Estão abertas as inscrições para o Prêmio 99 de Jornalismo, que nesta edição terá como foco a produção de podcasts, reconhecendo os melhores episódios de jovens e/ou já veteranos jornalistas. O tema é Tecnologia para todos. As inscrições vão até 19 de setembro.
Na categoria Profissionais do Jornalismo, podem concorrer podcasts publicados na imprensa ou em plataformas de streaming entre de 21 de setembro de 2020 e 19 de setembro de 2021, que abordem o tema Tecnologia para todos.
Os tópicos propostos pela organização são: nova economia, tecnologia e serviços, ciência de dados, crise e inovação, finanças digitais e soluções disruptivas para o setor público e a sociedade civil.
A categoria Jovens Jornalistas é exclusiva para os participantes do treinamento gratuito Lab 99+Folha, feito em parceria com o jornal Folha de S.Paulo. São 30 vagas para estudantes do último ano da graduação ou recém-formados (até dois anos da formação) em cursos de Comunicação Social.
Os jovens selecionados terão aulas com especialistas sobre temas da nova economia, técnicas jornalísticas, e produção de podcasts com editores, repórteres e colunistas da Folha. Os participantes também terão acesso à edição inédita do Manual de Jornalismo de Mobilidade Urbana Folha de S.Paulo/99.
Era o último dia dos Jogos de Atenas, 29 de agosto de 2004, e a pauta da Folha de S.Paulo me colocava no taekwondo. Não que eu fosse um especialista na matéria, mas Olimpíada é assim mesmo e este é o grande barato de uma cobertura assim: fazer um pouco de tudo.
Campeã mundial júnior quatro anos antes, Natalia Falavigna era uma das duas grandes esperanças de ouro brasileiro naquele domingo. A outra era o vôlei masculino, o que acabaria se concretizando com 3 a 1 sobre a Itália.
Então, lá estávamos eu, meu bloquinho e meu gravador, na tribuna do pavilhão esportivo de Faliro, área litorânea de Atenas. Natália estreou contra uma australiana e venceu. Passou por uma belga. Caiu para uma chinesa na semifinal, o que acabou com as chances de ouro, mas foi para a repescagem da disputa do bronze. Ganhou de uma italiana e credenciou-se à disputa da medalha. Foi derrotada, porém, para uma venezuelana.
Ficamos de mãos vazias, ela e eu. Peguei o ônibus da imprensa e voltei para o MPC (Main Press Centre) já batucando no laptop as poucas linhas que me seriam reservadas na edição do dia seguinte.
Quando cheguei ao imponente prédio que abrigava a imprensa − ao lado de um Carrefour que um dia descobrimos que vendia cachaça brasileira, mas essa é outra história −, todas as TVs estavam sintonizadas na maratona. A prova mais nobre do atletismo. A apoteose do espírito olímpico, não por coincidência marcada para o último dia dos Jogos. E, nas telas, a imagem era de um brasileiro.
Vanderlei Cordeiro de Lima liderava a prova. Parecia inacreditável. “Devem ser os primeiros metros da corrida”, lembro de ouvir um colega comentando. Não eram. Ele seguia firme e forte em suas passadas, segurando a liderança e dando sinais de que poderia escrever a grande história brasileira daqueles Jogos.
Assim que cheguei ao mesão da Folha no MPC, Roberto Dias, chefe da cobertura, mal teve como demonstrar alívio por ver um repórter na sua frente. “Vai pro Panathinaiko”, ordenou.
Dei meia volta, já pensando em como chegaria ao icônico estádio grego, uma construção de 330 A.C. e que receberia a chegada da maratona.
Ainda atordoado, descendo as escadas rolantes do MPC, encontrei o colega Alex Müller, então no Grupo Bandeirantes, com uma equipe de TV e a mesma missão. “Vamos no nosso carro!”, ele disse. Respirei aliviado.
Mas o problema estava longe de ser resolvido. Porque se tratava de uma maratona, o que significa ruas bloqueadas, trânsito caótico, mapas inutilizados.
Tentamos. Entramos todos, incluindo mochilas, tripés, luzes e câmeras, num carrinho minúsculo e partimos com destino ao Panathinaiko. Ou quase. Sabíamos que dificilmente chegaríamos ao estádio, mas concordamos que tentaríamos nos aproximar o máximo possível e que o resto do caminho teria de ser… sabe-se lá como.
No começo, avançamos bem com o carrinho. Mas então o percurso tornou-se um labirinto. Pegávamos uma rua, terminávamos num bloqueio da polícia. Tentávamos outro caminho, a mesma coisa. Não havia mais o que fazer. Era hora de deixar nossa improvisada viatura num canto qualquer e tentar cumprir nossa missão a qualquer custo.
E assim foi. Colhemos mochilas, tripés, luzes e câmeras e saímos andando. “Parakaló! Parakaló!”. Pedíamos licença para os torcedores amontoados nas ruas e íamos passando, abrindo caminho, tentando chegar ao Panathinaiko em tempo de acompanhar os instantes finais da prova e a consagração de Vanderlei.
Foi quando nos vimos no percurso da maratona. Sim. Em algum momento furamos algum bloqueio − imagino que as credenciais nos nossos peitos ajudaram − e descobrimos que estávamos exatamente na avenida que dava acesso ao mítico estádio de mármore.
O que fazer? Correr, ora! E rápido. Afinal, tínhamos que atingir a linha de chegada antes dos atletas que, claro, estavam muito lá atrás, ainda em outra parte da cidade.
E foi assim que, naquele 29 de agosto de 2004, me vi com uma mochila nas costas, revezando-me com os colegas no transporte de câmeras e tripés, correndo os quilômetros finais da maratona olímpica. E sob gritos de incentivo e aplausos entusiasmados do público que estava nas calçadas. Taí a foto tirada pelo Alex que não me deixa mentir.
Fábio Seixas “correndo” a maratona em Atenas (Crédito: Alex Müller)
Berço de atletas ancestrais, ícone da perfeição grega, tempo sagrado do esporte, o Panathianaiko foi profanado naquele domingo por um grupo de brasileiros ofegantes, trôpegos e mal ajambrados que ali entraram correndo, literalmente à frente dos fatos.
“E aí? Em que quilômetro eles estão? Vanderlei ainda está lidando?”, perguntei ao Dias, pelo celular, assim que recobrei o fôlego. “Cara, você não vai acreditar”, ele respondeu. Só então soubemos da intervenção do infame irlandês Cornelius Horan, que invadiu a prova, agarrou Vanderlei a 6 quilômetros da linha de chegada e arrasou com suas chances de vitória.
Minutos depois, finalmente os atletas de verdade chegaram ao estádio, com Stefano Baldini liderando pelotão. O italiano levou o ouro.
Vanderlei ficou com o bronze, mas entrou para a história. Naquela noite, foi o atleta mais aplaudido na cerimônia de premiação no Estádio Olímpico. Meses depois, recebeu a medalha Pierre de Coubertin, maior honraria conferida pelo Comitê Olímpico Internacional. Jamais será esquecido.
Já este repórter ganhou algumas páginas de jornal para escrever naquele domingo. E um causo para contar pela vida toda.
Fábio Seixas
O Portal dos Jornalistas traz neste espaço histórias de colegas da imprensa esportiva em preparação ao Prêmio Os +Admirados da Imprensa Esportiva, que será realizado em parceria com 2 Toques e Live Sports, no segundo semestre.
A história desta semana é de Fábio Seixas, diretor de Conteúdo na LiveSports, colunista do UOL e comentarista da TV Cultura. Antes passou por Rádio Trianon, Folha de S.Paulo, Grupo Globo e DAZN
Amanda Klein demitiu-se do 3 em 1, programa da Jovem Pan em que fazia parte do time de comentaristas, por ataques pessoais.
Amanda Klein demitiu-se do 3 em 1, programa da Jovem Pan em que fazia parte do time de comentaristas. No anúncio, feito em 7/7 em seu perfil no Twitter, a apresentadora referiu-se ao motivo como sendo “ataques pessoais”.
Na publicação, Amanda relatou tratar-se de um “ambiente tóxico” e ressaltou que segue como contratada da JP, em que participa com análises para o Jornal da Manhã.
Um dia antes da decisão, a comentarista teve uma discussão ao vivo com o economista e colega de trabalho Rodrigo Constantino, no momento em que comentavam a provável indicação de André Mendonça ao Supremo Tribunal Federal.
Após o ocorrido, Rodrigo continuou a atacar Amanda em sua conta do Twitter, chegando a indagar a seus seguidores: “Amanda é muito burra ou muito canalha?”.
Constantino comemorou o pedido de demissão na rede: “Grande dia! Já posso pedir música no Fantástico? É sempre a mesma coisa: desmascaro o ESQUERDISTA disfarçado de jornalista, que vem sem argumentos e só com narrativas fajutas e uma AGENDA, eles me atacam, depois bancam a vítima e pedem para sair. Virou rotina”.
Os dois seguem como integrantes do Opinião no Ar, da RedeTV.
O Prêmio Einstein +Admirados da Imprensa de Saúde e Bem-Estar entrou na última semana de votação. Só será aceito um voto por pessoa.
Iniciativa busca valorizar o excelente e gigantesco trabalho da imprensa e dos jornalistas brasileiros ao longo da maior crise sanitária mundial dos últimos cem anos. Votação começa nesta quinta-feira, 8 de julho
Em parceria com o Einstein, referência em saúde no País e no mundo, Jornalistas&Cia e Portal dos Jornalistas entram em campo para homenagear Os +Admirados da Imprensa de Saúde e Bem-Estar, abrindo caminho para que o Brasil e os próprios jornalistas conheçam mais a fundo quais foram os veículos e os profissionais, tanto da linha de frente quanto da retaguarda, que mais se dedicaram e se destacaram na cobertura da Crise da Covid-19, seja informando, prestando serviços, combatendo as fake news ou mostrando o drama das milhares de vidas ceifadas ao longo da pandemia e as histórias dos heróis que têm ajudado a salvar outras milhares.
O Prêmio Einstein +Admirados da Imprensa de Saúde e Bem-Estar elegerá os TOP 25 Brasil, os TOP 3 das cinco regiões do País e os veículos TOP 3 em dez categorias: Agência de notícias; Canal Digital; Coluna; Podcast; Programa de Rádio; Programa de TV Aberta; Programa de TV por Assinatura; Site/Blog; Veículo Impresso Especializado; Veículo Impresso Geral.
A escolha será por votação direta junto aos jornalistas e profissionais de comunicação e áreas afins, em dois turnos. O primeiro, de livre indicação, começa nesta quinta-feira (8 de julho) e vai até o próximo dia 22, período em que jornalistas e profissionais de comunicação poderão indicar até cinco nomes de profissionais e veículos, nas diversas categorias e regiões. A segunda etapa irá de 28/7 a 12/8 e reunirá os finalistas para definir os TOP 25 nacionais, os TOP 3 regionais, entre os profissionais, e os veículos TOP 3 nas dez categorias do certame.
No primeiro turno, cada indicação vale um voto para o veículo ou profissional indicado. No segundo, quando as pessoas deverão indicar a posição de classificação dos escolhidos, a pontuação será a seguinte: 1º lugar, 100 pontos; 2º lugar, 80 pontos; 3º lugar, 65 pontos; 4º lugar, 55 pontos; e 5º lugar, 50 pontos. Os vencedores sairão da composição das pontuações do primeiro e do segundo turnos.
Só será aceito um voto por pessoa, tanto no primeiro quanto no segundo turno, sendo que votação em duplicidade será excluída. A curadoria da premiação também zelará pelo desempenho ético do pleito, evitando qualquer distorção, sistema que já vem sendo adotado com sucesso pela equipe de Jornalistas&Cia nas premiações dos +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças; Imprensa Automotiva; e do recente Imprensa do Agronegócio.
O evento de premiação está marcado para 2 de setembro, quando serão conhecidos os veículos e os jornalistas campeões das cinco regiões; e os TOP 5 Brasil, entre os jornalistas.
“Se sempre contou com um significativo e talentoso grupo de profissionais e veículos dedicados à cobertura jornalística, ao longo desses últimos 15 meses a área de saúde e bem-estar consumiu os melhores e mais intensos movimentos de toda a imprensa brasileira, fazendo aflorar uma nova legião de jornalistas especializados. O prêmio é um reconhecimento a todos e também ao jornalismo de excelência”, afirma Eduardo Ribeiro, diretor da Jornalistas Editora, responsável por J&Cia e Portal dos Jornalistas.
“A cobertura de saúde sempre teve um papel fundamental na conscientização da população e no debate sobre os caminhos para promover o acesso e a melhor saúde no País”, afirma Débora Pratali, diretora de Comunicação do Einstein. “Em tempos de pandemia, essa missão tornou-se ainda mais evidente e necessária. Com muita coragem e sacrifício pessoal, os jornalistas atuaram em um ambiente polarizado e agressivo, apurando a verdade e disseminando informações que, certamente, ajudaram a salvar vidas. O Einstein é testemunha desse esforço e dedicação, e o prêmio é um reconhecimento a esse trabalho, que ficará marcado na história do jornalismo”.
Samanta do Carmo, coordenadora de Redação do The Intercept Brasil, divulgou nesta semana uma carta para conscientizar os leitores sobre a necessidade de contribuições para manter o “jornalismo ousado, corajoso e de impacto” realizado pela publicação.
A campanha, que marca os cinco anos de operação do serviço no Brasil, tem como objetivo alcançar a meta de cinco mil novos apoiadores. A contribuição pode ser única ou mensal.
Confira a carta na íntegra:
“Esta é uma conversa difícil, mas, como coordenadora de redação do Intercept, não tenho como escapar dela. Preciso te apresentar uma atualização rigorosa sobre nossa situação financeira.
O jornalismo ousado, corajoso e de impacto do Intercept é algo muito raro no Brasil. O tipo de investigação que costumamos fazer custa muito caro e por isso foi se tornando mais escasso a cada ano na mídia em geral. Seja pelas demissões de repórteres experientes, queda na renda de publicidade, desejo dos acionistas ou por conta da pressão para maximizar os cliques, estamos vivendo o declínio do jornalismo que uma sociedade democrática exige. Mais do que isso: do jornalismo que é urgente no Brasil, pois essencial para resistir aos avanços autoritários.
O Intercept conseguiu fazer diferente nos últimos 5 anos porque foi fundado com um forte aporte financeiro inicial e depois cresceu com as próprias pernas a partir do apoio de seus leitores. Desde 2018 pedimos ajuda a quem nos lê e julga nosso trabalho importante e a resposta da nossa comunidade foi expressiva. Obrigada a todos vocês!
Ocorre que desde o ano passado sentimos pesadamente a crise econômica. Muitos dos nossos apoiadores não conseguem mais manter uma ajuda mensal e como consequência disso nossa arrecadação vem flutuando demais. Por exemplo, começamos 2021 com a expectativa de contratar novos profissionais e mergulhar em algumas investigações importantes. Esse planejamento contava com um patamar de doações e ele não se concretizou.
Você sabe que a relevância do trabalho do Intercept cresceu ainda mais nos últimos meses. Nosso especial “Alô, milícia”, nossa cobertura sobre a pandemia e os esquemas da negociação de vacinas, a intensidade com que fomos pra cima do Conselho Federal de Medicina, enfim nossas reportagens ajudaram a sacudir o cenário político neste primeiro semestre. E agora, com CPI, atos democráticos em todo o país e a pressão sobre o governo de extrema direita aumentando, é que não podemos parar.
O Intercept chegou em julho sem saber como vai sustentar os planos do segundo semestre e esta mensagem é para fazer um apelo direto para todos que gostam do nosso trabalho: precisamos de ajuda hoje!
Temos a meta de chegarmos a 5 mil novos apoiadores mensais por conta do nosso aniversário de 5 anos. É muita gente, mas em agosto o Intercept quer celebrar sua trajetória publicando ainda mais reportagens decisivas para a sociedade brasileira. E, sem meias palavras, precisamos de dinheiro para viabilizar isso.
Vivemos um período difícil, cheio de riscos e dúvidas. Hoje você pode nos ajudar em uma frente de batalha: manter o jornalismo independente firme e em condições de ir pra cima dos poderosos. Topa se juntar à nossa equipe e a milhares de brasileiros nessa luta?
A CDL/BH divulgou em 7/7 a lista de finalistas da nona edição do Prêmio CDL/BH de jornalismo. O vencedor receberá R$ 5 mil em vale-viagem.
A CDL/BH divulgou em 7/7 a lista de finalistas da nona edição do Prêmio CDL/BH de jornalismo. Com o tema A volta por cima: como promover a recuperação econômica dos setores de comércio e serviços de Minas Gerais, foram selecionadas cinco matérias de cada categoria: Impresso, Rádio, Televisão e Internet.
Dentre os finalistas estão Daniela Maciel, Queila Ariadne, Tatiana Lagoa e Luiz Ribeiro dos Santos, concorrendo na categoria Impresso; Rede Minas, Record, Globo e Bandeirantes concorrem na categoria TV; em rádio estão Márcia Bueno, rádio Inconfidência, Queila Ariadne, Rádio Super, Mardélio Couto, Pedro Nascimento, Thayane Ribeiro e Diego Olímpio, Rádio Band News, Alessandra Ribeiro, Tiago de Holanda, Beatriz Kalil, Breno Rodrigues e Paula Alkmim, da Rádio UFMG Educativa, e Camila Campos e Jacqueline Moura, da Rádio Itatiaia; e na categoria Internet estão Thiago Ricci, Andreza Miranda, Giovanna Fávero, Jordânia Andrade, Moisés Teodoro, Roberth Costa, Salma FreuaAssumpção, Sofia Leão, Vítor Fernandes e Vítor Fórneas, do Portal BHAZ, Luiz Ribeiro dos Santos e Mateus Parreiras, do Portal Estado de Minas, e Queila Ariadne, Lucas Morais e Fred Magno, do Portal O Tempo.
O vencedor de cada categoria receberá R$ 5 mil em forma de vale-viagem. O segundo e o terceiro lugares serão premiados, também em vale-viagem, com valores de R$ 4 mil e R$ 3 mil, respectivamente.
A Jovem Pan anunciou a chegada do Marco Túlio como novo chefe de Redação. Com mais de 16 anos de experiência, ele terá a missão de conduzir toda a equipe de jornalismo do grupo.
Marco já coordenou redações de ao menos 12 telejornais em emissoras como CNN, SBT, Band e Record TV. Atuou como produtor, editor de conteúdo, editor executivo, editor-chefe e gerente de conteúdo. É bacharel em Jornalismo pela FAESA (ES).
Ele se diz muito animado com o desafio e declarou que o principal objetivo será “fazer chegar a notícia todos os dias ao público que acompanha os telejornais do grupo”.
A equipe de uma reportagem exibida no programa Vem pra Cá, do SBT, foi agredida enquanto tentava promover um reencontro com Maria Verônica Aparecida Santos, a “Grávida de Taubaté”. Quando a equipe chegou à suposta casa da mulher, um homem bateu na câmera e acabou machucando a mão da repórter Ariany Rollim.
“Estou nervosa, acredito que tenha sido o marido dela, ele chegou na hora, puxou a câmera e quase agrediu nosso cinegrafista, nossa equipe de reportagem. Então, nós saímos, achamos melhor e mais seguro, porque ele não foi muito receptivo”, disse a repórter depois do ocorrido.
A apresentadora Chris Flores participou do programa. Ela foi responsável por ter desmascarado Maria Verônica, que ficou conhecida como “Grávida de Taubaté” em 2012 por fingir que estava grávida de quatro crianças.
Flores surpreendeu-se com o desfecho da reportagem, e mandou um recado para Maria Verônica: “Não acho que, naquela época, ela quisesse prejudicar de alguma maneira alguém. E ela talvez tenha descoberto que só prejudicou a si mesma e à família. (…) Talvez, para ela, já esteja superado isso, mas talvez para um parente, o marido, não esteja”.
Durante o programa Alerta Nacional, de 25/6, após atacar uma campanha com a temática de diversidade exibida pelo Burger King, Sikêra referiu-se à população LGBTQIA+ como “uma raça desgraçada”. Por causa da fala homofóbica, mais de 30 empresas já interromperam seus anúncios nos programas comandados pelo apresentador.
Segundo Ricco, além de Nathalia, outros profissionais da RedeTV também ameaçaram abandonar a emissora por não concordarem com a postura adotada. Não ficou claro, porém, se a saída da apresentadora foi definitiva ou uma pressão temporária por uma postura mais rígida da direção da emissora, que apenas classificou o caso como “episódio lamentável”, mas manteve a atração no ar.
Vale lembrar que Nathalia foi eleita no ano passado a +Admirada Jornalista da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças, em eleição promovida por este Portal dos Jornalistas e pela newsletter Jornalistas&Cia.
A Fundação Gabo, instituição criada pelo jornalista colombiano e Prêmio Nobel de LiteraturaGabriel García Márquez, abriu as inscrições para o Prêmio Gabo 2021. A iniciativa é um dos mais importantes e tradicionais reconhecimentos do jornalismo na América Latina.
Nesta edição, poderão concorrer reportagens publicadas, em língua espanhola ou portuguesa, de 1º de julho de 2020 a 30 de junho de 2021, nas categorias Texto, Imagem, Cobertura e Inovação. Os trabalhos inscritos serão submetidos a um júri composto por mais de 50 jornalistas, em três fases de julgamento.
A cerimônia de entrega será mais uma vez virtual, e está marcada para o mês de novembro. O ganhador de cada categoria receberá um prêmio de 35 milhões de pesos colombianos (aproximadamente R$ 50 mil). Em suas oito edições anteriores, o concurso recebeu 12.170 inscrições, de 34 países, e premiou 47 trabalhos.
Em 2020, o projeto Radar Aos Fatos foi o vencedor na categoria Inovação. A iniciativa, que monitora, em tempo real, a desinformação sobre a pandemia do coronavírus no Brasil, é comandada por Tai Nalon, e contou em sua equipe com Carol Cavaleiro, Bárbara Libório, Bruno Fávero, Milena Magabeira, Luiza Barros, Thamyres Dias, João Barbosa, Marina Gama Cubas e Rômulo Collopy.