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Documentário mostra “o dia em que a Justiça entrou no DOI-Codi”

O Núcleo Memória lança nesta sexta-feira (29/10), às 18h, o documentário O dia em que a Justiça entrou no DOI-Codi, dirigido por Camilo Tavares. O filme registra a Audiência de Conciliação realizada em 9 de setembro nas próprias dependências do ex-DOI-Codi, que discutiu cessão do imóvel para a Secretaria de Cultura de São Paulo para convertê-lo, finalmente, num Centro de Memória em homenagem às mais de 50 vítimas tombadas pela ação daquele órgão de repressão durante a ditadura militar.

Momento considerado histórico, a audiência teve a presença de representantes do Ministério Público Estadual, da Secretaria de Fazenda e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, e de representantes da Polícia Civil. Testemunharam neste dia vários ex-presos políticos, que foram entrevistados e figuram no filme.

Participam do lançamento Camilo Tavares, diretor do filme; Marcelo Mattos Araujo, museólogo, ex-Secretário de Cultura de São Paulo e atual diretor do Instituto Moreira Sales (IMS); Eugenia Gonzaga, procuradora regional da República; Paulo Vannuchi, ex-ministro de Direitos Humanos, representando a Comissão Arns; Rogério Sottili, ex-secretário Municipal de Direitos Humanos e diretor do Instituto Vladimir Herzog; e Ariel de Castro Alves, advogado, presidente do Grupo Tortura Nunca Mais.

O documentário será lançado no canal do Núcleo Memória no YouTube.

Jornalista é demitida após comentário racista sobre jogador do Real Madrid

Jornalista é demitida após comentário racista sobre jogador do Real Madrid

A jornalista espanhola Lorena González, da TVE, foi demitida após fazer um comentário racista sobre o jogador do Real Madrid Eduardo Camavinga. Durante a apresentação do jogador no clube espanhol, no começo do mês, Lorena, sem saber que o microfone estava aberto, falou: “Esse cara é mais preto do que o terno”, em referência a Camavinga, que na ocasião estava usando um terno preto.

Em entrevista à Rádio Marca, González desculpou-se pelo ocorrido e anunciou ter sido demitida: “Foi um erro, pelo qual pedi perdão e já tem consequências importantes. Não sou mártir nem exemplo de nada, mas isso fez com que eu fosse abruptamente afastada da TVE e agora estou desempregada. Pedi perdão por um erro, por um comentário que supostamente fiz com o microfone fechado, mas não vou me desculpar por um comentário racista porque nunca o fiz”.

“Fiz um comentário absurdo porque jornalisticamente não contribui em nada, por isso foi supostamente feito com o microfone fechado”, disse a jornalista. “Não é um comentário depreciativo ou pejorativo. Não estou depreciando o jogador, não estou comparando a cor da sua pele com qualquer coisa depreciativa ou feia”.

Ela contou também que conversou pessoalmente com o jogador e que ele não se sentiu ofendido: “Falei pessoalmente com Camavinga, e em nenhum momento ele se ofendeu. Pratico esta profissão há 11 anos e procuro exercê-la com o maior respeito. É um deslize, mas não é como tentar acabar com a carreira de ninguém”.

Sérgio Vieira volta a dirigir o Diário do Grande ABC

Sérgio Vieira volta a dirigir o Diário do Grande ABC

Sérgio Vieira assume a Diretoria de Redação do Diário do Grande ABC, com o objetivo de investir em projetos que visem a ir além da mídia impressa. Assim, retorna à publicação, que comandou por cinco anos, de 2012 a 2017, também como diretor de Redação.

Na primeira gestão dele, o Diário do Grande ABC contou com atividades voltadas ao audiovisual: A DGABC TV entrevistou diversas personalidades, como políticos locais, especialmente candidatos a prefeito. Além disso, no período, o portal da publicação foi reformulado. Agora, Vieira será responsável por ampliar o volume de acessos, com estratégias para as redes sociais, além de cuidar do impresso, que segue como carro-chefe da empresa.

Nos últimos anos, Vieira integrou a equipe da Subsecretaria de Comunicação do Governo de São Paulo e atuou na IstoÉ Dinheiro. É autor do livro Raimundos – O show que nunca acabou, que aborda a tragédia ocorrida em 2007 num show da banda de rock, em Santos.

Jornalista denuncia ameaça durante produção de documentário

Jornalista denuncia ameaça durante produção de documentário

Joaquim de Carvalho, da TV 247, ingressou na semana passada com uma denúncia na polícia de Brasília contra ameaça feita pelo personal trainer Allan Lucena, uma das pessoas que entrevistou para um documentário sobre redes de desinformação movidas por bolsonaristas. Lucena enviou um print a Carvalho no qual fica evidente que ele descobriu os nomes completos da esposa e de um dos filhos dele.

O jornalista entrou em contato com o personal trainer pois este, em março deste ano, denunciou à polícia que estava sendo vigiado por um homem, posteriormente identificado como um policial federal que fazia a segurança do então candidato a presidente Jair Bolsonaro no episódio da facada em Juiz de Fora (MG, em 2018.

Carvalho conseguiu entrevistar Lucena por telefone. “À noite, recebi uma ligação dele, que não pude atender. Retornei pouco depois, e ele disse que havia ligado por engano”. No dia seguinte, o personal trainer enviou um print de uma conversa com alguém não identificado em que aparecem o nome completo da esposa e de um dos filhos do jornalista. Abaixo do print, Lucena escreveu: “Vocês poderiam parar de me ligar?”.

“Eu não estava mais ligando para ele − já tinha feito a entrevista”, contou Carvalho à Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). “Por que me dar conhecimento de que sabia o nome completo da minha mulher e do meu filho? Para mim, é uma intimidação, como se dissesse: ‘Sei quem são’. Isso é inaceitável. Num país em que a vereadora Marielle Franco foi assassinada, e muitos jornalistas são alvos de agressão, inclusive homicídio, não posso me calar. Tornar público o ocorrido é uma forma de me protege”.

Vale destacar que Allan Lucena é amigo e parceiro comercial de Jair Renan, um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro.

Em nota, a Associação Brasileira de Mídia Digital (ABMD) solidarizou-se com o jornalista, e destacou que “o Brasil é considerado zona de risco para a imprensa livre pela organização Human Rights Watch, tendo passado a frequentar essa vergonhosa lista de nações que não prezam pela vida de jornalistas independentes desde a ascensão de Jair Bolsonaro à Presidência”.

Mariana Varella estreia como colunista do VivaBem

Mariana Varella
Mariana Varella (Divulgação VivaBem/UOL)

Recém-eleita a +Admirada Colunista de Saúde e Bem Estar do Brasil, Mariana Varella abordará temas relacionados a saúde pública

O VivaBem, plataforma de saúde e bem-estar do UOL, passou a contar com o reforço de Mariana Varella em seu time de colunistas. Cientista social e editora-chefe do portal Drauzio Varella, Mariana vai publicar artigos semanais, sempre às quartas-feiras, abordando temas relacionados a saúde pública.

“Ainda há pouco espaço para discutir o assunto na mídia”, destaca Mariana, que recentemente conquistou o Prêmio Einstein +Admirados da Imprensa de Saúde e Bem Estar, promovido por este Portal dos Jornalistas e pela newsletter Jornalistas&Cia, na categoria Colunista. “Falamos muito de doenças, seus sintomas e tratamentos, mas quase não abordamos as questões de saúde na perspectiva da saúde pública, que é fundamental em um país com o tamanho e as desigualdades do Brasil”.

Mariana Varella
Mariana Varella (Divulgação VivaBem/UOL)

Em seu primeiro artigo para VivaBem, Mariana explicou por que acredita que saúde pública é, sim, política e não devemos ter medo de afirmar isso. Isso porque os maiores avanços em saúde são, em geral, frutos de políticas públicas bem articuladas e desenhadas, que consideram fatores socioeconômicos, raciais, ambientais e até comportamentais, além das evidências científicas que embasam os processos de decisão.

Já no segundo texto, ela discutiu o fim da obrigatoriedade do uso de máscara ao ar livre e defende que, para isso acontecer, é preciso reforçar a importância da utilização das máscaras em ambientes fechados. Mariana Varella ressalta que, em um momento no qual muitas fake news são disseminadas e há tanta desinformação sobre saúde, é fundamental ter um espaço para discutir e esclarecer assuntos como esses, que impactam diretamente na saúde coletiva.

Novos colunistas de Equilíbrio e Saúde

Além de Mariana Varella, o time de colunistas de VivaBem ganhou recentemente outros dois integrantes. O psicólogo Lucas Veiga estreou sua coluna no final de setembro. Com artigos publicados semanalmente às terças-feiras, o mestre em psicologia clínica pela UFF (Universidade Federal Fluminense) vai abordar assuntos sobre saúde mental e bem-estar.

Outra estreia foi a coluna da endocrinologista Fernanda Victor. Mestre em ciências da saúde na UPE (Universidade de Pernambuco), a médica irá publicar às quintas-feiras artigos que falam sobre como identificar, prevenir e tratar problemas cada vez mais comuns em nossa sociedade, como diabetes, obesidade, síndrome metabólica, disfunções da tireoide etc.

Facebook Papers: funcionários alertaram sobre “radicalização de usuários”

Facebook Papers: funcionários alertaram sobre “radicalização de usuários”

O consórcio de veículos de imprensa que está divulgando os chamados Facebook Papers publicou, no final da última semana e no começo desta, novas reportagens sobre dados internos do Facebook. A iniciativa reúne 17 organizações de notícias americanas para a publicação de matérias baseadas nos documentos repassados para Frances Haugen, ex-gerente de produtos da empresa.

Reportagens publicadas pelos jornais The New York Times e The Washington Post e nos canais CNN e NBCNews mostram que funcionários do Facebook tentaram alertar sobre a propagação de “desinformação eleitoral incendiária” e sobre o potencial da plataforma de radicalizar usuários em meio às eleições de 2020 nos Estados Unidos. Segundo as reportagens, a rede social de Mark Zuckerberg teria feito pouco ou quase nada para impedir a circulação de fake news, que acabaram levando, por exemplo, à invasão do Capitólio em 6 de janeiro deste ano.

O Washington Post apresentou o depoimento de uma fonte anônima que declarou apoio às acusações feitas por Haugen. O denunciante afirmou que o Facebook tinha uma “lista branca” que protegia figuras que promoviam desinformação, como o site Breitbart, de Steve Bannon. A empresa negou a acusação: “Nunca houve uma lista de permissões que isentasse editores, incluindo Breitbart, das regras do Facebook contra desinformação”.

Entenda a iniciativa

Em setembro, Haugen apresentou documentos internos do Facebook ao Wall Street Journal, que basearam reportagens sobre os danos que a rede social causa. As revelações mostram, por exemplo, que o Facebook está ciente de que o Instagram colabora para o desenvolvimento de problemas de imagem em adolescentes.

Para divulgar os documentos, a ex-funcionária do Facebook pediu ajuda à Whistleblower Aid, organização sem fins lucrativos que representa pessoas que relatam potenciais ilegalidades por parte de grandes empresas ou governos. Mas apenas em outubro ela revelou ser a delatora do caso. Antes, atuava com o codinome Sean.

Fazem parte do Facebook Papers: Associated Press, Reuters, New York Times, Washington Post, CNN, NBC News, CBS News, USA Today, Financial Times, Atlantic, Fox Business, NPR, Bloomberg, Politico, Wired e Platformer, newsletter de Casey Newton (ex-Verge).

Inscrições para Prêmio CFA Society Brazil de Jornalismo vão até 31/10

Terminam no próximo domingo (31/10) as inscrições para a primeira edição do Prêmio CFA Society Brazil de Jornalismo, que reconhecerá a melhor reportagem ou artigo sobre finanças e economia publicado entre 2020 e este ano. O vencedor receberá R$ 10 mil. A iniciativa, da CFA Society Brazil, tem o objetivo de estimular e promover a qualidade da informação econômica e financeira divulgada nos veículos de comunicação brasileiros.

Segundo o regulamento do prêmio, a reportagem ou artigo vencedor deve apresentar ao menos três aspectos: explicar e divulgar a relevância e importância dos profissionais de investimento à sociedade brasileira; consolidar a literacia financeira no Brasil; e contribuir para a ética no mundo dos investimentos e mercados financeiros. Poderão ser concedidas até duas menções honrosas.

Só podem ser inscritos trabalhos de teor econômico, publicados em empresas de comunicação especializadas (jornais, revistas, websites e periódicos) entre 1º de novembro de 2020 e 31 de outubro de 2021. O vencedor será anunciado em 8 de dezembro durante o evento Comissão de Valores Mobiliários 45 Anos.

Mais informações e inscrições no site do prêmio.

Leia também:

Instituto Vladimir Herzog lança 7ª edição do Dossiê Herzog

Instituto Vladimir Herzog lança 7ª edição do Dossiê Herzog

O Instituto Vladimir Herzog lançou em 23/10 a 7ª edição do Dossiê Herzog: prisão, tortura e morte no Brasil. Além do texto original de Fernando Pacheco Jordão, publicado em 1979, a obra homenageia os colegas de profissão de Vladimir Herzog que encaminharam à Justiça o Manifesto Em nome da verdade, que cobrava esclarecimentos sobre seu assassinato.

A nova edição, idealizada por Fátima Pacheco Jordão, viúva de Fernando, traz relatos de jornalistas que não puderam assinar o Manifesto em 1976 pois estavam presos ou sendo perseguidos. Estes relatos são fruto do trabalho de Mauro Malin, responsável também pela revisão e organização da obra.

Segundo a Associação de Jornalismo Digital (Ajor), “trata-se da publicação mais completa sobre o Caso Herzog, o que a torna fundamental para nossa história, sendo um símbolo para a luta pelos direitos humanos e pelo fortalecimento da democracia no Brasil”.

Na contracapa do dossiê, Miriam Leitão explica a nova edição: “Mais do que nunca, sua leitura é necessária. O Brasil volta a ser assombrado por velhos fantasmas e pelas mesmas mentiras. Este dossiê nos lembra do alto preço pago pela democracia”.

É possível adquirir a obra no site da Editora Autêntica.

Organizações criam projeto para mapear dados ambientais

Organizações criam projeto Diário do Clima para mapear dados ambientais

Oito organizações jornalísticas uniram-se para formar o projeto Diário do Clima, que mapeia dados sobre meio ambiente e clima em Diários Oficiais de capitais brasileiras por meio de inteligência artificial, com o objetivo de democratizar o acesso à informação.

A iniciativa reúne Agência Envolverde, Eco Nordeste, ClimaInfo, #Colabora, InfoAmazonia, ((o)) Eco, Open Knowledge Brasil e Política por Inteiro. O projeto foi um dos selecionados do Desafio de Inovação da Google News Initiative na América Latina para receber aporte financeiro durante um ano. A ideia é criar uma ferramenta que filtre diariamente informações sobre o meio ambiente de Diários Oficiais de 15 capitais brasileiras, dividindo-as em categorias para facilitar seu uso.

Flávia Campuzano, editora de Relacionamento do #Colabora e uma das coordenadoras da iniciativa, explica que “atualmente não existe uma padronização das informações disponibilizadas pelos Diários Oficiais. O grande benefício do Diário do Clima consiste em criar um sistema que filtre e organize informações relativas à temática ambiental publicadas em algumas das principais capitais do País, o que resultará em um manancial de pautas para o jornalismo, as quais muitas vezes ficam invisíveis dentro do debate público”.

Campuzano destaca que, ao longo de três meses, uma equipe composta por membros das plataformas vai trabalhar na classificação inicial dos resultados de busca: “Essa é a fase do machine learning, ou seja, o momento de ‘ensinar’ o algoritmo a entender, dentro das palavras-chaves escolhidas pelo grupo, o que tem relevância para a temática de meio ambiente”.

Justiça determina quebra de sigilo no prontuário de Orlando Duarte

Orlando Duarte
Orlando Duarte

A Justiça de São Paulo determinou a quebra de sigilo de prontuários de pacientes atendidos pela Prevent Senior que morreram em decorrência da Covid-19. Dentre os documentos solicitados está o do jornalista esportivo Orlando Duarte, falecido em 15 de dezembro de 2020.

A decisão atendeu a pedido feito pela Polícia Civil no inquérito que investiga a operadora de saúde por diversas irregularidades, conforme informou reportagem do G1 SP. Além de Orlando Duarte, também foram solicitados os prontuários dos atores Gesio Amadeu (que trabalhou nas novelas Sinhá Moça, Renascer e A Viagem) e João Acaibe (o tio Barnabé, do Sítio do Pica-pau Amarelo).

O objetivo dos investigadores é entender por que no caso deles constava a Covid-19 como causa da morte no atestado de óbito, diferente do que aconteceu nas certidões do médico Anthony Wong, que ficou famoso por defender publicamente a utilização do chamado “tratamento precoce” contra a Covid-19, e de Regina Hang, mãe do empresário Luciano Hang, em que a informação foi omitida.

Em nota, a Prevent Senior afirmou que todas as informações serão passadas às autoridades. “Nos dois casos citados [Wong e Hang], não houve omissão da existência de Covid 19 nos prontuários. As notificações às autoridades públicas foram feitas normalmente”, disse a operadora.

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