O consórcio de veículos de imprensa promove desde a semana passada a quinta fase da campanha Vacina Sim, que incentiva a vacinação contra a Covid-19. O foco agora é esclarecer dúvidas e destacar a importância da imunização de crianças de 5 a 11 anos.
A campanha está exibindo três vídeos, veiculados nos intervalos da programação da TV Globo e dos canais infantis Gloob e Gloobinho, além da televisão por assinatura. As redes sociais da emissora e dos outros veículos do consórcio também estão compartilhando conteúdo do projeto.
O médico Drauzio Varella, que ancora a campanha, destaca a importância da vacina: “Nós só vamos ficar livres dessa pandemia quando vacinarmos todas as pessoas, e as crianças não podem ficar de fora, elas têm que ser protegidas”.
Criada em janeiro de 2021 pelo consórcio de veículos de imprensa, a campanha Vacina Sim tem o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da vacina contra a Covid-19, propondo que as pessoas adiram à vacinação. O consórcio é composto por TV Globo, g1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL.
O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) anunciou nessa segunda-feira (31/1) os vencedores da oitava edição do Prêmio Sebrae de Jornalismo, cujo tema central foi A importância da micro e pequena empresa para o enfrentamento da pandemia.
A reportagem Empresa social leva produtos de pequenos agricultores a famílias de baixa renda do país, da TV Globo São Paulo, levou o Grande Prêmio de Jornalismo e foi considerada a melhor reportagem na categoria Vídeo. A equipe da produção foi composta por Mariana Fontes, Rogério Rocha, Renata Puccinelli, Pedro Ferreira, Thiago Cavalheiro, Denise Correa, Samuel Reis e Fabíola Marzabal.
Daniella de Lavôr, Lyana Ribeiro e Elon Nepomuceno Solon, da rádio Verdes Mares (CE), venceram o prêmio na categoria Áudio, com a reportagem Comércio na Pandemia.
O prêmio de melhor Fotografia foi para Rafael Martins, do TAB UOL, com o trabalho Borracheiro Seu Modesto faz casas de boneca no fundo da oficina.
E o prêmio de melhor reportagem de Texto foi para Claudia Rolli, Mauro Silveira e Marisa Adán Gil, da revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, com a reportagem De Grandes para Pequenos. 20 histórias inspiradoras.
Fabiana Boa Sorte, produtora da TV Globo São Paulo, recebeu o prêmio Jornalista Parceira do Empreendedor, e Pedro Jellinek, da Rede Minas, venceu a categoria Jornalista Revelação, para profissionais com até 25 anos de idade.
O programa 4 Ases, que debate assuntos do dia a dia do brasileiro, estreia nesta quinta-feira (3/2), às 17h, a temporada de 2022 com um novo integrante e uma nova parceria de conteúdo: O jornalista Aluízio Falcão Filho passa a fazer parte da equipe, e o portal Money Report divulgará os programas semanalmente, como já feito desde 2021 pelo portal Imprensa.
Aluízio, publisher do Money Report, foi diretor de Redação da revista Época e diretor editorial da Editora Globo, além de vice-presidente no Brasil da agência de publicidade Grey Worldwide. Tem passagens por Veja, Gazeta Mercantil e Forbes.
“Estamos em um momento no qual debater e discutir ideias de forma democrática é importantíssimo”, declarou Aluízio. “O programa 4 Ases é uma forma de mostrar aos brasileiros que é possível discutir opiniões diferentes com respeito e civilidade”.
Ele se junta ao time formado por Walter Maierovitch, jurista, comentarista da rádio CBN e do UOL; Humberto Casagrande, especialista em mercados capitais; e Moisés Rabinovici, ex-correspondente internacional em Washington, Paris e Jerusalém. O analista político Ibsen Costa Manso, que fez parte do 4 Ases em 2021, deixa o programa para participar de novos projetos.
A produção editorial é de Ninho Moraes, produção técnica de Marcelo Chermont (Propano Filmes), com mediação e direção de Adhemar Altieri (MediaLink).
* Por Cristina Vaz de Carvalho, editora regional de Jornalistas&Cia no Rio de Janeiro
Diana Aragão morreu no Rio de Janeiro na manhã de 27/1, aos 73 anos, vítima de câncer. Em setembro do ano passado, começou o tratamento contra a doença, mas seu organismo não reagiu bem. O velório e a cremação do corpo ocorreram no dia seguinte (28/1), no cemitério da Penitência, no Caju.
Nascida no Noroeste Cearense, foi criada em Curitiba e foi para o Rio ainda criança. Formou-se pela ECO-UFRJ. Iniciou a carreira em 1973, como estagiária no Caderno de Turismo do Jornal do Brasil. Passou pouco depois para o Caderno B e se encontrou: foi repórter e crítica de discos, TV e shows. Foi casada com Carlos Lemos, já falecido, de quem se separou na década de 1980. Esteve no JB por 14 anos, quando se transferiu para O Globo, em 1987, também como crítica de shows e discos.
Até 1990, foi repórter e crítica de shows na sucursal Rio da revista Visão, e colaborou ainda com o Jornal da Tarde, de São Paulo, e O Dia. Foi autora de textos e encartes para discos de artistas como Nana Caymmi, Maria Bethânia, Clara Nunes, Cartola e Elis Regina, entre vários outros. E redatora dos fascículos da série Os grandes da MPB, publicados pela editora Del Prado. Em 1993, ao lado de Tereza Aragão, e paralelamente ao trabalho como jornalista, começou a fazer direção e produção de shows.
Tão grande era sua influência no meio que fez parte do Dicionário Cravo Albim da Música Popular Brasileira. Fez frilas em assessoria de imprensa para o Centro Cultural Banco do Brasil, entre outros, e foi chamada a emitir pareceres na área de cultura da Fundação Petrópolis, no Estado do Rio. Integrava a Diretoria de Cultura da ABI desde 2020.
Diana deixa uma biografia da cantora Marlene (Marlene − A incomparável) e interrompeu a biografia que estava escrevendo sobre a cantora Alcione.
Leyla Chavantes Belinaso, esposa de Léo Batista, apresentador da Globo há mais de 50 anos, foi encontrada morta nesse domingo (30/1), na piscina de sua casa em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Ela faria 85 anos no próximo dia 25 de fevereiro.
O jornalista contou à Polícia Militar que a esposa estava à beira da piscina e ele dentro da residência. Ao sair da casa, encontrou Leyla segurando um macarrão-boia e com a face dentro d’água.
“De imediato, mergulhou para retirá-la, mas já estava em óbito. Os familiares fizeram contato com o médico da vítima com o intuito de atestar o óbito e liberar o corpo”, explicou nota da PM. O caso foi registrado na 32ª DP, que vai apurar as circunstâncias do ocorrido.
Ao UOL Esporte, a Globo lamentou o ocorrido e informou que Leyla morreu em decorrência de um infarto. Ela estava casada desde 1962 com Léo, com quem teve as filhas Cláudia e Mônica Batista.
1.318 troféus, 29 veículos premiados e 52.900 pontos (mais que o dobro em relação ao segundo colocado). O desempenho do Grupo Globo na pesquisa dos +Admirados Grupos de Comunicação da História é realmente expressivo. Ainda mais considerando que a pesquisa não soma premiações conquistadas por empresas afiliadas de suas emissoras, rádios e sites, que pertencem a outros grupos. Um exemplo claro é o caso do segundo colocado no levantamento, o Grupo RBS, que é dono da RBS TV, afiliada mais premiada da Rede Globo na história.
Entre os veículos mais vitoriosos do grupo destacam-se a TV Globo, +Premiado Veículo da História, e o jornal O Globo, terceiro colocado na mesma pesquisa. Mas também ocupam lugares de relevância na pesquisa outros veículos do grupo, entre eles os jornais Valor Econômico e Extra, a revista Época, a rádio CBN e o canal GloboNews.
Segundo colocado, com 24.670 pontos e 818 troféus, o Grupo RBS é a síntese da força do jornalismo gaúcho. Vale lembrar que seis dos dez +Premiados Jornalistas da História, incluindo a primeira colocada, Eliane Brum, começaram a carreira por lá ou ainda atuam no tradicional conglomerado da família Sirotsky. Entre os principais responsáveis pela ótima colocação, estão o jornal Zero Hora, a Rádio Gaúcha e a RBS TV.
Completa o pódio os Diários Associados, conglomerado fundado por Assis Chateaubriand e que foi por muitos anos o maior do País. Hoje, mesmo com grande parte de suas marcas descontinuadas, segue entre os primeiros colocados, em especial pelos bons desempenhos de três veículos ainda muito ativos no mercado: Correio Braziliense, Diário de Pernambuco e Estado de Minas.
Na disputa pela quarta colocação, a pesquisa registrou a única mudança de posição entre os Top 10 de 2021: com o segundo lugar entre os +Premiados Grupos de Comunicação do Ano, o Grupo Folha/UOL ultrapassou o Grupo Estado, agora o quinto +Premiado da História.
Confira a relação com os Top 50 +Premiados Grupos de Comunicação da História:
Depois de garantir o título dos +Premiados Veículos do Ano, com a TV Globo, o Grupo Globo terminou mais uma vez à frente da pesquisa dos +Premiados Grupos de Comunicação do Ano.
Foram 34 prêmios conquistados ao longo de 2021, por 11 diferentes veículos: TV Globo, Valor Econômico, O Globo, Globo News, SporTV, Época, ge.com, Extra, Galileu, CBN e Globo Rural. No total, essas conquistas renderam 1.125 pontos, quase o dobro do segundo colocado.
Com 600 pontos, quase 90% deles conquistados pelo jornal Folha de S.Paulo e pelo portal UOL, respectivamente 2º e 3º colocados entre os +Premiados Veículos do Ano, aparece o Grupo Folha/UOL na segunda posição. No total, foram 17 prêmios conquistados no ano passado, por três publicações − além de Folha e UOL, também foi registrada pela pesquisa uma premiação para o podcast 37 graus.
Completa o pódio na terceira posição, com 470 pontos, o Grupo Bandeirantes. Somadas as conquistas das rádios Bandeirantes e BandNews FM, das tevês Terra Viva e Bandeirantes, e do site Band.com.br, foram 20 troféus em 2021.
Os Top 10 deste ano trazem ainda, pela ordem, os grupos RBS, Estado, Metrópoles, Record, Intercept, Diários Associados e Editora Abril.
Encerram-se no domingo (30/1) as inscrições para Prêmio Anual de Excelência Jornalística da Sociedade Internacional de Imprensa (SIP), que reconhece o trabalho de jornalistas em produções de rádio, TV, veículos impressos e digitais.
Podem concorrer profissionais de América Latina, América do Norte, Caribe e Espanha. As 12 categorias são Caricatura, Cobertura Noticiosa na Internet, Cobertura Noticiosa, Cobertura Noticiosa em Celulares, Crônica de Direitos Humanos e Serviço à Comunidade, Crônica, Fotografia, Infografia, Opinião, Jornalismo de Dados, Jornalismo em Profundidade, Jornalismo Ambiental, Jornalismo Universitário e Jornalismo em Saúde. O primeiro colocado em cada categoria receberá US$ 2 mil (aproximadamente R$ 11,4 mil).
A SIP concederá também o Grande Prêmio de Liberdade de Imprensa para uma personalidade ou organização que tenha feito ações relevantes e significativas em favor da liberdade de imprensa.
As inscrições devem ser feitas neste link. Não é preciso ser associado da SIP para se inscrever, que pode ser feito da forma coletiva (equipes de reportagem) ou individual. A cerimônia de premiação será em outubro, durante a 78ª Assembleia Geral da SIP.
Em 2021, Saulo Araújo (Metrópole) venceu a categoria Cobertura de Notícias na Internet, e o Estadão foi o primeiro colocado em Jornalismo de Dados.
Daniela Arbex lança, pela Intrínseca, Arrastados: os bastidores do rompimento da barragem de Brumadinho. A escrita precisa da autora coloca o leitor dentro do cenário no instante do colapso da barragem. Dessa forma, ela procura impedir que mais uma tragédia brasileira se perca em meio à banalidade do noticiário cotidiano.
Daniela Arbex (Foto: Carmelita Lavorato)
A tragédia de 25 de janeiro de 2019 deixou marcas profundas no Brasil. Daniela viajou mais de dez vezes até a cidade e entrevistou mais de 200 pessoas para reconstituir em detalhes as primeiras horas da catástrofe. Também acompanhou o desenrolar das indenizações e das contrapartidas institucionais para reparação dos danos materiais. O livro conta ainda com fotografias que ajudam a dimensionar e humanizar a catástrofe.
Daniela tem mais de 20 prêmios nacionais e internacionais, entre eles três Esso e o americano Knight International Journalism Award. Foi repórter especial do jornal Tribuna de Minas por 23 anos e dedicou-se depois à literatura, com livros-reportagens. Seu título Holocausto brasileiro gerou documentário pela HBO e série de ficção na Globoplay. Seu livro sobre a boate Kiss terá adaptação pela Netflix. Outros livros mereceram o Jabuti e ela própria, o Troféu Mulher Imprensa.
Alberto Luchetti, meu ex-colega de Estadão e centroavante do time da Redação na época em que eu era o técnico, me manda um artigo que escreveu falando sobre a volta às atividades de Fausto Correa da Silva, o Faustão, depois de um período sabático após deixar a Rede Globo. Com a saúde recuperada, assume o comando de um novo programa, agora na Rede Bandeirantes, onde se transformou em grande sucesso como apresentador e animador há quase 40 anos.
Sem entrar no mérito das considerações feitas por Luchetti, resolvi escrever esta crônica para o J&Cia a fim de resgatar lembranças que povoam a minha memória e envolvem diretamente a amizade entre eu e Faustão, construída logo que cheguei ao diário da família Mesquita, em novembro de 1979. A par disso, também para revelar quanto ele foi e segue sendo importante em minha vida e, principalmente, para agradecê-lo por tudo o que fez por mim. O que não fiz até agora por não conseguir um contato pessoal com ele após passados tantos anos depois da ajuda que me deu.
Larguei o cargo de editor-chefe do Jornal da Cidade de Jundiaí para ser subeditor de Política sob as asas do lendário Eduardo Martins na redação da sede do bairro do Limão. Tempos depois, certa noite, já dividindo a Chefia de Reportagem com Moacyr Castro, durante um dos nossos plantões Fausto Silva confidenciou-me, preocupado, que pretendia buscar algo mais do que lhe ofereciam os dois empregos como repórter esportivo de Estadão e Rádio Globo. Vivia a inquietação que instiga no ser humano destemido, desde que com alma determinada, a procura por novos desafios. Inquietação própria dos gênios e que sempre acaba em algo grande, cercado de todo o sucesso. Vitória justa que premiou Faustão, que a alcançou por merecimento, resultante de um árduo trabalho como o dos que não medem sacríficos a fim de transformar em realidade o que antes era apenas um sonho.
Tempos depois, igualmente durante um daqueles plantões, o amigo a quem os colegas apelidaram de “elefantinho da Cica”, dado o seu corpo um tanto volumoso, revelou-me que surgira uma oportunidade para subir a ladeira e conseguir o que poderia ser, dizia, uma vida melhor tanto profissional como, principalmente, pessoal. Revelo essas confidências porque quase embarquei com ele nessa viagem: a compra de uma emissora de rádio em Itapira, no interior de São Paulo. Ele me convidou e aceitei. Tal como ele, eu também tinha dois empregos, no Estadão e na Rádio Globo, que me deixavam apenas quatro horas para dormir e muitas horas de cansaço físico e mental. Então me imaginei comandando programas, como já fizera em companhia de José Paulo de Andrade na Difusora de Jundiaí. Só que agora tendo como ouvinte a população de uma belíssima e pacata cidade na região próxima a Campinas. Todavia, nada deu certo e o projeto não foi em frente, pois o dono morreu e a filha resolveu manter a empresa nas mãos da família.
Entretanto, Faustão não sossegou. Convidado por Goulart de Andrade foi integrar o Comando da Madrugada, apresentado nos fins de semana, e imediatamente se revelou uma das atrações do programa. Nesse tempo tive a honra de ser um dos amigos que, junto com outros, como Nailson Gondim e Fran Augusti, escreveram algumas das “bobagens” que ele soltava no ar. Mais tarde isso passou a ser feito por especialistas na matéria, agora não mais no Comando. Seu sucesso foi tão grande, não só em São Paulo, mas Brasil afora, que ele ganhou espaço próprio na emissora do Morumbi e assim sua carreira televisiva deslanchou definitivamente com o Perdidos na Noite. Lembro-me de que, já morando em Boa Vista, para onde vim como correspondente em Roraima do Grupo OESP (Estadão, JT e Agencia Estado), certa manhã, ao entrar numa loja do centro, uma das balconistas, que já me conhecia, contou entusiasmada:
− Seu Plínio, ontem estava assistindo o programa do Faustão na TV Caburaí (retransmissora do sinal da Band) e de repente ele disse: “Atenção, Plínio Vicente, que está perdido em Boa Vista, Roraima, cercado de índios por todos os lados. Avise-me se precisar de ajuda que eu peço para o Para-Sar fazer seu resgate”. Não sabia que o senhor conhece ele.
Contei-lhe a história toda e como “amigo do Faustão” acabei ficando famoso na Rua Jaime Brasil, principal artéria comercial da cidade.
Conto tudo isso para chegar ao principal: meu eterno agradecimento a um amigo leal e solidário. Numa madrugada dos anos 2000 acordei com fortes dores, me levaram para o hospital e fui diagnosticado com uma pancreatite aguda. Fui submetido a uma bateria de exames e os médicos me disseram que eu precisaria iniciar o tratamento imediatamente caso não quisesse ser exterminado por um câncer fulminante. Problema: não havia como fazer o tratamento em Boa Vista e a clinica especializada mais próxima ficava em Manaus.
Reuni a família, contei o tamanho do drama e então bateu o desespero: era um tratamento caro e não tínhamos como pagar. Depois de estudar algumas possíveis soluções, cheguei à conclusão que não havia nenhuma saída. O desespero aumentou, pois tudo estava ficando ainda mais difícil e então passei a temer pela minha via. Foi quando me lembrei do que Fausto Correa da Silva me disse na noite em que me despedi dos amigos e colegas de Estadão no Bar do Elias, ali perto do antigo Parque Antártica.
− Se tiver problemas, me avise. Se puder ajudar eu ajudo.
Recorri a várias pessoas até que consegui seu telefone com outro amigo dos tempos do Estadão. Liguei, um assessor atendeu e pedi-lhe para falar com Faustão. Quando ouvi sua voz e o indefectível “Ôrra, meu!!!”, que ele emendou com “ainda tá perdido no meio dos índios?”, não tive coragem de lhe pedir aquele enorme favor. Seria abusar demais. Conversamos, nos despedimos e eu voltei ao meu drama. Entretanto, ele era quem poderia me socorrer. Cerca de duas semanas depois criei coragem e lhe mandei um fax contando da minha situação.
Para encurtar a história: fiquei um mês internado em Manaus, voltei curado e sem a ameaça de ser destruído pelo câncer no pâncreas. Hoje, muitos anos depois, mesmo sem jamais ter voltado a conversar com ele, todo dia 29 de abril, no meu aniversário, acendo uma vela para o santo que acabei criando: São Faustão. Afinal, a três meses de completar meus 80 anos, devo minha vida a ele, amigo querido, que tem o coração do tamanho de um elefante. Por isso lhe presto este meu tributo: mil vezes obrigado, Fasto Correa da Silva, e que sua volta seja uma nova e permanente jornada de sucesso, o mesmo que você conquistou em Gazeta, Record, Band e Globo.
Plínio Vicente da Silva
A história desta semana é novamente de Plínio Vicente da Silva, agora uma homenagem a Faustão, que reestreou na Band em 17 de janeiro.
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