Adriana Carranca

    Adriana Carranca

    Adriana Carranca Corrêa nasceu em Santos (SP). Formou-se em Jornalismo na Universidade Católica de Santos (UniSantos/SP), fez pós-graduação na Universidade de Navarra, na Espanha, recebeu o título de master em Jornalismo, em 2004, e concluiu mestrado em Políticas Sociais, em 2005 pela London School of Economics (LSE), Londres, Reino Unido.
     
    Trabalhou durante um ano na TV Tribuna (SP), de Santos. Após passar seis meses morando nos Estados Unidos, aprimorando seu inglês, foi trabalhar como roteirista em produtoras de televisão e como freelancer para publicações da Editora Abril e para a revista Já, do Diário Popular (SP). Após uma experiência com assessoria de imprensa, retornou às publicações, quando atuou na Veja São Paulo (SP).
     
    Em abril de 2002, foi para O Estado de S. Paulo (SP), onde está desde então. Entre setembro de novembro de 2006, foi correspondente em Nova Iorque, após ganhar bolsa do Programa de Correspondentes da Organização das Nações Unidas (ONU). Lá, cobriu a 61ª Assembleia-Geral da entidade, se reportando ao jornal.
     
    Pelo Estadão cobriu acontecimentos importantes no Irã, Egito, Israel, territórios palestinos, Haiti, México, Inglaterra, e Estados Unidos. Em 2006, foi selecionada para o Dag Hammarskjöld Scholarship, da Associação de Correspondentes da ONU, e passou uma temporada como correspondente na sede da organização, em Nova York.
     
    Passou pelas editorias Economia, Internacional e Caderno Metrópole, e, atualmente, repórter especial do jornal. Foi enviada especial ao Oriente Médio em 2008 e 2011, onde produziu reportagens sobre o Afeganistão e o Paquistão. Na internet, edita, desde junho de 2007, o blog Pelo Mundo, onde relata suas experiências em terras estrangeiras, além de interagir com seus leitores.
     
    Em 2002, foi homenageada com o título de Jornalista Amiga da Criança, da Agência Nacional de Direitos da Infância (Andi), por seu comprometimento com a causa social e pela divulgação de matérias que permitem aprimorar conhecimentos a respeito de temas relevantes para a infância e a adolescência.
     
    Em maio de 2011, passou a colaborar para o Reuters Institute for the Study of Journalism (Risj), com matérias sobre o Afeganistão e o Paquistão. É autora dos livros Endereços curiosos de Nova York (Panda Books, 2003), Irã Sob O Chador (com Márcia Camargos, Globo, 2010) – finalista do Prêmio Jabuti de Livro-Reportagem 2011. Ainda em 2011 lançou O Afeganistão depois do Talibã (Civilização Brasileira, 2011). Sobre o livro deu uma entrevista ao programa JÔ Soares.
     
    Desde 2012 assina o blog Do Front, no Estadão.com. Venceu o Grande Prêmio Líbero Badaró de Jornalismo, na 10ª edição da premiação, em 2013, com a coletânea de reportagens sobre a Guerra no Afeganistão, publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo.
     
    Em maio de 2015 lançou o livro Malala – A menina que queria ir para a escola (Cia. das Letrinhas), primeiro livro-reportagem dirigido ao público infantil. Nele, conta a história da paquistanesa Malala Yousafzai, que virou símbolo da luta pelo direito de as meninas estudarem em seu país. A paquistanesa levou um tiro na cabeça quando voltava da escola em outubro de 2012. Esteve entre a vida e a morte e sobreviveu para contar sua história ao mundo. Pouco depois do atentado, Adriana visitou o Vale do Swat, onde a menina nasceu e morava, e, no livro, além da história da vida da Malala, conta tudo o que viu e aprendeu por lá.
     
    Estreou em 8 de agosto de 2015 coluna semanal em O Globo e Estadão, com análises sobre temas internacionais e política externa aprofundando os temas tratados no noticiário. Já viajou a trabalho para mais de 40 países e escreve principalmente sobre conflitos, tolerância religiosa e direitos humanos, com olhar especial sobre a condição das mulheres. A coluna é publicada sempre aos sábados, simultaneamente, nos dois jornais.
     
    Foi eleita em 2015 entre os Top 50 dos +Admirados Jornalistas Brasileiros.  A votação é realizada por Jornalistas&Cia em parceria com a Maxpress.
     
     
    Atualizado em dezembro/2015 – Portal dos Jornalistas
     
    Fontes:
    Jornalistas&Cia – Edição 1028