João do Rio é o nosso homenageado neste Dia da Imprensa, celebrado em 1º/6, numa edição única e exclusiva, que, esperamos, possa contribuir para a ele fazer justiça e resgatar sua memória para as novas e futuras gerações − sobretudo nos bancos das universidades, onde sua vida e sua saga precisam voltar a ser ensinadas, para que seu legado possa servir no mínimo para inspirar o bom jornalismo.

Inventor da reportagem no Brasil, imortal da Academia Brasileira de Letras, flâneur, dândi, gordo, homossexual e afrodescendente, revolucionou a imprensa no início do Século XX. No próximo dia 23 de junho comemora-se o centenário da morte dele. Mas dele, salvo exceções, não se fala nas universidades ou cursos de Jornalismo. Sua história não é cultivada e sequer lembrada pelas instituições jornalísticas. Seu nome é quase um deserto para o jornalismo contemporâneo.

A edição é fruto de três narrativas: de José Maria dos Santos, com brilhante carreira no jornalismo, também historiador, que mergulhou na pesquisa, construiu uma incrível narrativa da vida e morte de João do Rio, com uma impressionante riqueza de detalhes; de Moacir Assunção, professor de Jornalismo da Universidade São Judas, em São Paulo, que formou um grupo de alunas para aportar à edição os olhares da nova geração de jornalistas que vem aí; e de Assis Ângelo, que optou por um trabalho autoral, em que mescla poesia e ficção com a realidade do tempo de João e do próprio João.

Com esse tripé de narrativas, que fazem avultar aos olhos a figura exuberante de João do Rio, cremos estar entregando aos leitores de Jornalistas&Cia e do Portal dos Jornalistas uma edição que faz justiça a um dos grandes nomes e personagens de nosso jornalismo.

Confira a edição!

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