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quinta-feira, julho 24, 2025

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Livro mostra as origens do patrimônio político e financeiro da família Bolsonaro

Livro mostra as origens do patrimônio político e financeiro da família Bolsonaro

Juliana Dal Piva, colunista do UOL, lançará em 12 de setembro o livro O Negócio do Jair: A história proibida do clã Bolsonaro (Editora Zahar), que mostra as origens do patrimônio político e financeiro da família Bolsonaro. A obra é fruto de três anos de apuração.

O lançamento do livro será em 12/9, às 19h, na Livraria Travessa (R. Voluntários da Pátria, 97), em Botafogo, no Rio de Janeiro. No evento, haverá sessão de autógrafos com Juliana.

A obra parte do escândalo das rachadinhas, exposto pelo caso Queiroz em dezembro de 2018, para contar a história da trajetória de Jair Bolsonaro e de sua família na política e como este “clã”, como diz a autora, teria utilizado esse esquema para construir o patrimônio político e financeiro do atual presidente do Brasil.

“No centro do passado que o clã tenta abafar está um esquema de corrupção conhecido entre os participantes como o ‘Negócio do Jair’”, explica a apresentação do livro. “O arranjo ocorria nos gabinetes funcionais ocupados pela família de Bolsonaro em seus mandatos políticos, seja de vereador, deputado estadual ou federal, e envolvia seus três filhos mais velhos, as duas ex-esposas e a atual, amigos, familiares – muitos deles atuando como funcionários fantasmas –, além de advogados e milicianos”.

O livro foi feito com base em depoimentos exclusivos, cópias sigilosas de autos judiciais, mais de cinquenta entrevistas, mil páginas em documentos, vídeos e gravações de áudio. Mostra como, através de esquemas partidários, a família Bolsonaro acumulou milhões de reais e construiu o projeto político que levou o chefe da família à Presidência da República.

Vale lembrar que Juliana é também apresentadora do podcast A Vida Secreta de Jair, que aborda justamente o esquema das rachadinhas, envolvendo os filhos de Bolsonaro, e o envolvimento do presidente em esquema de desvio de salário de assessores do seu gabinete quando foi deputado federal.

Morre aos 70 anos César Augusto Vilas Boas, o Pelicano, irmão de Glauco

Morre aos 70 anos César Augusto Vilas Boas, o Pelicano, irmão de Glauco

Morreu no domingo (21/8), em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, o cartunista César Augusto Vilas Boas, o Pelicano, aos 70 anos, vítima de um infarto por complicações de pneumonia. Ele era irmão do também cartunista Glauco Vilas Boas, morto a tiros em 2010.

Ao longo da carreira César publicou suas ilustrações críticas em jornais como o extinto Diário da Manhã, onde começou sua carreira como cartunista, e no Tribuna Ribeirão, onde atuou antes de morrer, e em outras publicações de Ribeirão Preto. Também teve suas obras publicadas em Folha de S.Paulo e Pasquim.

Expôs ilustrações em eventos como o Salão do Humor de Piracicaba, onde foi premiado diversas vezes e foi jurado de honra. Em 1986, produziu uma série de charges animadas que foram exibidas na EPTV, afiliada da TV Globo em Ribeirão Preto.

César deixa a mulher, Jaci, filhas e netos, e um acervo pessoal de mais de 14 mil obras feitas com papel e lápis. O velório foi nesta segunda-feira (22/8) na igreja Rainha do Céu e o enterro no cemitério Bom Pastor, ambos em Ribeirão Preto.

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Começa o 2º turno do Prêmio Einstein +Admirados da Imprensa de Saúde, Ciência e Bem-Estar

+Admirados de Saúde, Ciência e Bem-Estar: últimos dias para votar!

Começou nesta quinta-feira (18/8) e vai até 1º de setembro o segundo turno da eleição para o Prêmio Einstein +Admirados da Imprensa de Saúde, Ciência e Bem-Estar, fruto de parceria de Jornalistas&Cia com o Einstein.

No primeiro turno, que encerrou em 11/8, foram mais de 180 jornalistas indicados nas categorias nacional, regional e colunistas, e 156 veículos/programas/ podcasts. Cinquenta e nove jornalistas classificaram-se nacionalmente, muitos dos quais também indicados nas regionais, que somaram 54 profissionais; 24 jornalistas estão entre os finalistas em ambas as categorias. Nessas indicações estão representados 36 diferentes veículos/ programas/podcasts. No total, 72 veículos passaram para o segundo turno nas oito categorias do prêmio, sete dos quais em duas categorias. Veja Saúde foi indicada em três categorias: Site/ Blog, Imprensa Especializada e Canal Digital.

O Prêmio Einstein +Admirados da Imprensa de Saúde, Ciência e Bem-Estar elegerá, em seus dois turnos de votação, profissionais e veículos de comunicação dedicados a essas três áreas de atuação. Entre os profissionais, elegerá os TOP 25 Brasil e os TOP 3 das regiões Norte, Nordeste, Centro Oeste, Sudeste e Sul.

Na cerimônia de premiação serão anunciados os TOP 5 Brasil e os campeões regionais além do(a) +Admirado(a) Colunista. Já os veículos disputam o certame nas categorias Agência de Notícias, Canal Digital, Podcast, Programa de Rádio, Programa de TV, Site/Blog, Veículo Impresso e Veículo Impresso Especializado. Para votar, basta clicar neste link e preencher um breve cadastro. A cerimônia de premiação será no dia 10/10, no Salão Chella do Hospital Israelita Albert Einstein em São Paulo.

Confira a lista completa dos classificados.

Eliane Brum lançará em setembro veículo trilíngue sobre a Amazônia

Eliane Brum lançará em setembro veículo trilíngue Sumaúma sobre a Amazônia

Eliane Brum, a +Premiada jornalista de 2021 e da história, em eleição do Jornalistas&Cia, junta-se a outros profissionais especializados na cobertura da Amazônia para lançar em 13 de setembro o site Sumaúma, veículo trilíngue (português, espanhol e inglês) sediado em Altamira, no Pará.

A iniciativa foi desenvolvida em parceria com Jonathan Watts, editor global de meio ambiente do The Guardian, que vive na Amazônia desde o ano passado. Também fazem parte da equipe Carla Jimenez, ex-diretora do El País no Brasil; Talita Bedinelli, ex-editora do El País Brasil; e a jornalista peruana Verônica Goyzueta, que há muitos anos é correspondente internacional no Brasil e se mudará para Altamira.

O veículo focará na cobertura de fatos sobre a Amazônia. Além da produção jornalística, a iniciativa pretende firmar parcerias com veículos estrangeiros e terá um laboratório para contribuir com a formação de jornalistas que moram na Amazônia, e um conselho composto em sua maioria por lideranças da floresta, que definirá os rumos da cobertura sobre a região.

Em vídeo publicado em suas redes sociais, Eliane explicou a iniciativa: “O Sumaúma é uma plataforma global de jornalismo direto do Centro do Mundo. E por que a gente diz que a Amazônia é o Centro do Mundo e não Washington? Porque se a floresta morrer, nosso futuro pode morrer com ela, e esse futuro está perigosamente perto do presente. (…) O Sumaúma busca ‘amazonizar’ o jornalismo global. É nossa resposta ao tempo de urgência no campo do jornalismo. Uma resposta à emergência do momento limite que vivemos”.

Siga o Sumaúma nas redes sociais.

Ajor traduz para o português guias para redações sobre estratégia de produto

A Associação de Jornalismo Digital (Ajor) e a SembraMedia firmaram parceria com a News Product Alliance (NPA) para a tradução em português do Product Kit, série de guias práticos para redações sobre estratégia e desenvolvimento de produtos jornalísticos.

A tradução é da equipe interna da Ajor, com revisão e adequação de Marcelo Fontoura, Program Manager for the Online Resource Library na NPA.

Até o momento, cinco conteúdos estão disponíveis em português: ABC do Produto: Um glossário dos termos comuns da área de produto para organizações de notícias; Ensinando metodologias de produto na redação; Entendendo o papel do produto em organizações de notícias; Introdução ao planejamento estratégico e definição de metas; e Escolhendo o método de desenvolvimento de produto que melhor funciona para sua equipe.

O Product Kit aborda questões básicas sobre gestão de produtos e passa também por temas mais estratégicos, como mentalidade, prática e equipe do produto. A ideia é ampliar o debate sobre produtos no setor de notícias. Os conteúdos completos estão disponíveis no site da NPA.

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Partida entre Athletico x Flamengo termina com discussão na área de imprensa

Jornalistas intimidam colega em área de imprensa no estádio do Athletico-PR

Guilherme Pinheiro, do canal Flazoeiro, foi intimidado por profissionais que trabalhavam na área de imprensa da Arena da Baixada, estádio do Athletico-PR, após a eliminação do time do Paraná pelo Flamengo na Copa do Brasil.

Encerrado o jogo, Guilherme falava sobre o desempenho do time carioca, quando Thiago Lucca, repórter da Rádio Trio de Ferro, de Curitiba, e responsável pelo jornal Pilarzinho Notícias, invadiu o vídeo e falou: “Calma, calma. Essa casa tem dono, aqui quem manda é o Athletico”. Guilherme respondeu que não falou sobre o Athletico, não desrespeitou o time, e que estava apenas comentando sobre o Flamengo.

Depois de alguns segundos, Thiago começou a gritar com Guilherme, e o ameaçou: “Eu vou arrebentar esse celular se você continuar fazendo essas palhaçadas. Vai lá pro meio da torcida do Flamengo”. Guilherme questionou: “O que eu estou fazendo? Estou trabalhando. Não estou falando do Athletico, não estou desrespeitando o Athletico, estou falando do Flamengo”.

O vídeo da confusão viralizou nas redes sociais. Jornalistas criticaram a postura dos colegas que intimidaram Guilherme. João Paulo Cappellanes, do Grupo Bandeirantes, comentou: “Minha total solidariedade ao repórter que estava apenas trabalhando, como qualquer outro profissional naquele setor. Como jornalista e athleticano, me sinto envergonhado. Esse tipo de coisa só nos distancia ainda mais de onde queremos chegar. Vergonhoso”. Duda Gonçalves, repórter da ESPN, escreveu que “independe do conteúdo. Se está na área de imprensa, credenciado, que seja respeitado como”.

A Associação dos Cronistas Esportivos do Paraná (Acep-PR) suspendeu Thiago Lucca de forma preventina por 120 dias. O documento, assinado por Greyson Assunção, presidente da associação, e Daniel Piva, diretor jurídico, diz ainda que ele tem “10 dias corridos para apresentar sua defesa”. A Associação de Cronistas Esportivos do Rio de Janeiro (Acerj) também se pronunciou, e elogiou a decisão dos paranaenses.

1º Prêmio MOL de Jornalismo para a Solidariedade abre inscrições

1º Prêmio MOL de Jornalismo abre inscrições

Estão abertas até 9 de dezembro as inscrições para a primeira edição do Prêmio MOL de Jornalismo para a Solidariedade, iniciativa do Instituto MOL, que reconhece trabalhos jornalísticos sobre cultura de doação e solidariedade.

São cinco categorias: Texto, Áudio, Vídeo e Fotojornalismo, voltadas para profissionais de imprensa, e Jovem Jornalista, destinada a estudantes de Jornalismo. Podem ser inscritos trabalhos veiculados entre 1º de janeiro e 5 de dezembro de 2022.

Um dos requisitos para se inscrever no prêmio é participar do Curso MOL de Jornalismo para a Solidariedade, formação online e gratuita sobre cultura de doação. As aulas fornecerão dados inéditos, ideias de pautas, listas de fontes, cases e personagens, com o objetivo de ampliar e aperfeiçoar a cobertura do tema. Além disso, os participantes terão acesso a recursos como o Guia de Pautas e o Guia de Fontes. A não participação no curso é critério de eliminação no prêmio.

O vencedor de cada uma das categorias para profissionais receberá R$ 5 mil, e o trabalho vencedor da categoria Jovem Jornalista será premiado com R$ 3 mil. Os resultados serão divulgados em março de 2023.

Confira o regulamento completo e inscreva-se aqui.

Caso Assange na reta final − e o que ele representa para o jornalismo livre

Lula se reunirá com jornalistas do WikiLeaks para debater o caso Julian Assange

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

O Reino Unido anda “acéfalo”, vivendo uma combinação de férias de verão com os últimos dias de um primeiro-ministro no cargo.

No cargo é maneira de dizer, pois Boris Johnson viajou para celebrar a lua de mel e agora está de férias, enquanto vans tiram seus pertences de Downing Street, 10. A imprensa especula que ele pode nem voltar a morar lá até a posse do novo chefe de governo.

Enquanto os dias passam no que foi apelidado de “zombie government”, um caso que muitos consideram divisor de águas na história da liberdade de imprensa segue em compasso de espera: Julian Assange continua preso na penitenciária de Belmarsh, com a autorização de sua extradição para os EUA aparentemente paralisada.

A secretária do Interior Priti Patel, a quem hoje cabe a decisão, continua no cargo e apoia a provável nova primeira-ministra, Liz Truss.

Truss é aliada de primeira hora de Boris Johnson, que deve continuar com influência sobre o novo governo.

Ela própria, hoje secretária Nacional de Relações Exteriores, tem um perfil pouco inclinado a perdoar um suposto crime de guerra ou a querer arrumar uma inimizade com um aliado poderoso como os EUA.

Isso significa que são poucas as chances de a nova gestão mudar de opinião sobre o destino de Assange. E a atual já disse que vai seguir a decisão judicial, que autorizou o envio do fundador do Wikileaks para os EUA.

A defesa de Assange chegou a sinalizar que poderia apelar para um tribunal de direitos humanos europeu, mas até agora não o fez.

Salvo uma reviravolta no caso, a extradição pode acontecer antes da posse do novo primeiro-ministro (ou nova), para preservá-lo(a) do desgaste. Ou depois, caso ele (ou ela) queira usar o ato para simbolizar firmeza e proximidade com os EUA.

Pelo vazamento de segredos das guerras do Irã e do Iraque, Assange responde a 18 processos, que podem valer 175 anos em uma prisão de segurança máxima. Os processos, movidos pelo Departamento de Estado, foram iniciados na administração de Barack Obama. Passaram por Trump, e agora estão sob Joe Biden.

Quando o democrata tomou posse, partidários de Assange e sua mulher, Stella, esboçaram esperança de que o novo presidente poderia desistir das acusações, mas isso não aconteceu. Seria improvável, pois em 2010, então vice-presidente dos EUA, Biden disse que Assange era um “terrorista de alta tecnologia”, que colocou vidas em risco e tornou a vida do país mais difícil.

Este é o ponto central do caso Assange, e onde ele deixa de ser uma causa individual para se transformar em coletiva, com impacto sobre o jornalismo e sobre a democracia.

Assange não é unanimidade. Há quem o critique, e quem não o considere um jornalista. É o que acontece com o CPJ (Comitê de Proteção a Jornalistas), que em um manifesto há alguns anos disse que não o considerava como tal porque o Wikileaks não é um veículo com publicação regular.

Mas o mesmo CPJ, assim como as organizações de liberdade de imprensa, de expressão e de direitos humanos, entende que o vazamento de segredos importantes para a sociedade faz com que os processos contra ele representem uma ameaça.

Se condenado como jornalista ou como fonte, Julian Assange servirá de modelo para processos contra outros jornalistas, empresas de mídia ou informantes, podendo levar a autocensura da mídia e medo por parte de quem poderia revelar histórias de interesse da sociedade.

O jornalismo investigativo se sofisticou e tem jogado luz sobre escândalos de corrupção e crimes por meio de redes colaborativas globais. Colocar isso em risco é um retrocesso.

Por isso, partidários de Assange e do jornalismo livre tentam de tudo. O mais recente ato foi um processo movido por dois advogados e dois jornalistas denunciando que a CIA os espionou quando visitaram o fundador do Wikileaks na embaixada do Equador em Londres.

Pode não dar em nada, mas são as armas de uma guerra que pode ter um desfecho com repercussões importantes para o futuro do jornalismo. E que merece ser acompanhada.


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ANJ define presidentes executivo e do Conselho de Administração

ANJ define presidentes executivo e do Conselho de Administração

Em nova configuração, Marcelo Rech, eleito presidente da Associação Nacional dos Jornalistas (ANJ), assumiu a Presidência Executiva nesta quarta-feira (17/8). Também foram definidas as novas composições dos Conselhos de Administração e Fiscal e da Diretoria da entidade para o biênio 2022-2024.

No discurso de posse, Rech reiterou a importância “da defesa da democracia e do jornalismo profissional, que vive dias difíceis em todo o mundo, como alicerce basilar da sociedade. Nossa causa é a defesa do jornalismo profissional como instituição, um oxigênio, uma peça fundamental para o avanço da sociedade”.

Rech vai acumular os cargos de presidente executivo e presidente da diretoria da ANJ. Carlos Fernando Lindenberg Neto, o Café, estará no comando do Conselho de Administração.

A nova diretoria também é composta pelos vice-presidentes eleitos Álvaro Teixeira da Costa (Correio Braziliense/DF), Ana Amélia Cunha Pereira Filizola (Gazeta do Povo/PR), Antonio Carlos Peixoto de Magalhães Junior (Correio/BA), Carlos Fernando Monteiro Lindenberg Neto (A Gazeta/ES), Francisco Mesquita Neto (O Estado de S.Paulo/SP), Jaime Câmara Júnior (O Popular/GO), João Roberto Marinho (O Globo/RJ), Luciana de Alcântara Dummar (O Povo/CE), Maria Judith de Brito (Folha de S.Paulo/SP), Mário Alberto de Paula Gusmão (Jornal NH/RS), Nelson Pacheco Sirotsky (Zero Hora/RS) e Sylvino de Godoy Neto (Correio Popular/SP).

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