A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP) e a Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos no Estado de São Paulo (Arfoc-SP) repudiaram as agressões de seguranças da linha amarela do metrô de São Paulo a repórteres fotográficos que cobriam a manifestação no centro da cidade no último sábado (3/7).

Manifestantes atiraram objetos contra os seguranças, que revidaram com golpes de cassetete. Os repórteres estavam agrupados na lateral, mas mesmo assim foram agredidos pelos agentes. Um guarda atirou uma pedra na direção do rosto do repórter fotográfico Jardiel Carvalho. A pedra desviou na máscara facial total que ele usava e acabou ferindo seus dedos.

Um dos guardas deu um golpe de cassetete na cabeça de Karina Iliescu, que felizmente estava de capacete, mas o impacto destruiu totalmente sua câmera fotográfica. E o repórter Amauri Nehn teve seu equipamento danificado por outro segurança.

O fotojornalista Adriano Tomé foi agredido por um policial militar. Ele estava junto com outros profissionais registrando a prisão de um manifestante pela polícia, quando tomou golpes de cassetete e foi ameaçado por PMs.

O repórter fotográfico Rogério de Santis também foi ferido. Ele foi atingido por uma pedra lançada por manifestantes e teve um corte de 1,5 cm na parte de trás da cabeça. Levou três pontos, mas passa bem.

Em nota conjunta, as entidades se solidarizaram com os jornalistas e exigiram “do governo paulista que a PM assegure o trabalho dos fotojornalistas, sem qualquer tipo de ameaça ou agressão” e “da direção da ViaQuatro, responsável pela administração da linha amarela do metrô, a devida responsabilização pelas agressões, e reparação pelos danos materiais, para que casos como esse não se repitam”.

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