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Marco Túlio é o novo chefe de Redação da Jovem Pan

A Jovem Pan anunciou a chegada do Marco Túlio como novo chefe de Redação. Com mais de 16 anos de experiência, ele terá a missão de conduzir toda a equipe de jornalismo do grupo.

Marco já coordenou redações de ao menos 12 telejornais em emissoras como CNN, SBT, Band e Record TV. Atuou como produtor, editor de conteúdo, editor executivo, editor-chefe e gerente de conteúdo. É bacharel em Jornalismo pela FAESA (ES).

Ele se diz muito animado com o desafio e declarou que o principal objetivo será “fazer chegar a notícia todos os dias ao público que acompanha os telejornais do grupo”.

Equipe do SBT é agredida em tentativa de reencontro com “Grávida de Taubaté”

A equipe de uma reportagem exibida no programa Vem pra Cá, do SBT, foi agredida enquanto tentava promover um reencontro com Maria Verônica Aparecida Santos, a “Grávida de Taubaté”. Quando a equipe chegou à suposta casa da mulher, um homem bateu na câmera e acabou machucando a mão da repórter Ariany Rollim.

“Estou nervosa, acredito que tenha sido o marido dela, ele chegou na hora, puxou a câmera e quase agrediu nosso cinegrafista, nossa equipe de reportagem. Então, nós saímos, achamos melhor e mais seguro, porque ele não foi muito receptivo”, disse a repórter depois do ocorrido.

A apresentadora Chris Flores participou do programa. Ela foi responsável por ter desmascarado Maria Verônica, que ficou conhecida como “Grávida de Taubaté” em 2012 por fingir que estava grávida de quatro crianças.

Flores surpreendeu-se com o desfecho da reportagem, e mandou um recado para Maria Verônica: “Não acho que, naquela época, ela quisesse prejudicar de alguma maneira alguém. E ela talvez tenha descoberto que só prejudicou a si mesma e à família. (…) Talvez, para ela, já esteja superado isso, mas talvez para um parente, o marido, não esteja”.

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Nathalia Arcuri deixa a RedeTV após polêmica com Sikêra Jr

Nathalia Arcuri abandonou a RedeTV por não compactuar com o posicionamento da emissora em relação ao caso de homofobia propagado por SikêraJr.
Nathalia Arcuri abandonou a RedeTV por não compactuar com o posicionamento da emissora em relação ao caso de homofobia propagado por SikêraJr.

Flávio Ricco, colunista do R7, informou nesta terça-feira (7/7) que Nathalia Arcuri, apresentadora do Me Poupe! Show, abandonou a RedeTV por não compactuar com o posicionamento da emissora em relação ao caso de homofobia propagado por Sikêra Jr.

Durante o programa Alerta Nacional, de 25/6, após atacar uma campanha com a temática de diversidade exibida pelo Burger King, Sikêra referiu-se à população LGBTQIA+ como “uma raça desgraçada”. Por causa da fala homofóbica, mais de 30 empresas já interromperam seus anúncios nos programas comandados pelo apresentador.

Segundo Ricco, além de Nathalia, outros profissionais da RedeTV também ameaçaram abandonar a emissora por não concordarem com a postura adotada. Não ficou claro, porém, se a saída da apresentadora foi definitiva ou uma pressão temporária por uma postura mais rígida da direção da emissora, que apenas classificou o caso como “episódio lamentável”, mas manteve a atração no ar.

Vale lembrar que Nathalia foi eleita no ano passado a +Admirada Jornalista da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças, em eleição promovida por este Portal dos Jornalistas e pela newsletter Jornalistas&Cia.

Inscrições para o Prêmio Gabo 2021 vão até 15/7

Prêmio Gabo 2021
Prêmio Gabo 2021

A Fundação Gabo, instituição criada pelo jornalista colombiano e Prêmio Nobel de Literatura Gabriel García Márquez, abriu as inscrições para o Prêmio Gabo 2021. A iniciativa é um dos mais importantes e tradicionais reconhecimentos do jornalismo na América Latina.

Nesta edição, poderão concorrer reportagens publicadas, em língua espanhola ou portuguesa, de 1º de julho de 2020 a 30 de junho de 2021, nas categorias Texto, Imagem, Cobertura e Inovação. Os trabalhos inscritos serão submetidos a um júri composto por mais de 50 jornalistas, em três fases de julgamento.

A cerimônia de entrega será mais uma vez virtual, e está marcada para o mês de novembro. O ganhador de cada categoria receberá um prêmio de 35 milhões de pesos colombianos (aproximadamente R$ 50 mil). Em suas oito edições anteriores, o concurso recebeu 12.170 inscrições, de 34 países, e premiou 47 trabalhos.

Em 2020, o projeto Radar Aos Fatos foi o vencedor na categoria Inovação. A iniciativa, que monitora, em tempo real, a desinformação sobre a pandemia do coronavírus no Brasil, é comandada por Tai Nalon, e contou em sua equipe com Carol Cavaleiro, Bárbara Libório, Bruno Fávero, Milena Magabeira, Luiza Barros, Thamyres Dias, João Barbosa, Marina Gama Cubas e Rômulo Collopy.

Terminam esta semana as inscrições para o Fundo Vozes Negras do YouTube

Terminam esta semana as inscrições para o Fundo Vozes Negras do YouTube

Vão até esta sexta-feira (9/7) as inscrições para a turma de 2022 do Fundo Vozes Negras, iniciativa do YouTube que visa a ampliar vozes, perspectivas e histórias de pessoas negras na plataforma. As inscrições podem ser feitas por residentes em Brasil, Canadá, Estados Unidos, Reino Unido e África Subsaariana.

Alguns recursos cedidos pelo programa são: suporte dedicado de um gerente de Parceiros do YouTube, fundo para desenvolver seu conteúdo, workshops e aulas com especialistas para desenvolver seu conteúdo, habilidades de produção, acesso a programas exclusivos da comunidade, entre outros.

Segundo texto do YouTube sobre o programa, o fundo já ajudou diversos dos participantes. O brasileiro Tassio, por exemplo, dono do canal Herdeira da Beleza, conseguiu contratar uma equipe e dedicar-se ao lançamento de um podcast chamado Sentidos da Beleza, sobre maquiagem para pessoas com deficiência visual.

Graças ao fundo, o canal Zeelicious Foods, da Nigéria, iniciou duas novas séries de conteúdo: Dining Etiquette e Bachelor Recipes Series, que foram um sucesso de audiência. O americano Terrell usou a bolsa para lançar um novo programa de culinária e comética chamado T and Coco. E o canal Jabrils (EUA) lançou seu projeto dos sonhos graças ao fundo: uma série animada que é inspirada em sua experiência de vida como pessoa negra.

Vácuo na comunicação provoca nova divisão na sociedade britânica

Por Luciana Gurgel 

Na terra de Shakespeare, a nova questão que divide a sociedade tem sido tratada pela mídia com um bordão inspirado em uma frase de Hamlet: To mask or not to mask?

A polêmica começou no domingo, quando o governo britânico anunciou a intenção de suspender todas as medidas de isolamento social a partir de 19 de julho, inclusive o uso de máscaras em qualquer lugar. E adotou um discurso ambíguo, que desencadeou o debate que se seguiu: sai o controle estatal, entra o bom senso de cada um.

Ou seja: quem quiser usar máscara ou continuar praticando o distanciamento pode fazê-lo. Mas não vai ser por obrigação.

A notícia sobre a morte das máscaras foi dada por um secretário nacional do gabinete de Boris Johnson em um programa na Sky News. Robert Jenrick, responsável pela pasta de Habitação, falava em nome do governo, mas deu sua posição pessoal sobre as máscaras: “Ninguém gosta de usá-las”.

A queda da obrigatoriedade foi confirmada pelo primeiro-ministro em uma entrevista coletiva no dia seguinte. Médicos e entidades reprovaram a decisão. Políticos se dividiram.

Mais do que uma questão médica, a situação é ium problema de comunicação. O governo não afirmou categoricamente que as máscaras são inúteis. Mas também não obriga seu uso, nem recomenda oficialmente, deixando um vácuo no que muitos esperam ser o papel do Estado: criar regras para o funcionamento da sociedade.

Isso deixou muita gente no limbo, como empresas sem saberem se obrigarão o uso em suas dependências e como fazer para que o público respeite, já que vai deixar de ser lei.

A pergunta recorrente em entrevistas passou a ser: “Você vai usar máscara mesmo quando não precisar?”.

Virou um teste de personalidade e de ideologia, com a resposta indicando se a pessoa é conservadora, progressista, a favor da liberdade individual ou adepta do controle do estado sobre os cidadãos.

O temor é que a partir de agora quem usar máscara seja ridicularizado ou receba olhares de reprovação. Para piorar, nessa quarta-feira (7/7) foi anunciada outra mudança: o adiamento da abertura total por mais seis semanas, aumentando a incerteza que emerge quando o discurso público é marcado por idas e vindas.

Sociedade dividida

O dilema shakesperiano é mais uma divisão em uma sociedade já dividida, sobretudo desde o Brexit.

Para quem acha que exagero, uma pesquisa divulgada esta semana por Frank Luntz, um dos maiores especialistas globais em linguagem política e comunicação, revelou que o Reino Unido não é tão polarizado quanto os Estados Unidos. Mas deixou de ser a nação unida pelos mesmos valores que era no passado.

O estudo mostrou que 29% dos britânicos deixaram de falar com alguém por discordância política. E que a preocupação com o comportamento woke (politicamente correto) é a terceira mais importante dentre 18 questões ideológicas apresentadas aos entrevistados, perdendo apenas para racismo e fundamentalismo religioso.

A cultura do cancelamento também é vista com preocupação. Para 39%, ela é negativa porque impede a liberdade de expressão e discussão honesta sobre questões sociais. E 64% acham que ela foi longe demais, impedindo as pessoas de manifestarem opiniões sem temer consequências.

Nesse ambiente, não é fora da realidade o “climão” entre os que abandonarão a máscara e os que terão coragem de usá-la mesmo com olhares enviesados.

Essa divisão não é apenas sobre uso de um pedaço de tecido cobrindo o nariz e a boca. Ela expõe a visão da sociedade sobre o governo e os políticos.

O excesso de controle e de influência estatal apareceu como preocupação principal para os britânicos dentre sete opções, à frente do medo de o país perder relevância global; da influência da tecnologia sobre a vida; e da dificuldade de economizar para o futuro.

Desde a invenção do biquíni, um pedacinho de pano não causava tanta polêmica.

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Bolsonaro bloqueou 69 jornalistas e seis veículos no Twitter, diz Abraji

Relatório diz que bloqueios de Bolsonaro nas redes impedem o debate público
Abraji registra 100 jornalistas bloqueados por autoridades públicas no Twitter

O presidente Jair Bolsonaro bloqueou 69 jornalistas e seis veículos de notícias no Twitter, segundo levantamento da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) feito até segunda-feira (5/7). Segundo especialistas ouvidos pela entidade, essa estratégia do presidente sinaliza impedimento ao trabalho da imprensa e ato discriminatório.

Bolsonaro bloqueou os perfis dos sites The Intercept Brasil, DCM, Aos Fatos, Congresso em Foco, Repórter Brasil e O Antagonista. Além do presidente, outras três autoridades em cargos públicos bloquearam quatro veículos, totalizando dez empresas jornalísticas bloqueadas desde setembro de 2020.

O vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, bloqueou os perfis de Congresso em Foco e UOL Confere; o deputado estadual Gil Diniz bloqueou o UOL Confere; e o secretário especial da Cultura Mário Frias impediu o acesso da Editoria Ilustrada da Folha de S.Paulo.

Marcel Gomes, diretor-executivo da Repórter Brasil, um dos veículos barrados, disse que o bloqueio “dificulta nosso trabalho por não permitir um contato direto com a conta do presidente. Impossibilita uma cobertura ativa do que Bolsonaro publicou ou de como ele interage com seus seguidores”.

Para Mario Sabino, diretor de redação de O Antagonista, a atitude do presidente é incompatível com o cargo que ocupa: “Ao nos bloquear, assim como a outros veículos de comunicação, Bolsonaro demonstra, mais uma vez, o seu inconformismo com o papel fiscalizador da imprensa independente, que se recusa a receber patrocínios estatais. Felizmente, graças à vigorosa democracia brasileira, personalidades autoritárias como a do presidente já não têm mais o poder de empastelar redações e fechar jornais”.

O escritor Bernardo Kucinski, professor aposentado da ECA-USP, explicou que “uma autoridade ou órgão público, que se vale de forma sistemática de um sistema digital como o Twitter para se comunicar com o público, negar acesso à sua conta a um jornalista, além de dificultar o trabalho de apuração, configura gesto autoritário, punitivo e de discriminação”.

Entidades repudiam agressões de seguranças do metrô de SP a repórteres

Entidades repudiam agressões de seguranças do metrô de SP a repórteres

A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP) e a Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos no Estado de São Paulo (Arfoc-SP) repudiaram as agressões de seguranças da linha amarela do metrô de São Paulo a repórteres fotográficos que cobriam a manifestação no centro da cidade no último sábado (3/7).

Manifestantes atiraram objetos contra os seguranças, que revidaram com golpes de cassetete. Os repórteres estavam agrupados na lateral, mas mesmo assim foram agredidos pelos agentes. Um guarda atirou uma pedra na direção do rosto do repórter fotográfico Jardiel Carvalho. A pedra desviou na máscara facial total que ele usava e acabou ferindo seus dedos.

Um dos guardas deu um golpe de cassetete na cabeça de Karina Iliescu, que felizmente estava de capacete, mas o impacto destruiu totalmente sua câmera fotográfica. E o repórter Amauri Nehn teve seu equipamento danificado por outro segurança.

O fotojornalista Adriano Tomé foi agredido por um policial militar. Ele estava junto com outros profissionais registrando a prisão de um manifestante pela polícia, quando tomou golpes de cassetete e foi ameaçado por PMs.

O repórter fotográfico Rogério de Santis também foi ferido. Ele foi atingido por uma pedra lançada por manifestantes e teve um corte de 1,5 cm na parte de trás da cabeça. Levou três pontos, mas passa bem.

Em nota conjunta, as entidades se solidarizaram com os jornalistas e exigiram “do governo paulista que a PM assegure o trabalho dos fotojornalistas, sem qualquer tipo de ameaça ou agressão” e “da direção da ViaQuatro, responsável pela administração da linha amarela do metrô, a devida responsabilização pelas agressões, e reparação pelos danos materiais, para que casos como esse não se repitam”.

Ricardo Feltrin: Governo lançará novo canal de TV

Reportagem publicada nesta terça-feira (6/7) por Ricardo Feltrin, no canal Splash (UOL), afirmou que o governo federal pretende lançar nas próximas semanas um novo canal de TV.

A plataforma seria dedicada à educação e principalmente às teleaulas e, apesar de ainda não ter um nome definido, vem sendo chamada nos bastidores jocosamente de TV Olavo. Isso porque boa parte de sua programação será dedicada a conteúdo 100% pró-governo, conservador e cristão, fornecido, em boa parte, por seguidores do guru bolsonarista Olavo de Carvalho.

Segundo Feltrin, o projeto estaria sendo feito a toque de caixa pela EBC. A estimativa inicial é que ele possa custar entre R$ 50 milhões e R$ 100 milhões anuais, verba que sairá do Ministério da Educação (MEC). Por meio de sua assessoria, o MEC confirmou à coluna o plano de lançamento do novo canal, mas negou que será gasto o montante mecionado, sem no entanto informar os valores.

O novo canal funcionará como uma subdivisão do sinal da TV Brasil, uma vez que a implantação do sistema digital e do HD permitiu os canais de tevê abertos serem subdivididos em até quatro diferentes canais. Esse tipo de estratégia já tem sido adotado por algumas emissoras, e, embora ainda não esteja devidamente regulamentada em lei, a prática não é considerada ilegal.

A reportagem destacou ainda que, enquanto investe pesado no novo canal, o governo federal ainda mantém um calote milionário na TV Escola, cujo contrato foi rescindido unilateralmente pelo ex-ministro Abraham Weintraub, em 2019.

“É mais uma quebra de palavra e descumprimento de promessa de campanha do presidente Jair Bolsonaro”, lembrou o colunista. “Em 2018 ele prometeu acabar com a ‘mamata’ e com a TV Brasil – apontada como um cabide empregos petista. Hoje virou um ‘cabide’ de militares, filhos de militares e outros apaniguados bolsonaristas”.

Mais de 30 empresas aderem a boicote contra Sikêra Jr.

O Sleeping Giants Brasil, plataforma digital que cobra nas redes sociais marcas que anunciam em publicações e programas que disseminam discurso de ódio e fake news, informou nesta semana que pelo menos 34 empresas comprometeram-se a interromper anúncios em programas comandados por Sikêra Jr.

A campanha é uma resposta ao ataque feito em 25/6 pelo apresentador da RedeTV ao público LGBTQIA+. Na ocasião, ao comentar uma campanha com a temática da diversidade exibida pelo Burger King, Sikêra chamou o público LGBTQIA+ de “raça desgraçada”. Essa foi a segunda vez nos últimos meses que o apresentador usou esse termo para se referir a homossexuais e congêneres.

Ainda segundo o Sleeping Giants Brasil, outras 19 empresas ainda não responderam aos contatos da plataforma.

Na última semana, a RedeTV disse em nota repudiar a homofobia e o preconceito após o Ministério Público Federal (MPF) pedir a condenação da emissora e do apresentador Sikêra Jr. em R$ 10 milhões de indenização por danos morais coletivos, e de perder patrocinadores em decorrência do episódio: “O compromisso com a população LGBTQIA+ faz parte de seus valores editoriais e empresariais”, afirmou.

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