9.5 C
Nova Iorque
quinta-feira, novembro 13, 2025

Buy now

" "
Início Site Página 216

Amaury Jr. deixa a RedeTV após 21 anos de casa

Amaury Jr. deixa a RedeTV após 21 anos de casa
Amaury Jr. deixa a RedeTV após 21 anos de casa

O apresentador Amaury Jr. decidiu deixar a RedeTV após 21 anos de casa. A decisão da saída do comunicador, famoso pela cobertura de eventos sociais e festas, foi anunciada em 21 de julho.

O motivo do desligamento foi o desejo do jornalista de se dedicar à sua produtora, a Callme Comunicaçōes, com novos projetos e a BrazilTV, em Orlando, nos EUA. Em nota, a emissora ressaltou que o desligamento foi feito em comum acordo e que a relação com a empresa permanece boa.

Na emissora, Amaury de Assis Ferreira Júnior comandou o talk show Amaury Jr. Show, de 2008 a 2017. O apresentador saiu da emissora e passou por TV Gazeta, Record e Band antes de retornar, em 2019.

Leia também:

Ataques de 8 de janeiro impulsionaram aumento de agressões contra jornalistas

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) divulgou os dados do relatório Silenciando o mensageiro: os impactos da violência política contra jornalistas no Brasil, que mostra como a radicalização do cenário político tem afetado a liberdade de imprensa e a atividade jornalística no Brasil.

Pela primeira vez desde o início do monitoramento, promovido desde 2019, o número de “Agressões e ataques” ultrapassou o de “Discursos estigmatizantes”.

De acordo com a pesquisa, as agressões graves a jornalistas cresceram 34,2% entre 1º de janeiro e 15 de maio de 2023, em comparação com o mesmo período do ano anterior. A invasão dos Três Poderes, em 8 de janeiro, foi diretamente responsável por esse agravamento, com 15,5% dos casos ocorrendo nesse único dia.

Ataques de 8 de janeiro ajudaram a impulsionar o número de agressões contra jornalistas em 2023 (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Os principais agressores foram cidadãos anônimos envolvidos em atos antidemocráticos e ataques online (48,6% dos casos) – outra grande diferença em relação a 2022, que teve agentes estatais como protagonistas das agressões contra trabalhadores da imprensa.

Mesmo em um contexto de mudanças, gênero continua sendo um ponto de atenção no monitoramento. Do início deste ano até 15 de maio foram registrados 40 casos de violência contra mulheres jornalistas, cis ou trans, e ataques explícitos de gênero contra pessoas comunicadoras. Isso representa 36,6% dos ataques de 2023. A violência online também seguiu como um dos focos da pesquisa: 33% das agressões estavam relacionadas à internet.

O relatório também traz um levantamento inédito do comportamento dos parlamentares do novo Congresso Nacional nas redes sociais. Além de compilar dados sobre as menções e ataques à imprensa em suas contas do Twitter, há uma análise inédita sobre quais são os principais agressores contra jornalistas na rede.

A publicação está disponível em português e espanhol.

Record encerra núcleo de esporte e adota modelo da Globo

Record encerra núcleo de esporte e adota modelo da Globo
Record encerra núcleo de esporte e adota modelo da Globo

A Record encerrou seu núcleo fixo de esporte para remunerar profissionais terceirizados a cada trabalho realizado.  A decisão, conforme informou a Folha de S.Paulo, acompanha a série de demissões na última semana, como uma das medidas para amenizar o prejuízo de R$ 500 milhões que teve na operação em 2022.

A emissora optou pela adoção do modelo de sua concorrente e terá contratos que duram apenas durante os campeonatos esportivos como o Paulistão, assim como faz a Globo. Entre os profissionais que permaneceram na remodelação estão a apresentadora Mylena Ciribelli e o narrador Lucas Pereira, que agora passam a responder diretamente ao comando de Jornalismo.

Procurada pela Folha para falar sobre o novo modelo no Esporte, a Record afirmou não existir um núcleo fixo esportivo e que os dispensados atuavam para o Jornalismo da emissora. A responsável por produzir imagens é a empresa Livemode.

“Todos estavam lotados no departamento de Jornalismo da Record TV. Toda a equipe técnica e de produção da transmissão do Paulistão é feita pelos organizadores do campeonato há dois anos”, diz a nota.

 

Leia também:

((o))eco lança edital do Intercâmbio de Biomas para jovens comunicadores

((o))eco lança edital do Intercâmbio de Biomas para jovens comunicadores
((o))eco lança edital do Intercâmbio de Biomas para jovens comunicadores

Estão abertas as inscrições para o edital Intercâmbio de Biomas: trocas de saberes entre jovens comunicadores da Amazônia e da Mata Atlântica. A iniciativa é realizada por ((o))eco, em conjunto com a FAS (Fundação Amazônia Sustentável) e com a Internews.

O programa, que faz parte do projeto Conservando Juntos, selecionará jovens comunicadores para realizar uma viagem de campo, com vivência de 14 dias. Após a viagem, os selecionados receberão mentoria jornalística para a publicação de uma reportagem no site ((o))eco e seus parceiros.

Cada um dos seis comunicadores escolhidos receberá uma bolsa reportagem de R$ 4.750 mil. Quatro deles devem residir na Região Metropolitana de Manaus e dois na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. A programação também conta com visitas a organizações de jornalismo, projetos de conservação da natureza, encontro com comunidades tradicionais e lideranças locais, imersão nos biomas e outras atividades relacionadas ao tema central.

O período de inscrições vai até 6/8 e o resultado deve ser anunciado em 14 de agosto. Os interessados podem acessar o edital no site do veículo.

 

Leia também:

Congresso da Jeduca abre inscrições para bolsas

6ª edição do Congresso de Jornalismo de Educação, promovido pela Jeduca

A Jeduca (Associação de Jornalistas de Educação) está com inscrições abertas para associados concorrerem a bolsas para participação presencial no 7º Congresso de Jornalismo de Educação.

O encontro, que será realizado em São Paulo, nos dias 18 e 19 de setembro, terá como tema Que sociedade queremos? O jornalismo de educação no debate nacional e discutirá assuntos relevantes da atualidade, como educação antirracista e cobertura de ataques violentos contra escolas.

Para concorrer às bolsas é preciso ser jornalista associado à Jeduca, morar fora do município de São Paulo, trabalhar em um veículo de comunicação, ter canal próprio ou ser freelancer.

Serão priorizados profissionais que atuam na produção de reportagens ou conteúdos não institucionais. A pluralidade regional e de raça serão critérios priorizados na seleção. Os interessados devem se inscrever por meio deste formulário até sexta-feira (28/7).

A bolsa inclui transporte (passagens aéreas e traslados), hospedagem em São Paulo e custos com alimentação durante a estadia. Esta ação está prevista no orçamento do congresso, que é viabilizado com patrocínio de organizações.

O objetivo, segundo a entidade, é dar oportunidade para profissionais de regiões distantes de São Paulo participarem do evento, tornando, assim, o ambiente mais plural e diverso.

6ª edição do Congresso de Jornalismo de Educação, promovido pela Jeduca

7º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação da Jeduca conta com patrocínio de Fundação Itaú, Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, YouTube, Fundação Telefônica Vivo, Instituto Unibanco, Instituto Sonho Grande, Fundação Lemann e Santillana Educação e apoio de Fecap, Canal Futura, Colégio Rio Branco e Loures Consultoria.


E mais

Abertas as inscrições para o Prêmio SAE Brasil

A SAE Brasil, com o patrocínio da Mercedes-Benz, abriu as inscrições para a 17ª edição do Prêmio SAE Brasil de Jornalismo. A iniciativa tem como objetivo reconhecer a produção de reportagens que abordem a mobilidade nos modais rodoviário, aéreo, ferroviário, aquaviário, humano ou urbano.

Nesta edição, podem concorrer reportagens nas categorias Mídia Impressa, Internet e Vídeo, veiculadas no período de 1º de julho de 2022 a 1º de julho de 2023. O primeiro lugar em cada categoria receberá prêmio em dinheiro no valor de R$ 3 mil. Outras duas matérias de cada categoria receberão Menção Honrosa no valor de R$ 1 mil cada, totalizando R$ 15 mil em prêmios.

Mais informações na Attuale (11-4022-6824), com Mariele Previdi (11-99954-4626 ou mariele@attualecomunicacao.com.br).

Assis Ângelo e Fausto Bergocce contam histórias de esquina

O pesquisador de cultura popular Assis Ângelo e o quadrinhista/chargista Fausto Bergocce, colaboradores da newsletter Jornalistas&Cia, acabam de lançar Histórias de Esquina, livro editado pela Maio Produções com textos do primeiro e desenhos do segundo.

Os autores partem do pressuposto de que o mundo é feito de esquinas, que estas são feitas de ruas e avenidas e que, pensando nisso, juntaram-se para contar histórias de esquinas inventadas: “E aí trouxemos gente do passado pra prosear com gente do presente”.

São muitas as situações que reúnem personagens brasileiros e estrangeiros. Pelas letras de Assis e traços de Fausto desfilam encontros de D. Pedro II e Marechal Deodoro, Beethoven e Patativa do Assaré, Camões e Dante Alighieri, Tiradentes e Monteiro Lobato, entre outros. No prefácio, o maestro Júlio Medaglia conta que sua história na música começou numa esquina paulistana.

Quem quiser adquirir a obra deve em contato com Fausto pelo Facebook ou pelo Instagram.

Imprensa sofre com escalada de tentativas de censura

Pelo menos cinco importantes publicações de âmbito nacional sofreram nas últimas semanas uma série de processos judiciais com o objetivo de impetrar censura em seus conteúdos.

Essa escalada ganhou um novo contorno na semana passada, quando o presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP-AL) iniciou uma cruzada contra veículos de imprensa que noticiaram as recentes denúncias de corrupção envolvendo seu nome e de violência contra sua ex-mulher Jullyene Lins.

Até o momento, são alvos do deputado alagoano o programa ICL Notícias, produzido pelo Instituto Conhecimento Liberta, a Agência Pública e o site Congresso em Foco; este, por causa de uma liminar provisória concedida pela Justiça do Distrito Federal, foi o único dos três de fato obrigado a retirar do ar uma reportagem em que a ex-mulher do deputado o acusa de ter cometido violência sexual contra ela em 2006.

A decisão, datada de 3 de julho, é do juiz Jayder Ramos de Araújo, da 10ª Vara Cível de Brasília. O caso está sob sigilo e o mérito ainda será julgado. Além da remoção do conteúdo, a ação por danos morais pede indenização de R$ 100 mil e tem como partes Jullyene e o portal UOL, onde o Congresso em Foco está hospedado e mantém relação comercial com independência editorial.

No caso da Agência Pública, o parlamentar entrou com ação na 14ª Vara Cível de Brasília contra a publicação, e também sua ex-esposa. O pedido de tutela de urgência apresentado por Lira na ação foi indeferido pelo juiz Luiz Carlos de Miranda. O magistrado entendeu que a reportagem é de interesse público e visa a informar os leitores. “Não é demais lembrar que o autor, por ser figura pública e política de inegável importância no cenário brasileiro, desperta legítimo interesse quanto aos seus atos de governo, mas também quanto à sua vida pessoal”, declarou o magistrado.

Lira também havia solicitado que o processo corresse em segredo de justiça, o que também foi indeferido pelo juiz da ação. Neste caso, assim como no do Congresso em Foco, além da retirada do conteúdo, foi pedida indenização por danos morais no valor de R$ 100 mil. A Pública declarou que entrou em contato com Lira para esclarecimentos e abriu espaço para ouvir e publicar a versão do deputado, que optou por não responder aos questionamentos.

Já no caso contra o ICL Notícias, o deputado pediu a remoção de reportagens, entrevistas e comentários produzidos pelo programa. Além das denúncias feitas pela ex-mulher do deputado, neste caso a ação também mira comentários feitos durante o programa sobre o arquivamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de uma investigação por corrupção passiva, envolvendo aquisição superfaturada de kits de robótica para escolas de Alagoas.

Desta vez, o Lira entrou com ação na 24ª Vara Cível de Brasília para a retirada de ao menos 43 vídeos do ICL Notícias, e pediu indenização de R$ 300 mil por dano moral. O deputado pediu em caráter de urgência que todos os links do programa, incluindo trechos publicados pelos participantes, fossem retirados das redes sociais. Mas o juiz Gustavo Fernandes Sales também negou a tutela de urgência, afirmando que a retirada do conteúdo do ar sem que passasse pelo trâmite normal do processo de danos morais poderia “impor verdadeira censura à liberdade de imprensa”.

Polêmica entre Arthur Lira e sua ex-esposa, Jullyene Lins, resultou até o momento em tentativa de censura contra três veículos

Justiça manda recolher piauí das bancas

Em outro caso, este sem relação com Arthur Lira, o juiz Hilmar Castelo Branco Raposo Filho, da 21ª Vara Cível do Distrito Federal, expediu uma liminar determinando a remoção de um trecho da reportagem O cupinzeiro, produzida pelo repórter Breno Pires, para o site e revista piauí de junho.

Capa da piauí de junho. Publicação teve que ser recolhida das bancas

A reportagem mostra como o governo Bolsonaro desidratou o programa Mais Médicos e colocou no lugar uma agência que se transformou num ninho de falcatruas, com casos de nepotismo, irregularidades administrativas, denúncias de assédio moral e mau uso de verba pública. A decisão atendeu ao pedido de um casal citado na reportagem, ambos contratados pelo governo Bolsonaro.

Na decisão, o juiz Raposo Filho entendeu que o pedido de censura prévia era excessivo, mas ordenou que a piauí suprimisse a menção dos nomes dos requerente nas versões online e impressa da publicação. Como a edição já havia sido distribuída no início de junho, e o juiz estava informado disso, a consequência inevitável de sua decisão era o recolhimento da edição das bancas.

 

Intercept consegue liberação parcial

A Justiça do Rio de Janeiro liberou nesta semana a veiculação de parte do conteúdo que integra a série de reportagens Em nome dos pais, do site The Intercept Brazil. O material, que estava sob censura há mais de um mês, foi produzido pela repórter Nayara Felizardo, que em mais de um ano de investigação meticulosa apontou diversas decisões judiciais que inocentaram acusados de estupro de vulnerável ou de violência doméstica, muitas vezes tirando os filhos das mulheres e entregando-os a quem elas denunciaram.

Apesar do parecer favorável, a liberação não reverte totalmente a decisão inicial da juíza Flávia Gonçalves Moraes Bruno, da 14ª Vara Cível da Comarca do Rio de Janeiro. A alegação da magistrada é que a série fere a privacidade das crianças. “Mas estes meninos e meninas nunca foram nomeados, nem identificados de qualquer forma nas reportagens”, explica Nayara. “As pessoas nomeadas foram os juízes, desembargadores e a psicóloga do Tribunal de Justiça do Rio, Glícia Brazil, implicados pela rigorosa investigação que levou quase um ano para ser feita”.

Com isso, a justiça liberou a republicação de quatro matérias, mas segue impedindo que o documentário produzido sobre o assunto seja veiculado.

Nikole Lima reassume comando do DF Alerta

* Por Kátia Morais, correspondente de Jornalistas&Cia no DF

Nikole Lima retorna à TV Brasília, emissora onde começou a carreira, há 11 anos. Ela assume o comando do novo DF Alerta, do qual foi âncora entre 2017 e 2020. O programa reestreia na próxima segunda-feira (24/7).

O jornal local completa 20 anos, e a contratação de Nikole tem como objetivo fortalecer a cobertura de notícias de Brasília e Entorno. “A TV Brasília tem a cara da cidade e fala pelo povo. Agora entramos em uma nova fase, baseada na integração, e ela representa isso”, ressaltou Guilherme Machado, presidente do Correio Braziliense.

Para Patrício Macedo, gerente de Jornalismo da TV Brasília, ela é uma das mais abrangentes vozes do DF na luta pelo espaço das mulheres e na representação da voz do público.

Nikole Lima retorna ao DF Alerta, onde havia sido âncora entre 2017 e 2020

Nascida em Araxá (MG), Nikole, de 32 anos, mudou-se para Brasília em 2007, para cursar a faculdade de Jornalismo. Chegou à TV Brasília em 2009, como estagiária, ficando 11 anos na emissora, onde ficou conhecida por bordões como Vai, que eu tô te vendo e Só vem!. Depois de um tempo trabalhando como repórter de madrugada, apresentou o DF Alerta por três anos.

Cristiano Romero deixa o Valor Econômico e vai para o Brazil Journal

Cristiano Romero (Foto: Carol Carquejeiro)

Cristiano Romero, colunista e desde março de 2021 diretor adjunto de Redação do Valor Econômico, baseado em Brasília, deixou o jornal após 23 anos de casa (integrou a equipe de fundação do veículo) e a partir de agosto passará a fazer parte do Brazil Journal.

Neste, segundo nota publicada em seu site, além de uma coluna regular, “escreverá reportagens, entrevistará políticos e autoridades e mediará eventos dedicados a temas de relevância nacional ou a setores da economia”.

Pernambucano de Petrolina e criado em Brasília e no Recife, Cristiano formou-se em Jornalismo pela Universidade de Brasília (UnB). Nos anos 1990, editou o Informe Econômico do Jornal do Brasil, uma coluna diária sobre economia e negócios. Foi o primeiro correspondente do Valor em Washington, entre 2000 e 2003, e, entre 2002 e 2003, comentarista do programa Conta-Corrente, da GloboNews.

No retorno ao Brasil, atuou como colunista e repórter especial de Política. Em 2005 passou a assinar uma coluna semanal de economia e em 2009 foi promovido a editor executivo. Em 2008, recebeu o Citigroup Journalistic Excellence Award, da Columbia University.

Cristiano Romero (Foto: Carol Carquejeiro)

Últimas notícias

pt_BRPortuguese