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quarta-feira, dezembro 17, 2025

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CNN Brasil promove demissões em massa e desativa sucursal do RJ

Sindicato denuncia pressão editorial contra jornalistas da CNN Brasil

A CNN Brasil promoveu nesta quinta-feira (1º/12) demissões em massa. Em São Paulo, cerca de 125 funcionários serão demitidos e quase todos já foram avisados, segundo informações do UOL. No Rio de Janeiro, todos os profissionais foram dispensados e a sucursal da emissora no estado foi desativada. As demissões também incluem outros estados e correspondentes internacionais.

De acordo com o UOL, entre os demitidos estão Monalisa Perrone, Sidney Rezende, Marcela Rahal, Isabella Faria e Glória Vanique, os comentaristas Fernando Molica, Alexandre Borges e o historiador e comentarista Leandro Karnal. Os repórteres Danúbia Braga e Jairo Nascimento também foram dispensados.

Em Brasília, integra a lista Kenzô Machida, recém-chegado à emissora, que apresentava notícias sobre a Capital Federal. Em Porto Alegre, a repórter foi Bruna Ostermann deixou a CNN.

A lista de dispensas atingiu também escritórios internacionais: A designer Rita Wu, que fazia o CNN Nosso Mundo, foi mandada embora, e Heloísa Vilela, ex-correspondente de Record e Globo nos Estados Unidos, teve seu contrato rompido.

O Notícias da TV (UOL) teve acesso a um comunicado interno, que circulou após as demissões, no qual a emissora justifica os cortes como uma “readequação ao cenário político e econômico”. O texto diz que o objetivo é fortalecer o DNA do canal e readequar custos, “para atingir o equilíbrio financeiro em 2023 e crescer”.

Segundo apurou o Notícias da TV, as demissões já eram esperadas por causa de problemas de gestão, com audiência/Ibope e altos custos. Em agosto, a CNN Brasil cortou 35% da equipe do Rio, sob a justificativa de redução de custos e desinvestimento na cobertura no Estado. Agora em novembro a CEO Renata Afonso pediu demissão.

Relatório sobre ataques à imprensa na AL está disponível em português

Ano de 2022 foi o mais letal contra jornalistas na América Latina, diz relatório

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) disponibilizou em português o Relatório Sombra 2021, produzido originalmente em espanhol pela rede Voces del Sur, sobre violações às liberdades de imprensa e expressão e ao direito de acesso à informação em 14 países da América Latina, incluindo o Brasil.

O estudo acompanha o progresso de países latino-americanos no que se refere ao indicador 16.10.1 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), que monitora, entre outras questões, casos de homicídio, sequestro, desaparecimento forçado, detenção arbitrária e tortura de jornalistas.

O relatório apontou um cenário de retrocesso na América Latina em 2021. Foram detectados 4.931 casos de violência contra a imprensa na região, o que representa um aumento de 47% em relação aos 3.350 episódios de 2020. Em 72% dos casos, os agressores são conectados ao Estado. E 11 países da região tiveram alertas de violência de gênero contra profissionais da imprensa.

A Abraji faz parte da Voces del Sur desde 2019, fornecendo dados sobre violência contra jornalistas no Brasil. O relatório contém ainda dados de Argentina, Bolívia, Colômbia, Cuba, El Salvador, Equador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Peru, Uruguai e Venezuela, além de Paraguai e Costa Rica, os mais recentes países a integrarem a rede.

Confira o relatório na íntegra aqui.

Google e YouTube anunciam Fundo Global de Checagem de Fatos

Google e YouTube anunciam Fundo Global de Checagem de Fatos

O Google e o YouTube anunciaram a criação de um Fundo Global de Checagem de Fatos, por meio de uma doação de U$S 13,2 milhões à Rede Internacional de Checagem de Fatos, do Poynter Institute. A quantia servirá para apoiar uma rede de 135 organizações checadoras de informações em 65 países, em mais de 80 idiomas. O fundo será instituído no início de 2023.

O objetivo é apoiar organizadoras de checagem de fatos para que possam ganhar ainda mais relevância, lançar novas iniciativas e investir em conteúdos para reduzir os impactos das fake news ao redor do globo. A ideia é que essas empresas usem o fundo para incorporar novas tecnologias, criar ou ampliar sua presença digital, otimizar ferramentas de verificação e aumentar a capacidade de atrair mais leitores.

A partir do ano que vem, o YouTube realizará para organizações verificadoras de informações treinamentos sobre engajamento com conteúdo em vídeo e melhores práticas na plataforma. O Google, por meio da Google News Iniciative, investiu quase 75 milhões de dólares em projetos e parcerias de combate à desinformação desde 2018.

Mais informações aqui.

Leia também:

A “ofensiva de charme” de William & Kate para minar o prestígio de Harry & Meghan nos EUA

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

Ambientalista de carteirinha, o rei Charles III teve sua participação na COP27 vetada pelo governo britânico, no que seria a estreia na diplomacia global depois da morte da rainha Elizabeth.

Mas nesta semana, a monarquia executa na área internacional mais uma de suas “ofensivas de charme”, como são apelidadas as ações de RP organizadas pelos Windsor. William e Kate partiram para os EUA em um roteiro que inclui todos os elementos para encantar os fãs e deliciar a mídia local, que adora a realeza.

Só que desta vez não é apenas diplomacia entre países e show midiático. A viagem está sendo tratada pela imprensa britânica como uma demonstração de força dos membros oficiais da monarquia no território conquistado por Harry e Meghan quando se mudaram para o país e passaram a cultivar um relacionamento próximo com jornalistas e celebridades.

Os dois casais no funeral da rainha

Nos funerais da rainha Elizabeth II, em setembro, especulou-se que os irmãos poderiam fazer as pazes depois de visitarem juntos as homenagens deixadas para a avó. Mas detalhes da viagem sugerem que isso está fora dos planos.

William e Kate chegaram a Boston nesta quarta-feira (30/11) para um tour de três dias, culminando com a cerimônia que anunciará os vencedores do Prêmio Earthshot.

Um elenco estelar vai se apresentar na cerimônia: Beyoncé, Annie Lenox, Ellie Goulding. Billie Ellish, David Attenborough, Cate Blanchett e Rami Malek.

Harry e Meghan irão para Nova York dias depois, onde estarão entre os homenageados pela fundação Robert F.Kennedy. Daria até para fazer um esforço e passar por Boston.

O problema é que o Prêmio Ripple of Rope que eles aceitaram receber é em reconhecimento à coragem do casal ao desafiar a “estrutura de poder” da família real. Mesmo que houvesse chance de reaproximação, estaria sepultada.

De qualquer forma, dificilmente eles seriam convidados para disputar atenções, pois, segundo os que se ocupam de enxergar nas entrelinhas, a visita é uma oportunidade para William e Harry mostrarem nos EUA quem são os verdadeiros representantes da monarquia.

No estilo tradicional de soprar coisas para a mídia, “fontes” disseram aos jornais que a cerimônia será o momento “Super Bowl” de William. Para que trazer concorrentes?

A visita acontece na sequência de outras histórias envolvendo o afastamento litigioso de Harry e Meghan do núcleo duro da monarquia.

Extratos de uma biografia da rainha que sai em dezembro revelam que ela se preocupou com o “excesso de amor” do neto pela princesa logo após o casamento, o que teria feito com que o apaixonado tolerasse o suposto bullying contra funcionários da chamada “Firma”.

O livro pinta uma Meghan mal-agradecida, afirmando que a rainha gostava dela e teria até autorizado a continuidade de sua carreira como atriz.

Por um golpe de sorte para os Sussex, no primeiro dia de William nos EUA, sua madrinha foi demitida da equipe do Palácio de Buckingham por declarações racistas a uma ativista negra durante uma cerimônia liderada pela rainha consorte Camilla. É mais um lance na guerra de relações públicas que está em curso.

A monarquia “sob nova gerência” dá passos para se afastar de seus membros-problema − Harry, Meghan e também Andrew.

Os rumores são de que o suposto filho preferido nutria esperança de sair do ostracismo depois que pagou uma indenização milionária e encerrou o processo por abuso sexual a que respondia. Mas não vai acontecer. Esta semana apareceram reportagens dando o afastamento como fato consumado.

Em uma ação orquestrada, Charles neutraliza o irmão Andrew, enquanto William neutraliza o irmão Harry. Esses movimentos demonstram que a família real continua afiada no que faz melhor: polir sua imagem e sutilmente mandar para escanteio quem pode embaçá-la.

Afinal, um Andrew com apenas 8% de admiração do público, segundo o acompanhamento do YouGov, ou uma Meghan com 27% ou um Harry com 38% nada acrescentam à popularidade da monarquia.

Uma dura realidade é que o rei Charles continua patinando em 5º lugar, admirado por 44% dos entrevistados.

Kate, com 66%, e William, com 65%, são as estrelas que brilham na lista dos mais admirados depois da rainha, que segue com 73% (Anne e Diana estão, respectivamente, nas 3ª e 4ª posições). Por isso, usá-los para minar Harry e Meghan no palco americano que reverbera em todo o mundo é mais um lance perfeito.


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Cláudia Collucci vence o II Prêmio Einstein +Admirados da Imprensa de Saúde

Cláudia Colucci vence o II Prêmio Einstein +Admirados da Imprensa de Saúde

Em evento que seria presencial, mas mudou para digital por causa do recrudescimento da pandemia da Covid-19, o Hospital Israelita Albert Einstein homenageou nesta quarta-feira (30/11), os jornalistas e veículos de comunicação especializados e que foram eleitos em dois turnos de votação do II Prêmio Einstein +Admirados da Imprensa de Saúde, Ciência e Bem Estar.

Cláudia Collucci, da Folha de S.Paulo, foi eleita a +Admirada Jornalista de Saúde de 2022. Sobre o reconhecimento, ela comentou: “Estou muito feliz, é muito gratificante ver o trabalho do jornalismo de saúde ser reconhecido. Nesses últimos 25 anos, conseguimos aos poucos espaço diário para o assunto, e a saúde tornou-se um dos tópicos mais importantes na imprensa, mais ainda nos últimos anos por causa da pandemia. Destaque também para o trabalho de combate às fake news. Hoje em dia, precisamos avaliar diariamente muitos dados e pesquisas sobre saúde, com o objetivo de transmitir informações corretas e confiáveis, e combater a desinformação”.

Em segundo lugar, ficou André Biernath, da BBC News Brasil, que foi o +Admirado Jornalista de Saúde em 2021. Completaram os TOP 5 Carolina Marcelino (CNN), Adriana Farias (CNN) e, empatados em 5°, Bárbara Paludeti (UOL VivaBem) e Luiza Caires (Jornal da USP).

Os campeões regionais foram: Centro-Oeste − Bethânia Nunes (Metrópoles), Nordeste − Cinthya Leite (Jornal do Commercio), Norte − Celia Pinho (TV Mais), Sudeste − André Biernath (BBC News Brasil) e Sul − Larissa Roso (Zero Hora). Misto de médico e jornalista, o dr. Dráuzio Varella foi eleito o +Admirado Colunista.

Os veículos campeões das oito categorias são: Agência de Notícias − Agência Fapesp, Canal Digital − Portal Dráuzio Varella, Impresso Especializado – Superinteressante, Impresso − Folha de S.Paulo, Podcast − Ciência Suja, Rádio − Saúde em Foco (CBN), Site/Blog − Portal Drauzio Varella e TV − Fantástico (Globo).

Veja como foi a cerimônia no canal do Portal dos Jornalistas no YouTube.

Documentário de Miriam Leitão sobre a Amazônia é premiado

Documentário de Miriam Leitão sobre a Amazônia é premiado

O documentário Amazônia na Encruzilhada, de Miriam Leitão para a GloboNews, venceu a categoria Documentário Nacional no Festival de Cinema de Alter do Chão, distrito de Santarém, na margem direita do rio Tapajós, no Pará.

Com foco na sustentabilidade, Miriam, eleita ontem a +Admirada Jornalista da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças de 2022,  foi à Amazônia mostrar como a pecuária é indutora do desmatamento. A equipe esteve na cidade de São Félix do Xingu, no Pará, que emite mais gases de efeito estufa do que São Paulo, que tem a área de proteção ambiental e a terra indígena mais devastadas do Brasil e um dos maiores índices de homicídios impunes em disputa por terra no País.

“Nossa alegria, minha e de toda a equipe, é imensa”, comemorou Miriam. “O Festival de Cinema de Alter do Chão é de lá da Amazônia, o que aumenta o valor do prêmio para nós. Jornalista é aquele que traz uma história. Trouxemos uma história. A equipe trabalhou intensamente, a gente começava o dia antes de o sol nascer. O que ninguém sabe é que esta foi a minha comemoração secreta de 50 anos de jornalismo, que completei este ano. O sucesso do Amazônia na Encruzilhada e esse prêmio foram os meus presentes de aniversário”.

Além dela, que respondeu pela apresentação e reportagem, a equipe da GloboNews − composta por Cláudio Renato (produção e reportagem), Rafael Norton (direção, roteiro e edição), Rafael Quintão (imagens) e Jefferson Muros (áudio e iluminação) − percorreu as cidades de Belém e Marabá durante dez dias.

Fifa homenageia jornalistas que cobriram oito copas ou mais; brasileiros estão na lista

Fifa homenageia jornalistas que cobriram oito copas ou mais; brasileiros estão na lista

A Federação Internacional de Futebol Associado (Fifa) realizou nessa terça-feira (29/11), em Doha, no Catar, uma cerimônia para homenagear 70 jornalistas esportivos que cobriram oito ou mais edições da Copa do Mundo de futebol. Treze brasileiros estão entre eles.

Os profissionais receberam uma minirréplica do troféu da Copa do Mundo pelas mãos do ex-jogador Ronaldo Fenômeno, que venceu o torneio em 1994 e 2002. Destaque para os três jornalistas mais longevos: o argentino Enrique Macaya Márquez, que cobriu todas as Copas do Mundo desde 1958 e está em sua 17ª cobertura no Catar, como comentarista de rádio; o alemão Hartmut Scherzer, que está em sua 16ª Copa do Mundo; e Jorge Da Silveira, do Uruguai, que cobre o evento pela 15ª vez.

Os brasileiros homenageados são: Álvaro Sant´anna, Galvão Bueno, Lédio Carmona, Luís Roberto, João Ramalho, Osires Nadal, Jorge Rodrigues, Pedro Ernesto, Wellington Campos, Ricardo Caprioti, Eder Luis, Juca Kfouri e Eraldo Leite.

Com vocês, os +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças 2022

Conheça os finalistas dos +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças

Jornalistas&Cia e Portal dos Jornalistas realizaram nesta terça-feira (29/11) a cerimônia de premiação do Prêmio Os +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças 2022, que revelou os veículos vencedores em oito categorias além dos TOP 10 dos jornalistas mais admirados.

Miriam Leitão, do Grupo Globo, volta a ser eleita a +Admirada Jornalista de Economia de 2022. A jornalista, que venceu em outras ocasiões, ficou na 5ª colocação em 2021.

Sobre o reconhecimento, Miriam declarou: “Me deixa muito feliz, pois nos últimos anos que todos nós jornalistas fomos mal tratados, depois de quatro anos de tantos maus tratos, seguimos fazendo jornalismo de qualidade, mesmo com tantas dificuldades. Neste ano de 2022 completei 50 anos de jornalismo, a maioria deles dedicados ao jornalismo de economia. Ter esse reconhecimento dos colegas é muito gratificante. Muito obrigada por este prêmio, ele representa muito para mim”.

Miriam Leitão

Em segundo lugar, ficou Carlos Alberto Sardenberg, também do Grupo Globo, outro que já venceu o prêmio. No ano passado, ocupou a 4ª posição. Completando o pódio, na terceira colocação, ficou Katherine Rivas, do InfoMoney.

Completam os TOP 10 Jornalistas + Admirados: Adriana Mattos (Valor Econômico), Adriana Fernandes (Estadão), Adriana Cotias (Valor Econômico), Alexa Salomão (Folha de S.Paulo), Aluisio Alves (Reuters), Vicente Nunes (Correio Braziliense) e Sandra Boccia (Época Negócios).

Também na cerimônia, os jornalistas eleitos entre os TOP 52 +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças receberam um certificado. Assista ao evento completo no YouTube.

Confira a seguir os veículos vencedores:

Agência de Notícias – Agência Estado

Canal Digital – InfoMoney

PodcastCafé da Manhã (Folha de S.Paulo)

Programa de RádioCBN Brasil

Programa de TV – CNN Brasil Business

Site/BlogValor Invest

Revista – Exame

Jornal – Valor Econômico

MediaTalks lança especial sobre a COP 27

MediaTalks lança especial sobre a COP 27

MediaTalks by J&Cia lançou um especial sobre a COP 27, que traz uma valiosa avaliação da cobertura da imprensa e dos diversos reflexos da Conferência, encerrada há uma semana.

É um trabalho jornalístico de fôlego coordenado desde Londres e que envolveu o talento de correspondentes brasileiros analisando a situação de oito países (Argentina, Austrália, Espanha, França, Itália, Suécia, Japão e Reino Unido), além de entrevistas com especialistas explorando temas como jornalismo ambiental, ansiedade climática, finanças ambientais e a participação do Brasil na cúpula.

Esta é uma contribuição para lembrar o papel do jornalismo na missão de ser os ouvidos, os olhos e as vozes de nosso planeta diante do que o Secretário-Geral da ONU classifica como ‘a luta das nossas vidas’.

E para colaborar nas reflexões de organizações públicas e privadas sobre os caminhos delineados pela COP27.

Confira o especial aqui.

Rodrigo Constantino ataca Leilane Neubarth após foto de neto

Rodrigo Constantino, comentarista da Jovem Pan, atacou a apresentadora da GloboNews Leilane Neubarth após ela compartilhar uma foto de seu neto com um boné com a sigla CPX, que faz menção à palavra Complexo, como são chamados conjuntos de favelas no Rio de Janeiro.

No Twitter, Constantino compartilhou a publicação da apresentadora, criticando-a: “Vovó é uma esquerdista caviar irresponsável que não mede esforços para lacrar, mas eu prefiro esconder o rosto dessa pobre criança”.

Leilane rebateu o comentário: “Você é muito baixo! Eu achava que você era apenas fanático e grosseiro, mas você é podre!”. O comentarista da Jovem Pan por sua vez declarou que “podre é colocar sigla de bandido no netinho inocente pra lacrar”.

A jornalista recebeu o apoio de colegas de profissão, que repudiaram a atitude de Constantino. Leilane agradeceu o apoio: “Obrigada aos amigos, aos conhecidos e a todos que simplesmente reconhecem a covardia e a crueldade de quem ataca uma criança inocente. Agradeço pelo carinho e solidariedade! Como diria nosso poeta gaúcho: Eles passarão e nós passarinho”.

A sigla CPX nada tem a ver com o crime organizado. Ela é inclusive utilizada por moradores dos locais, pela Polícia e pelo governo. Essa abreviação entrou em alta após presidente eleito Lula visitar o Complexo do Alemão utilizando um boné com a sigla. À época, bolsonaristas compartilharam fake news associando CPX a organizações criminosas.

Vale destacar que na última semana a Jovem Pan, veículo no qual trabalha Constantino, teve seus canais no YouTube desmonetizados pela plataforma por propagação de notícias falsas sobre as eleições.

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