Pela primeira vez na história do Ranking dos +Premiados da Imprensa Brasileira a Região Norte tem o +Premiado Jornalista do Ano. E foi com direito a dobradinha.
Radicada desde 2017 em Altamira, no Pará, Eliane Brum, terminou a pesquisa na liderança nacional, seguida de perto por Katia Brasil, da Amazônia Real, na segunda posição. No recorte regional, elas ganharam no pódio a companhia de Elaíze Farias, sócia de Katia na agência Amazônia Real, e que ao seu lado também foi homenageada com o Prêmio Abraji de Contribuição à Imprensa.
Confira a seguir os +Premiados Jornalistas do Ano na Região Norte:
A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) criaram o projetoNarrativas Migrantes, plataforma online que oferece ferramentas, dicas, atividades, podcasts e as melhores práticas para a cobertura de histórias sobre migração laboral. O site está disponível em espanhol, inglês e francês.
Ele traz também reportagens, artigos e trabalhos jornalísticos ganhadores de todas as edições do Concurso Mundial dos Meios de Comunicação sobre migração laboral da OIT. O projeto tem um grupo no Facebook no qual os participantes podem compartilhar experiências e conselhos, além de eventos, concursos e pautas.Para participar, clique aqui.
“O objetivo é ajudar jornalistas de linha de frente que cobrem tais histórias, muitas vezes com grande risco, a superar os obstáculos que enfrentam e, em última instância, ajudar a melhorar a cobertura de uma ampla gama de questões que afetam os trabalhadores migrantes”, diz texto publicado no site do projeto.
Sobre ele, Anthony Bellanger, secretário-geral da FIJ, disse: “Cremos que agora, mais que nunca, é fundamental o papel dos meios de comunicação na formação da percepção pública sobre a migração. Estamos encantados de lançar o projeto Narrativas Migrantes, que promoverá a informação sobre a migração laboral baseada nos direitos e oferecerá apoio e recursos chave para que os jornalistas produzam uma informação equilibrada que conte todos os lados da história da migração”.
O Museu da TV, Rádio & Cinema deve inaugurar sua sede física no primeiro semestre de 2022, em São Paulo. Com o objetivo de resgatar, preservar e lembrar a história dessas mídias no País, o projeto, idealizado pelo jornalista Elmo Francfort, existe desde agosto desde ano em ambiente virtual.
Segundo comunicado enviado por Francfort a amigos e parceiros, o espaço físico do museu será no bairro da Vila Mariana. A iniciativa tem o apoio do Centro Universitário Belas Artes, pioneiro no curso de Teledramaturgia no Brasil, e apoio institucional de entidades da área, como Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel), Brasil Audiovisual Independente (Bravi), Associação Brasileira da Televisão Universitária (Abtu), entre outras.
Os atores Vida Alves e Walter Forster, que participaram da primeira novela do País, Sua Vida me Pertence, fundaram a Associação dos Pioneiros da TV (Apite), em 1995, que posteriormente transformou-se na Pró-TV. A entidade tinha o sonho de criar o Museu da TV, Rádio & Cinema.
““Em meio à pandemia, o possível fim tornou-se um recomeço”, disse Francfort. “A Pró-TV chegou ao fim, mas o sonho saiu do papel. Do virtual foi ao real. Nasce o Museu da TV, Rádio & Cinema, vai para forma física, ampliando o acervo que tinha desde então. Escolhemos hoje (21/12), exatos 70 anos da telenovela, para divulgar em nossas redes o nosso presente a vocês”.
Morreu em 21/12, em Recife, o condômino dos Diários Associados Joezil Barros, aos 84 anos, em consequência de uma infecção pulmonar. Com mais de 60 anos dedicados ao jornalismo, era graduado em Relações Públicas e Direito. Era ainda juiz classista aposentado e, nos últimos anos, chefe da assessoria de Comunicação do Tribunal de Justiça de Pernambuco.
Ao celebrar os 90 anos da Associação da Imprensa de Pernambuco (AIP), entidade que presidiu entre 1971 e 1974, ele rememorou os primeiros anos de profissão. “Entrei no jornalismo muito cedo − tinha apenas 16 anos e sem qualquer formação acadêmica”, lembrou Joezil. Ainda adolescente, trabalhou como repórter policial no extinto Jornal Pequeno, “com a garantia de receber pequena quantia para o lanche”. Após a experiência no jornal, atuou na Rádio Olinda e na Rádio Clube de Pernambuco, empresa da qual seria o presidente, juntamente com o Diário de Pernambuco, anos depois. Além de comandar a AIP, dirigiu o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Recife e foi presidente da Fenaj, em Brasília. Ocupou ainda o Conselho Fiscal da ANJ por dois mandatos e do Conselho Fiscal da Associação das Empresas de Rádio e Televisão de Pernambuco (Asserpe).
Em 1992, foi eleito membro do Condomínio Acionário das Emissoras e Diários Associados. Ao ingressar no grupo de comando formado por Assis Chateaubriand, assumiu a presidência da antiga TV Guararapes e dos jornais O Norte (PB), Diário de Natal (RN) e Diário da Borborema (PB), bem como das rádios e estações de TV desses respectivos estados. Deixa a esposa, Neide Maria Pereira Marques de Barros; dois filhos, os jornalistas Roberto e Lydia Gomes de Barros, quatro netos e cinco bisnetos.
Eu queria ser mais otimista neste fim de mais um ano tão difícil para tanta gente.
No entanto, entristece escrevermos no MediaTalks sobre as estatísticas de jornalistas mortos ou presos em 2021.
A metáfora de “enxugar gelo” é a mais apropriada para classificar o esforço de entidades de defesa da liberdade de imprensa, que dia sim, outro também denunciam prisões, crimes e ameaças a jornalistas importantes, blogueiros pouco conhecidos e veículos de imprensa de todos os tamanhos.
A expressão significa o compromisso de realizar a sua missão, seja ela qual for.
Todos sabiam do risco que corriam, como outros ainda correm.
Os relatórios das organizações adotam critérios diferentes para contabilizar jornalistas mortos e aprisionados, como examinamos em uma matéria no MediaTalks.
Alguns listam somente casos de repórteres ou fotógrafos profissionais. Outros somam pessoal de apoio, como produtores e fixers, e casos sem motivação comprovada.
Em 2021, todos os levantamentos registraram queda em mortes e aumento de prisões.
Mas não é boa para a sociedade. Mortes e prisões de jornalistas reduzem o ânimo para denunciar e a coragem para encarar riscos pessoais ou empresariais.
O impressionante é que parece haver uma anestesia generalizada.
Governos de países democráticos onde as violações se acumulam, como o México, pouco fazem para conter a violência ou se mantêm distantes de casos como o de Julian Assange.
Organizações como a Comissão Europeia ou países poderosos como EUA e Reino Unido ladram mas não mordem dirigentes autoritários que perseguem a imprensaaté na antes segura Europa.
As raras exceções são quando há interesses em jogo.
O Departamento de Estado americano está pressionando o presidente Andrzej Duda, da Polônia, para não sancionaruma lei de mídia aprovada pelo Parlamento a toque de caixaque pode fazer mudar de mãos (e possivelmente de orientação editorial) o principal canal de notícias do país.
Mas a TVN polonesa pertence ao Discovery Inc, uma empresa que é a maior investidora americana no país. Isso pode explicar a preocupação dos EUA com ela e a indiferença em relação ao Apple Daily.
Semanas depois, o jornal comandado por Muratov, o Novaya Gazeta, caiu nas malhas da mesma lei.
A batalha das entidades e de ativistas merece todos os elogios.
Falta encontrar a fórmula que transforme esse clamor em mudança efetiva.
Para quem acredita em Papai Noel e/ou vai fazer pedidos para o Ano Novo, vai aqui uma sugestão para a lista: que em 2022 as palavras escritas e faladas contra abusos, ameaças e crimes gerem ação por parte de quem tem poder para estabelecer sanções capazes de proteger o jornalismo e os jornalistas.
O ano de 2021 deixa uma lição: é preciso ir além de gritar e espernear.
Inscreva-se em[email protected]para receber as newsletters MediaTalks trazendo notícias, pesquisas e tendências globais em jornalismo e mídias sociais.
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) realizou ao longo de 2021 um monitoramento de ataques com viés de gênero a jornalistas. Segundo os dados obtidos, de janeiro a dezembro deste ano, mulheres jornalistas foram agredidas, ofendidas, intimidadas e ameaçadas enquanto exerciam a profissão em 75 episódios, média de seis ataques por mês.
Ao todo, foram 59 vítimas, sendo que quase 35% do total de ataques usaram o gênero, a sexualidade ou a orientação sexual como justificativa/ferramenta de ataque.
Em 60 % dos casos analisados pela Abraji, os agressores utilizaram discursos estigmatizantes, que tentavam descredibilizar as vítimas, com o uso de termos como “militante”, “jornazista”, “lixo” e “comunista”. Em quase 30% das agressões, foram utilizadas palavras sexistas e expressões misóginas contra as comunicadoras (“vagabundas”, “putas”, “biscates”, “feias”, “velhas”, “burras”, “loucas”, entre outras).
A entidade destaca agressões a Daniela Lima, da CNN Brasil, vítima de sete ataques, todos envolvendo discursos estigmatizantes. Em quatro episódios, os agressores foram atores estatais, como o vereador Carlos Bolsonaro; os deputados federais Carlos Jordy e Eduardo Bolsonaro; o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo; o assessor especial do presidente Jair Bolsonaro, Tercio Arnaud Tomaz; e o próprio presidente que, em junho, a chamou de “quadrúpede”, durante entrevista em frente ao Palácio do Planalto.
Carla Vilhena, também da CNN, foi vítima de diversos ataques após comentar a falta de máscaras entre afegãos que tentavam fugir de Cabul após o retorno do Talibã. Suas falas foram descontextualizadas, e milharem de postagens a chamaram de termos como “militante”, “esquerdista”, “burra” e “pandeminion”.
O monitoramento faz parte do projeto Violência de gênero contra jornalistas, iniciativa da Abraji em parceria com Mulheres Jornalistas, Instituto Patrícia Galvão, Fenaj, Gênero e Número, CPJ e Repórteres sem Fronteiras, com financiamento da Unesco. Confira o projeto aqui.
Em 3/1, estreia a terceira temporada da série Aeroporto, apresentada por César Filho, que mostra os bastidores dos principais terminais de embarque e desembarque. Em 5/1, vai ao ar a série do Discovery Quilos Mortais, com apresentação de Celso Zucatelli, que mostra a vida de pessoas que lutam contra o excesso de peso.
Nas noites de quinta-feira, é exibido o Repórter Record Investigação, que em 2022 será conduzido por Luiz Fara Monteiro, em substituição a Roberto Cabrini, que passa a integrar a equipe de reportagens especiais do Domingo Espetacular. Além disso, a partir de 26/1, a Record transmite os primeiros jogos dos campeonatos Paulista e Carioca, às quartas-feiras e domingos.
Outra novidade é a estreia, em janeiro, ainda sem data definida, do programa Debate Bola, exibido aos sábados, das 10h30 às 12 horas. A atração, apresentada por Fred Ring, será em formato de mesa-redonda, com a média de oito participantes, entre narradores da emissora, comentaristas, repórteres e convidados.
No início da pandemia, a Record cancelou o programa Esporte Fantástico, que era exibido justamente nas manhãs de sábado.
O cineasta, jornalista, produtor, dramaturgo e roteirista Arnaldo Jabor sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) na última quinta-feira (16/12), e foi internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
Segundo boletim médico, divulgado nessa segunda-feira (20/12), o colunista do Jornal da Globo “foi submetido a um procedimento vascular para desobstrução de coágulo e permanece em acompanhamento clínico ainda sob sedação”.
Jabor é colunista dos telejornais da Globo desde 1991, tendo completado 30 anos de emissora.
Cinco dentre os milhares de jornalistas brasileiros em atividade consagraram-se em 2021 como os +Admirados da Imprensa nas respectivas áreas em que atuam. Foram eleitos pelo voto direto dos próprios jornalistas e dos colegas da comunicação corporativa e áreas afins, em dois turnos de votação e após grande mobilização do mercado.
Assim, o paulistano Juca Kfouri foi eleito o +Admirado da Imprensa Esportiva; outro paulistano, Zeca Chaves, o +Admirado da Imprensa Automotiva; o também paulistano André Biernath, o +Admirado da Imprensa de Saúde e Bem Estar; o assisense Sidnei Maschio, o +Admirado da Imprensa do Agronegócio; e Thiago Salomão, mais um paulistano, o +Admirado da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças. Além deles, merece destaque o recifense Jorge Moraes, eleito este ano o segundo +Admirado e vencedor em duas categorias da Imprensa Automotiva, além de ser o maior detentor desses títulos fora dos grandes centros em todas as eleições do segmento.
Se já eram referências pelas carreiras construídas no jornalismo, passam agora para um patamar ainda mais elevado, pelo reconhecimento espontâneo de milhares de colegas que se dispuseram a participar das votações conduzidas por este Jornalistas&Cia e seu braço online, o Portal dos Jornalistas. E sobe ainda mais a régua da responsabilidade que passam a carregar, o que certamente só contribuirá para engrandecer ainda mais as respectivas trajetórias.
Não tivemos nessa jornada dos +Admirados, ao longo de 2021, nenhuma jornalista mulher no topo, ao contrário do que já havia acontecido por cinco vezes seguidas nos +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças, com as quatro eleições de Miriam Leitão e uma da Nathalia Arcuri; e com Elisa Sarti, na única edição dos +Admirados Profissionais de Comunicação da Imprensa Automotiva, em 2015. Mas se elas, infelizmente, estão ausentes aqui − e também a lamentar não termos jornalistas negros eleitos −, o mesmo não se pode dizer dos mais premiados jornalistas da história, que têm na ponta há alguns anos duas mulheres, a própria Miriam Leitão e Eliane Brum – e já nesta quarta-feira (22/12) J&Cia trará novidades sobre o Ranking dos +Premiados que elas lideram.
Pois foi para homenagear os cinco campeões de nossas premiações que carinhosamente preparamos este especial, não para mostrar os perfis profissionais, já bastante conhecidos pelos colegas, mas o que pensam, que causas defendem, que País desejam. E para que a edição tivesse um pouco mais de tempero, de poesia, de leveza, convidamos novamente para a missão nosso colaborador Assis Ângelo. Ele conversou com todos, anotando na memória as respostas, para produzir, com o apoio estratégico de sua assistente Anna da Hora Sena − que além de seus braços direito e esquerdo é também os seus olhos (Assis ficou cego há oito anos) −, os textos que todos nós poderemos curtir a partir de agora.
E não poderíamos fazer um especial tão especial sem ilustrações também especiais. Estão aí as caricaturas excepcionais de Cláudio, que atuava no jornal Agora São Paulo, encerrado duas semanas atrás. Assis e nossos “heróis” não poderiam estar em melhor companhia.
Esse é, portanto, o nosso presente de Natal aos colegas que nos têm acompanhado nesta aprazível jornada. Leitura mais do que agradável, que revelará um pouco da intimidade desses campeões de audiência.
A André, Jorge, Juca, Sidnei, Thiago e Zeca os parabéns pela brilhante conquista do Troféu +Admirado nas respectivas especialidades. E boa sorte nos certames de 2022, que já estão confirmados.
Os mesmos agradecimentos fazemos às empresas e marcas que viabilizaram as cinco iniciativas que tanto repercutiram no meio jornalístico do Brasil.
Uma boa leitura. Tenham a certeza de que também estarão em ótima companhia.
Os canais Blog do Allan Simon, Alessandro Oliveira e Futeboteco anunciaram nesta segunda-feira (20/12) os vencedores da primeira edição do Prêmio Melhores da Mídia Esportiva em 16 categorias.
Na primeira fase, o júri da premiação indicou três finalistas em cada categoria. Fizeram parte do júri representantes dos três canais (Allan Simon, Alessandro Oliveira, Felipe Oliveira, Renan Rodrigues e Rodolfo Gomes), além de Gabriel Vaquer (Notícias da TV), Marcel Rizzo (UOL Esporte), Cassio Zirpoli (Blog de Cássio Zirpoli e podcast 45 Minutos) e Giulia Vanni (integrante fixa da bancada do programa Roda Mídia, do Blog do Allan Simon, e dos podcasts Salto na Área e Palestrinas). Na segunda fase, a votação foi aberta ao público.
Confira a lista completa dos vencedores:
Melhor narrador de TV
Paulo Andrade (Grupo Disney)
Melhor narrador de Rádio
Oscar Ulisses (CBN)
Melhor comentarista de TV
Mauro Beting (SBT/TNT Sports/Jovem Pan)
Melhor comentarista de Rádio
Raphael Prates (CBN)
Melhor repórter de TV
Natalie Gedra (Grupo Disney)
Melhor repórter de rádio
Aline Fanelli (BandNews FM)
Melhor apresentador(a) de TV
Mariana Spinelli (Grupo Disney)
Melhor apresentador(a) de Rádio
Milton Neves (Bandeirantes)
Melhor programa de TV
SportsCenter (ESPN)
Melhor programa de Rádio
Os Donos da Bola (Bandeirantes)
Melhor podcast esportivo
Futebol no Mundo (Alex Tseng, Gustavo Hofman, Leonardo Bertozzi e Ubiratan Leal)
Melhor canal esportivo de YouTube
De Sola (Casimiro Miguel, Pedro Certezas, Luis Felipe Freitas e Bruno Formiga)