A RedeTV dispensou o apresentador Luís Ernesto Lacombe na sexta-feira (11/11). O jornalista, que apresentava o Agora é com Lacombe, deve ser substituído por Amanda Klein, que passará a comandar um outro programa no mesmo horário. Ele também apresentava o RedeTV News, principal jornal da emissora.
Segundo informações de Ricardo Feltrin, do Splash (UOL), os programas apresentados por Lacombe registravam traço de audiência ou ficavam sempre abaixo de 1 ponto no Ibope. O apresentador chegou à Rede TV em 2020, para comandar o Opinião no Ar, programa que saiu do ar em março deste ano justamente por causa da baixa audiência.
Conforme apuração da coluna de Feltrin, Lacombe reclamava constantemente da estrutura da RedeTV, em Osasco, São Paulo. Emissários do jornalista e da emissora tentavam encontrar uma saída honrosa para ele, e uma possibilidade era que ele faça parte de outro programa, no futuro. Feltrin tentou contato com a RedeTV para ouvir a emissora, mas não teve retorno até a publicação deste texto.
Ex-GloboNews, Lacombe é uma das principais vozes apoiadoras do derrotado presidente Jair Bolsonaro na imprensa. Ele é colunista do jornal Gazeta do Povo e possui um canal no YouTube, que durante um período chegou a ser retirado do ar por divulgação de fake news.
O site O Joio e o Trigo, em parceria com a ACT Promoção da Saúde, lançou o edital de microbolsas Por trás da fumaça, que fornecerá duas bolsas para a produção de reportagens sobre a indústria do fumo no Brasil. As inscrições vão até 23 de novembro.
A ideia é incentivar a produção de conteúdos jornalísticos investigativos sobre corporações do fumo e como influenciam o enfraquecimento de políticas públicas, regulações e normas estatais, além de tomadas de decisão. As reportagens serão publicadas em O Joio e O Trigo.
As duas propostas selecionadas receberão bolsa de R$ 5 mil para a produção, além de mentoria e edição do Joio. Para fazer a inscrição, é preciso preencher este formulário e fornecer links para duas reportagens já publicadas, além de um plano de trabalho resumido para a produção da pauta e orçamento.
Os selecionados serão anunciados até 30 de novembro, no site e nas redes sociais de O Joio e o Trigo, e as reportagens serão publicadas até março de 2023. O site fará uma live para conversar sobre o edital na próxima quarta-feira (16/11), no canal da ACT no YouTube.
Começou nesta quinta-feira (10/11) o segundo turno de votação para o Prêmio +Admirados da Imprensa de Tecnologia, que segue o modelo da série +Admirados, iniciado em 2013 com o prêmio +Admirados da Imprensa Brasileira e que hoje também contempla jornalistas e veículos +Admirados nas editorias de Agronegócio; Automotiva; Economia, Negócios e Finanças; Esportes; e Ciência, Saúde e Bem-Estar.
Com patrocínio de Hotmart e iFood, além do apoio de divulgação da Press Manager e do Portal dos Jornalistas, a premiação vai eleger os jornalistas TOP 25 +Admirados, além de Colunista, e veículos nas seguintes categorias: Agência de Notícias, Canal Digital, Newsletter Especializada, Podcast, Site, Veículo Especializado em Consumo (B2C), Veículo Especializado em Negócios (B2B) e Veículo Geral.
Dos jornalistas indicados no primeiro turno, 67 passaram para o segundo turno, representando 38 veículos. São 48 homens e 19 mulheres. Os veículos finalistas são 94, dentro das oito categorias. Os que receberam mais indicações foram CanalTech, Techmundo, TechTudo, Tecnoblog e Tilt (UOL).
O link de votação já está aberto. Para votar basta preencher um cadastro simples e curto (ou fazer login caso já tenha participado de outras votações) e indicar a colocação dos finalistas em cada categoria. Importante ressaltar que não é necessário indicar em todas as categorias nem ter todas as indicações para cada uma delas. Todos os votos, ainda que parciais, serão computados.
Fisicamente, ele lembrava mesmo o imperador francês: baixinho, cabelinho liso empurrado para o lado, o mesmo olhar inquisidor e insolente… Mas duvido que Napoleão Bonaparte, o histórico, tivesse a mesma veia artística e a mesma capacidade de transmitir tanto o belo quanto o transgressor como nosso Napoleão, também conhecido como Ari de Moraes Possato.
Ele teria 78 anos hoje, completados em fevereiro. Não me lembro o ano de sua morte, mas, pelo tanto que convivi com ele, tenho certeza de que aconteceu porque seu corpo não suportou a intensidade de sua vida.
Trabalhei com ele na Folha de S. Paulo e na revista Agora, da Editora Três. Mas não nos separamos nem no intervalo entre os dois empregos, quando – eu ainda na Folha e ele no Diário Popular – nos encontrávamos pelas pautas da vida e a primeira informação que trocávamos era a localização do bar mais próximo. Tanto quanto eu, na época, ele era dado a “libações alcoólicas”, maneira um pouco menos mundana de tomar umas e outras.
Dono de um texto enxuto e certeiro, Napoleão foi dos melhores repórteres policiais que conheci e com quem tive o privilégio de aprender. Depois de largar a profissão, eu já morando em Florianópolis, conheci seu lado artista plástico – algo que me surpreendeu. Recebi em casa, pelos Correios, dois envelopes contendo pinturas dele. A última vez que o vi foi na praça da República, em São Paulo, expondo seus quadros. Ele me disse, naquela época, que estava bebendo “só um pouquinho”.
Napoleão tinha um descontrole motor causado, segundo me disse uma vez, por um AVC que sofreu aos 12 anos de idade. Essa disfunção o obrigava a escrever suas matérias com apenas uma das mãos – com apenas um dos dedos, para ser mais exato. Ele firmava a mão direita na base da máquina de escrever, enquanto o indicador da mão esquerda martelava raivosamente o teclado. Desse metralhar barulhento, saíam suas grandes matérias.
Mas a descoordenação motora não o afetava apenas na missão de escrever. Lembro-me de uma ocasião em que o ato de se alimentar quase chegou a causar uma tragédia. Foi numa situação que, não fosse constrangedora, seria até cômica:
1 − Estávamos cobrindo a visita de alguma autoridade às obras de uma estação de tratamento de esgotos em Osasco. Depois da visita, a empreiteira que tocava a obra ofereceu um almoço trivial aos repórteres. Era arroz, feijão, uma saladinha de tomate… e um enorme bife por cima. Se eu não tivesse controle pleno sobre o movimento de minhas mãos, certamente pediria que alguém me ajudasse e cortasse o bife em pedaços. Mas Napoleão pensava diferente, e resolveu partir para o tudo ou nada usando apenas a “mão boa”, a esquerda.
2 – Ele enfiou o garfo no bife e levou a carne à boca, tentando cortá-la com os dentes. Como o pedaço era muito grande e não se rompia, o bife foi sendo enrolado no garfo, e ele rolando o garfo com a mão sem largar o coxão mole, até que o talher escapou do controle e, com carne e tudo, foi atingi-lo no rosto, alguns centímetros abaixo do olho direito. Entretanto, ele não se deu por vencido: limpou com um guardanapo o sangue que fluía em certa quantidade do ferimento, fez de conta que nada tinha acontecido e, com mais alguns ataques, conseguiu vencer o bife que ousara desafiá-lo.
Esta é só uma historinha. Tenho certeza de que muitos repórteres que conviveram com ele têm relatos ainda melhores para dividir conosco. Fica aqui neste espaço o convite. Afinal, Napoleão era uma lenda – pelo menos para mim.
Marco Antonio Zanfra
A história desta semana é novamente de Marco Antonio Zanfra, que atuou em diversos veículos na capital paulista e em Santa Catarina. Em Florianópolis, onde reside, trabalhou em O Estado e A Notícia, na assessoria de imprensa do Detran e do Instituto de Planejamento Urbano, além de ter sido diretor de Apoio e Mídias na Secretaria de Comunicação da Prefeitura. É também escritor.
Ele conta: “Conversando outro dia com o Ubirajara Jr., ele sugeriu que a gente lembrasse no Memórias da Redação de algumas historinhas envolvendo Napoleão, o repórter Ari de Moraes Possato, com quem tive o privilégio de conviver. Ponderei com o Bira que a maioria das histórias que conheço envolvem cachaçada e poderiam desmerecer a memória do retratado, já falecido. Mas me lembrei de uma − que, além de mim, teve apenas mais uma testemunha − que não é tão difamatória, embora não seja também meritória. Pelo sim, pelo não, resolvi escrever e deixar a critério de vocês a publicação. (Obs.: a foto, a única que encontrei, está no Face da Página da Memória da Polícia Civil do Estado de São Paulo. É de 1978)”
Carlos Alberto Sardenberg, comentarista de política e economia no Jornal da Globo e na GloboNews, deixou a emissora após mais de 20 anos de trabalho. Ele segue, porém, na rádio CBN e no jornal O Globo, que também pertencem ao Grupo Globo.
Em comunicado que circulou internamente, Sardenberg explicou o motivo da saída: “É aposentadoria parcial. Motivo: meus 76 anos, 53 de carreira, a necessidade de reduzir o ritmo de trabalho. Passei a maior parte de minha carreira, na escrita e na eletrônica, trabalhando à noite. Isso acumula um cansaço”.
Ele afirmou que pretende escrever dois livros, um sobre luto e perdas, e outro sobre memórias dos anos 68, além de “viajar mais, ler mais e, sobretudo, curtir as duas netas e os três netos”.
Também em comunicado interno, Ali Kamel, diretor-geral de Jornalismo da Globo, elogiou o trabalho de “Sarda”, como o jornalista é conhecido por colegas: “Um ser humano extraordinário. Pronto para ajudar e compartilhar suas experiências de vida, dentro e fora das redações. Deixou nossas noites e madrugadas mais leves. E, generoso, continuará a compartilhar conosco o melhor do jornalismo em O Globo e na CBN”.
Sardenberg chegou à Globo em 1998, atuando pela GloboNews. Estreou como repórter das edições diárias de Em Cima da Hora e Jornal das 10. Entrevistou diversas personalidades do mercado financeiro.
A estreia na TV aberta foi em 2006. Três anos mais tarde, aceitou uma proposta de tripla ancoragem no J10, com André Trigueiro, no Rio, e Carlos Monforte, em Brasília. Teve atuação direta na formação do GloboNews Em Pauta, jornal que surgiu em 2010.
Entra suas coberturas históricas estão a crise mundial no mercado imobiliário, em 2008, e os impactos da pandemia da Covid-19 na saúde financeira do Brasil.
A Agência Pública, em parceria com o WWF-Brasil, lançou a 16ª edição de seu programa de microbolsas para reportagens, cujo tema será a relação entre a exploração de petróleo e as mudanças climáticas. As inscrições vão até 10 de dezembro.
O programa selecionará quatro pautas, escolhidas com base em critérios como originalidade, viabilidade, segurança e diversidade. Elas devem levar em conta novos blocos de exploração na região amazônica e seus impactos socioambientais. Os selecionados receberão R$ 8 mil para a produção das reportagens, além de mentoria e a publicação dos conteúdos produzidos no site da agência.
A Pública recomenda que os interessados se atentem a tópicos como a complexidade socioambiental para avaliar os impactos dos novos blocos de exploração de petróleo, histórico da exploração na margem equatorial, estudos de impacto ambiental, ações de empresas que lucram com as petroleiras, o conceito ESG, entre outros.
Para fazer a inscrição no programa de microbolsas, interessados devem enviar uma apresentação profissional que contenha exemplos de trabalhos realizados e a pauta que pretendem investigar, incluindo um plano de trabalho com cronograma, possíveis fontes e um plano de orçamento. As reportagens deverão ser publicadas em até três meses após o anúncio do resultado dos selecionados, na segunda quinzena de janeiro de 2023.
Após três dias de julgamento no Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), em Goiânia, realizado entre os dias 7 e 9 de novembro, o júri do caso do assassinato do radialista Valério Luiz, morto a tiros em 2012, condenou quatro dos cinco acusados de planejarem e executarem o homicídio. Eles tiveram prisão imediata decretada.
Foram condenados Maurício Sampaio, apontado como mandante do crime, condenado a 16 anos de reclusão; Urbano de Carvalho Malta, acusado de contratar o policial militar Ademá Figueredo para cometer o homicídio, condenado a 14 anos de reclusão; Ademá Figueredo Aguiar Filho, apontado como autor dos disparos, condenado a 16 anos de reclusão; e Marcus Vinícius Pereira Xavier, que teria ajudado os outros a planejar o homicídio, condenado a 14 anos de reclusão.
O réu Djalma Gomes da Silva, acusado de ter ajudado no planejamento do assassinato e atrapalhado as investigações, foi absolvido. Os condenados tiveram 4 votos a 3 para a condenação e o absolvido teve 4 votos a 3 para a absolvição.
O radialista Valério Luiz foi morto a tiros, aos 49 anos, em julho de 2012, quando saía da rádio em que trabalhava. Segundo denúncia feita pelo Ministério Público, o crime foi motivado por críticas do jornalista à diretoria do Atlético Goianiense. Um dos réus, Maurício Sampaio, era vice-diretor do clube. Atualmente, ele é vice-presidente do Conselho de Administração.
Em 2 de novembro celebrou-se o Dia de Finados e o Dia Mundial pelo Fim da Impunidade de Crimes Contra Jornalistas.
Dias depois, autoridades filipinas anunciaram que a morte de um dos mais conhecidos profissionais de imprensa do país, Percy Lapid, aconteceu a mando do chefe do sistema prisional − um raro caso de autoria identificada, restando saber se o integrante do governo será punido.
Poucas categorias contam com uma data para protestar contra a falta de punição para crimes cometidos contra seus profissionais. No caso da imprensa, eles afetam toda a sociedade.
Lapid havia denunciado corrupção contra o diretor do sistema penitenciário e por isso perdeu a vida.
Apesar da coincidência triste com Finados, a violência contra jornalistas não se limita a assassinatos. Agressões e assédio online e off-line devastam reputações e levam profissionais para o exílio ou a abandonar a atividade.
Mas contra a morte não há remédio. Faltando dois meses para o fim do ano, o jornalismo já superou o número de perdas de profissionais a serviço ou associadas ao trabalho registrado em todo o ano de 2021, mais de 50.
É certo que este ano temos uma guerra, que levou pelo menos nove profissionais de mídia. Mas a maioria dos crimes de 2022 ocorreu fora de zonas de conflito − pelo menos oficialmente, visto que algumas tiveram como alvo jornalistas atuando em regiões dominadas por grupos criminosos.
Ela tinha vencido uma ação trabalhista contra uma TV de propriedade de um ex-governador estadual e estava sob proteção do Estado, mas há suspeitas de envolvimento de um cartel no crime. No entanto, o mais importante não aconteceu, “honrando” a necessidade de uma data contra a impunidade: os mandantes não foram identificados.
É assustador constatar que nem jornalistas que receberam proteção do Estado escaparam. Foi o caso de Maldonado e do colombiano Rafael Moreno. Ele havia pedido reforço na segurança fornecida pelo governo, mas foi assassinado em uma tarde de domingo em que tinha dispensado o agente que o acompanhava.
A impunidade é tamanha que na maioria dos casos não há sequer confirmação de que o crime tenha relação com o trabalho. É comum ler declarações de autoridades sugerindo outras motivações. Mas não deve ser coincidência o fato de que quase todos os que perderam a vida terem histórico de denunciar crimes.
Outro padrão é o foco em blogueiros, jornalistas-cidadãos ou que trabalham em pequenos veículos locais, um deles no Ceará.
De todos os crimes fatais deste ano, poucos vitimaram jornalistas de grandes veículos, como o britânico Dom Philips e a repórter da Al Jazeera Shireen Abu Akleh. Ela foi baleada quando cobria uma operação do exército israelense na Cisjordânia, caso que chegou ao Tribunal de Haia mas por enquanto não resultou em responsabilização ou punição.
Se isso acontece com uma figura conhecida e cidadã americana, não é difícil imaginar o que ocorre em casos como o do hondurenho Edwin Andino, de 23 anos, sequestrado junto com o pai e encontrado morto amordaçado com fita isolante.
A consequência da impunidade é o chamado chilling effect, com jornalistas ou mesmo veículos desistindo de levar denúncias adiante por medo.
Crédito: Perry Tse/South China Morning Post
Grandes investigações não são impactadas, pois contam com o apoio de organizações de mídia poderosas e esquemas para salvaguardar os profissionais.
O Bellingcat é um exemplo. Fundado em 2015 pelo jornalista britânico Elliot Higgins, tem sede na Holanda e criou um eficiente mecanismo de apuração, combinando expertise de profissionais investigativos e tecnologia para vasculhar o mundo digital.
Ainda há corajosos que enfrentam poderosos ou criminosos sem proteção − tanto que vários deles foram vítimas fatais de crimes ou de assédio e perseguições. Mas quantos “engavetaram” pistas que poderiam ter se transformado em reportagens por causa dos riscos?
Embora as organizações de liberdade de imprensa costumem estar unidas ao condenar atos de violência contra a imprensa, a Federação Internacional de Jornalistas perdeu a paciência e lançou um movimento próprio, criticando a ineficiência do plano de ação da Unesco que agora completa dez anos.
A IFJ propôs à ONU a adoção de uma Convenção sobre segurança e independência de jornalistas, afirmando que “apesar de suas dignas intenções, o plano Segurança de Jornalistas e Impunidade não foi capaz de oferecer o “ambiente livre e seguro” que prometeu.
Pode não adiantar nada. Mas diante da realidade, não custa tentar algo diferente.
Para receber as notícias de MediaTalks em sua caixa postal ou se deixou de receber nossos comunicados, envie-nos um e-mailpara incluir ou reativar seu endereço.
A Câmara Brasileira do Livro (CBL), organizadora do Prêmio Jabuti, a maior premiação literária do Brasil, anunciou os finalistas de sua 64ª edição. Ao todo, foram cinco autores indicados em cada uma das 20 categorias do prêmio. Dos 100 finalistas, 54 são mulheres.
“O Jabuti é uma celebração da riqueza literária do Brasil. O prêmio é também a coroação de 12 meses de trabalho incessante da CBL em favor do livro e de tudo o que ele representa para a cultura de um país”, afirmou Vitor Tavares, presidente da CBL.
Na categoria Biografia e Reportagem, do Eixo Não Ficção, os finalistas são:
Banzeiro òkòtó: uma viagem à Amazônia Centro do Mundo (Companhia das Letras) – Eliane Brum
Escravidão – Volume II (Editora Globo) – Laurentino Gomes
Guignard: Anjo mutilado (Companhia das Letras) – Marcelo Bortoloti
João Cabral de Melo Neto: Uma biografia (Editora Todavia) – Ivan Marques
Lula: Biografia – Volume I (Companhia das Letras) – Fernando Morais
Os vencedores serão divulgados em 24 de novembro, no Theatro Municipal de São Paulo. O ganhador de cada categoria receberá R$ 5.000. Na ocasião, será revelado ainda o vencedor do Livro do Ano, que receberá R$ 100 mil e uma estatueta comemorativa.
Renata Lo Prete deixará em 21 de novembro a apresentação de O Assunto, depois de mais de três anos no comando desse podcast diário do g1. Natuza Nery, comentarista da GloboNews, assumirá a apresentação do projeto. Renata segue apresentando o Jornal da Globo.
Ela diz acreditar que encerrou o ciclo à frente de O Assunto após as eleições: “O jornalismo e o jornalista precisam se reinventar o tempo todo. Por isso digo que foi um privilégio ter participado da concepção e apresentação de um produto pioneiro, que nasceu da inquietação de empresas distintas do Grupo Globo e ajudou a fazer dele referência também em podcasts. Saio com sentimento de missão cumprida”.
Natuza comemora a oportunidade: “Renata só me deu coisas boas nesta vida. E isso não é exagero. Recebo O Assunto, um projeto consagrado e lindo, com muita alegria”.
Publicado de segunda a sexta-feira, no início das manhãs, O Assunto tornou-se um dos podcasts mais ouvidos da América Latina, com mais de 88 milhões de downloads desde a estreia, em 26 de agosto de 2019. Até o início de novembro, foram mais de 830 episódios e diversos entrevistados e assuntos abordados.
O podcast é produzido por Mônica Mariotti, Isabel Seta, Tiago Aguiar, Lorena Lara, Gabriel de Campos, Luiz Felipe Silva, Thiago Kaczuroski e Eto Osclighter.