Os principais jornais do Brasil trazem nesta segunda-feira (23/3) a mensagem “Juntos vamos derrotar o vírus – unidos pela informação e pela responsabilidade”, como parte de uma campanha da Associação Nacional de Jornais (ANJ) que destaca a importância da imprensa e das informações verídicas e confiáveis no combate ao vírus. A capa mostra também a hashtag#imprensacontraovírus.
Jornais apenas com
versões digitais também estão publicando conteúdo da campanha com
a hashtag. O objetivo do projeto é incentivar as pessoas a
buscarem informações em veículos jornalísticos confiáveis,
evitando o compartilhamento de rumores, boatos e fake news em
geral.
Em entrevista ao
Estadão, Marcelo Rech, presidente da ANJ, disse que “em
situações dramáticas como a que vivemos, informação precisa e
contextualizada é um bem ainda mais essencial. (…) O antídoto
contra a desinformação espalhada nas redes sociais é a ‘boa
viralização’ da informação verdadeira”.
O jornal esportivo Lance anunciou em 21/3 a suspensão de sua versão impressa. A digital será mantida. Segundo informou Juca Kfouriem sua coluna no UOL, os motivos para a decisão estariam relacionados às restrições impostas pelo combate ao coronavírus, bem como ao fechamento de bancas de jornais. A publicação completaria 23 anos em outubro.
Colunista do Lance de 1995 a 2009, Juca destacou o impacto da publicação quando surgiu, em 26 de outubro de 1997, com formato tabloide e em cores, revolucionando a imprensa da época e alcançando o ranking dos dez jornais de maior circulação no País, sob comando do editor Walter de Mattos Júnior.
Como informou Juca na coluna, Lance vai para o intervalo, mas não se trata do apito final. O diretor de Negócios Afonso Cunha explicou ao Portal dos Jornalistas: “Hoje, infelizmente, não temos capilaridade na distribuição do jornal e nos baseamos na venda em banca. As bancas estão fechadas e as pessoas não saem mais à rua. Isso nos levou a tomar essa decisão muito triste”.
Ele informou que os editores do impresso, diagramadores e fechadores tiveram as atividades suspensas. E acrescentou: “Demos férias de 15 dias para avaliar a situação. Qualquer pessoa no Brasil que toma decisões não pode dizer o que vai acontecer. Vamos avaliando”. A edição online permanece, e ninguém foi afastado.
A Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom) realiza nesta terça-feira (24/3) a webinarComo conduzir os negócios em meio à crise do coronavírus, para ajudar, dar dicas e tirar dúvidas sobre gestão de negócios neste período conturbado da economia nacional e internacional. A transmissão é aberta a agências de todos os portes, incluindo empresas não associadas, porém restrita a donos, sócios e profissionais em cargos de gestão de agências de comunicação corporativa.
Para inscrever-se, é preciso enviar até as 12h desta
segunda-feira (23/3) e-mail para eventos@abracom.org.br
com nome, cargo, agência, website e um “de acordo” para
confidencialidade dos temas que serão tratados na conferência.
A Edelman divulgou uma edição especial do relatório Edelman Trust Barometer 2020, que analisa a confiabilidade dos meios que as pessoas utilizam para se informar sobre a Covid-19, causada pelo novo coronavírus. Os dados revelam que, nos dez países onde o estudo foi feito, a imprensa é a fonte de informação mais utilizada: 64% dos participantes, que vivem em África do Sul, Alemanha, Brasil, Canadá, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, consideram as informações vindas da imprensa como as mais confiáveis.
Os brasileiros
participantes apresentaram comportamento contrário aos dos outros
países: 64% prefere se informar pelas redes sociais, enquanto que as
empresas noticiosas aparecem em segundo lugar, com 59%. Já no resto
do mundo, a imprensa segue sendo a fonte de informação mais
confiável, e as redes sociais e amigos e familiares ocupam as
últimas colocações do estudo. Vale destacar que a pesquisa foi
realizada entre 6 e 10 de março, pouco antes da Organização
Mundial da Saúde (OMS) classificar o vírus como uma pandemia.
Outro dado relevante
foi o de que, em geral, sete entre dez dos entrevistados buscam
notícias sobre a pandemia a menos uma vez por dia, sendo que 33%
dizem que estão checando várias vezes ao dia. Estes números sobem
em países como Itália, Coreia do Sul e Japão, onde os surtos foram
maiores.
Porta-vozes com mais credibilidade, como cientistas, médicos e funcionários da OMS, são as fontes mais confiáveis: 85% dos entrevistados disseram querer ouvir mais os cientistas e menos os políticos, representantes do governo e jornalistas, que aparecem com apenas 50% de confiabilidade.
A Mega Brasil decidiu adiar a realização da 23ª edição do Congresso Mega Brasil de Comunicação, Inovação e Estratégias Corporativas. E o faz, segundo seu sócio-diretor Marco Rossi, “em sintonia com os protocolos criados na área de saúde pública para proteger a população contra a disseminação do coronavírus”. Inicialmente programado para os dias 26 e 27 de maio, o Congresso, que debaterá o tema central Comunicação, Inovação e Humanismo – Tendências e Transformações, foi transferido para os dias 11 e 12 de agosto, no mesmo Teatro do CIEE, Itaim Bibi (rua Tabapuã, 445), em São Paulo. Com isso, também mudam de data o Prêmio Personalidade da Comunicação, que este ano homenageará o jornalista e escritor Laurentino Gomes, e o TOP Mega Brasil, focado nas feras da comunicação corporativa, que serão realizados respectivamente nas noites de 11 e 12 de agosto.
As inscrições, que atualmente estão em R$ 900, permanecem abertas e podem ser feitas diretamente no site da empresa.
“A São Paulo dos meus tempos, com a Praça da República, o Caetano de Campos, a Avenida São João e o Largo Paissandu, era muito mais charmosa. E reportagem era o que recheava um jornal”
Cheguei em casa e liguei para o Trajano no início da semana.
Fui
contando que estive no prédio da Alameda Barão de Limeira onde em
1977 fazíamos o caderno de esportes da Folha de S.Paulo.
Disse que não tem mais o Bar do Juvenal nem o bilhar nem o Hotel
Jandaya.
Mas
logo ele me cortou:
“O
Ricardo Kotscho acabou de escrever sobre a volta dele ao prédio.
Olha só que coincidência!”
Que
coincidência e que saudade de uma história que durou até setembro
de 1984.
Fui
acertar de fazer uma reportagem e voltei com uma coluna para
o Ultrajano.
Em
um instante vieram à minha frente Gil Passarelli, Professor
Nicolini, o fotógrafo Cacareco, o meu amigo Aroldo Chiorino, Jorge
Araújo, Ubirajara Dettmar, José Roberto Malia, Alfredo Teixeira,
Landão de Almeida, Colibri, Michel Laurence, Luizinho Nascimento,
Dega Alves, seu Américo Mendes e uma série de histórias que
vivemos juntos ali naquele pedaço durante oito anos da minha vida.
Tinha
o Zé Roberto de Aquino, um repórter inacreditável.
Divertido.
Digno.
E maluco.
“Orra,
meu”, dizia ele com sua voz rouca.
Quando
a gente descia para o Bar do Juvenal para tomar uma cervejinha, ele
pedia um copo e berrava:
“Suja,
suja com Fernet”.
Era
pinga com Fernet.
Que
ele tomava em um gole só.
Ali
no Juvenal, nas noites de sexta-feira, o nosso conjunto tocava ao som
do cavaco do Rubens Ribeiro, repórter, maestro e pianista do Piolin.
O
bar lotava e era preciso baixar as portas.
Do
outro lado da rua, eu costumava jogar bilhar com o Horácio Marana.
Nós
dois jogávamos muito, mas muito… mal.
Mas
quando a gente já não aguentava mais trabalhar, dava uma escapada,
descia os quatro andares, atravessava a rua, subia as escadas ao lado
da padaria, escolhia uma mesa e começava uma partida. Na verdade,
mesmo, a gente ia tomar um Cynar com limão e comer uma porção de
mortadela.
Éramos
jovens.
A
turma velha da Folha se reunia na Alameda
Barão de Campinas.
Era
o 308… onde a turma da “diretoria” bebia seu uísque, sua
cerveja, comia, contava histórias e falava das matérias do dia
seguinte.
Nós,
os focas, apenas escutávamos… respeitosamente.
Discutia-se
a política, a greve dos jornalistas e lamentava-se pelos
fura-greves.
Quantas
vezes esperávamos o jornal rodar para sair com ele nas mãos lá
pelas duas da manhã.
Quando
o dinheiro sobrava, a gente costumava sofisticar o lanchinho e a
bebida e ia ao bar do Hotel Jandaya. Os donos davam 10% de desconto
para a gente, até que um dia fomos proibidos de frequentar o local.
Nas paredes existiam alguns enfeites indígenas: bordunas, arcos,
tacapes e flechas.
E
numa discussão, acho que entre Thomás (diagramador) e um outro
amigo, a confusão se generalizou e tudo voou pelos ares.
Mas
havia um monte de bares e até a pastelaria do chinês na Avenida São
João. Quando eu ia embora para casa e esperava a condução no ponto
(o velho Perdizes), rezava para o ônibus demorar. Assim, tinha tempo
de comer pastel de palmito no chinês.
E
quando a minha mulher saía do Diário Popular e
dava tempo de jantar, a gente ia ao Restaurante do Papai comer um
frango assado, na esquina da Duque de Caxias com a São João.
Depois,
era pegar uma sessão de cinema no Comodoro ou no Cine Espacial, que
tinha três telas. No Comodoro e sua tela gigante, assistia-se a E
o vento levou. Assisti também a Terremoto.
Pois
é, quando saí do prédio da Folha no começo
desta semana e fui caminhando até a Avenida São João, não vi mais
o Bar do Juvenal nem a Padaria nem o Hotel Jandaya nem o prédio em
que minha tia Ema morava na Duque de Caxias – o edifício está
abandonado, com uma placa de “aluga-se”.
A
cidade parece meio abandonada.
A
pastelaria não existe mais.
Nem
o Cine Espacial nem o Comodoro.
Quando
peguei o táxi e o motorista veio conversando comigo, ele falou
também da saudade dos velhos tempos.
“Eu
era office-boy e frequentava tudo aqui na cidade. Gostava de
cinema e lembro que vim assistir a Indiana Jones no templo
da perdição. Quando o filme acabou, os donos do Comodoro
disseram que aquela tinha sido a última sessão e o cinema iria
fechar suas portas. Deram vinho e pipoca. E nunca mais teve filme
aqui”.
“Uma
pena”, falei para o motorista.
A
São Paulo dos meus tempos, com a Praça da República, o Caetano de
Campos, a Avenida São João e o Largo Paissandu, era muito mais
charmosa.
E
reportagem era o que recheava um jornal.
Lembro
que sob as ordens do José Roberto Malia e do José Trajano cobri
Campeonato Paulista de Palitinho, com mais de mil participantes,
entrevistei o cavalo favorito do GP Brasil, cobri a Copa da Espanha e
fui testemunha da Tragédia do Sarriá. Cobri também Fórmula 1 na
velha pista de Interlagos, que era cercada por uma favela onde havia
até criação de cavalos e vacas.
Como
disse em algum dos parágrafos anteriores: éramos jovens.
Tudo
era alegria. E luta.
Veio
a Campanha das Diretas Já.
E
todos nós repórteres queríamos ser como o Ricardo Kotscho.
Ele
sempre foi um exemplo, uma meta para a nossa geração.
Como
escrevia, como fuçava, como descobria, como tinha fontes!
E tem.
Ricardo e Ronaldo Kotscho
Nunca trabalhei com ele diretamente, mas os deuses do jornalismo me deram de presente um parceiro da família: o Ronaldo Kotscho, irmão do meu-nosso ídolo.
E
durante anos trabalhei com ele na Placar, no SBT e
na ESPN Brasil.
E
eles têm o tal do jornalismo no sangue.
Ninguém
conhece o Brasil como o Alemão, como também é conhecido o Ronaldo
– premiado diversas vezes por suas fotos e reportagens de denúncia,
como a que fez na Placar ao lado do Sérgio
Martins, sob o comando do Juca Kfouri.
Sorte
minha.
Sorte dos leitores.
Roberto Salim
Reproduzimos nesta edição, com a autorização de José Trajano, artigo que o repórter esportivo Roberto Salim (ex-Placar, Folha de S.Paulo e ESPN, entre outros) publicou no Ultrajano em 5 de março passado.
Adriano Cândido Stringhini, diretor de Gestão Corporativa da Sabesp, é desde a semana passada o novo vice-presidente do Conselho Deliberativo da Aberje, sucedendo a Paulo Pereira, que deixou o cargo em função de sua saída da Bayer, onde era diretor de Comunicação. Adriano foi nomeado pelo próprio Conselho, em reunião realizada em 11 de março. Na Sabesp há quase 13 anos, ele ocupou anteriormente os cargos de superintendente de Comunicação e Jurídico.
Naquela que está sendo tratada pelos jornais britânicos como a maior interrupção das atividades cotidianas em tempos de paz na história do país, organizações buscam alternativas para continuar se comunicando sob as restrições impostas pelo coronavírus. Afinal, não é uma situação passageira. O Governo estima que a crise pode durar até um ano.
Embora a busca por notícias seja intensa, com emissoras de TV batendo recordes de audiência, o jornalismo movimenta-se para atravessar o período de isolamento. Títulos como i, Daily Mirror e The Times anunciaram entrega domiciliar gratuita para não perder os leitores que compram jornal em bancas. Um grupo de livrarias independentes seguiu o modelo e está entregando livros nas residências para quem não pode sair.
O Time Out, especializado em agenda cultural, foi ousado. Na segunda-feira (16/3) mudou o nome para Time In, em sintonia os tempos de diversão dentro de casa. A newsletter traz uma lista dos eventos cancelados em Londres e dicas para passar o tempo entre quatro paredes, como filmes disponíveis para streaming.
Já os títulos gratuitos distribuídos no transporte público temem pelo futuro. Evening Standard, Metro e CityAM perderam leitores porque parte da população das grandes cidades está em casa. As edições digitais atraem visitantes, mas a principal receita vem dos anúncios veiculados nas versões impressas, muitos deles de espetáculos artísticos.
Este é outro setor afetado, com museus, teatros e centros culturais fechados. Algumas instituições, como a Union Chapel, igreja que promove shows beneficentes com grandes nomes, está pedindo ao público que já comprou ingressos para considerar a possibilidade de abrir mão da devolução do dinheiro em prol da causa.
O país está sensível, cheio de iniciativas voluntárias para ajudar idosos ou pessoas solitárias. E todo o cuidado é pouco para não entrar em controvérsia. Richard Branson, fundador da Virgin Atlantic, foi alvo de protestos em redes sociais ao anunciar a decisão de colocar os funcionários em licença não-remunerada. Mais cautelosa, a Nespresso enviou e-mail avisando sobre o fechamento das lojas e ressaltou que os empregados continuarão recebendo salários.
Tecnologia substitui contato pessoal – Ferramentas tecnológicas podem ser aliadas quando multidões de profissionais de todos os setores trabalham em home office e reuniões estão suspensas. A FPA (Foreign Press Association), que promove briefings na sede para os correspondentes baseados em Londres, manteve o lançamento de um livro sobre a BBC programado para terça-feira (17/3), mas fez o evento online, com transmissão pelo YouTube.
O Tortoise Media, prestigiado veículo digital que realiza encontros presenciais chamados ThinkIn para os membros, igualmente não se rendeu ao coronavirus. Fez esta semana o primeiro encontro online, usando o Zoom. É uma inspiração para profissionais de comunicação que precisarem fazer apresentações para a imprensa enquanto houver barreiras para reuniões.
Com funcionários em casa, cresce o uso de recursos como Slack, Microsoft Teams e Zoom, que permitem reuniões e acompanhamento de projetos de forma remota. O uso desses serviços disparou nos últimos dias.
E não apenas para reuniões. Uma empresa funerária criou no Slack uma comunidade reunindo empresas e profissionais do setor para trocar experiências e promover ajuda mútua. Tristemente, este é um segmento beneficiado pela crise. As ações da empresa funerária britânica Dignity estão entre as que mais subiram na Bolsa de Valores de Londres nos últimos dias.
Home office bom para o planeta – E em um país em que o ativismo ambiental é bem organizado, capitaneado principalmente pelo grupo Extinction Rebellion, um efeito colateral do home office compulsório pode acabar sendo o aumento de gente trabalhando em casa e de viagens de negócios substituídas por reuniões online mesmo depois que as restrições caiam.
Um estudo da OCDE publicado pela Bloomberg apontou que em 2018 seis em cada dez europeus nunca tinha trabalhado remotamente. Mas com o coronavirus o hábito será criado. E já começam a sair notícias sobre redução da poluição atmosférica na Itália e na China por causa da redução no uso de transportes.
O coronavirus causa medo e transtorno. Mas ao mesmo tempo tem o potencial de fazer repensar práticas e simplificar processos.
Encerram-se nesta sexta-feira (20/3) as inscrições para o Maria Moors Cabot, da Columbia School of Journalism, que premia profissionais da imprensa que têm contribuído para promover maior entendimento panregional no continente Americano. Os vencedores receberão cinco mil dólares e uma medalha Cabot, em cerimônia realizada no campus da Universidade.
Para se inscrever, é preciso enviar um CV, contendo formação acadêmica, experiência jornalística e serviços públicos com as datas correspondentes; uma declaração que descreve qual é a contribuição do candidato para melhorar as relações entre as Américas por meio de seu trabalho; pelo menos cinco mas não mais que dez (sem autorização prévia) artigos de jornal ou revistas que servem como exemplo do trabalho do candidato; uma a três cartas de recomendação que explicam porque o candidato merece ser premiado. Inscreva-se no site do prêmio.
Miraj Chowdhury, da Rede Global de Jornalismo Investigativo (GIJN, em inglês) produziu um manual com dicas e conselhos para uma cobertura ética do Covid-19, o coronavírus, além de informações para manter os jornalistas em segurança. A iniciativa visa a combater a grande quantidade de fake news e boatos, bem como o pânico generalizado proveniente das notícias sobre a doença.
O manual destaca o uso de termos como “medo” ou “morte”,
que acabam espalhando o pânico entre os leitores. Recomenda-se a redução desta
prática, alertando também sobre o cuidado com fotos sensíveis e manchetes
sensacionalistas. É preciso destacar as formas de prevenção e dados
estatísticos, que tornam o texto menos aterrorizante.
Outro importante tópico é a segurança dos jornalistas na
cobertura da doença. Para obter informações, os profissionais de imprensa devem
“ir a campo”, e isso pode submetê-los a uma série de riscos à saúde. Portanto,
o manual destaca algumas práticas de prevenção, como o uso de luvas, máscaras e
roupas de segurança; evitar o contato com superfícies contaminadas;
descontaminar o equipamento utilizado; higienizar as mãos sempre que possível,
entre outras.
Em relação aos dados científicos, recomenda-se buscar
informações com profissionais e entidades especialistas em saúde, para garantir
a obtenção de conteúdo confiável e oficial, evitando boatos, rumores e notícias
falsas. Além disso, é preciso checar com fontes oficiais as informações obtidas,
como a Organização Mundial da Saúde (OMS), os Centros de Controle e Prevenção
de Doenças (CDC), entre outros.
O texto destaca também a importância da sensibilidade por
parte da imprensa ao abordar vítimas, pessoas contaminadas ou parentes e
amigos, priorizando a empatia e o bem-estar dos entrevistados, com
transparência, e colocando a humanidade antes da reportagem.