Rosy de Sá Cardoso, primeira mulher a obter registro profissional de jornalista no Paraná, morreu aos 95 anos na madrugada da última quinta-feira (3/2), no Hospital da Cruz Vermelha, em Curitiba.

Considerada como uma das pioneiras e referência na comunicação do estado, Rosy teve falência múltipla dos órgãos em função da idade avançada.

Nascida em 1926, em Curitiba, levava a vida como cantora de bolero na Rádio Guairacá até descobrir um calo em suas cordas vocais. Segundo reportagem da Gazeta do Povo, sem coragem para operá-lo, decidiu então seguir carreira como jornalista.

Em seu primeiro trabalho oficial na área, foi a primeira colunista social de Curitiba, atuando em O Dia, aos 21 anos.

Após isso, trabalhou nas redações do Estado do Paraná e da Gazeta do Povo, onde permaneceu por 40 anos.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná lamentou em nota a morte da comunicadora, que foi também a primeira filiada à entidade. Segundo a entidade, “Rosy de Sá trabalhou em uma época em que as redações eram ambientes construídos por e para homens e rompeu barreiras tornando-se a primeira jornalista registrada em carteira no Paraná”.

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