A reportagem Kalungas: As eternas escravas, realizada pelo programa Repórter Record Investigação, da Rede Record, e a série de fotos de Márcia Foletto sobre a pobreza no Rio de Janeiro para a matéria Os miseráveis, publicada em O Globo, venceram nessa 3ª.feira (12/1), em Madri, respectivamente, as categorias Televisão e Fotografia do Prêmio Rei da Espanha. Promoção da agência de notícias EFE e da Agência Espanhola de Cooperação Internacional, o concurso dará a ambos seis mil euros (cerca de R$ 26 mil) e uma escultura em bronze do artista Joaquín Vaquero Turcios. A reportagem da Record – que levantou documentos exclusivos e investigou a exploração e tortura de crianças descendentes de escravos de um quilombo, a 320 km de Brasília – já havia vencido, no ano passado, o Prêmio ExxonMobil (ex-Esso) de Telejornalismo e o 32º Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo. A equipe do programa é formada pelo apresentador Domingos Meirelles, o repórter Lúcio Sturm, o editor Marcelo Magalhães, o editor executivo Gustavo Costa, o cinegrafista Michel Mendes, o auxiliar Valmir Leite, o editor de pós-produção Caio Laronga, a finalizadora Natália Florentino e os sonoplastas Rafael Ramos e Julio Cesar. Além dos brasileiros, foram contemplados o peruano e Nobel de Literatura Mario Vargas Llosa (Prêmio Dom Quixote), a portuguesa Catarina Gomes (Imprensa), o uruguaio Jerónimo Giorgi Boero (Jornalismo Digital), os bolivianos Abdel Padilla Vargas e José Luis Mendoza (Rádio), os colombianos Santiago Cárdenas Herrera e Manuel Saldarriaga Quintero (Jornalismo Ambiental) e o espanhol Carlos Herrera (Prêmio Ibero-americano de Jornalismo, que voltou a ser concedido este ano).