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quarta-feira, maio 8, 2024

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Fenaj: 2020 foi o ano mais violento contra jornalistas; Bolsonaro lidera ataques

Segundo levantamento da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), 2020 foi o ano mais violento para profissionais de imprensa brasileiros desde o início da década de 1990, quando a entidade passou a contabilizar os índices de violência contra jornalistas. O principal agressor foi o presidente Jair Bolsonaro.

O relatório contabilizou 428 casos de violência contra profissionais de imprensa em 2020, mais do que o dobro do número detectado em 2019. Bolsonaro foi responsável por quase 175 ataques, o equivalente a 41% do total. 

A ação de tentar desacreditar a imprensa foi a mais frequente: dos 428 casos registrados, 152 (35,51%) foram discursos que buscavam desqualificar a informação jornalística, seguidos por censura (85 casos – aproximadamente 20%) e agressões verbais/ataques virtuais (76 casos – quase 18%).

A Fenaj escreveu no relatório que “a explosão de casos está associada à sistemática ação do presidente da República, Jair Bolsonaro, para descredibilizar a imprensa e à ação de seus apoiadores contra veículos de comunicação social e contra os jornalistas”.

Maria José Braga, presidente da Fenaj, declarou que “esse crescimento evidencia a institucionalização do desrespeito ao princípio constitucional da liberdade de imprensa, por meio da Presidência da República, e a disseminação de uma cultura da violência para a relação cidadãos/veículos de comunicação/jornalistas”.

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