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terça-feira, junho 3, 2025

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+Admirados Jornalistas Negros e Negras: Mais do que uma celebração, um ato de resistência

A cerimônia de premiação dos +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira, realizada em 13 de novembro, em São Paulo, e que reconheceu Zileide Silva (TV Globo) como a campeã da premiação, ficará para sempre marcada como importante capítulo na luta por um jornalismo com mais diversidade, equidade e inclusão.

Mais do que enaltecer o trabalho de excelência de jornalistas e publicações empenhados na luta antirracista, a celebração foi marcada por muita alegria, confraternização e uma profusão de mensagens emocionadas, quase que gritos entalados por séculos na garganta, e que foram colocados para fora pelos mais de 60 profissionais que subiram ao palco da Unibes Cultural.

Conduzida pelos mestres de cerimônia Eliane Almeida e Luiz Claudio Alves, a cerimônia contou na abertura com uma apresentação do poeta, contista, músico, roteirista, diretor e educador Akins Kintê. Importante nome cultural da luta antirracista, ele deu o tom de que aquele encontro seria, sim, de muita alegria, mas também de cobrança para que os espaços e oportunidades para a população negra sejam ampliados.

Akins Kintê

“Exijo mais pente afro, menos ferro, menos favela, mais terra e condição. Que duro não é o cabelo, são as escolas e suas deixas. O sistema e suas brechas. O crespo é toda uma vida, quando livre as madeixas”, destacou em um trecho do poema apresentado ao vivo. E acrescentou no final de sua apresentação, encerrada com o pulso erguido: “Duro não é o cabelo, é o sistema. Não alisa, quebra na emenda. Entenda a persistência de mantê-lo crespo na essência. É bonito, é político, é resistência!”.

Projeto que vinha sendo maturado já há alguns anos pela Jornalistas Editora, responsável por este Jornalistas&Cia e pelo Portal dos Jornalistas, a eleição dos +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira saiu finalmente do papel em 2023 graças à união com outras três organizações empenhadas na luta por um jornalismo mais diverso: 1 Papo Reto, Rede de Jornalistas Pela Diversidade na Comunicação (Rede JP) e Instituto Neo Mondo.

Eduardo Ribeiro

“É a nossa modesta contribuição na permanente luta antirracista em prol da diversidade no jornalismo, que, esperamos, um dia nem mais faça sentido existir”, destacou Eduardo Ribeiro, diretor da Jornalistas Editora em seu discurso de abertura. Ele ainda alertou sobre a desigualdade nas redações brasileiras: “Negros e negras ocupam cerca de 20% das vagas existentes nas redações, a despeito de serem 56% da população brasileira. Nosso prêmio valoriza a presença e o talento negro e busca desse modo incentivar a diversidade nelas”.

Marcelle Chagas

Visivelmente emocionada, Marcelle Chagas, coordenadora da Rede JP, destacou o processo que levou à criação da organização em 2018 e todas as conquistas ocorridas desde então: “Hoje é só mais uma parte da nossa caminhada, mas, assim como com o Jornalistas&Cia, temos parcerias com todas as organizações comprometidas em discutir o futuro da comunicação, discutir inovações, e nós levamos sempre a nossa perspectiva a partir dos grupos subrepresentados. A gente está falando também de diversidade, pluralidade e qualidade da informação, que é essencial pra gente no momento em que vemos o aumento do discurso de ódio, bullying e todas essas coisas”.

Rosenildo Ferreira

Editor-chefe do portal 1 Papo Reto, Rosenildo Ferreira aproveitou a cerimônia para fazer um chamamento aos presentes: “Não estou aqui para tentar pautar parte de meus ídolos, mas queria colocar uma reflexão para vocês. Antes de cada reunião de pauta, antes de cada encontro com um editor, com o chefe, pensem em colocar o talento e o poder de suas canetas, câmeras e microfones para pressionar os agentes públicos para atender com qualidade e rapidez a pauta dos quilombolas, porque, afinal, se estamos todos aqui, é porque eles lutaram muito por nós”.

Oscar Porto

“Como grande defensor da maior diversidade na comunicação é com muito orgulho que participo como organizador desta iniciativa”, acrescentou Oscar Porto, publisher e presidente do Instituto Neo Mondo. “Hoje é dia de celebração, por isso quero dar meus parabéns aos profissionais, que, independentemente de colocação, já são todas, todos e todes vencedores. Também quero agradecer aos patrocinadores, que nos ajudaram a transformar essa importante iniciativa em realidade, mostrando que a luta antirracista é de responsabilidade de todos os setores da sociedade”.

Leia mais sobre a cerimônia de premiação na edição desta semana de Jornalistas&Cia.

Enquanto o caos reina no Vale do Silício, a Repórteres Sem Fronteiras tenta disciplinar a IA no jornalismo

Crédito: Markus Winkler/Unsplash

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

Lançado em 30 de novembro de 2022, o ChatGPT vai completar um ano de vida, mas a data acabou ofuscada pela demissão de Sam Altman, CEO da OpenIA − sem explicação sobre o que ele teria escondido do conselho para merecer um tratamento incomum no mundo corporativo, gerando uma novela na mídia e alvoroço no Vale do Silício até a sua recondução.

As especulações sobre se a demissão da principal estrela da IA estaria relacionada à segurança foram inevitáveis, o que é consistente com as incertezas em torno da tecnologia.

Embora ela não tenha sido inventada pela OpenIA, o ChatGPT foi o divisor de águas e provocou a concorrência. O Google entrou na briga com o Bard. Agora, Elon Musk chega com seu Grok, que parece inspirado no dono, respondendo aos prompts dos usuários com ironias.

Mas muitos questionamentos sobre privacidade, direitos autorais e desinformação continuam sem resposta. E as regulamentações ainda não saíram do papel na maioria dos países.

No meio dessa confusão, a Repórteres Sem Fronteiras deu um passo importante. Na semana passada, a organização publicou uma carta de princípios para guiar o uso da IA generativa pelo jornalismo.

O texto foi elaborado por uma comissão de notáveis de vários países − nenhum do Brasil −, liderada pela filipina Maria Ressa, detentora do Nobel da Paz de 2021.

Ressa tem credenciais para falar sobre o tema que vão além de seu prêmio. Ela é uma crítica feroz das redes sociais e de sua dificuldade em controlar desinformação e discurso de ódio, riscos também associados à IA.

Ao apresentar a chamada Carta de Paris, ela destacou que a inteligência artificial pode prestar serviços notáveis à humanidade, “mas tem claramente o potencial de ampliar a manipulação das mentes em dimensões sem precedentes na história”.

Para a jornalista, a evidência factual, a distinção clara entre conteúdo autêntico e sintético, a independência editorial e a responsabilidade humana serão as principais garantias para o direito a notícias e informações confiáveis na era da IA.

A carta tem dez princípios:

  • A ética jornalística deve guiar o uso da IA por empresas de mídia e profissionais, sendo colocada a serviço dos valores essenciais da atividade, como veracidade, precisão, justiça, imparcialidade, independência, não-lesão, não-discriminação, responsabilização e respeito pela privacidade e pelo sigilo das fontes.
  • Os meios de comunicação priorizarão os seres humanos ao usarem a IA, tanto na tomada de decisões sobre estratégias de longo prazo quanto nas escolhas editoriais diárias.
  • Os sistemas de IA utilizados no jornalismo devem ser submetidos a avaliações independentes por parte de entidades do setor − como a própria RSF.
  • As empresas jornalísticas assumirão a responsabilidade pelo conteúdo resultante do uso da IA em apuração, produção ou distribuição de notícias.
  • Os meios de comunicação deverão ser transparentes, divulgando ao público se a IA teve participação significativa no conteúdo − ainda falta definir a extensão de “significativa”.
  • Ferramentas de última geração devem ser adotadas para garantir a autenticidade de origem de conteúdos veiculados, minimizando o risco de conteúdos falsos.
  • O jornalismo deve estabelecer uma linha clara entre conteúdo real e sintético, e evitar o uso de recursos que simulem situações ou pessoas reais.
  • A personalização de conteúdos deve ser orientada pela ética, promovendo perspectivas diferenciadas sobre vários temas e dando aos usuários a opção de desativar preferências para ter acesso a conteúdo não filtrado.
  • Empresas jornalísticas e associações devem ter papel na governança e regulamentação da IA.
  • O jornalismo deve preservar sua base ética e econômica no engajamento com organizações de IA, assegurando acordos que garantam a sustentabilidade econômica e os diretos autorais.

Como toda carta de princípios, o documento da comissão criada pela Repórteres Sem Fronteiras é cheio de boas intenções, e algumas de suas propostas não dependem apenas de jornalistas, redações ou empresas de mídia.

Mas é um bom começo − e muito melhor do que não fazer nada, especialmente quando nem os líderes da IA estão se entendendo.


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Governo Federal concede Ordem de Rio Branco a Bruno Pereira e Dom Phillips

Dom Phillips e Bruno Pereira: um ano sem respostas
Crédito: X (Twitter)/Cristiano Siqueira (@crisvector)

Em cerimônia realizada na terça-feira (21/11), no Palácio do Itamaraty, o presidente Lula concedeu a insígnia da Ordem de Rio Branco ao indigenista brasileiro Bruno Pereira e ao jornalista britânico Dom Phillips, assassinados em junho de 2022, no Vale do Javari, no Amazonas.

A Ordem de Rio Branco é uma das mais altas condecorações do governo brasileiro, que tem o objetivo de “distinguir serviços meritórios e virtudes cívicas” e “estimular a prática de ações e feitos dignos de honrosa menção”. O governo federal concedeu a Bruno e Dom a insígnia pela categoria de Comendador.

Na cerimônia, estavam presentes Alessandra Sampaio, viúva de Dom Phillips, e Beatriz Matos, viúva de Bruno Pereira, que receberam as homenagens. Outras personalidades também receberam a condecoração, como a primeira-dama Janja e outros ministros do governo federal.

Bruno Pereira e Dom Phillips foram executados a tiros em junho de 2022, enquanto investigavam pesca ilegal na Amazônia. Eles teriam sido emboscados por causa de seus trabalhos investigativos na região. O caso, que é monitorado pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e pelo Programa Tim Lopes, da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), segue sem muitas respostas.

+Admirados da Imprensa de Economia: Almoço de premiação será nesta segunda-feira (27/11), no Renaissance, em São Paulo

+Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças: primeiro turno começa nesta quinta-feira (12/9)

Pelo oitavo ano consecutivo os colegas especializados na cobertura de Economia, Negócios e Finanças serão homenageados por este J&Cia e pelo Portal dos Jornalistas por terem sido eleitos por seus próprios pares e pelos colegas de comunicação corporativa como os +Admirados dessa área do jornalismo brasileiro.

O evento de premiação está marcado para esta segunda-feira (27/11), no Hotel Renaissance, em São Paulo, a partir das 11h30, com apresentação dos mestres de cerimônia Fátima Turci e Joaquim Botelho, repetindo a dobradinha de 2022.

Entre os eleitos aos TOP 50 ­− que em verdade passaram a ser TOP 51 em função de empate − há muitos nomes novos, ao lado de outros consagrados e referências nessa área do jornalismo. Também serão homenageados os veículos TOP 3 nas oito categorias temáticas: Agência de Notícias, Canal Digital, Jornal, Podcast, Programa de Rádio, Programa de TV, Revista e Site. Como nas outras edições, destaque para a maioria feminina entre os profissionais eleitos: 29 mulheres, do total de 51 jornalistas.

O Grupo Estado liderou a eleição dos profissionais, com oito representantes de três de seus veículos entre os +Admirados do Brasil, sendo três da Agência Estado, três do Estadão e dois do e-Investidor. Na sequência aparecem Valor Econômico, com sete jornalistas entre os TOP 51, sendo seis do Valor e um do Valor Invest; e a revista Exame, com cinco representantes.

No ano passado, Miriam Leitão, do Grupo Globo, foi eleita a +Admirada Jornalista da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças de 2022. Ela é a recordista nessa premiação, com cinco troféus conquistados nos anos de 2016, 17, 18, 19 e 22. Carlos Alberto Sardenberg dividiu o título com Miriam em 2019, e nas outras edições os vencedores foram Nathalia Arcuri (2020) e Thiago Salomão (2021). Dos quatro, apenas Miriam foi eleita novamente entre os +Admirados do País na cobertura de economia.

Confira aqui os colegas eleitos este ano e que estarão no almoço de premiação. Vale destacar que a cerimônia será transmitida ao vivo pelo canal do Portal dos Jornalistas no YouTube.

Prêmio Jabuti anuncia finalistas; destacamos os indicados em Biografia e Reportagem

Prêmio Jabuti anuncia finalistas; confira os indicados em Biografia e Reportagem

A organização do Prêmio Jabuti, referência entre os prêmios literários do País, anunciou os finalistas de sua 65ª edição. São cinco finalistas em cada uma das categorias, dividas nos eixos Literatura, Não Ficção, Produção Editorial e Inovação.

Na categoria Biografia e Reportagem, está entre os finalistas o livro A vacina sem revolta: a luta de Rodolpho Theophilo contra o poder e a peste (Bella Editora, de Lira Neto, que narra a luta do farmacêutico Rodolpho Theophilo, que tomou para si a tarefa de imunizar os cearenses contra a varíola no início do século XX.

Também é finalista Escravidão: da independência do Brasil à Lei Áurea (Globo Livros), de Laurentino Gomes, último livro da trilogia Escravidão, que aborda o período da Independência, o movimento abolicionista que resultou na Lei Áurea de 1888, e o legado da escravidão. 

Outro livro que está na lista é O negócio do Jair: a história proibida do clã Bolsonaro, de Juliana Dal Piva, uma completa investigação sobre as origens do patrimônio político e financeiro de Jair Bolsonaro e sua família. A jornalista é também autora do podcast A vida secreta de Jair, sobre sobre o envolvimento do ex-presidente em esquema de desvio de salários de assessores do seu gabinete quando era deputado federal.

Também faz parte da lista dos finalistas Poder camuflado: os militares e a política, do fim da ditadura à aliança com Bolsonaro (Companhia das Letras), de Fabio Victor. A obra aborda a atuação política dos militares desde o fim da Ditadura até a eleição de Bolsonaro.

E por fim, Rainhas da noite (Companhia das Letras), de Chico Felitti, que aborda a história envolvente das três travestis que comandaram o centro de São Paulo entre 1970 e 2010. Felitti é também autor dos podcasts A mulher da casa abandonada e O Ateliê.


Fenaj e Sindjor pedem intervenção federal e afastamento de governador em MT

Fenaj e Sindjor pedem intervenção federal e afastamento de governador em MT
Mauro Mendes (Crédito: Reprodução/ Instagram)

A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e o Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso (Sindjor-MT) solicitaram à Procuradoria Geral da República (PGR) intervenção federal no estado e o afastamento do governador Mauro Mendes (União Brasil).

Segundo as instituições, o pedido, protocolado em 16/11, é em decorrência aos frequentes ataques ao livre exercício do jornalismo e perseguições aos profissionais promovidos pelo governador.

Foram apontadas ações contra ao menos 15 jornalistas, por reportagens que envolviam atos do governo e seus familiares. Entre eles, é citado o caso de Alexandre Aprá, que teria sido perseguido por um detetive contratado pelo governo para incriminá-lo.

“Inviabilizar que a notícia chegue à sociedade, rebaixando os atos de imprensa como um simples instrumento de ”reprodução’ de release dos órgãos públicos, afastaria por completo a independência crítica e a liberdade de informar dos veículos de comunicação”, diz trecho do pedido. “E esta mediação do profissional da comunicação com a sociedade somente é possível quando as ferramentas democráticas lhe são acessíveis, sendo certo que o interesse social estará sempre acima de qualquer interesse privativo”.

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Jorge Kajuru retorna à TV com programa esportivo na Band

Jorge Kajuru retorna à TV com programa esportivo na Band
Jorge Kajuru (Crédito: Youtube/Arquivo Ei)

Jorge Kajuru retornou à Band após quase dez anos afastado da televisão. Eleito senador pelo PSB de Goiás em 2018, a última aparição televisiva dele foi em 2014, em O Incrível Kajuru, exibido no extinto canal Esporte Interativo.

Kajuru estreou em 20/11 como apresentador do programa Jogo Duro na TV Goiânia, afiliada da Band em Goiás. O projeto une a temática esportiva com comentários polêmicos. Ao lado dele estão os comentaristas Nivaldo Carvalho, Fabão (ex-zagueiro do Goiás e São Paulo) e Carlos Eduardo (ex-jogador do Internacional).

O programa ficará sob o comando de Kajuru somente em alguns dias da semana, quando estiver em Goiânia. Contudo, em caso de conflito com seus compromissos como senador em Brasília, será enviado material gravado e o apresentador será trocado.

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Confira os vencedores do 40º Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo

Confira os vencedores do 40º Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo

O Movimento de Justiça e Direitos Humanos (MJDH) anunciou os vencedores da 40ª edição do Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo, cujo tema em 2023 foi a Liberdade. O Prêmio reconhece trabalhos jornalísticos sobre denúncia de violações e sobre a defesa dos direitos humanos nas sociedades da América do Sul.

O Prêmio Especial Liberdade foi para Luiza Villaméa pelo livro A Torre – O Cotidiano de mulheres encarceradas pela Ditadura (Companhia das Letras – SP). Menção honrosa para
A Origem do Dia Nacional da Liberdade de Imprensa, de Francisco Mascolo Geyer de Oliveira e Theo Fabricio Giacobbe (Laboratório de Jornalismo da Famecos – RS).

Confira a lista dos vencedores:

Reportagem

Mutilados Felipe Grinberg e Rafael Gald (Jornal O Globo/Jornal EXTRA – RJ)

 

Televisão

O CoioteRoberto Cabrini e equipe (Record TV – SP)

Áudio

A Invenção da Propriedade PrivadaTatiana Merlino e equipe (O Joio e O Trigo – SP)

Online

Empresas Cúmplices da DitaduraThiago Domenici e equipe (Agência Pública – SP)

Documentário

Relatos de um correspondente de guerra na AmazôniaAna Aranha e equipe (Repórter Brasil – SP)

Grande Reportagem (Livro)

Milicianos: Como agentes formados para combater o crime passaram a matar a serviço deleRafael Soares

 

Crônica

De onde vem seu privilégio?Marcela Donini (Matinal Jornalismo – RS)

Acadêmico

Buscarita: A ciência aliada aos Direitos HumanosBeatriz Gatti de Castro (Universidade de São Paulo/Folha de S.Paulo)

Fotografia – Troféu Paulo Dias

MutiladosMárcia Foletto (Jornal O Globo – RJ)

 


Prêmio ABAG/RP de Jornalismo José Hamilton Ribeiro anuncia finalistas

A Associação Brasileira do Agronegócio da Região de Ribeirão Preto (ABAG/RP) anunciou os finalistas da 16ª edição do Prêmio ABAG/RP de Jornalismo José Hamilton Ribeiro, que valoriza e reconhece trabalhos jornalísticos sobre assuntos ligados ao agronegócio.

O prêmio tem duas categorias: Profissional e Jovem Talento. A categoria Profissional é dividida nas modalidades Revista Impressa, Jornal Impresso, Multiplataforma, TV e Grande Reportagem/Especial. O vencedor em cada uma delas receberá R$ 10 mil. E a categoria Jovem Talento tem as modalidades Escrita e Vídeo.

Além do prêmio, a ABAG/RP atua para apresentar o setor do agronegócio a novas gerações de jornalistas, com seu tradicional Ciclo de Palestras e Visitas, que reuniu 119 estudantes de 12 cursos de jornalismo do interior de São Paulo e da capital. Os estudantes que participaram dos Ciclos foram habilitados a concorrer na categoria Jovem Talento.

Neste ano, fez parte da Comissão Julgadora Fernando Soares, editor deste Portal dos Jornalistas e da newsletter Jornalistas&Cia. A cerimônia de premiação está marcada para 1º de dezembro.

Confira a lista completa dos finalistas.

Fernando Morais é o novo presidente da Inter Press Service

Fernando Morais (Crédito: Sindicato dos Jornalistas de SP/Twitter)

O jornalista e escritor Fernando Morais foi eleito presidente da agência internacional Inter Press Service (IPS), empresa independente criada em 1964, em Roma, com foco em comunicação democrática e temas de países em desenvolvimento.

Morais é o primeiro brasileiro a assumir a presidência da agência, que é sediada no prédio da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, e tem escritórios e correspondentes em diversos países.

O jornalista se encontrou nesta semana com o presidente Lula em audiência no Palácio do Planalto. Autor da biografia de Lula, Morais declarou que “esta é uma nova era para a IPS, que foi construída para tornar a informação cada vez mais democrática em nível internacional e para dar voz a quem não tem vez nem voz”.

Nascido em Minas Gerais, Morais trabalhou em diversos veículos pelo País. Venceu três vezes o Prêmio Esso e quatro vezes o Prêmio Abril de Jornalismo. Em 2001, venceu o Prêmio Jabuti com o livro Corações Sujos. Além disso, foi deputado estadual e secretário da Cultura e da Educação de São Paulo.

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