21.7 C
Nova Iorque
quinta-feira, junho 5, 2025

Buy now

Início Site Página 429

Meio ambiente, millenials, fake news, teorias da conspiração e a “mão invisível”

Fake news sobre mudanças climáticas atrapalham a aplicação de soluções, analisam pesquisadores
Fake news sobre mudanças climáticas atrapalham a aplicação de soluções, analisam pesquisadores

Por Luciana Gurgel

Há muitos anos, a saudosa revista Domingo do saudoso Jornal do Brasil publicou matéria sobre os então chamados “ecochatos”. Trazia na capa a foto de uma amiga de infância, bióloga, que viria a fazer uma brilhante carreira na área de política ambiental.

O que era excentricidade passou a ditar os rumos da economia. Empresas globais e o supermercado da esquina veem-se desafiados a adequar práticas e produtos a demandas da sociedade e da ciência.

E para quem está desconfortável com a geração de consumidores preocupados com o que compram, comem e se movem, um aviso: pode ficar ainda pior. A consciência social e ambiental tende a passar determinar cada vez mais onde aplicar o dinheiro.

A consultoria de investimentos americana ImpactAssets publicou um relatório mostrando como a visão de mundo influencia as estratégias financeiras dos millenials. O trabalho consolidou pesquisas para chegar a uma conclusão: a mentalidade dos investidores jovens mudou de dólares e centavos para dólares e bom senso, o chamado investimento de impacto.

Michael Sidgmore, um dos autores, salienta que a informação é um elemento central nesse processo. Diante da combinação de fundamentar escolhas financeiras em valores sociais e o acesso a tecnologias que proporcionam transparência em relação a dados e a opiniões sobre onde aplicar, a importância da reputação torna-se vital para quem depende de investidores.

Sidgmore acha até que há quem esteja aberto a aceitar retornos sociais mais elevados mesmo a custa de ganhos mais modestos. Ele crê que o futuro das finanças será moldado por investidores jovens e pelos mais maduros que reconhecem essa nova mentalidade. E que vão pensar muitas vezes antes de despejar suas economias em negócios poluentes ou não éticos.

Cientistas preocupados com as fake news

Fake news afetam debate sobre mudanças climáticas
Foto: Mika Baumeister-Unsplash

Enquanto isso, a ciência corre para estancar a emergência climática. E encontrou mais um obstáculo: as fake news. O alerta veio da Suécia esta semana.

Durante a apresentação de um relatório sobre aquecimento global na Academia Real de Ciências da Suécia, um grupo de cientistas apontou a desinformação como ameaça para a gestão da crise ambiental. Um dos autores acha que a desinformação é capaz até de afetar a cooperação internacional necessária para travar o aquecimento do planeta.

O trabalho aborda o paradoxo das mídias sociais para o problema do clima. De um lado, reconhece o valor das plataformas no impulso a mudanças comportamentais e no engajamento de cidadãos em protestos em favor da preservação. Mas aponta preocupações usuais com a falta de controle e com a dificuldade de separar fato e ficção.

As plataformas e os algoritmos são chamados de “a mão invisível”. E os autores indagam: será ela capaz de mover o mundo por caminhos mais sustentáveis?

Sabmyk, a nova teoria da conspiração a bordo do Telegram

Foto: Hope not Hate

As primeiras redes que vêm à mente no debate sobre desinformação são as gigantes digitais − Facebook, Twitter, Instagram. Mas estudiosos têm voltado as baterias para as redes menores e não moderadas. E para os serviços de mensagem.

A ONG britânica Hope Not Hate fez uma investigação sobre a mais nova teoria da conspiração da praça, a Sabmyk. Que tem mais de 100 grupos no Telegram e ganha 40 mil seguidores por dia.

Foi apontada como a sucessora do QAnon, depois que os adeptos do movimento associado a Donald Trump frustraram-se ao verem a saída dele do cargo sem que as profecias do “grande despertar” tivessem se confirmado.

O ideário é de um nonsense de espantar. Mistura princesas, espadas ancestrais e George Soros em uma salada digna de um quadro de Salvador Dali.

Mas é coisa séria. Os grupos arrebanharam mais de 1 milhão de pessoas desde janeiro. E a Hope Not Hate acredita que o modelo de manipulação online anônima é uma das maiores ameaças sociais que temos pela frente. Deve ser a tal mão invisível a que os suecos se referiram.

Em MediaTalks by J&Cia, leia mais sobre a Sabymik, sobre o alerta dos cientistas suecos para a ameaça das fake news ao controle do aquecimento global e também sobre outros assuntos internacionais que se destacaram na última semana.


Inscreva-se em mediatalks@jornalistasecia.com.br para receber as newsletters MediaTalks trazendo notícias, pesquisas e tendências globais em jornalismo e mídias sociais

A Cidade, de Santa Maria (RS), encerra versão impressa

A Cidade
A Cidade

O jornal A Cidade, de Santa Maria (RS), encerrou em 17/3 sua versão impressa, com uma edição comemorativa do 23º aniversário da publicação. Desde 17 de março de 1998, o noticiário traz as principais notícias sobre empreendedorismo e novidades do Rio Grande do Sul. O jornal segue em formato online, no seu portal de notícias e na sua página do Facebook.

A decisão do encerramento ocorreu devido à queda no número de leitores do impresso. Em contrapartida, as redes sociais da publicação aumentaram. Em sua última edição, o jornal fez um resumo dos assuntos que sempre estiveram pautados no noticiário e destacou os parceiros presentes nos 23 anos de história do veículo.

Valdemar Roveda, editor de A Cidade, declarou que está grato “por ter citado dezenas de empreendedores que ao longo desse percurso estiveram com a gente no jornal impresso. Mas eu estou na batalha, continuarei retribuindo à cidade que me acolhe há 51 anos pelo quanto as portas se abriram para a família Roveda, a gente fez muito, mas nunca tanto quanto recebemos”. Roveda destaque que o jornal foi provedor de diversos eventos que movimentaram a região, como o Dia do Amigo, em julho, a Festa do Churrasco, em Estância do Minuano, concursos da Mais Bela Santa-mariense, entre outros.

Novo movimento conspiratório já acumula um milhão de seguidores

Sabmyk
Sabmyk

Está ganhando cada vez mais força nas redes o novo movimento Sabmyk, que recicla as ideias do QAnon, agora enfraquecido após a derrota de Trump nas eleições americanas. Só que, em vez do ex-presidente, a figura endeusada é Sabmyk, o “governante predestinado da Terra”, que vai derrotar sozinho uma conspiração de celebridades, banqueiros, cientistas e donos de empresas que estariam manipulando o público em geral.

O movimento já tem mais de um milhão de seguidores no Telegram e vem conquistando mais de 40 mil novos adeptos por dia. Entre suas teorias, está a mítica espada de Shawunuwaz. Saiba mais sobre Sabmyk em MediaTalks by J&Cia.

Estudo aponta aumento de ataques a jornalistas pela extrema direita

Estudo sobre estratégias da extrema direita mostra aumento de ataques a jornalistas
Estudo sobre estratégias da extrema direita mostra aumento de ataques a jornalistas

A ONG Hope Not Hate divulgou nesta segunda-feira (22/3) o relatório State of Hate 2021, que analisou como a extrema-direita vem atuando após a pandemia para disseminar teorias conspiratórias e fomentar o terrorismo. O estudo foi feito no Reino Unido, mas as estratégias são semelhantes em outros países.

O trabalho aponta o uso cada vez maior de ativistas passando-se por jornalistas cidadãos, o engajamento de adolescentes em atividades terroristas e a intensificação de ataques contra jornalistas profissionais, sobretudo mulheres. A entidade defende medidas para controlar discurso de ódio nas plataformas digitais, mas alerta para o risco de uma abordagem excessivamente legalista intensificar a cultura do cancelamento.

Leia mais sobre o estudo em MediaTalks by J&Cia.

Prêmio Lorenzo Natali de Jornalismo abre inscrições

Prêmio Lorenzo Natali de Jornalismo abre inscrições
Prêmio Lorenzo Natali de Jornalismo abre inscrições

O Prêmio Lorenzo Natali de Jornalismo, patrocinado pela Comissão Europeia, abriu inscrições até 18 de abril. A premiação valoriza reportagens sobre desenvolvimento, democracia e direitos humanos em todo o mundo.

Os inscritos na edição deste ano devem abordar algum dos seguintes temas: desigualdade, erradicação da pobreza, desenvolvimento sustentável, meio ambiente, biodiversidade, ação climática, disparidade digital, conectividade, e-governança, empreendedorismo, empregos, educação e desenvolvimento de habilidades, migração, saúde, paz, democracia e direitos humanos.

O prêmio tem três categorias: Grande Prêmio, para jornalistas cujo veículo está localizado em um dos países parceiros da União Europeia; Prêmio Europa, para profissionais em algum dos países da União Europeia; e Melhor Prêmio Jornalista Emergente, para jornalistas com menos de 30 anos em qualquer país parceiro e nos Estados-Membros da UE. O vencedor de cada categoria receberá EUR 10 mil (aproximadamente R$ 66 mil).

Os trabalhos devem ter sido publicados entre 10 de março de 2020 e 9 de março de 2021. As inscrições são aceitas em todos os idiomas, mas devem incluir uma tradução em inglês, francês ou espanhol, se não estiverem escritas em um desses idiomas.

Confira outras informações e inscreva-se no Prêmio Lorenzo Natali de Jornalismo aqui (em inglês).

Trump vai lançar sua plataforma digital em breve, diz ex-assessor

Jason Miller, ex-assessor de Donald Trump, revelou em entrevista que o ex-presidente dos Estados Unidos pretende lançar nos próximos meses uma nova plataforma própria, que deve abrigar os milhões de seguidores que ficaram “órfãos” após o banimento de Trump das principais redes sociais.

A plataforma deve representar a retomada dos ataques frequentes à imprensa americana. Vale lembrar que em cinco anos e meio Trump tuitou mais de 2 vezes e meia por dia contra a mídia. Veja mais detalhes do assunto em MediaTalks by J&Cia.

Prêmio Abracopel de Jornalismo anuncia vencedores

Prêmio Abracopel de Jornalismo anuncia vencedores
Prêmio Abracopel de Jornalismo anuncia vencedores

A Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel) anunciou os vencedores da 14ª edição do Prêmio Abracopel de Jornalismo, que incentiva a produção de matérias sobre eletricidade segura.

Na categoria Mídia Impressa e Digital, a vencedora foi Bianca Vallant (Folha Vitória-ES), com a matéria Mais de 3000 crianças morrem todos os anos, vítimas de acidentes domésticos no Brasil.

Em Mídia Digital Rádio, a matéria Cuidado: o choque elétrico por estar logo aí” chegou junto com outras duas, mas no desempate foi a campeã; Lorena Pelanda, da (Band News Curitiba-PR), levou o prêmio para casa.

Na categoria Assessoria de Comunicação, a vencedora foi Patrícia Stédile, da Engenharia de Comunicação (Curitiba-PR), com a matéria Mortes por eletricidade superam as por dengue no Brasil.

E Danilo Girundi (MG1-Globo Minas) venceu a categoria Mídia Eletrônica Televisão, com a matéria Choques elétricos causaram a morte de 17 pessoas no 1° semestre de 2020.

Nas premiações especiais, o Prêmio Especial José Rubens Alves de Souza foi para o engenheiro Danilo Ferreira de Souza, com o artigo A tomada de três pinos deve deixar de existir?, publicado pela Editora da UFMT. E o novo Prêmio Especial Anuário Estatístico de Acidentes, que premia qualquer matéria inscrita nesta edição e que tenha privilegiado os dados lançados no Anuário Estatístico do ano anterior, foi para o casal Leno Falk e Tereza Klein, da Agência RadioWeb.

Confira as menções honrosas do prêmio.

Brasil é um dos países sem negros na liderança das redações

Brasil é um dos países sem negros na liderança das redações, segundo Instituto Reuters
Brasil é um dos países sem negros na liderança das redações, segundo Instituto Reuters

O Instituto Reuters para o Estudo do Jornalismo divulgou no Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial o relatório Raça e Liderança na Mídia, que analisou a presença de pessoas não brancas como diretores de redação dos principais veículos de 100 países. Brasil, Reino Unido e Alemanha foram os únicos países sem jornalistas não brancos no comando das empresas de mídia analisadas.

O estudo analisou ao todo 20 empresas de mídia brasileiras. Outro dado relevante é que a porcentagem de pessoas que se informam por veículos comandados por pessoas não brancas é zero. Para efeito de comparação, este número chega a 86% na África do Sul.

Confira mais dados do estudo do Instituto Reuters em MediaTalks by J&Cia.

Jornalistas&Cia perde Oswaldo Braglia para a Covid-19

Oswaldo Braglia Júnior
Oswaldo Braglia Júnior

Morreu em Belém na madrugada deste sábado (20/3), aos 63 anos, Oswaldo Braglia Júnior, que desde outubro de 2016 respondia por J&Cia Norte, noticiário da newsletter Jornalistas&Cia sobre a Região Norte. Era também gestor de projetos no Instituto Peabiru. O corpo foi enterrado no mesmo dia, em virtude dos protocolos de controle da doença.

Formado em Economia pelo Mackenzie, de São Paulo, atuou no Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), foi diretor administrativo e comercial do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo durante os anos 1980 e 1990, e a partir de 2008 cuidou das áreas administrativa e de novos negócios da Jornalistas Editora até mudar-se para Belém, em 2013. Deixa a esposa Andrea Coelho, a enteada Dione e os filhos Paulo, Pedro e Thiago, do primeiro casamento.

“Difícil ter palavras para falar de alguém que se ama tanto, sobretudo quando esse alguém é do bem”, lamentou Eduardo Ribeiro, diretor da Jornalistas Editora. “E juro, conheci poucas pessoas na vida que fossem tão do bem como ele. Sofreu muito, nas nunca se entregou. Quis o destino que fosse viver e morrer em Belém. Meu Deus, que tristeza”.

Uma das irmãs, Rita Braglia, escreveu sobre ele no Facebook:

“Meu irmão morreu e como é difícil entender que não nos veremos mais aqui, nesse tempo/espaço, em gloriosos cafés da manhã, em pequenas revoltas contra gente espinhosa e grandes batalhas a favor de um mundo melhor.

Meu irmão morreu em meio à pandemia, levado antes do tempo, com 63 anos de esperança. E não sei o que dizer e não tenho chão… mas quero que o mundo saiba do enorme coração desse cavalheiro chamado Oswaldo Braglia Júnior, nascido no último dia do ano.

O filme que passa em minha cabeça é de um menino grande para a idade (aos seis já passara de mim e muito), como goleiro no quintal de casa, deitado para receber a bola… cantando no chuveiro, fazendo gargarejos sem tirar o ‘sujo’ que escorria pelos braços e correndo da mamãe com a toalha branquíssima emporcalhada… do moço de cabelos loiros, sorrindo e acompanhado por uma roda de amigos (que manteve até hoje)… curando meu coração de desamores… me apertando num abraço aconchegante para matar a distância… dizendo aquele longo ‘ooooo, maninha, tudo bom?’ nesses tempos de horror.

Tem mais, muito mais desse homem rico de amor e de sonhos. E essas lembranças ainda surgem com a dor de não o ter mais aqui, nesse mundico imperfeito. Se posso ter um querer, é que a luz nova hoje além dos céus seja ele brilhando.

Dado, vai por essa luz, penetre no universo e tenha paz… e nós que tanto te amamos só temos a agradecer por sua passagem.”

Polícia investiga incêndio criminoso contra jornal no interior paulista

Incêndio criminoso foi causado por homem em uma moto
Incêndio criminoso foi causado por homem em uma moto

A sede do jornal Folha da Região, de Olímpia, no norte de São Paulo, foi alvo de um incêndio criminoso na madrugada de 17 de março. A polícia suspeita que o ato tenha sido uma resposta ao posicionamento do veículo em defesa de medidas científicas e legais para enfrentar a pandemia.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Polícia da Estância Turística de Olímpia, a cerca de 400 km da capital paulista. Ao UOL, o delegado Marcelo Pupo de Paula contou que câmeras de segurança de uma loja próxima ao jornal flagraram o momento em que um motociclista estacionou, lançou o combustível e ateou fogo no sobrado, onde também vive o dono do jornal, o jornalista José Antônio Arantes.

“Fica claro que a pessoa joga um líquido por baixo da porta, coloca fogo e foge na sequência. Há fortes indícios de que tenha sido criminoso, mas ainda estamos trabalhando para tentar identificar esse motoqueiro”, informou o delegado ao UOL.

Por volta das 4h30, Arantes, sua mulher e sua neta acordaram com latidos dos cachorros da família e perceberam que estavam sendo sufocados pela fumaça. Mesmo depois de se deparar com chamas muito altas, pai e neta se salvaram sem ferimentos. A esposa de Arantes teve queimaduras leves em um dos braços ao tentar salvar objetos de casa.

Além de abrigar a redação do jornal mais antigo da cidade, o único que circula em papel, na sede funcionam o portal IFolha e uma rádio comunitária do mesmo grupo. Arantes apresenta um programa com ênfase em notícias locais, de segunda a sexta-feira, transmitido pelo Facebook, YouTube, e também pela rádio Cidade.

Sequência do ataque registrada por câmera de segurança / Montagem: Folha da Região

Desde que publicou artigos condenando o comportamento negacionista do presidente Jair Bolsonaro e seus aliados sobre a Covid-19, o jornalista diz que tem sido vítima de intimidações e ameaças.

Dias antes, em 12 de março, um carro do jornal que levava as edições impressas a São José do Rio Preto, começou a ser seguido numa rodovia. O homem chegou a ameaçar encostar na lateral do veículo. “Achei que fosse uma brincadeira de mau gosto. Depois descobrimos que o carro do jornal amanheceu com pneu furado e os parafusos das quatro rodas tinham sido afrouxados”, comentou Arantes.

“Estou há 40 anos na profissão, comecei minha carreira já no final da ditadura e não vou abrir mão de lutar pelo meu povo e contra qualquer tipo de terrorismo e pensamento político que visem tirar a liberdade e suprir os direitos de minha população. Eu não iria morrer na fogueira da inquisição, e sim na fogueira do ódio”.

A Abraji informou que enviará ofícios às autoridades pedindo celeridade nas investigações, enquanto o Sindicato dos Jornalistas de SP e a Fenaj afirmaram que o caso tem características de atentado à vida e à liberdade de imprensa. Não há informações sobre prisão ou danos causados pelo incêndio à sede do jornal e à casa do jornalista.

* Com informações da Abraji e UOL

pt_BRPortuguese