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sexta-feira, dezembro 12, 2025

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Guia orienta jornalistas contra ataques virtuais

O guia traz instruções para jornalistas e criadores de conteúdo sobre como lidar com ataques no ambiente digital.
O guia traz instruções para jornalistas e criadores de conteúdo sobre como lidar com ataques no ambiente digital.

O InternetLab e o Redes Cordiais lançaram um guia de instruções para jornalistas e criadores de conteúdo sobre como lidar com ataques na internet. Falando sobre ataques online e trolls – Um guia para jornalistas e criadores de conteúdo na internet traz informações sobre o que são e como agem os trolls, o que são ataques online e quais os impactos e riscos quando associados ao poder de amplificação de jornalistas, influenciadores e produtores de conteúdos em redes sociais.

Para ajudar a evitar o aumento de conteúdos danosos e auxiliar comunicadores a falar sobre trolls no ambiente digital, o guia de 30 páginas aponta algumas estratégias de abordagem de minimização de danos e dicas para avaliação de relevância, se a notícia é ou não um fato.

O documento instrui o leitor a como agir caso seja vítima de ataques, aconselhando a guardar provas do assédio para que possam ser usadas em denúncias formais, contar com uma rede de apoio e contatar agências de checagem em casos que envolvam desinformação.

E mais:

Rafael Colombo deixa quadro da CNN por conflito com Alexandre Garcia

O apresentador Rafael Colombo, da CNN Brasil, que estava à frente do quadro Liberdade de Opinião, pediu para deixar o programa. Segundo o site F5 (Folha de S.Paulo), ele teria se sentido incomodado com a citação de Alexandre Garcia, que também participa do quadro, em um relatório do Google enviado à CPI da Covid sobre propagação de fake news.

Segundo fontes próximas a Colombo ouvidas pelo F5, o apresentador já estava descontente em realizar o quadro com Garcia pela postura negacionista e pró-governo do comentarista. Apesar da saída, Colombo continua à frente do jornal Novo Dia.

Em 12 de junho, o jornal O Globo publicou que o canal de Garcia no YouTube está no topo da lista de canais que lucraram ao publicar vídeos com notícias falsas, inclusive de apoiadores ao presidente.

Os dados do Google, enviados à CPI da Covid, mostravam que o comentarista lucrou ao menos R$ 70 mil com audiência e publicidade de vídeos contendo fake news. A lista mostra que, ao todo, 385 vídeos foram deletados pelo YouTube após serem classificados como disseminadores de informações falsas sobre a pandemia.

Em maio, Rafael Colombo e Alexandre Garcia tiveram divergências de opinião ao vivo. Colombo comentou uma fala do presidente Jair Bolsonaro sobre a possibilidade de editar decreto para garantir o direito de ir e vir durante a pandemia. Bolsonaro criticou o isolamento social e as medidas restritivas impostas pelos governadores e prefeitos. Garcia ficou do lado do presidente, enquanto Colombo, dos governadores e prefeitos.

Leia também: Participantes de audiência pública criticam EBC por censura

Governo Federal pagou R$ 120 mil em verbas públicas a Sikêra Jr., mostra CPI

A CPI da Covid revelou que recebeu um documento da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) que mostra que o governo federal pagou R$ 120 mil em verbas públicas para o apresentador Sikêra Jr. (RedeTV), amigo do presidente Jair Bolsonaro. Os pagamentos foram feitos de dezembro de 2020 a abril deste ano.

Segundo o documento, analisado pela Folha de S.Paulo, a quantia foi paga por meio de campanhas publicitárias para a empresa José Siqueira Barros Junior Produções, que pertence ao apresentador. Uma delas foi sobre cuidado precoce para a Covid-19, que orientava o público a buscar um médico nos primeiros sintomas. Nessa campanha, Sikêra recebeu R$ 24 mil.

Em setembro de 2020, a campanha Semana Brasil 2020, sobre a retomada da economia e dos empregos, rendeu ao apresentador cerca de R$ 16 mil. E outros R$ 80 mil foram pagos para outras campanhas, não relacionadas à pandemia.

Na quarta-feira (16/6), Sikêra Jr. comentou as revelações: “Estão questionando que o Sikêra recebeu dinheiro da Saúde. Recebi, do Ministério da Saúde, eu não trabalho de graça. Eu vivo de quê? De propaganda, né? (…) Eu sou um profissional, eu vivo disso, eu não tenho outra forma de viver, não. O que vier para mim. Eu anuncio vocês. Pagando? Leia a Folha de S.Paulo, assine”.

Sobre o caso, a RedeTV declarou à Folha que empresa de publicidade do apresentador é de responsabilidade dele.

Oslo, 15h50

O Reino da Noruega é reconhecido pelo Brasil como terra do bacalhau, dos vikings e da banda pop A-ha. Mas, em 22 de julho de 2011, o pacato país escandinavo foi alvo de triste referência ao tornar-se palco de dois insólitos atos terroristas, que até hoje descrevem o capítulo mais violento de sua história. Correu o mundo a notícia de que o nacionalista de direita Anders Behring Breivik desferiu solitariamente dois ataques, na capital Oslo e, duas horas depois, na Ilha de Utøya, matando ao todo 77 e ferindo outros 51. 

A civilizada nação nórdica ficou chocada. As manchetes dos jornais locais, quase sempre amenas – como o rumor sobre gravidez de uma princesa, por exemplo –, foram sequestradas por um cruel atirador. Diante desse novo e angustiante contexto, o governo norueguês alterou bruscamente o roteiro de viagem pré-agendada com grupo de seis jornalistas brasileiros, convidados a visitar sítios turísticos e empresas inovadoras e a conhecer in loco o modo de viver de um povo que goza de indicadores sociais invejáveis. 

Por uma semana, a press trip passou por Bergen, Ålesund, Trondheim e outras cidades. A estadia em Oslo, alvo do primeiro assalto de Breivik, foi encurtada e deixada apenas para o fim. Pousamos em Bergen em 14 de agosto e percorremos o interior norueguês nos dias seguintes. Só chegamos à capital na noite de véspera de regressar ao lar. Com voo marcado para a madrugada do dia seguinte, um domingo, não desistimos da pauta quente, apesar do drible que os nossos atenciosos anfitriões tentaram nos aplicar. 

Eu (Correio Braziliense), Janaina Lage (O Globo) e Bruna Siqueira Campos (Diário de Pernambuco) tomamos o metrô para o centro, rumo ao ground zero, com nossos planos de reportagem exclusiva. Chegando lá, apontei para a imagem que motivaria o lead comum de nossas matérias. O relógio na fronte do prédio avariado por bomba, ao lado do Ministério do Petróleo, parou em 15h50, hora da explosão. Nossos textos seguiram pouco depois e saíram nos jornais em 22 de agosto, um mês após o duplo atentado.

A despeito do isolado episódio de terrorismo, descobri na Noruega um lugar em que autoridades servem ao público, educação e saúde são para todos e bem-estar alia-se à satisfação profissional. Sem burocratas ou serviçais, o país líder em qualidade de vida nos dá lições. Lá, donos do capital e operários almoçam lado a lado, lavam pratos e dirigem o carro ou pedalam na volta para casa após jornada que acaba por volta de 16h. A distância de eleito e eleitor é mínima e até a família real é vista sem pompa em público.


Sílvio Ribas

A história desta semana é novamente uma colaboração de Sílvio Ribas, assessor parlamentar do senador Lasier Martins (Podemos-RS). 

Tem alguma história de redação interessante para contar? Mande para [email protected].

Participantes de audiência pública criticam EBC por censura

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) foi alvo de críticas na audiência pública da Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados, em 14/6, pela ausência de programações voltadas para o combate ao racismo.

A deputada Benedita da Silva (PT-RJ) afirmou que a reunião foi motivada por denúncias de que está existindo, dentro da EBC, uma censura em relação à temática do povo negro.

Ex-membro do Conselho Consultivo da empresa, cineasta e doutor em comunicação, Joel Zito Araújo disse que atualmente a EBC está desconectada da realidade brasileira, deixando de cumprir seu papel de comunicação pública: “Eu não vejo no jornalismo da atual EBC a preocupação que se tinha antes com problemas graves da sociedade brasileira, como o extermínio da juventude negra nas periferias brasileiras”.

O cineasta afirmou também que hoje vê a TV Brasil quase como uma televisão chapa branca: “Eu não vejo ali espelhado um esforço dessa televisão de estar conectada com a maior preocupação do Brasil neste momento, que é esse profundo desastre social com a morte de quase 500 mil brasileiros pela Covid. Eu não vejo a EBC envolvida em campanhas educativas para ajudar o brasileiro a se cuidar”.

Juliana Cézar Nunes, jornalista da EBC, declarou que é preciso resgatar os dez primeiros anos da empresa, quando era feita uma comunicação pública representativa da população brasileira de maioria negra, para que a emissora volte a ter um conteúdo de televisão pública de combate ao racismo.

Ao ser fundada, a empresa ficou responsável pelos canais de rádio e TV que eram dirigidos pela estatal Radiobrás e pela Associação de Comunicação Educativa Roquette-Pinto. O objetivo da nova empresa era unificar e gerir as emissoras federais já existentes, instituindo o Sistema Público de Comunicação.

Roni Baskis, diretor-geral da EBC, disse que a produção da programação das emissoras de rádio e TV não segue determinações governamentais, assim como não há orientação para redução de conteúdos de qualquer temática: “Não existe qualquer orientação da direção da empresa de que tenha que ter diminuição desse tipo de conteúdo temático. Talvez a única emissora que cumpra toda a legislação com relação à abordagem do tema, inclusive na Semana da Consciência Negra, em novembro, seja a Empresa Brasil de Comunicação”.

Segundo Benedita, estamos vivendo um processo altamente ideológico e político que tem promovido uma série de atos de censura: “A discriminação que nós estamos assistindo, com o cancelamento de programas e de políticas públicas, censura em campanhas publicitárias e de comunicação, isso tem impactado principalmente as questões raciais”.

E mais:

Campanha tenta impedir compra de programa de espionagem pelo governo

Reportagem de Thiago Assunção, publicada nesta quinta-feira (17/7) no site da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), chamou a atenção para o lançamento de uma campanha criada por 35 organizações da sociedade civil, para tentar impedir que o Ministério da Justiça compre um programa de espionagem digital usado por governos para monitorar e invadir celulares.

O movimento surgiu após o Ministério da Justiça, no mês passado, ter cogitado adquirir no pregão eletrônico, entre outras ferramentas de espionagem, o programa Pegasus, desenvolvido pela empresa israelense NSO Group. Para especialistas ouvidos pela Abraji, o software pode violar o direito à privacidade e impactar o exercício do jornalismo no Brasil.

“Se o governo manifesta interesse em comprar essa tecnologia, sem definir os critérios de uso e como será feito esse controle, é bem preocupante para os jornalistas”, afirma Guilherme Amado, vice-presidente da Abraji. Para ele, os profissionais de comunicação têm o direito de manter o sigilo das fontes quando sabem que a informação é de extrema importância para as investigações jornalísticas.

Descoberto em 2016, o Pegasus foi criado para coibir a ação de criminosos e terroristas, mas também já foi utilizado por governos para invadir celulares e monitorar conversas de jornalistas e opositores políticos.

De acordo com reportagem do New York Times, isso teria acontecido no México, em 2017. Esse mesmo programa foi utilizado pelo governo saudita para espionar o jornalista Jamal Khashoggi, morto em 2018, no consulado da Arábia Saudita na Turquia.

O programa se assemelha a um vírus, que permite o rastreamento em segredo de todas as atividades registradas no celular infectado. É possível identificar mensagens digitadas, e não apenas as enviadas, além de acessar contas bancárias, redes sociais e e-mail. O Pegasus também permite que o celular infectado funcione como um espião remoto, pois consegue ativar o microfone para ouvir conversas, tirar fotos, acessar a localização e monitorar os sites navegados.

Para Amado, o interesse na compra dessas ferramentas gera insegurança: “A aquisição de um programa de espionagem ilegal, especialmente nas mãos desse governo, é alarmante, pois há indícios concretos de que a Abin possa estar sendo desvirtuada.”

Vale lembrar que reportagens publicadas por UOL e na Revista Época revelaram que órgãos do governo podem estar envolvidos em ações de espionagem. A do UOL mostra a ação sigilosa do governo para identificar professores e policiais que pertenciam ao chamado “movimento antifascismo”. Já o da Revista Época aponta que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) produziu relatórios para subsidiar a defesa do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) na anulação do caso Queiroz.

“Nenhum governo está autorizado por seu povo ou pela Constituição a espionar pessoas ou organizações. Isso desequilibra a correlação de forças e dá ao governo um poder incomparável, impossível de ser detido. A privacidade, a intimidade e os sigilos telefônicos e telemáticos são garantidos por lei no Brasil, e só podem ser violados em casos muito específicos, sob ordem judicial”, completa Amado.

Além da campanha on-line contra a compra da ferramenta, as organizações Conectas, Igarapé, Rede Liberdade, Sou da Paz e Transparência Internacional, que fazem parte do Pacto pela Democracia, apresentaram denúncia ao Tribunal de Contas da União (TCU) sobre irregularidades e ilicitudes na contratação do programa de espionagem.

+Admirados da Imprensa do Agronegócio homenageará 26 profissionais e 27 veículos

+Admirados da Imprensa do Agronegócio serão homenageados na próxima terça (29/6)

José Hamilton Ribeiro receberá o Troféu Hors Concours por sua trajetória profissional

Encerrado em 10 de junho com expressiva participação, o segundo turno de votação do Prêmio Os +Admirados da Imprensa do Agronegócio elegeu 26 profissionais e 27 veículos, que serão homenageados no próximo dia 29 de junho, às 19h, em evento a ser transmitido pelo Canal no YouTube do Portal dos Jornalistas, que divide a assinatura da premiação com a newsletter Jornalistas&Cia. 

Por força de um empate na pontuação, os TOP 25 viraram TOP 26. Em relação aos veículos, são 27 os que venceram a disputa por um lugar entre os TOP 3 nas nove categorias previstas na premiação. 

No evento de premiação, que será dirigido por Vinícius Ribeiro e apresentado por Cid Barboza (ex-Rádio Capital) e Fernando Soares (J&Cia), vamos conhecer os TOP 5 entre os profissionais e os nove veículos campeões nas respectivas categorias. Eles receberão em casa ou na redação o Troféu +Admirado, numa espécie delivery, pela impossibilidade da realização de evento presencial. A homenagem contará com produção da Mega Brasil, sob supervisão de Marco Rossi.

A eleição dos +Admirados da Imprensa do Agronegócio (#maisadmirados) conta com apoio institucional de CNA / Senar; patrocínio de CNH, Case e New Holland, Cargill, Syngenta e Yara; e apoio de Adama, I’Max e BRF.

José Hamilton Ribeiro receberá Troféu Hors Concours

Líder por um período do Ranking dos +Premiados Jornalistas Brasileiros, como um dos mais vitoriosos da história, José Hamilton Ribeiro, por força de sua trajetória e relevância para o jornalismo brasileiro, foi elevado à categoria de hors concours pelo Conselho Consultivo do programa.

J&Cia repete agora a iniciativa na premiação dos +Admirados da Imprensa do Agronegócio, concedendo a ele o Troféu Hors Concours, pelos quase 70 anos de atividade, 39 dos quais dedicados à reportagem do Globo Rural, onde começou em 1982.

São dezenas de prêmios e livros publicados e a admiração de praticamente toda a categoria dos jornalistas e daqueles que o assistem há décadas nas manhãs de domingo na TV Globo. Atualmente, Zé Hamilton está em quarentena em sua fazenda de Uberaba (MG), para onde enviaremos o novo troféu, que irá buscar um espaço em sua galeria.

Os premiados

Confira a seguir os profissionais TOP 25 (em verdade 26, por causa de um empate) e os veículos TOP 3 nas nove categorias da premiação, todos em ordem alfabética:

 

Agência de Notícias

  • Agência Safras & Mercado
  • Broadcast Agro/Agência Estado
  • Reuters

 

Podcast

  • Agro Connection
  • CBN Agronegócio
  • Mundo Agro

 

Áudio – Programa de Rádio

  • Hora H do Agro (Jovem Pan)
  • Campo e Lavoura (Rádio Gaúcha)
  • CBN Agronegócio (CBN)

 

Programa – TV Especializada

  • Bem da Terra (Terraviva)
  • Jornal Terraviva (Terraviva)
  • Rural Notícias (Canal Rural)

 

Programa – TV Geral

  • Agrocultura (TV Cultura – SP)
  • Globo Rural (TV Globo)
  • Nosso Agro (Bandeirantes)

 

Site/Blog

  • Agrolink
  • Canal Rural
  • Notícias Agrícolas

 

Veículo Impresso Especializado

  • A Granja
  • Dinheiro Rural
  • Globo Rural

 

Veículo Impresso Geral

  • Folha de S.Paulo
  • O Estado de S. Paulo
  • Valor Econômico

 

Vídeo – Internet

  • Agro Connection
  • Agromais
  • Notícias Agrícolas

 

Jornalistas (TOP 26)

  • Aleksander Horta (Notícias Agrícolas)
  • Aline Merladete (Agrolink)
  • Antonio Reche (Canal do Boi)
  • Camila Ramos (Valor Econômico)
  • Carla Mendes (Notícias Agrícolas)
  • Cassiano Ribeiro (CBN)
  • Clarice Couto (Agência Estado)
  • Daniela Ramalho (Agro +)
  • Denise Saueressig (A Granja)
  • Ederson Granetto (Agro +)
  • Fernando Lopes (Valor Econômico)
  • Gisele Loeblein (Zero Hora)
  • Helen Martins (Globo Rural)
  • Ingrid Biasioli (Dinheiro Rural)
  • João Batista Olivi (Notícias Agrícolas)
  • José Luis Tejon (Estadão)
  • Katiuscia Sotomayor (Agro +)
  • Kellen Severo (Jovem Pan)
  • Lana Pinheiro (IstoÉ Dinheiro)
  • Lilian Munhoz (Terra Viva)
  • Luiz Patroni (Canal Rural)
  • Mauro Zafalon (Folha de S.Paulo)
  • Raissa Lomonte (Band)
  • Sidnei Maschio (Terraviva)
  • Virgínia Alves (Notícias Agrícolas)
  • Viviane Taguchi (Globo Rural)

 

Entidades cancelam participação do 3º Guia Exame de Diversidade

Entidades retiram participação do 3º Guia Exame de Diversidade

As entidades Instituto Ethos, Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT), Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+, Movimento Mulher 360 e Rede Empresarial de Inclusão Social (REIS) anunciaram o cancelamento de sua participação no Guia Exame de Sustentabilidade, elaborado pela revista Exame.

A publicação teve seus critérios de consolidação de resultados contestados por essas mesmas entidades às vésperas do lançamento de sua terceira edição. Em nota conjunta distribuída em 15/6, elas afirmam que Exame não cumpriu o disposto no regulamento no que se refere à escolha das empresas que terão suas ações destacadas.

“Propor a seleção por critérios editoriais é subjetivo e dá margem a questionamentos sobre a credibilidade da iniciativa”, afirma a nota. “Além disso, não dar visibilidade às que foram selecionadas como destaque pela metodologia previamente definida é ir na contramão do que estabelecemos como processo de premiação, além de desrespeitar o acordo que fizemos com as empresas participantes”.

Em resposta, também por nota, Exame afirmou que, “assim como sempre fizemos em outras edições do Guia Exame de Diversidade, é um trabalho a quatro mãos. A escolha é técnica e acontece em duas etapas distintas: o Ethos depura os dados e chega às empresas mais bem classificadas dentro de critérios pré-definidos. A Exame acrescenta uma análise criteriosa que leva em conta seu conhecimento do dia a dia, seu olhar para as melhores histórias e sua conexão com o que acontece no mundo. Esta apuração extra é essencial para evitar que empresas notadamente reconhecidas por suas iniciativas voltadas à diversidade sejam prejudicadas”. 

Na quarta-feira (16/6), em outra nota conjunta publicada no site do Instituto Ethos, as entidades escreveram que “comunicaram à Exame o descontentamento com esse processo e indicaram que não autorizariam a menção do nome das organizações como parceiras se a opção deles fosse a de não seguir o regulamento que estabelecemos e divulgamos às empresas. A resposta recebida foi de que seguiriam com a publicação apesar dos apontamentos. Por essa razão, independentemente dos resultados que serão divulgados (…), Ethos e parceiros manifestam seu desacordo com os métodos e o processo como esse trabalho foi conduzido em suas etapas finais”.

Histórias do Jornalismo Esportivo: Agenda esquecida

Dito Lopes conta a história de quando esqueceu sua agenda com informações de uma semana de pesquisa para um jogo entre Bahia e Guarani (SP).
EC Vitória sub-20, em 1985. Em pé: Paulo (esq.), Sérgio, Amaral, Dito, Gilmar e Jadir. Agachados: Joel Teles, Péricles Chamusca, Paulinho, Pedro Haroldo e Ederlane
Dito Lopes conta a história de quando esqueceu sua agenda com informações de uma semana de pesquisa para um jogo entre Bahia e Guarani (SP).
Dito Lopes

Há mais ou menos 25 anos, fazer uma jornada esportiva era muito diferente dos dias de hoje. Eu, na época repórter da Rádio Excelsior da Bahia, viajava com o considerado melhor locutor esportivo da Bahia, Nilton Nogueira (o clássico da Bahia que o Brasil consagrou), para um jogo do Bahia contra o Guarani, em Campinas (SP).

Nessa época, as jornadas em rádio começavam às 14h e os jogos, às 17h, portanto, três horas de preparação para o jogo de informações do repórter. Detalhe: Não viajava o comentarista, o repórter tinha que se virar sozinho; não tínhamos celular e basicamente, antes do jogo, o repórter tinha que estar muito bem informado.

Pois bem, ao chegar ao estádio me dei conta que tinha esquecido a minha agenda com todas as informações de uma semana de pesquisa e de preparação para aquele jogo. Resultado: o narrador não seguraria a jornada nem dois minutos. Tive que usar a memória para lembrar de alguns detalhes, algumas informações. A tarde não passava… fiquei desesperado, repetindo as notícias que lembrava. Pedi emprestado aos colegas baianos papel e caneta e foi uma tarde trágica, para nunca mais lembrar. Mas valeu a experiência, que me deu cancha pra me firmar cada vez mais na profissão.


Dito Lopes foi jogador profissional dos 14 aos 22 anos na Bahia, tendo passado por Botafogo, Vitória, Galicia e Ypiranga. Era zagueiro. Depois, tornou-se repórter e hoje é presidente da Associação Baiana de Cronistas Esportivos (ABCD).

O Portal dos Jornalistas traz neste espaço histórias de colegas da imprensa esportiva em preparação ao Prêmio Os +Admirados da Imprensa Esportiva, que será realizado em parceria com 2 Toques e Live Sports, no segundo semestre. 

RIT TV é denunciada por insalubridade; emissora nega

Profissionais da RIT TV, do pastor R.R. Soares, estão trabalhando em condições insalubres na sede da emissora, no centro de São Paulo.
Profissionais da RIT TV, do pastor R.R. Soares, estão trabalhando em condições insalubres na sede da emissora, no centro de São Paulo.

Profissionais da RIT TV, do pastor R.R. Soares, estão trabalhando em condições insalubres na sede da emissora, no centro de São Paulo. As denúncias foram feitas ao Ministério do Trabalho (MTB) e ao colunista do UOL Ricardo Feltrin.

Os funcionários estão preocupados com a aglomeração no local. Eles afirmam que há, inclusive, pessoas de grupos de risco com comorbidades e idade avançada. Contam também que todos trabalham num mesmo ambiente com janelas fechadas e ar-condicionado.

O temor é de contaminação pela Covid-19. Na denúncia, os profissionais enviaram fotos ao Ministério do Trabalho, que fez uma visita à TV semanas atrás. As fotos foram enviadas também para Feltrin. Convidado a ir até a emissora, o jornalista negou por ainda não ter sido vacinado contra o vírus.

A direção da TV negou as denúncias e afirmou que, mesmo com a visita do MTB, eles não foram autuados pois nada de errado foi encontrado. Kalled Adib, diretor da RIT, disse não haver pessoas com comorbidades, que todos são obrigados a trabalhar com máscaras e que em todo o local há álcool em gel e outros produtos para limpeza.

Já os funcionários afirmam que, sim, foram encontrados vários problemas. Disseram ainda que mudanças começaram a ser feitas na emissora logo após a visita dos fiscais.

Por medo de represália, os profissionais fizeram as denúncias de maneira anônima, mas afirmam que começou uma busca interna para tentar descobrir os denunciantes.

Adib nega: “Eu nunca faria uma coisa dessas com ninguém. Muito ao contrário: acho que as denúncias devem ser feitas quando procedem. Essa não é minha maneira de fazer gestão”.

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