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quinta-feira, julho 10, 2025

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Portal dos Jornalistas associa-se à Ajor

Veículos jornalísticos digitais lançaram a Associação de Jornalismo Digital (Ajor), que já reúne 30 organizações de todo o País.
Veículos jornalísticos digitais lançaram a Associação de Jornalismo Digital (Ajor), que já reúne 30 organizações de todo o País.

O Portal dos Jornalistas é o novo associado da Associação de Jornalismo Digital (Ajor). Fundada no início de junho, a entidade já conta com quase 50 publicações associadas e tem como objetivo o fortalecimento do jornalismo brasileiro a partir de três eixos de atuação: profissionalização e fortalecimento das associadas; defesa do jornalismo e da democracia; e a promoção de diversidade.

“Os veículos digitais estão há alguns anos liderando a inovação no jornalismo brasileiro”, destaca Natalia Viana, diretora executiva da Agência Pública e presidente da Ajor. “A associação vem para fortalecer esse cenário e, portanto, melhorar o nosso jornalismo como um todo em um momento em que ele enfrenta sérios desafios”.

Eduardo Ribeiro, diretor da Jornalistas Editora, complementa: “A diversidade e a pluralidade das associadas da Ajor mostram que a entidade chegou para abraçar e defender o bom jornalismo, não importa o tamanho da equipe de uma publicação ou a partir de onde ela é produzida”.

> Vale destacar que mais da metade das organizações que integram a Ajor têm mulheres e pessoas negras em posição de liderança, e que a entidade conta com associadas em todas as regiões do Brasil, com diferentes modelos de negócio e tipos de produção de conteúdo.

“Para nós, do Portal dos Jornalistas, fazer parte de uma associação que contempla tantas publicações inovadoras, plurais e de qualidade é uma honra, além de um desafio para produzirmos conteúdos ainda mais relevantes para o nosso leitor, que é tão qualificado”, completa Fernando Soares, editor do Portal dos Jornalistas.

Completam a equipe do Portal dos Jornalistas o repórter Victor Felix e a redatora Anna França.

In Press Oficina anuncia rebranding e novo modelo de negócios

Empresa do Grupo In Press em Brasília, a In Press Oficina lançou nesta quarta-feira (25/8) seu novo modelo de negócios, que inclui reformulação da marca. A agência, que passa a atuar também como consultoria de reputação e gestão de relacionamento, oferecendo metodologias proprietárias com inteligência de análise dos Três Poderes, além de todos os outros serviços de comunicação corporativa, agora atende apenas por Oficina.

Sócia-diretora da agência, Patrícia Marins explica que o novo modelo visa a oferecer aos clientes uma comunicação assertiva e estratégica, motivada pela crise de confiança na sociedade pós-pandemia: “Diante desse cenário, as instituições começaram a ser questionadas e a terem seus propósitos revisitados e essa transformação da sociedade mostrou que o nicho de atuação não pode se limitar à atividade de relações públicas e relacionamento com a mídia”.

Patrícia Marins, sócia-diretora da Oficina
Patrícia Marins, sócia-diretora da Oficina

Segundo ela, o novo modelo de negócios da agência está ancorado em três frentes prioritárias: ”Relacionamento e reputação (com inteligência aplicada aos Três Poderes) e ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança), aliados a uma nova jornada personalizada e customizada de atendimento ao cliente, por meio de metodologias proprietárias de consultoria”.

A Oficina também reestruturou suas operações e criou novas áreas. Para isso, contratou João Chequer (ex-CNI), que assume a área de Inteligência de Mercado; Felipe Linzmayer (ex-Sistema Fiep), que cuidará de Operações; e Érica Abe (ex-ABCPública e FSB), responsável por Digital Business. Além disso, ampliou a estrutura da área de Public Affairs, com a chegada de Ronald Freitas (ex-Light e Cemig).

Soluções sob medida para a necessidade dos clientes

Outra novidade envolvendo a Oficina foi a criação de um LAB de Inovação, que irá apresentar soluções sob medida para a necessidade dos clientes na perspectiva de ESG, relacionamento e reputação. Para isso, a agência firmou parcerias com grandes empresas de tecnologia, dentre elas estão XRBR, XCave, Quaest, Virbela e Data Driven.

“Firmamos parcerias para criar projetos com propósito, impacto social e metodologias de causa, que aproximem uma demanda setorial do interesse da sociedade. Já inauguramos nosso LAB e este novo momento com uma plataforma de gestão de Stakeholders”, destacou Patrícia.

O LAB de Inovação irá se somar a outras metodologias proprietárias que já estão na empresa, como SOS Reputação, Gestão Integrada à Comunicação (GIC), Power Leadership e Business Intelligence, dentre outras soluções inovadoras que já estão em atividade ou fase de implementação. Essas metodologias são de propriedade exclusiva da empresa e  garantiram à Oficina vários cases vencedores e o reconhecimento do valor estratégico junto aos clientes.

Repórter do Matinal Jornalismo sofre ataques por reportagem sobre proxalutamida

Repórter do Matinal Jornalismo sofre ataques por reportagem sobre proxalutamida

O repórter Pedro Nakamura, do Grupo Matinal Jornalismo, vem sofrendo ataques cibernéticos desde segunda-feira (23/8) após reportagem sobre estudos clínicos de proxalutamida, sem supervisão de comitês de ética e com medicamentos importados sem supervisão da Anvisa. O site do Matinal também sofreu ataques.

Durante a apuração da reportagem, Nakamura entrou em contato com os médicos responsáveis pela pesquisa para ouvir o que tinham a dizer. Um deles, em vez de responder às perguntas, expôs as mensagens do repórter em suas redes, e o acusou de assédio e injúria. Depois disso, Nakamura passou a receber diversas ofensas e ameaças online. Uma delas dizia que ele “merecia ser empalado em praça pública na frente de seus filhos”.

No dia seguinte, o site do Matinal Jornalismo sofreu ataques que tinham o objetivo de sobrecarregar o servidor e impedir o acesso das pessoas ao conteúdo publicado.

Em nota, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) destacou que a tática de expor conversas com jornalistas é “uma forma de intimidação cada vez mais frequente no Brasil”. A entidade condenou a exposição das conversas e também “as tentativas de derrubar os websites veículos de imprensa para dificultar o acesso a denúncias graves e de extrema relevância para o interesse público”.

Já Associação de Jornalismo Digital (Ajor) informou que acompanha o caso e avalia em conjunto com o Grupo Matinal diferentes medidas para proteger o profissional, a empresa jornalística e o direito de os cidadãos se informarem.

Repórter Brasil lança segunda temporada do podcast Jornadas

A Repórter Brasil lançou a segunda temporada do podcast Jornadas, feito em parceria com a Radio Novelo, que aborda as dificuldades enfrentadas por trabalhadores durante a pandemia de Covid-19. O projeto tem seis episódios e vai ao ar às quartas-feiras até 22 de setembro.

O podcast é apresentado por Natália Suzuki e Thiago Casteli, que acompanharam a jornada e o dia a dia de trabalhadores. O objetivo do projeto é ir além do relato e da entrevista, testemunhando a vida dessas pessoas de perto.

“Sepultadores, agricultores, feirantes, lixeiros, pedreiros. O que eles têm em comum? Todos esses profissionais cumprem suas jornadas ao ar livre, faça chuva, faça sol, literalmente. Eles não param independentemente da intempérie climática”, diz o comunicado de divulgação da segunda temporada.

Na primeira, lançada em 2020, o projeto mostrou a vida de trabalhadores de serviços essenciais: um professor, um bombeiro, uma cobradora de ônibus, uma enfermeira, um agente de saúde e uma assistente social.

Os episódios estão disponíveis nas principais plataformas de áudio, no canal da Repórter Brasil no YouTube e no reporterbrasil.org.br/radiobatente, que apresenta também fotos de bastidores dos episódios.

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Opinião: Erros e acertos na crise

Opinião: Erros e acertos na crise

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

Em situações sensíveis como a crise do Afeganistão um passo em falso pode virar um desastre de relações públicas de escala planetária. Ou alçar ao panteão dos heróis da causa aqueles que fazem o movimento correto na hora certa.

A última semana proporcionou exemplos de erros e acertos envolvendo celebridades.

De um lado, a supermodelo e atriz britânica Lily Cole, que abusou da insensibilidade ao publicar no Instagram fotos usando a burca. De outro, a atriz Angelina Jolie, que fez jus ao histórico de engajamento em questões sociais para estrear em grande estilo na plataforma.

Em comum, apenas o uso do Instagram. Mas foi diametralmente oposta a forma que cada uma escolheu para associar-se aos acontecimentos no Afeganistão pela rede social.

Quando as tropas do Taliban já chegavam a Cabul e crescia o temor pelo fim da liberdade das mulheres no país prestes a voltar ao domínio da lei islâmica Sharia, Lily Cole postou duas fotos vestindo o traje que se tornou símbolo de opressão.

Poderia ter sido um manifesto, mas não foi. A intenção era promover seu novo livro sobre mudanças climáticas, com o convite “vamos abraçar a diversidade em todos os níveis”.

Mesmo que a postagem não tenha tido intenção de pegar carona em um tema em evidência para uma ação de marketing, foi desastrosa por não levar em conta os riscos de reação negativa.

O mais impressionante, porém, foi a lentidão da resposta. Cole levou quatro dias para se desculpar. E, ao fazê-lo, disse que “seu coração se partiu ao ler sobre o que estava acontecendo no Afeganistão”.

A não ser que estivesse vivendo em Marte, é difícil crer que não soubesse o que se passava no país, com a imprensa e as redes sociais falando exaustivamente sobre as projeções sombrias para as afegãs.

Também é surpreendente que tal erro tenha sido cometido por Cole. Diferentemente de muitas modelos que deixam os estudos para seguir carreira, ela graduou-se em História da Arte pela Universidade de Cambridge em 2011. É ativista de causas ambientais.

Conhecimento não lhe falta, nem maturidade, pois tem 33 anos. Mas faltou bom-senso. E talvez um bom assessor de comunicação.

Ela até tentou remediar, postando conteúdo de apoio a mulheres afegãs. Mas não vai ser fácil consertar o estrago.

Legitimidade

Já Angelina Jolie acertou a mão.

Era uma das poucas celebridades globais fora do Instagram. O momento de estrear na rede social tão associada a moda, glamour e culto a personalidades foi coerente com as atitudes da atriz, embaixadora da Boa Vontade da Agência de Refugiados da ONU.

A forma também foi irretocável. Ao postar a carta recebida de uma jovem afegã, Jolie disse estar usando seu espaço para dar voz aos que foram impedidos pelo Taleban de se manifestarem pelas redes sociais.

A mensagem incorporou um dos principais elementos de sucesso em comunicação, senão o principal: legitimidade.

A atriz falou de suas impressões ao visitar o Afeganistão duas semanas antes do ataque àsTorres Gêmeas, quando conversou com pessoas submetidas ao rigor do Taleban. Nada mais convincente do que a experiência pessoal.

A aprovação foi quase unânime. Uma das poucas a questionar o ato foi a escritora paquistanesa Fatima Bhutto, que classificou a tomada de posição da atriz como “hipocrisia”, por não incluir também as palestinas e as mulheres oprimidas da Cachemira.

Mas a percepção positiva foi esmagadora. A conta passou de nove milhões de seguidores em três dias. O post inaugural teve mais de 3,6 milhões de likes. Entre os que comentaram estão fãs anônimos e entidades como a Anistia Internacional.

O post seguinte de Angelina Jolie foi sobre o drama dos migrantes obrigados a deixar o local onde vivem devido a conflitos, com referência à situação da Etiópia.

Sinal de que a conta não vai mesmo ser um canal para saber sobre o batom da moda ou a grife usada em uma festa. E vai consolidar a imagem da atriz como uma das que usa sua popularidade para ajudar a melhorar o mundo.

Uma aula de RP de verdade, em todos os sentidos.


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Morreu Nilson Lage, formador de gerações de jornalistas

Morreu Nilson Lage, formador de gerações de jornalistas

Nilson Lage morreu na noite de segunda-feira (23/8), em Florianópolis. Tinha 84 anos e lutava há dois anos contra um câncer no pulmão. Por vontade dele próprio, não houve velório e o corpo foi cremado no dia seguinte (24/8), no crematório Catarinense, na cidade de Palhoça. Deixa filhas, entre elas a também jornalista Janaína Lage.

Nascido no Rio de Janeiro, começou em 1955 como redator do Dário Carioca e passou depois a editor de textos do Jornal do Brasil. Foi também redator-chefe, editor de Política e de Geral do Última Hora, redator-chefe da revista Manchete, editor em O Globo e gerente da TVE do Rio (hoje TV Brasil).

Graduado em Letras, mestre em Comunicação, doutor em Linguística e Filologia, começou a carreira de professor em 1971, na Universidade Federal Fluminense. Lecionou ainda em Universidade Gama Filho, Universidade Estácio de Sá, Faculdades Hélio Alonso, Universidade Federal de Minas Gerais e Universidade Federal do Rio de Janeiro. Aposentou-se em 2006, como professor titular do Departamento de Jornalismo da UFSC, após 50 anos de atividade.

Formou gerações de jornalistas e produziu extensa bibliografia, que inclui 11 livros, 31 capítulos de livros, e diversos artigos. Suas obras são referência acadêmica das técnicas e da teoria do jornalismo.

A Fenaj, os Sindicatos dos Jornalistas de Santa Catarina e do Município do Rio de Janeiro distribuíram nota lamentando a perda. Lage participou de diversos eventos sindicais e, em 2010, durante o Congresso Nacional dos Jornalistas, em Porto Alegre, foi homenageado com a Comenda da Fenaj em reconhecimento por sua contribuição.

Páginas de fake news aumentaram durante o impeachment de Dilma e no governo Bolsonaro

Estudo indica que páginas de fake news cresceram em postagens e interações durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
Estudo indica que páginas de fake news cresceram em postagens e interações durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

Estudo realizado pela Universidade Positivo, de Curitiba, indicou que páginas do Facebook propagadoras de notícias falsas começaram a ter crescimento em postagens e interações durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

Publicada pela Folha de S.Paulo, a pesquisa analisou páginas apontadas como disseminadoras de desinformação no relatório da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News, publicado em abril de 2020. Para isso, foram utilizados dados do CrowdTangle, ferramenta que o próprio Facebook disponibiliza para o monitoramento de interações na rede social.

Foram analisadas publicações e interações de 27 páginas do Facebook de 2010 a 2020.

Os pesquisadores identificaram momentos-chave para a ampliação da influência dessas páginas: início do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, em dezembro de 2015; impeachment da presidente Dilma Rousseff, em agosto de 2016; início da propaganda eleitoral, em agosto de 2018; vitória de Jair Bolsonaro na eleição à Presidência, em outubro de 2018; início do mandato de Jair Bolsonaro, em janeiro de 2019; e início da pandemia de Covid-19 no Brasil, em março de 2020.

Os dois momentos de maior efervescência das páginas apontados no estudo são os primeiros meses de mandato de Bolsonaro, em 2019, e o início da pandemia de Covid-19 no Brasil, em março de 2020. As interações alcançam o ápice após a Polícia Federal cumprir mandatos relacionados ao inquérito das fake news. Depois disso, há tendência de queda nas postagens e interações.

Os pesquisadores também identificaram a desativação em massa da grande maioria das páginas identificadas no relatório da CPMI. De um total de 843, 741 não existiam mais quando a pesquisa começou.

 

Portal R7 inaugura nova redação

O portal R7 inaugurou sua nova redação em Brasília, com uma equipe de 30 profissionais focados na produção de reportagens e conteúdos.
O portal R7 inaugurou sua nova redação em Brasília, com uma equipe de 30 profissionais focados na produção de reportagens e conteúdos.

O portal R7 inaugurou em 23/8 sua nova redação em Brasília, que abrigará uma equipe de 30 profissionais, entre jornalistas, editores de vídeo, redatores e designers gráficos, focados na produção de reportagens e conteúdos multimídia. “A missão é fazer um jornalismo ágil e de qualidade, compromisso do Grupo Record”, diz o portal sobre a novidade. Ainda segundo a empresa, a equipe da nova redação estará nos principais ambientes de Brasília em busca de boas histórias, informações exclusivas e bastidores. Haverá setoristas no Palácio do Planalto, no Congresso Nacional, no Supremo Tribunal Federal, nos principais ministérios e na Polícia Federal. O portal oferecerá conteúdo multimídia e multiplataforma. Os repórteres terão kits com notebooks, smartphones e microfones, para permitir que a informação chegue em tempo real ao leitor em diversos formatos.

A integração entre os vários veículos do Grupo Record será um dos diferenciais da nova redação. A produção será compartilhada entre plataformas, com atuação também de profissionais da TV. Colunistas e blogueiros reforçam a produção da redação. Augusto Nunes trará notícias exclusivas dos bastidores do poder e análises com credibilidade. Christina Lemos, âncora do Jornal da Record, também assina coluna em que apresenta informações de Brasília em primeira mão. Repórter do Jornal da RecordThiago Nolasco mantém blog no portal com notícias e análises aprofundadas da política nacional.

Em franca expansão no mercado, o portal R7 também lançou há pouco o MonitoR7, plataforma de checagem de notícias que identifica as fake news com publicações diárias, origem da circulação das notícias falsas, além de checagem de dados e verificações de informações.

Abraji disponibiliza documentos de interesse público em ferramenta do Google

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) é curadora do projeto Pinpoint no Brasil, nova ferramenta de pesquisa gratuita do Google desenvolvida para jornalistas. A entidade disponibilizou duas grandes coleções de documentos de interesse público na plataforma: sobre a CPI da Pandemia e sobre o inquérito 4.828, que investiga manifestações antidemocráticas.

A ideia é facilitar o acesso a essas informações, e permitir que os jornalistas utilizem todas as funcionalidades do Pinpoint, que incluem a identificação automática de nomes de pessoas, locais e empresas mencionadas em documentos escritos e áudios, através de inteligência artificial, de modo a que os profissionais de imprensa ganhem tempo e eficiência.

A plataforma funciona da seguinte maneira: para saber quais documentos citam o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, por exemplo, basta digitar o nome dele na caixa de buscas e o Pinpoint destaca todos os arquivos nos quais o nome de Pazuello aparece. O mesmo funciona com nomes de empresas, instituições e qualquer tipo de localização geográfica (cidades, rodovias, CEPs etc.).

A plataforma consegue também transcrever áudios, facilitando a busca por arquivos que citam determinado nome ou lugar. A Abraji planeja divulgar, mensalmente, duas novas coleções de arquivos de interesse público no Pinpoint.

Em outros países, The Washington Post, Big Local News e DocumentCloud também são curadores do projeto. Além disso, várias redações ao redor do mundo já usam a ferramenta. O norte-americano The Boston Globe recebeu o Pulitzer por uma reportagem que utilizou o Pinpoint durante a investigação.

Para esclarecer dúvidas e mandar sugestões, basta escrever para pinpoint.abraji@abraji.org.br.

Morre o repórter fotográfico Roberto Stuckert, aos 78 anos

Morre o repórter fotográfico Roberto Stuckert, aos 78 anos

Morreu em Brasília nessa segunda-feira (23/8) o repórter fotográfico Roberto Stuckert, aos 78 anos, vítima de insuficiência cardíaca. O velório foi realizado nesta terça-feira (24/8), no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul.

Stukão, como era conhecido, trabalhou em diversas publicações e foi o fotógrafo oficial de João Figueiredo, último general presidente do Brasil. Seu filho, o também fotógrafo Ricardo Stuckert, homenageou o pai em suas redes. As de Roberto, Brenda e Rafaela Stuckert também prestaram suas homenagens ao avô.

Ricardo escreveu que sempre admirou “o profissionalismo, a dedicação, a devoção à família” e revelou que aprendeu a fotografar com o pai: “Um dos primeiros presentes que ganhei dele, ainda criança, foi uma máquina fotográfica. Ele me entregou e disse: ‘Rico, aqui tem a minha vida e você vai aprender a olhar o mundo por este visor'”.

Ricardo, assim, como o pai, também foi fotógrafo oficial da Presidência da República, no caso, do governo Lula. Em julho deste ano, morreu o irmão de Roberto, Rodolfo Stuckert, que nos anos 1970 e 1980 fotografou os chefes do Executivo de Brasília e em seguida iniciou trajetória na Câmara Federal, onde foi responsável pelo registro fotográfico dos presidentes da Casa.

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