Fabrícia Peixoto (ex-BBC Brasil e IstoÉ Dinheiro), Maria Clara Cabral (ex-Folha em Brasília e Terra) e Cinthia Behr (ex-Editora Globo e IstoÉ Dinheiro) lançam em SP a revista Qualé, publicação quinzenal para o público infantil, em especial crianças entre 7 e 11 anos.
O projeto visa a trazer informações precisas e verdadeiras
para as crianças, com conteúdo jornalístico, mas em linguagem própria para a
faixa etária, evitando a “contaminação” por desinformação e fake news. A
publicação tem notícias de São Paulo, do Brasil e do mundo de forma
simplificada e com fotos e ilustrações, para facilitar o entendimento por parte
das crianças. A ideia é fazer parcerias com escolas, de modo a que elas adotem
a Qualé como conteúdo educacional complementar. A revista não será
vendida em bancas.
“Sentimos que havia uma demanda nas escolas por esse tipo
de material”, explica Fabrícia. “As crianças estão tendo cada vez mais acesso a
informação, mas esta chega de forma ‘truncada’ pra elas, muitas vezes
misturadas com desinformação e boatos”.
Felipe Sali (ex-Mundo Estranho e Superinteressante) assumiu o cargo de editor de conteúdo do jornal Joca, único do Brasil para jovens e crianças. Ele atuará diretamente nas versões impressa e digital, e na produção de matérias especiais.
Felipe
apresentou o podcastMarca Texto, com temas de educação, em parceria com o
Guia do Estudante. Autor do livro Mais leve que o ar, também escreveu e-books de ficção para
adolescentes que somam mais de dois milhões de leituras.
“A
contratação do Felipe faz parte da nossa estratégia de crescimento para este
ano e dará um gás ainda maior na criação de novos conteúdos”, afirma Stéphanie Habrich, diretora executiva e
fundadora do Joca.
A divisão da sociedade britânica por causa do Brexit está se refletindo no clima entre a imprensa e o Governo. A administração de Boris Jonhson – um ex-jornalista – vem adotando posição de confronto ao quebrar práticas estabelecidas na relação com os meios de comunicação. O que não ajuda a apaziguar os ânimos nem a reverter cobertura desfavorável.
O episódio da última segunda-feira (3/2), em que
jornalistas de organizações como BBC, Sky News e The Guardian boicotaram uma
coletiva, em solidariedade a colegas nela barrados, foi um ato carregado de
simbolismo. Colocou do mesmo lado profissionais de organizações favoráveis e
contrárias ao Governo do Partido Conservador, que se uniram ao considerarem que
a liberdade da imprensa estava sob ameaça.
Uma curiosidade: o responsável por barrar os
colegas foi Lee Cain, diretor de
Comunicação de Johnson, que escrevia para o esquerdista Daily Mirror antes de
passar para o outro lado do balcão. E que em 2010 chegou a encarnar o
folclórico personagem Mirror Chicken, vestindo uma fantasia de galinha para
perseguir líderes do Partido Conservador e questionar suas posições. As voltas
que o mundo dá…
Tradições quebradas – A temperatura começou a subir em dezembro, quando o Governo anunciou a
decisão de mudar para a residência oficial os briefings diários feitos para os jornalistas credenciados na sala
de imprensa do Parlamento. A transferência provocou reação do grupo Lobby, que
reúne os veteranos da cobertura política.
Eles reclamaram do tempo perdido no deslocamento e
do fato de o novo local não ser
“território neutro”. Temiam que colegas fossem barrados, o que seria mais
difícil nas dependências do Parlamento. Embora a possibilidade tenha sido
negada pelo Governo, foi o que acabou acontecendo.
O processo dos briefings
diários, em que os credenciados recebem subsídios em off para as matérias, não é unanimidade. Jornalistas independentes,
como o blogueiro político Paul Staines,
do site Guido Fawkes, consideram que privilegia o grupo de credenciados. E que
tudo deveria ser em on, com
transmissão ao vivo para quem quiser acompanhar.
No incidente de segunda-feira, no entanto, o
encontro não era um briefing
rotineiro, e sim um encontro com um especialista do Governo sobre o difícil
acordo com a União Europeia, para o qual foram convidados apenas sete
profissionais. O diretor de Comunicação defendeu ser prerrogativa do Governo
escolher com quem fala e onde fala. É um entendimento controverso, pois envolve
o poder público, e não uma organização privada.
A posição tornou-se vulnerável também porque os
que tentaram participar ao saber do encontro eram profissionais de títulos que
cobrem extensivamente a saída do Reino Unido, como HuffPost, i, Independent e a
agência de notícias Press Association. Alguns deles experientes editores de
Política, com credenciais mais do que suficientes para estarem na coletiva.
Há um sentimento de que a administração de Boris
Johnson vem se inspirando nas práticas do presidente norte-americano Donald
Trump, escolhendo a dedo com quem falar e utilizando as redes sociais para se
comunicar diretamente com a sociedade. Minando assim a relevância da imprensa.
São vários sinais nesse sentido. Na noite do
Brexit, o Governo mandou para os veículos britânicos um pronunciamento editado
pela equipe da casa, contrariando o hábito de uma emissora independente gravar
e distribuir às outras. Em protesto, várias não veicularam, mas Johnson
distribuiu o material por suas redes sociais.
No último domingo, The Sunday Times revelou que Dominic Cunnings, braço-direito do primeiro-ministro, determinou que ministros e assessores devem dividir a conta se almoçarem com jornalistas. E informar sobre tais encontros. A matéria diz que ele teria criado uma rede de “espiões” nos restaurantes próximos à área governamental para caçar desobedientes. Parece coisa da Guerra Fria.
Há muitos lados nessa história. Jornalistas se
ressentem das mudanças sem consulta e do que veem como obstáculos ao seu
trabalho. O Governo defende que as mudanças não afetam a liberdade da imprensa,
e que na verdade destinam-se a democratizar o acesso às informações sobre atos
oficiais.
Mas o fato é que ninguém ganha com esse ambiente
de guerra. Principalmente em um momento em que jovens consomem cada vez mais
notícias pelas redes sociais em detrimento da mídia tradicional. E podem perder
a noção de como é fundamental para a sociedade uma imprensa que investiga,
questiona e expõe opiniões diferentes para ajudar cada um a formar a sua.
O Portal Imprensa divulga os finalistas da 14ª edição do Troféu Mulher Imprensa, que visa a valorizar o trabalho das profissionais em 18 categorias, propagando os direitos e o trabalho da mulher por todo o País. A edição deste ano conta com novas categorias: Comunicação Pública, Jornalista Empreendedora e Contribuição Acadêmica ao Jornalismo. Somente um voto será considerado para cada categoria.
Confira as finalistas:
Âncora ou Comentarista/Colunista de TV
Adriana Araújo (Record)
Daniela Lima (CNN Brasil)
Maria Júlia Coutinho (Globo)
Renata Lo Prete (Globo/GloboNews)
Sandra Annenberg (Globo)
Repórter de Telejornal
Andréia Sadi (GloboNews/Globo)
Camila Bonfim (GloboNews/Globo)
Dulcinéia Novaes (RPC – Paraná)
Sonia Blota (Band)
Sônia Bridi (Globo)
Âncora ou Comentarista/Colunista de Rádio
Carla Bigatto (BandNews FM)
Carolina Ercolin (Eldorado)
Fabíola Cidral (CBN)
Tatiana Vasconcellos (CBN)
Thays Freitas (Rádio Bandeirantes)
Repórter de Rádio
Basilia Rodrigues (CBN)
Camila Carelli (CBN/Globo)
Helen Braun (BandNews FM)
Marilu Cabañas (Rádio Brasil Atual)
Renata Carvalho (CBN)
Colunista de Jornal ou Revista
Djamila Ribeiro (Folha de S.Paulo)
Eliane Cantanhêde (Estadão)
Flávia Oliveira (O Globo)
Maria Cristina Fernandes (Valor Econômico)
Vera Magalhães (Estadão)
Repórter de Jornal ou Revista
Camila Mattoso (Folha de S.Paulo)
Consuelo Dieguez (Revista piauí)
Malu Delgado (Valor Econômico)
Malu Gaspar (Revista Piauí)
Roberta Paduan (Veja)
Jornalista Revelação na Web
Amanda Audi (The Intercept Brasil)
Beatriz Montesanti (Band Notícias)
Juliana Wallauer (Podcast Mamilos/B9)
Marina Rossi (El País Brasil)
Talyta Vespa (UOL)
Correspondente (brasileira ou estrangeira
residente no Brasil)
Bianca Rothier (GloboNews/Globo)
Carolina Cimenti (GloboNews)
Heloisa Villela (Record)
Ilze Scamparini (Globo)
Shannon Sims (The New York Times)
Fotojornalista
Gabriela Biló (Estadão)
Isabella Lavane (Fotógrafa independente)
Luisa Dörr (Fotógrafa independente)
Márcia Foletto (O Globo)
Marlene Bergamo (Folha de S.Paulo)
Assessora de Comunicação – Agência
Alessandra Ritondaro (Weber Shandwick)
Gisele Lorenzetti (LVBA Comunicação)
Juliana Boechat (Torre Comunicação e Estratégia)
Juliana Gilio (JeffreyGroup)
Roberta Lippi (Brunswick)
Assessora de Comunicação –
Corporativa
Claudia Buzzette Calais (Fundação Bunge)
Cristiane Santos (Pfizer)
Isabel Clavelin (ONU Mulheres Brasil)
Katia Gianone (Microsoft)
Leandra Peres (B3)
Comunicação Pública
Aline Castro Rossi (TRT-SP)
Ana Cristina Rosa (Tribunal Superior Eleitoral/DF)
Leticia Bragaglia (Assessoria de Imprensa do Governo do Estado de São
Paulo)
Rosangela Sanches (Tribunal de Justiça/SP)
Vanessa Pessoa (Secretaria Municipal de Transportes/SP)
Repórter ou Comentarista
Esportiva
Ana Thaís Matos (SporTV)
Bárbara Coelho (Globo)
Glenda Kozlowski (SBT)
Marcela Rafael (ESPN)
Monique Vilela (Rádio Banda B)
Repórter Investigativa
Andrea Dip (Agência Pública)
Bela Megale (O Globo/Época)
Daniela Arbex (Jornalista independente)
Patrícia Campos Mello (Folha de S.Paulo)
Thais Bilenky (Revista Piauí)
Jornalista Empreendedora
Carolina Oms (AzMina)
Cristina De Luca (The Shift)
Kátia Brasil (Amazônia Real)
Mara Luquet (MyNews)
Natalia Viana (Agência Pública)
Contribuição Acadêmica ao
Jornalismo
Cremilda Medina (Universidade de São Paulo – USP)
Graça Caldas (Universidade Estadual de Campinas – Unicamp)
Uma pesquisa feita pelo site especializado em comunicação Digiday mostrou que alguns renomados jornais europeus obtiveram aumento significativo na audiência e no número de leitores e assinaturas depois de cortar parte do conteúdo publicado e focar mais na qualidade do jornalismo apresentado.
Os dados mostram que em 2019 o tráfego humano e o tempo de permanência nos jornais britânicos The Guardian e The Times of London, e no francês Le Monde, aumentaram consideravelmente em contrapartida à quantidade de conteúdo veiculado, que diminuiu.
O analista de mídia Thomas Baekdal explica que, para o leitor, o importante não é a quantidade de informações, mas a qualidade delas: “Se um site de notícias publica 100, 500 ou 1 mil textos, não faz diferença para o leitor. O que importa é a qualidade e a relevância dos conteúdos. Os publishers descobriram que, quando eliminam o que não é valioso, ninguém percebe que aquilo se foi”.
Em 2019, o jornal The Guardian cortou cerca de um terço de
sua produção após detectar que ninguém estava lendo grande parte das matérias,
gerando 1,6 milhões a mais de acessos do que no ano anterior. O The Times
também fez cortes e seu público cresceu 25%. Já o Le Monde, além dos cortes,
ampliou sua equipe de jornalismo, obtendo 11% a mais de visitas nas plataformas
online.
Um relatório feito pela Intensified Attacks, New Defences apontou que a maior parte dos jornalistas assassinados durante o exercício da profissão estava em locais sem conflitos armados. O estudo mostra também um aumento de ataques digitais/cibernéticos a profissionais de imprensa, principalmente mulheres.
Segundo os pesquisadores, esses dados provam que a
cobertura de temas como política, corrupção e crime pode ser mais perigosa que
a feita em zonas de guerra. A América Latina e o Caribe são as regiões com
maiores índices de assassinados em 2019, com 22 casos no total. Na sequência
vem Ásia-Pacífico, com 15, e os Estados árabes, com dez.
A pesquisa, que leva em conta investigações judiciárias de
assassinatos de profissionais da imprensa desde 1993, apontou que entre 2014 e 2018,
495 jornalistas foram mortos no mundo todo, número 18% maior do que o
registrado entre 2009 e 2013. A tendência é que o índice cresça ainda mais nos
próximos anos.
Jamil Chade, ao centro, com seu prêmio de jornalismo investigativo da AIPS. Foto: AIPS Media.
A Internacional Sports Press Association (AIPS) concedeu seu prêmio de jornalismo investigativo ao colunista do UOL Jamil Chade, em reconhecimento ao seu trabalho de investigação dos esportes no Brasil, revelando bastidores e vários casos de corrupção. A cerimônia, ocorrida em Budapeste na última segunda-feira (3/2), reuniu mais de 300 jornalistas de todo o mundo, além do presidente da Fifa Gianni Infantino.
Entre as reportagens e coberturas de Chade, destacam-se os
esquemas de corrupção e contratos secretos da CBF e da seleção brasileira,
incluindo a estrutura de poder estabelecida pelo futebol durante a Copa do
Mundo de 2014, que ele descreveu em seu livro Propina, política e futebol.
O grupo Essência do Vinho, empresa responsável pela produção de conteúdo editorial sobre gastronomia em Portugal e com atuação em outros 15 países, adquiriu a marca brasileira Gula, com o objetivo de relançar a revista de mesmo nome, que deixou de circular em 2018.
A ideia é fazer a publicação voltar já no próximo semestre
no Brasil e em Portugal, para valorizar a gastronomia brasileira na Europa.
Integram a equipe Alexandre Lalas, que passou por Jornal do Brasil, Revista
Adega e Revista de Vinhos, além da própria Gula; Miguel Icassatti, que
foi colaborador da Essência do Vinho, com passagens por Veja Comer & Beber,
Estadão e Prazeres da Mesa; e J.A. Dias Lopes, crítico gastronômico
brasileiro e um dos fundadores da Gula, que atuará como colunista.
Miguel Icassatti diz acreditar que a grande demanda pelo
assunto, bem como reality shows e aumento no número de chefs de
cozinha, abre espaço para a volta da Revista Gula e torna possível a competição
com outras marcas do mercado. Ele explica que o grupo pretende trabalhar
intensamente as plataformas digitais de modo a que o impresso seja “um produto
premium”, uma vez que o mercado de publicações impressas na Europa, segundo
ele, ainda é forte: “Lá o impresso é muito forte, vende-se muito jornal e só no
segmento de vinho há quatro revistas no mercado”.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) realizará em março uma audiência para abordar ameaças e violações à liberdade de imprensa e de expressão no Brasil. O evento é fruto de um pedido feito por 16 entidades brasileiras e latino-americanas, entre elas a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).
O documento apresentado à CIDH contém relatórios e dados
que ilustram o aumento de ataques e violência geral à imprensa e a
comunicadores, além de casos específicos que exemplificam a situação, como o de
Patrícia Campos Mello (Folha de S.Paulo), que sofreu ataques por sua
reportagem que denunciava o compartilhamento de fake news via WhatsApp
para favorecer Jair Bolsonaro durante as eleições presidenciais de 2018; e o de
Gleen Greenwald, acusado de ter cometido crimes digitais, incluindo
envolvimento com hackers, ao divulgar áudios da Operação Lava Jato.
Marcelo Träsel,
presidente da Abraji, acredita que o evento pode ajudar a conscientizar as
pessoas sobre os frequentes ataques à liberdade de imprensa e expressão no
Brasil e em países vizinhos: “Esperamos que essa audiência amplie a consciência
sobre a questão dentro e fora do País, em especial nas instituições que podem
agir para mitigar o problema”
Renata Mieli, coordenadora geral do
Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), destaca o aumento no
número de ataques à imprensa durante o governo Bolsonaro: “O Brasil sempre
conviveu com casos de violação à liberdade de expressão, mas eles eram difusos.
O que diferencia o momento atual é que, a partir do governo Bolsonaro, houve
uma institucionalização das violações aos direitos humanos e à liberdade de
expressão”.
Vale lembrar que um relatório
da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) divulgado em janeiro indicou
que Bolsonaro foi responsável por mais da metade dos ataques à imprensa em
2019. Os dados indicam um aumento de 54% na violência contra comunicadores.
Por Luciana Gurgel, de Londres, especial para o Portal dos Jornalistas
O boicote de jornalistas a uma coletiva na sede do Governo britânico sobre o Brexit em Londres nessa segunda-feira (3/2) repercute fortemente nos meios jornalísticos e políticos. Repórteres de The Mirror, i, HuffPost, PoliticsHome, Independent e da agência de notícias PA foram proibidos de participar por não terem sido convidados, apesar de credenciados para a cobertura do Governo no Parlamento. Em solidariedade, colegas de BBC, ITV, SkyNews, The Guardian e até do Daily Telegraph, que apoia o Governo de Boris Johnson, recusaram-se a entrar na sala.
A NUJ (National Union of
Journalists) divulgou uma nota em que classifica o incidente como alarmante, e
um ataque à liberdade da Imprensa. Keir Starmer, principal candidato à
liderança do Partido Trabalhista, enviou carta ao Governo pedindo uma
investigação sobre o caso.
O caso ganhou as primeiras
páginas de vários jornais, com críticas à conduta do setor de Imprensa do
Governo britânico, que estaria escolhendo a dedo os jornalistas com quem quer
falar e deixando veículos críticos à margem.
É a ponta do iceberg em um
relacionamento que se tornou mais tenso após as eleições gerais de dezembro
passado, que deram vitória a Boris Johnson, ex-jornalista. Desde então algumas
práticas históricas vem sendo alteradas.
A transferência dos briefings
diários concedidos por membros do Governo da sede do Parlamento para a
residência oficial do primeiro-ministro foi uma delas, causando reação dos
veteranos credenciados, organizados em um grupo denominado “Lobby”. Entre os
temores manifestados estava justamente o risco de o Governo bloquear a entrada
de profissionais, o que não aconteceria nas dependências neutras do Parlamento.
Lee Cains, diretor de Comunicação
de Boris Johnson, sustentou a atitude sob o argumento de que o Governo tem a
prerrogativa de falar com quem quer e onde quer. Mas a posição foi questionada
por quem defende a tese de que o acesso a informações sobre temas públicos deve
ser livre a todos os veículos interessados.