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Empresas jornalísticas começam a disciplinar o uso da IA generativa − mas não é fácil fazer cumprir

Empresas jornalísticas começam a disciplinar o uso da IA generativa − mas não é fácil fazer cumprir

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

Na semana passada, a Associated Press publicou seu guia de regras para o uso da inteligência artificial, tentando disciplinar o que para muitas organizações pode ser incontrolável: como seus profissionais usarão a IA diante dos riscos corporativos desse uso.

Ameaças existem em qualquer empresa, mas na mídia estão relacionadas à razão de ser de um veículo de imprensa: informar de maneira precisa e confiável.

O guia da AP veta a publicação de textos feitos pelo ChatGPT, embora a agência tenha assinado um contrato para ceder seu conteúdo a fim de treinar o chatbot da OpenIA. Vale usar para pesquisas, mas não para um texto final. O guia da agência diz que o material fornecido pela IA deve ser tratado como “de origem não verificada”. Leia-se: precisa apurar.

Também está proibido o uso de imagens ou áudios modificados por computador, a não ser que sejam parte da notícia. E notícia sobre isso não falta. Um exemplo é o caso do fotógrafo alemão que venceu um concurso internacional como uma imagem produzida por IA e recusou o prêmio como forma de chamar a atenção para a necessidade de regras em prêmios de fotografia.

Até publicações de tecnologia estão cautelosas. A exemplo da AP, a Wired também definiu que os chatbots não podem ser usados para escrever um texto final − exceto quando o fato de ser gerado por IA for parte da história. Ainda assim, possíveis erros devem ser sinalizados.

(Crédito: Emiliano Vittoriosi/Unsplash)

A revista proibiu o uso da IA generativa para edição, alegando que, embora a redução de um texto pelo chatbot possa parecer menos problemática, “há armadilhas”. Os riscos listados são a possibilidade de introdução de erros factuais ou mudanças de significado e, o principal: “a edição é um julgamento do que é mais original, relevante ou divertido no texto, e isso a IA não pode fazer”, diz o guia da Wired.

Mas nem todos estão adotando políticas tão específicas. O The Guardian, por exemplo, publicou em junho um texto assinado pela editora-chefe Katharine Viner e pela CEO Anna Bateson com três princípios sobre como a IA generativa será ou não usada: para o benefício dos leitores, para o benefício da missão do veículo e com respeito para quem cria e produz conteúdo − referindo-se ao problema dos direitos autorais.

O Guardian admite que as ferramentas são “interessantes, mas atualmente não são confiáveis”. E salienta que não há espaço para falta de confiabilidade em seu jornalismo. O documento descreve riscos e a intenção de só usar as ferramentas de IA editorialmente “onde elas contribuam para criação e distribuição de jornalismo original”. Entretanto, não proíbe o uso em determinadas circunstâncias, como fizeram a AP e a Wired.

Proibições de IA difíceis de fiscalizar

Essas proibições podem ser difíceis de fiscalizar, sobretudo com muita gente trabalhando remotamente. Quem tem mais idade deve lembrar que nos primórdios das redes sociais algumas empresas proibiam funcionários de ter contas ou de postar assuntos relacionados ao trabalho ou compartilhar opiniões políticas que pudessem ser associadas à organização.

Ainda há manuais com essas recomendações, mas punir um funcionário que postou algo hoje em dia é visto como violação da liberdade de expressão. O ex-jogador de futebol Gary Lineker, comentarista da BBC, é um exemplo. Ele foi suspenso por um tweet criticando o governo e a rede foi criticada pela atitude.

Com a IA pode acontecer o mesmo. No entanto, ter regras é mais do que urgente para empresas de qualquer tipo, e principalmente para as que lidam com informação como matéria-prima, incluindo veículos de mídia e agências de relações públicas, fornecedores de serviços e departamentos de comunicação de empresas.

Entrevistado pela correspondente Eloá Orazem para a edição especial do MediaTalks sobre ESG e inteligência artificial que circulará nos próximos dias, o pesquisador Nils Köbis, do Max Planck Institute, fala do risco que mais o preocupa na adoção da IA em larga escala: o de delegarmos decisões à tecnologia, que pode não saber diferenciar bem e mal − ou verdade e mentira. Ou um bom texto e um mau texto.

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Jovem Pan demite Tiago Pavinatto após xingar desembargador e recusar retratação

Jovem Pan demite Tiago Pavinatto após xingar desembargador e recusar retratação

A Jovem Pan anunciou nessa terça-feira (22/8) a demissão do apresentador Tiago Pavinatto, âncora do programa Linha de Frente e comentarista de Os Pingos nos Is. O motivo do desligamento foi que Pavinatto chamou o desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de “vagabundo e tarado”, após discordar de uma decisão dele em um caso judicial. Pavinatto se recusou a pedir desculpas. As informações são do F5 (Folha de S.Paulo).

Pavinatto xingou o desembargador após decisão que inocentou um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. A direção do Linha de Frente pediu para que o âncora se retratasse e pedisse desculpas, mas ele recusou e se exaltou no ar.

“A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda. Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu não vou fazer, me desculpem. Não tem mais clima. Falar de criança acaba comigo. Espero que amanhã eu volte pra cá”. declarou Pavinatto.

O comentarista Rodolfo Muniz também foi dispensado. Nos bastidores, ele foi considerado o nome que influenciou Pavinatto a se revoltar. Muniz chorou ao vivo ao comentar o caso do magistrado. Os substitutos de Pavinatto e Muniz devem ser anunciados nos próximos dias.

TJ-RJ mantém queixa-crime contra Aos Fatos e entidades repudiam decisão

TJ-RJ mantém queixa-crime contra Aos Fatos e entidades repudiam decisão

O desembargador da 6ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro Marcelo Castro Anátocles da Silva Ferreira indeferiu nessa terça-feira (22/8) um pedido de trancamento de uma queixa-crime do Jornal da Cidade Online contra a diretora executiva do Aos Fatos, Tai Nalon.

Acusada de difamação e concorrência desleal por investigar a divulgação e a monetização de notícias falsas movida pelo site, Nalon pedia o cancelamento da ação e da audiência de instrução.

A queixa-crime é mais um dos episódios de assédio judicial perpetrado pelo Jornal da Cidade Online, investigado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e no STF (Supremo Tribunal Federal) por participar e se beneficiar financeiramente de campanhas de desinformação.

A audiência de instrução e julgamento estava marcada para esta quarta-feira (23) na sede do TJ-RJ. Em nota, entidades de defesa do jornalismo repudiaram a decisão pela continuidade do processo, condenaram a criminalização da imprensa e classificaram a audiência como “flagrante ataque ao direito de acesso à informação e ao direito de informar”.

Confira mais detalhes.

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Luís Artur Nogueira deixa a Jovem Pan News

Comentarista econômico e apresentador da TV Jovem Pan News desde a estreia do canal, em outubro de 2021, o jornalista e economista Luís Artur Nogueira anunciou sua saída da emissora nesta semana.

Segundo ele, a decisão foi motivada por um conflito de sua agenda com os horários de gravação. “A demanda por presença no estúdio em diversos horários ficou incompatível com a minha agenda e, então, decidimos, em comum acordo com a direção, encerrar o contrato”, afirmou.

No período em que esteve na Jovem Pan News, Noqueira apresentou o programa Mercado Financeiro ao lado de Samy Dana e fez comentários no Jornal da Manhã, no programa Prós e Contras e no Jornal Jovem Pan.

Listado entre os +Admirados Jornalistas da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças, eleição promovida por este Portal dos Jornalistas e pela newsletter Jornalistas&Cia, Luís Artur Nogueira teve em quase 30 anos de carreira passagens por Rádio Trianon, Rádio Bandeirantes, Exame e IstoÉ Dinheiro, onde foi editor de economia e apresentador de programas em parceria com a B3. Atualmente, segue como colunista da Dinheiro e da revista MundoCoop, além de ser palestrante.


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Prêmio Glória Maria é aprovado na Comissão de Justiça da Assembleia paulista

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O Observatório Nacional de Violência contra Jornalistas, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, promoverá o Prêmio Glória Maria. A ideia, da deputada Monica Seixas, do Movimento Pretas do PSOL, obteve em 9/8 parecer favorável da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa de São Paulo, dando andamento ao projeto protocolado por ela.

A iniciativa busca reconhecer pessoas, entidades, organizações e empresas de jornalismo e comunicação com destaque na atuação em defesa dos direitos da população negra e resgate histórico e cultural das contribuições do povo negro no Estado de São Paulo.

“Sou jornalista de formação e sempre tive o desejo de promover a pauta do debate racial dentro das redações”, afirma a deputada. “Muito se discute sobre o papel do jornalismo no combate a fake news e na manutenção da democracia, mas é urgente o debate sobre o papel da imprensa na luta antirracista e, para isso, precisamos de diversidade na imprensa”.

Embora a população seja majoritariamente negra e parda (56%), somente 20% dos profissionais de imprensa fazem parte desse grupo. O estudo Perfil Racial da Imprensa Brasileira, realizado há dois anos por este Portal dos Jornalistas e pela newsletter Jornalistas&Cia, também aponta que 98% desses comunicadores enfrentam mais dificuldade do que brancos de se desenvolverem profissionalmente.

Para Lázara Carvalho, chefe de gabinete da Secretaria Nacional de Justiça e coordenadora executiva do observatório, “a liberdade de imprensa é um direito conquistado e pilar da democracia, assim como a equidade racial e de gênero”. Segundo ela, “Glória Maria, como pioneira e lutadora que sempre foi, representa o jornalismo sério, destemido e ativo, por isso não há melhor nome para esse prêmio”.

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Fala lança incubadora para organizações de comunicação na Amazônia

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Fala, estúdio de impacto que atua em projetos de direitos humanos e meio ambiente, lançou a incubadora-laboratório LABFALA. A iniciativa, alinhada à Agenda 2030 da ONU, visa a apoiar e fortalecer nano e micro-organizações de comunicação e audiovisual no Brasil.

O projeto busca fomentar e potencializar a produção de conteúdos e narrativas que tragam visões locais e autênticas de regiões e territórios. Para tal, as organizações selecionadas receberão seis meses de mentorias especializadas e recursos financeiros que propiciem o desenvolvimento de seus projetos.

A metodologia irá orientar os participantes dos passos iniciais, como a criação de um CNPJ, até a produção de uma campanha de impacto. As principais áreas abordadas são gerenciamento e estrutura, governança, captação de recursos, sustentabilidade financeira, comunicação de impacto e preparação para pitchs.

“Construímos a jornada do LABFALA pensando em questões reais e práticas”, explica Renata Rossi, coordenadora da incubadora-laboratório. “Depois de seis meses, as instituições terão passado por todas as etapas de um projeto, da ideia inicial até meios de financiá-lo. Com o apoio dos mentores, descobrirão atalhos e novos modos de fazer e poderão replicar na prática”.

A primeira edição do LABFALA acontece na Amazônia Legal e acolhe as organizações Abaré Escola de Jornalismo e Rede Wayuri. Organizações interessadas em receber mentoria devem se inscrever através do formulário.

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Para economizar, CNN Brasil pode mudar de sede em São Paulo

Sindicato denuncia pressão editorial contra jornalistas da CNN Brasil

A CNN Brasil passa por uma crise econômica, que provocou demissões das últimas semanas. Para economizar, a emissora estuda mudar de sede em São Paulo e até mesmo alterar seu nome. As informações são de Gabriel Vaquer, do F5/Folha de S.Paulo.

Atualmente, a CNN Brasil tem contrato válido por 15 anos com a Warner Bros Discovery, dona da marca mundialmente. A cada três anos, a emissora precisa desembolsar US$ 12 milhões (cerca de R$ 59,5 milhões) para a Warner pelo uso do nome CNN. A empresa está negociando com os donos da marca nos Estados Unidos para reduzir os valores pagos, mas, segundo o F5, não houve sucesso nas tentativas. Caso não seja possível reduzir os custos, a CNN estuda uma mudança de nome para Itatiaia.

O F5 teve acesso a uma pesquisa que teria sido feita no mês passado pela Quaest com assinantes de TV por assinatura para saber o nível de conhecimento da Itatiaia, empresa do mesmo Grupo da CNN Brasil. A pesquisa foi feita a pedido da holding Conedi Family Office, que pertence a Rubens Menin, dono da CNN Brasil, e uma das perguntas era se a Itatiaia é um veículo de credibilidade para estar na TV paga. Ao F5, a CNN declarou que não há planos para mudança de nome. A Quaest também negou a pesquisa.

A CNN Brasil também estaria estudando mudar de endereço. A sede atual, na Avenida Paulista, é considerada um exagero de investimento. A ideia é procurar uma nova sede mais espaçosa e com custos menores.

ClaroTV+ lança canal com foco em mudanças climáticas

ClaroTV+ lança canal com foco em mudanças climáticas
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A Claro TV+ estreou em 18/8 a C3 TV, primeiro canal por assinatura dedicado exclusivamente às mudanças climáticas no Brasil e no mundo. Idealizado pelos fundadores do Grupo Climatempo, os meteorologistas Carlos Magno e Ana Lúcia Frony, tem o objetivo de conscientizar a população sobre os desafios climáticos.

A plataforma busca contribuir com o enfrentamento de alterações climáticas através de informação e conhecimento científico. A emissora contará com documentários, cientistas e especialistas para explicar fenômenos ambientais e os efeitos das ações humanas no clima do planeta.

“As ações humanas são as grandes responsáveis pelas catástrofes ambientais que estamos vivendo, motivo pelo qual é fundamental que todos repensem sobre como os seus hábitos estão impactando o mundo”, ressalta Magno. “Mais do que um canal, a C3 TV é um movimento que busca chamar atenção para as mudanças climáticas e seus impactos no dia a dia. Precisamos unir forças no enfrentamento desse desafio global”.

A programação inclui diversos formatos, entre eles, interações nas redes sociais e noticiário 24 horas por dia. O canal será dirigido por Paulo Polli, que já produziu e distribuiu conteúdos em TV Vanguarda e Rede Viva.

 

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CIDH cria Mesa de Trabalho para acompanhar investigação de assassinato de Dom Phillips e Bruno Pereira

Dom Phillips e Bruno Pereira: um ano sem respostas
Crédito: X (Twitter)/Cristiano Siqueira (@crisvector)

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) anunciou no começo do mês a criação de uma Mesa de Trabalho Conjunta para monitorar ações ligadas às medidas cautelares concedidas no caso dos assassinatos de Dom Phillips e Bruno Pereira, mortos a tiros em junho de 2022 enquanto investigavam pesca ilegal na Amazônia.

Nos próximos dois meses, o grupo vai elaborar um plano de ação para garantir investigações mais rápidas e transparentes sobre os responsáveis pelos assassinatos, além de incentivar medidas para acabar com violações de direitos humanos na região do Vale do Javari, e garantir a segurança de jornalistas e defensores de direitos humanos.

A Mesa de Trabalho é fruto de uma proposta conjunta do governo brasileiro com os beneficiários das medidas de proteção e organizações defensoras da liberdade de expressão e de imprensa. São elas Artigo 19 Brasil e América do Sul, Alianza Regional por la Libre Expresión e Información, Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Instituto Vladimir Herzog, Instituto Tornavoz, Observatório dos Direitos Humanos dos Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato, Repórteres Sem Fronteiras, Univaja e Washington Brazil Office.

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STJ retoma julgamento sobre indenização de Ustra a família de jornalista assassinato na ditadura

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) retomou na semana passada o julgamento sobre a indenização dos herdeiros do coronel Carlos Brilhante Ustra para a família do jornalista Luiz Eduardo da Rocha Merlino, assassinado em 1971. Um dos mais cruéis torturadores da ditadura militar, Ustra morreu em 2015.

Merlino, militante do Partido Operário Comunista, foi preso em 15 de julho de 1971. Levado à sede do DOI-Codi, em São Paulo, foi torturado por 24 horas e assassinado quatro dias depois. Na época, alegou-se que o jornalista tinha morrido após ser atropelado em uma tentativa de fuga. Porém, segundo denúncia do Ministério Público Federal (MPF), a morte ocorreu após a tortura, da qual participaram, além de Ustra, os policiais civis Aparecido Laertes Calandra e Dirceu Gravina. Os três foram denunciados por homicídio pelo MPF.

A família de Merlino venceu em primeira instância e ganhou o direito à indenização de 100 mil reais por danos morais, mas o caso foi parar na Corte superior. A condenação foi definida pela 20ª Vara Cível do Foro Central da Capital paulista, que também reconheceu a participação de Ustra nas sessões de tortura. A decisão, porém, foi anulada em 2018 pela 13ª Câmara Extraordinária de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), sob a justificativa de que o crime teria prescrito.

A família de Merlino recorreu da decisão e o caso foi parar no STJ. No começo de agosto, o ministro Marco Buzzi, relator do caso, votou a favor do pagamento de indenização à família do jornalista, sob justificativa de “imprescribilidade de reparação civil por crimes de tortura na ditadura militar”. Porém, a ministra Isabel Gallotti abriu divergência e votou por manter o acórdão do TJSP. O julgamento foi suspenso e retomado na semana passada.

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