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J&Cia homenageará 100 anos da Folha de S.Paulo

Folha de S.Paulo

A Folha de S.Paulo completará 100 anos de vida no próximo dia 19 de fevereiro e, para homenagear o jornal, Jornalistas&Cia circulará com uma edição especial. A publicação destacará a trajetória inquieta desse que veio a se transformar num dos maiores e mais influentes veículos de comunicação do País.

Para a missão, J&Cia convidou o premiado jornalista e escritor Oscar Pilagallo. Profundo conhecedor da história do jornal, não só por ter ali ter trabalhado vários anos como também pelas inúmeras pesquisas que realizou para os livros que escreveu, casos de O Brasil em Sobressalto – 80 anos de história contados pela Folha (Publifolha, 2002) e História da Imprensa Paulista (Três Estrelas, 2012). E para o projeto História Oral da Folha, compilando dezenas de depoimentos de personalidades e profissionais que participaram da vida do jornal.

Em 19 de fevereiro, a Folha de S.Paulo passará a integrar o restrito grupo de jornais centenários. Ela decidiu aproveitar a efeméride e já em abril de 2020 começou a discutir os enormes desafios do jornalismo profissional, incentivando, inclusive, exercícios de autocrítica. E está programando diversas atividades para este ano.

A partir de fevereiro, por exemplo, vai promover debates e apresentar entrevistas com grandes nomes do jornalismo internacional. Segundo o próprio jornal publicou, “essa série de discussões terá um olhar para fora − as inovações no front digital em outros países − sem perder de vista o que acontece aqui dentro, a realidade de um país muito desigual. Nesse sentido, a Folha prepara uma série de vídeos com representantes de grupos da sociedade brasileira muitas vezes à margem da cobertura da imprensa”. O jornal planeja ainda organizar encontros com os colunistas, exposições e edições especiais do Café da Manhã, o principal podcast do veículo.

Entre as publicações previstas para o ano estão a coleção 100 Anos de Fotografia, com dez livros de capa dura baseados no rico acervo de imagens do jornal. A cidade de São Paulo, infância, imigrantes e manifestações estão entre os temas da coleção.

Ao longo de 2021, o jornal também dará continuidade a séries ligadas ao centenário que começaram em 2020. Entre elas, está Humanos da Folha, que recupera a trajetória de profissionais que foram importantes para o crescimento do jornal.

Boris Casoy, em 1977, um dos retratados na série Humanos na Folha

Outros destaques são as séries Entrevistas Históricas – em que o jornal voltou a publicar conversas marcantes com personalidades da política e da cultura, entre outras áreas −; Como chegar bem aos 100, que aborda temas ligados à longevidade, sob a curadoria do médico gerontólogo Alexandre Kalache; e a Primeira vez, que lembra a estreia de palavras, expressões e personagens nas páginas do jornal por meio de uma extensa pesquisa no acervo digital.

E O #TBT, toda quinta-feira, tem levado para o Instagram um pouco da história do jornal. São compartilhados posts sobre capas marcantes, personagens importantes que apareceram nas suas páginas e outras curiosidades dessa trajetória centenária.

Outras iniciativas marcam os 100 anos da Folha


Além das atividades já mencionadas, Naief Haddad, coordenador dos projetos dos 100 anos da Folha de S.Paulo, listou para J&Cia outras iniciativas programadas ou em andamento:

  • nova edição do Manual da Redação, com acréscimo de trechos que tratam de assédio e de mobilidade, além de uma nova capa;
  • projeto extenso de indexação; trabalho em conjunto de três empresas (Folha, Google e Assetway) que permitiu a indexação de cerca de 2,5 milhões de fotografias do acervo do jornal, além de milhares de charges;
  • nova edição do livro das Primeiras Páginas, uma edição já clássica da Folha, que será atualizada e lançada no meio do ano;
  • série E eu? − 13 entrevistas em vídeo com representantes de grupos da sociedade nem sempre contemplados pela grande imprensa. Entre eles, um líder do candomblé, uma atriz e apresentadora cadeirante, um representante dos motoboys, uma escritora feminista, um imigrante sírio etc;
  • série de entrevistas Fuga para a frente − grandes nomes do jornalismo internacional em entrevistas exclusivas;
  • série Eu e a Folha − em artigos, leitores famosos comentam a relação de amor e ódio com o jornal;
  • debates online − um deles vai reunir os diretores de Redação dos principais veículos do País para discutir os grandes desafios do jornalismo brasileiro. Outro debate terá colunistas renomados da Folha e de outros veículos para discutir jornalismo e democracia;
  • as 100 grandes reportagens − uma seleção das melhores publicadas ao longo de 100 anos;
  • entrevistas com presidentes de empresas centenárias − no front da economia, Joana Cunha (editora do Painel SA) vai conversar com líderes de empresas com 100 anos ou mais.

Abraji aponta candidatos às presidências de Câmara e Senado que moveram ações para remoção de conteúdo

Pesquisa da Abraji divulgada nessa quarta-feira (27/1) apontou os candidatos às presidências de Câmara e Senado que moveram ações pela retirada de conteúdo na internet. O levantamento é parte do projeto Ctrl+X, que mapeia pedidos de remoção de conteúdo nas redes sociais e na imprensa.

No total, foram encontrados 15 processos que podem levar à censura judicial movidos por cinco senadores e deputados. Vale lembrar que até a publicação da pesquisa, cinco deputados federais e dez senadores constavam como pré-candidatos ou candidatos e todos foram considerados no levantamento.

O senador Álvaro Dias (Podemos-PR) lidera o ranking de candidatos com mais processos de retirada de conteúdo, com seis pedidos. Todos foram iniciados em 2018, quando ele concorreu às eleições presidenciais. Dias moveu processos contra as principais plataformas: Facebook (cinco), Google (três) e Twitter (dois).

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) aparece em segundo lugar no levantamento, com quatro processos de retirada de conteúdo. Duas dessas ações têm como alvo publicações de matérias jornalísticas.

Arthur Lira (Progressistas-AL) e Baleia Rossi (MDB-SP), favoritos na disputa pela Presidência da Câmara, moveram dois processos cada, dividindo o terceiro lugar da lista.

A maioria dos processos identificados pelo levantamento da Abraji foi ajuizada no contexto de eleições. Nove dos 15 processos filtrados tramitaram em alguma das instâncias da Justiça Eleitoral. São processos que alegam a ocorrência de violação da legislação eleitoral por suposta publicação difamatória contra imagem e honra dos políticos.

Apenas um terço dos processos de todos os políticos consultados tiveram os pedidos negados pela Justiça, quando tiveram seus méritos apreciados por um magistrado.

“Essa estatística é muito preocupante porque vai de encontro à proteção constitucional à liberdade de expressão e também com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal sobre a restrição desse direito fundamental frente à requisição de um político que pode ter interesses eleitorais ao recorrer à Justiça”, avalia Letícia Kleim, assessora jurídica da Abraji. Confira mais detalhes no site a Abraji.

Pandemia: bolha de confiança estourou, com recuo para a imprensa e avanços para as corporações

Por Luciana Gurgel, especial para o J&Cia

Luciana Gurgel

No início da crise do coronavírus, no ano passado, uma pesquisa da agência Edelman em 11 países (Brasil não incluído) divulgada em maio apontou que a confiança do público nos quatro setores que vêm sendo pesquisados há 20 anos pelo Edelman Trust Barometer havia atingido os recordes históricos.

Mas a edição 2021, que acaba de ser publicada, mostra que o resultado era uma bolha, cujo estouro, embora tenha feito os índices dos quatro setores caírem nos últimos seis meses, foi desastroso para os governos, que sofreram as maiores perdas no período, e péssimo para a mídia e para as ONGs, que perderam mais do que tinham ganhado na fase inicial.

O setor empresarial foi o que menos perdeu nos últimos seis meses e teve ótimas notícias: além de reassumir a liderança como o mais confiável, que havia perdido para os governos, foi o único considerado competente e ético pelas mais de 33 mil pessoas em 27 países entrevistadas em outubro e novembro de 2020.

Efeito residual ao fim de um ano é positivo para empresas e governos

No retrato divulgado em maio, tomando por base 11 países, as urgências médicas, econômicas e sociais tinham feito a confiança nos governos subir 11 pontos em poucos meses, chegando a 65 numa escala até 100. Pela primeira vez em 20 anos, os governos foram vistos como o setor mais confiável. Considerando-se a queda de 8 pontos nos últimos seis meses, o resultado manteve-se positivo (+3) ao final de um ano, assim como o do setor empresarial (+1).

Com a queda de 6 pontos que apresentaram nos últimos seis meses, tanto as ONGs (-2) como a mídia (-1) retrocederam em relação a janeiro de 2020 no ranking dos 11 países comparáveis.

No retrato de 27 países, resultado da mídia melhora

Quando se observa o retrato de janeiro deste ano em 27 países (Brasil incluído), o efeito bolha do meio da pandemia não é captado. As posições permaneceram inalteradas em relação a janeiro passado, com o setor empresarial mantendo-se na liderança e as ONGs sem terem perdido a segunda posição. Os governos aparecem em terceiro e a mídia em último.

Assim como no ranking dos 11 países comparáveis, ao fim de um ano os índices do setor empresarial (+2) e dos governos (+3) avançaram. A confiança nas ONGs também retrocedeu (-1), mas a diferença é que a confiança na mídia avançou 2 pontos.

Percepção de competência e ética não andaram juntas

A pesquisa com os dados dos 27 países também mostra que o setor empresarial foi o único visto como competente e ético, aparecendo como líder em competência e o segundo mais ético. A liderança em ética permanece com as ONGs, que no entanto tiveram resultado negativo em competência. A mídia aparece com resultados negativos em ética (embora tenha melhorado) e em competência. As piores avaliações nos dois atributos foram as dos governos.

A confiança dos funcionários em seus empregadores é um dos pilares da performance das corporações. O Brasil aparece com o oitavo maior escore nesse quesito (79%) dentre os 27 países pesquisados. CEOs estão em segundo lugar (63%) como os líderes mais confiáveis na amostra global, atrás apenas dos cientistas (73%).

A liderança do setor, associada ao declínio da confiança no governo, faz aumentar as expectativas quanto à atuação dos CEOs: 86% dos respondentes acham que eles devem se posicionar sobre desafios sociais e 68% esperam que se envolvam quando governos não resolverem os problemas.

O valor da comunicação interna na crise do coronavírus

Adicionalmente, o declínio da confiança nas notícias veiculadas pela imprensa, que na nova pesquisa atingiu seu mais baixo índice na série histórica, também faz com que mais da metade dos respondentes (53%) acredite que quando a imprensa não cumpre o papel de informar cabe às corporações preencher o vácuo.

As informações recebidas da empresa foram vistas como as mais confiáveis por 61% dos entrevistados, à frente dos comunicados dos governos (58%) e de reportagens com fontes identificadas (57%). As mídias sociais lideram em desconfiança: um em cada quatro dos respondentes (24%) disse não acreditar em informações recebidas somente por elas.

O acesso a informações de qualidade foi considerado pelo público como o fator mais importante para reforçar a confiança entre funcionários e empresas. Uma boa comunicação interna emergiu como a segunda maior expectativa relatada por eles, atrás apenas da garantia de manter os funcionários seguros.

Por outro lado, a crise fez com que 50% dos respondentes tenham se mostrado mais propensos do que há um ano a se manifestarem contra atos da gerência dos quais discordem ou a se engajarem em manifestações no trabalho.

As tendências apresentadas pela pesquisa aumentam os desafios, as responsabilidades e a importância cada vez mais estratégica das áreas de comunicação corporativa no novo normal que emerge da pandemia.

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Folha e Google anunciam projeto que indexa 2,5 milhões de fotografias

Campanha de vacinação contra a meningite em 1975 (Crédito: Folhapress)

A Folha de S.Paulo anunciou um projeto em parceria com o Google que indexou 2,5 milhões de fotografias do acervo do jornal. Elas estavam abrigadas em pastas no servidor da Folha, o que dificultava a busca e o acesso e, na prática, mantinha a coleção obscura. Parte da Redação já usa esse novo sistema, e os demais jornalistas terão acesso nas próximas semanas.

A iniciativa resgata fotografias dos anos 1940 ao fim da década de 1990, produzidas para as Folhas da Manhã, da Tarde e da Noite. Também ficam disponíveis os acervos dos jornais Última Hora e Notícias Populares, uma coleção de quase 26 mil charges e cerca de 10 terabytes de informação.

A indexação consiste na transformação de informações contidas em uma base de dados em conteúdo organizado e facilmente pesquisável. O projeto, conduzido pela empresa Assetway, parceira do Google, chega próximo ao aniversário de 100 anos da Folha, em fevereiro deste ano.

Juliana Laurino, gerente administrativa das Redações e gerente-geral da Folhapress e do Banco de Dados, destacou que a iniciativa “vai melhorar o jornalismo que produzimos, já que o conteúdo hoje está praticamente inacessível. Também se beneficiam a comunidade acadêmica e instituições de pesquisa, autores e editores de livros e profissionais da imprensa em geral”.

Facebook começa a pagar por conteúdo jornalístico no UK e Espanha implanta imposto sobre gigantes digitais

2021 começa confirmando a tendência de grandes transformações para as plataformas digitais, seja por força de lei ou de iniciativas das próprias empresas. São movimentos que afetam o mercado publicitário, a privacidade do usuário e o jornalismo, que ganha com a valorização de informações confiáveis.

Na Espanha, acaba de entrar em vigor uma lei tributária que cria o chamado Imposto Google, impondo taxas aos agregadores de internet por vincularem-se a conteúdos de mídia protegidos por direitos autorais.

No Reino Unido, o Facebook fez acordo com as principais empresas jornalísticas do país para pagar por conteúdo, e assim lançou na terça-feira (26/1) o Facebook News, uma seção de notícias combinando as principais reportagens do dia e conteúdos escolhidos pelo usuário. A nova seção faz com que as notícias apareçam em uma área separada, e não misturadas com notícias de amigos e de conteúdos de outras páginas.

Já na Austrália, continua a tensão entre Google e Facebook em torno da lei que o país deseja implantar e que, se entrar em vigor, fará o Google pagar por links pela primeira vez na história.

Leia mais sobre o assunto em MediaTalks by J&Cia.

Mário Kempes deixa a Federação Cearense de Futebol

Mário Kempes em ação durante a Copa da Rússia (Arquivo pessoal)

Mário Kempes (Kempão) deixou a área de imprensa da Federação Cearense de Futebol (FCF) e parte para novos projetos acadêmicos. Ex-repórter e editor do caderno Jogada, do Diário do Nordeste, estava em sua segunda passagem pela entidade, onde já havia atuado anteriormente como assessor de imprensa. 

Também foi repórter-correspondente do jornal Lance! no Estado do Ceará, comentarista da Rádio Verdes Mares e da TV Diário. Em 2018 cobriu a Copa do Mundo na Rússia para o Sistema Verdes Mares.

Nas redes sociais, ele escreveu: “Nos últimos dez anos, foram duas passagens e quase cinco anos de trabalho, aprendizado e muito conhecimento no mundo do futebol. Mas meu ciclo na FCF se encerrou e a FCF TV vai seguir ainda mais firme e forte na sua jornada. Agradeço demais ao presidente Mauro Carmélio pela oportunidade e pelo trabalho árduo e muito gratificante. Foram mais de 200 transmissões ao vivo em pouco mais de dois anos. Experiência incrível e com um legado enorme para a FCF TV, mas, agora, é buscar novos projetos…”.

Ato virtual relembrou os 50 anos do assassinato de Rubens Paiva

O Núcleo de Preservação da Memória Política realizou em 20/1, em parceria com o Instituto Vladimir Herzog e a Comissão Arns de Direitos Humanos, um ato virtual em homenagem ao engenheiro e deputado federal Rubens Beyrodt Paiva, um dos símbolos mais emblemáticos das arbitrariedades e violações contra os Direitos Humanos perpetrados pela ditadura militar. A data marcou os 50 anos do assassinato do homenageado.

O evento, mediado por Oswaldo de Oliveira Santos Jr., diretor do Núcleo Memória, contou com a presença de Felipe Alencastro, membro da Comissão Arns de DH; Belisario dos Santos Junior, membro da Comissão Arns de DH e do Conselho do Núcleo Memória; Adriano Diogo, ex-presidente da Comissão da Verdade Rubens Paiva; Ivo Herzog, presidente do Conselho do Instituto Vladimir Herzog; José Luiz Baeta, do Comitê Popular Verdade, Memória e Justiça (Santos/SP); Wladimir Sachetta, historiador e jornalista; e Vera Paiva e Francisco Paiva, respectivamente filha e neto de Rubens Paiva.

Confira!

Globoplay entra nos podcasts

Globoplay

* Por Cristina Vaz de Carvalho, editora regional de Jornalistas&Cia no Rio de Janeiro

O Grupo Globo anunciou em 21/1 que a Globoplay – sua plataforma de vídeos sob demanda – será também um hub de podcasts. O comunicado foi feito durante o Audio Day 2021 e consta que terá cerca de 80 títulos, entre programas do G1, GE e GShow, as transmissões da rádio CBN, além do investimento em novas produções com o estúdio B9. A maioria dos programas continua a ser apresentada também em outras plataformas de streaming, como Spotify, Deezer e Apple Podcasts.

Essa movimentação vai ao encontro da tendência da mudança nos hábitos de consumo durante a pandemia, que fortaleceu os podcasts, conforme artigo de Marcos Chehab no Meio&Mensagem. O formato é antigo, existe desde os primórdios da internet, mas vem ganhando qualidade nos últimos anos e provoca conexão com o ouvinte, mérito do poder afetivo da voz humana.

O líder Spotify cresceu mais de 200% no último ano, com aproximadamente 20% dos usuários ouvindo conteúdos. A chegada da Amazon Music e Globoplay a esse formato reforça o potencial do podcast para obter altas métricas de engajamento e segmentação de público.

Com Covid, Laerte é transferida para a UTI

Internada desde 21/1 no Instituto do Coração, em São Paulo, após ter contraído Covid, a cartunista Laerte Coutinho precisou ser transferida na noite dessa segunda-feira (25/1) para a Unidade de Terapia Intensiva.

A informação foi confirmada pelo quadrinista Rafael Coutinho, filho de Laerte, que afirmou que o estado de saúde da cartunista “ainda não é grave, mas requer cuidados mais rigorosos”.

“Escrevo aqui em nome da família, para atualizá-los sobre a atual condição de saúde dela. Como muitos já sabem, Laerte está internada com Covid desde o dia 21 de janeiro, no INCor. Está sendo supervisionada pelo dr. Ubiratan Paula Silva. A condição piorou lentamente, e ela foi internada na UTI na noite passada. O estado ainda não é grave, mas requer cuidados mais rigorosos”, escreveu Rafael.

“Ela deve ficar por no mínimo mais uma semana lá, e estamos acompanhando dia a dia a evolução, na torcida para que melhore. Agradecemos a todes que mandaram mensagens de apoio e carinho, se disponibilizando a ajudar das formas mais variadas”.

Fenaj: 2020 foi o ano mais violento contra jornalistas; Bolsonaro lidera ataques

Segundo levantamento da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), 2020 foi o ano mais violento para profissionais de imprensa brasileiros desde o início da década de 1990, quando a entidade passou a contabilizar os índices de violência contra jornalistas. O principal agressor foi o presidente Jair Bolsonaro.

O relatório contabilizou 428 casos de violência contra profissionais de imprensa em 2020, mais do que o dobro do número detectado em 2019. Bolsonaro foi responsável por quase 175 ataques, o equivalente a 41% do total. 

A ação de tentar desacreditar a imprensa foi a mais frequente: dos 428 casos registrados, 152 (35,51%) foram discursos que buscavam desqualificar a informação jornalística, seguidos por censura (85 casos – aproximadamente 20%) e agressões verbais/ataques virtuais (76 casos – quase 18%).

A Fenaj escreveu no relatório que “a explosão de casos está associada à sistemática ação do presidente da República, Jair Bolsonaro, para descredibilizar a imprensa e à ação de seus apoiadores contra veículos de comunicação social e contra os jornalistas”.

Maria José Braga, presidente da Fenaj, declarou que “esse crescimento evidencia a institucionalização do desrespeito ao princípio constitucional da liberdade de imprensa, por meio da Presidência da República, e a disseminação de uma cultura da violência para a relação cidadãos/veículos de comunicação/jornalistas”.

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