
Seis dias após ser nomeado titular da Secretaria de Imprensa pelo presidente Jair Bolsonaro, Paulo Fona foi exonerado do cargo nessa terça-feira (13/8). A decisão pegou o próprio jornalista de surpresa: “O desafio era imenso, sempre soube, mas esperava maior profissionalismo, o que não encontrei. Em todos os governos que passei, de diferentes partidos – MDB, PSDB e PSB –, sempre trabalhei com o objetivo de tornar a comunicação mais ágil, eficiente e transparente, e leal às propostas da gestão”.
Fona foi chefe de Comunicação do Governo do Distrito Federal nas gestões de Joaquim Roriz e de Rodrigo Rollemberg. Com a derrota deste nas urnas no ano passado, acabou nomeado assessor parlamentar júnior na liderança do PSB no Senado. Entre 2007 e 2009, atuou como secretário de Comunicação e porta-voz do governo do Rio Grande do Sul, durante o mandato de Yeda Crusius.
Em nota, Fona disse que foi convidado para assumir a Secretaria de Imprensa no mês passado e alertou o Palácio do Planalto do “meu histórico e minha postura profissional e a intenção de ajudar na melhoria do relacionamento com a mídia em geral”. “Construí minha carreira profissional com meus próprios méritos e defeitos. Obrigado a todos os jornalistas que me acolheram de maneira calorosa e esperançosa de que o relacionamento mudaria”, agradeceu, ao final do texto.
(Com informações do Metrópoles)