletivas obrigatórias nos grandes eventos esportivos, ela o fez sem estar pressionada por um problema em particular. Nem vivendo um declínio acentuado na carreira.

Osaka consagrou-se em 2020 como a atleta de maior faturamento em um só ano na história desse esporte. Integrou a lista de pessoas mais influentes do mundo da revista Time em 2019 e 2020.

Mas tem 22 anos. Se para muitos executivos experientes o momento de uma coletiva é assustador, é compreensível que para uma quase menina a experiência seja aterrorizante.

A tenista não deve ser a única atleta a ter calafrios na hora de enfrentar a mídia. Mas foi a primeira que verbalizou isso com tal magnitude. Causou uma confusão que durou vários dias, com direito a nota dura dos organizadores de quatro Grand Slams e uma multa de US$ 15 mil.

Até que na segunda-feira (31/5), Naomi Osaka jogou a raquete ao chão e desistiu de competir na França.

Ao explicar por que tomou tal decisão, rompendo uma tradição e o contrato, disse que as perguntas feitas pelos jornalistas depois das partidas deixam o atleta inseguro, duvidando de sua capacidade. Pode até ser. Mas como resolver isso, se fazer perguntas sobre vulnerabilidades é o papel da imprensa?

Alguns podem pensar que o problema está nela, e que precisa de acompanhamento para lidar melhor com a pressão e as perguntas incômodas sem se abater. Individualmente, talvez seja uma solução.

Mas a japonesa não é uma atleta qualquer. Uma de suas características é o engajamento em causas. Expressou apoio ao movimento Black Lives Matter em várias ocasiões. Retirou-se do Cincinnati Open de 2020, em Nova York, em protesto contra o assassinato de Jacob Blake, levando o torneio a adiar as partidas como forma de apoio.

Por isso, seu movimento pode ter efeito mais transformador do que o choro de uma celebridade em crise com a mídia ao ser atropelada por um escândalo. E ir além de uma questão individual.

Efeito multiplicador − Nos últimos dias, vários atletas falaram mais abertamente sobre as coletivas depois de partidas. Porque nas quadras, nos campos, nos ringues, eles parecem semideuses. Mas são pessoas com fragilidades e medos, exacerbados pela sua posição e pela responsabilidade diante de fãs e patrocinadores.

Nas entrelinhas das manifestações nas redes sociais, há sinais de que a intenção de Naomi Osaka pode ser mesmo mais do que resolver seu próprio problema com os jornalistas. Quando reagiu à notícia da multa, alfinetou os cartolas dizendo que “mudança deixa as pessoas desconfortáveis”.

Ao comunicar o afastamento temporário das quadras, afirmou querer reunir-se com os organizadores do Grand Slam para melhorar o processo para os jogadores, para a imprensa e para os torcedores.

Talvez os que assinaram uma longa nota explicando porque a atleta estava sendo punida não tenham percebido a extensão do problema. Abriram a possibilidade de diálogo de forma protocolar, mas o texto é duro, apegando-se ao contrato.

Se estiverem analisando a repercussão do caso nas redes sociais terão visto que a reação positiva é quase unânime. E que Naomi Osaka vai sentar-se à mesa com o respaldo de uma parcela significativa da comunidade de fãs e de atletas.

Não vai ser fácil equilibrar tantos pratos: a privacidade dos esportistas em grandes competições, o desejo dos patrocinadores de expor suas marcas e a necessidade da imprensa de conversar diretamente com os astros.

Mas em um momento em que saúde mental é uma questão cada vez levada mais a sério, é possível que mudanças defendidas por Naomi Osaka na relação entre atletas e imprensa nos grandes torneios sejam uma questão de tempo.


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Agência de Notícias da Aids prepara ação solidária na Parada LGBT de SP

Iniciativa vai arrecadar cestas básicas para pessoas com HIV e Aids, e em situação de vulnerabilidade

A Agência de Notícias da Aids, de Roseli Tardelli, promoverá neste domingo (6/6) a 18ª edição de seu Camarote Solidário. A ação, que visa a arrecadar cestas básicas para pessoas com HIV e AIDS, e em situação de vulnerabilidade, acontecerá em paralelo com a Parada do Orgulho LGBT de São Paulo. Ambas as iniciativas serão virtuais em decorrência da pandemia da Covid-19.

Apresentado por Roseli e pela Drag Queen Dindry Bucky, o Camarote Virtual Solidário contará com entrevistas com personalidades, ativistas, médicos e ONGs, além de apresentações de Rita Benneditto, As Baías e DJ Tutu Moraes. A transmissão ocorrerá no Youtube, Facebook e site da Agência de Notícias da Aids, e no site Catraca Livre, que apoia a iniciativa. A megalive acontecerá das 12h às 19h, e terá como pano de fundo a campanha para a compra das cestas básicas.

“Estamos muito felizes em poder construir, pela primeira vez, o Camarote Virtual Solidário”, comemora Roseli. “É um momento delicado, há muitas pessoas em situação de vulnerabilidade e necessitando de comida. Espero que possamos contar com o apoio de muita gente para poder ajudar aqueles que estão em uma situação difícil e praticamente passando fome em função da crise que enfrentamos”.

Vale lembrar que 2021 marca os 40 anos da descoberta da AIDS. Também neste ano a Parada de São Paulo, a maior do mundo, comemorando seus 25 anos. O tema escolhido para essa edição é HIV/AIDS Ame+ Cuide+ Viva+.

A compra de cesta para doação vai até 26 de junho via QR Code ou pelo link https://pag.ae/7XaJo4dnR.

Sérgio Pugliese inaugura loja do Museu da Pelada

Sérgio Pugliese abriu esta semana a loja física do Museu da Pelada no Shopping de Antiguidades em Copacabana.
Sérgio Pugliese abriu esta semana a loja física do Museu da Pelada no Shopping de Antiguidades em Copacabana.

Sérgio Pugliese abriu esta semana a loja física do Museu da Pelada, no Shopping de Antiguidades (rua Siqueira Campos, 143 − 2° andar − loja 80), em Copacabana. O Museu, até agora, era um espaço virtual, para resgatar e eternizar as origens do futebol: a arte, o encontro, a irreverência e a emoção. A loja tem produtos de vários times, itens de decoração, livros, camisas e tudo o que o Museu da Pelada produz. Imperdível para quem gosta de preservar a memória e história desse esporte, a loja está aberta de segunda a sábado, das 13h às 19h.

Durante quase cinco anos, Pugliese manteve a coluna A pelada como ela é, nas páginas de O Globo. Hoje, edita o portal com a produtora Sílvia Magalhães e o cinegrafista Guillermo Planel, parceiro dele nos documentários Abaixando a máquina, sobre fotojornalistas em situações limite. O time de colaboradores só tem craques, como Pedro Motta Gueiros; Flávia Ribeiro, ex-Lance e Placar; Pedro Redig, ex-TV Globo e Reuters, de Londres; Fernando Kallas, de Madri, editor-chefe do jornal espanhol AS; Roberto Assaf, autor de livros sobre futebol; André Fernandes, fundador da Agência de Notícias das Favelas; Luiz Carlos Cascón e Joaquim Ferreira dos Santos; Simone Marinho, Prêmio Mulher Imprensa de 2008 em Fotografia; Custódio Coimbra e Ismar Ingber, ex-editor de foto do JB, entre muitos outros.

Mas como a pelada ainda não dá camisa a ninguém, Pugliese é sócio e diretor da Approach.

E mais:

Morre Ribamar Oliveira, do Valor Econômico, vítima de Covid-19

Ribamar de Oliveira
Ribamar de Oliveira

Faleceu nesta terça-feira (1º/6), aos 67 anos, o repórter especial e colunista do Valor Econômico Ribamar de Oliveira. Ele estava internado havia quase 50 dias, em Brasília, por conta da Covid-19.

A informação foi divulgada pela família do jornalista em uma rede social. “Seu exemplo de ética, de profissionalismo, de dedicação ao jornalismo e de amor à família e à vida nos enchem de orgulho e nos guiarão a partir de agora”, destacou o comunicado.

Ribamar de Oliveira
Ribamar de Oliveira

Formado em jornalismo pela Universidade de Brasília (UnB), Riba, como era chamado pelos colegas, passou pelos principais jornais e revistas do país. Foi chefe de redação da sucursal de O Globo, em Brasília, repórter do Jornal do Brasil, e coordenador de economia, repórter especial e colunista do Estadão. Também trabalhou nas revistas Veja e IstoÉ. Ao longo de sua carreira, conquistou vários prêmios na carreira, entre os quais o Prêmio Esso de Economia pela reportagem O escândalo dos precatórios.

Ribamar de Oliveira trabalhou, ainda, como assessor de imprensa do Ministério do Planejamento, em 1994, ano de lançamento do Plano Real, e como assessor de imprensa do Banco Central. É coautor do livro A Era FHC, um balanço.

Ele deixa a esposa e três filhos. A família informou que não haverá velório e que o corpo será cremado, como era a vontade do jornalista.

Jovem Pan contrata Mariana Ferreira como editora-chefe de novo canal de notícias

Jovem Pan sofre ataque hacker e faz limpa de vídeos no YouTube

A Jovem Pan prepara o time que estará à frente do News Jovem Pan, novo canal de notícias da emissora, com programação 24 horas por dia. Ele terá informação em tempo real, além da disponibilidade de todos os programas de entretenimento e esportes do grupo. A previsão de estreia é para o segundo semestre. Mariana Ferreira vai conduzir a equipe de jornalismo do canal como editora-chefe. Com 20 anos de experiência, ela já comandou as redações de RedeTV, Record TV e CNN Brasil, liderando equipes de reportagens de telejornais e a produção de pautas para plataformas digitais.

Novo canal de notícias

A Jovem Pan anunciou em abril a criação do novo canal, que terá 16 horas de programas novos e oito de atrações já realizadas pela empresa, mas com visual e vinhetas repaginados, como Jornal da Manhã, 3 em 1, Pânico, entre outros.

Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho, o Tutinha, CEO da emissora, disse que a ideia é criar um novo canal de TV que possa “competir com BandNews, Record News, CNN e Globo”. A novidade estará disponível em pacotes de TV por assinatura (em negociação), no YouTube, na Fire TV (Amazon), na Pluto TV (ViacomCBS) e na Panflix, streaming do Grupo Jovem Pan.

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