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terça-feira, agosto 26, 2025

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Lance! fecha parceria com LiveSports para produção de boletins diários

Lance! fecha parceria com LiveSports para produção de boletins diários

O Lance estreia nesta segunda-feira (11/10) os boletins diários Lance! Rápido, vídeos curtos com os principais destaques esportivos do dia. As produções são da LiveSports, que fechou parceria de conteúdo com a marca. Ao todo, serão cinco boletins diários, que vão ao ar no site e nas redes sociais do Lance.

Os programas são gravados nos estúdios da LiveSports, em São Paulo. A apresentação é de Geferson Kern, com produção e edição de Rafa Sampaio e assistência de Gioavanna Conti.

Raul Costa Jr., sócio do Lance, explicou que o projeto “é o primeiro passo na transformação do Lance. Queremos ter conteúdos diferenciados e teremos muitas novidades em breve. A equipe está mobilizada para expandir esses conteúdos e todo esse processo será fortalecido em 2022”. Costa, sócio da agência de Marketing Esportivo Sportivews e da plataforma de experiências GExperience, comprou em agosto a versão digital do Lance juntamente com Gustavo Agostini e Rafael Thome, como informamos em J&Cia 1.324.

Para João Palomino, CEO da LiveSports, “é apenas o começo de uma parceria de muito sucesso. Nosso papel é ajudar nos caminhos para instigar a audiência”.

Vale lembrar que o Prêmio +Admirados da Imprensa Esportiva, promovido por este Portal dos Jornalistas e a newsletter Jornalistas&Cia, tem parceria da LiveSports e da 2Toques Assessoria em Comunicação Esportiva. A divulgação dos TOP 5 jornalistas nacionais e a classificação final dos TOP 3 regionais será feita a partir de 18 de outubro por meio de posts nas redes sociais.

Poder 360 lista empresários de mídia citados pelo Pandora Papers

O Poder 360, uma das quatro publicações brasileiras que participaram do consórcio de veículos do Pandora Papers, divulgou uma lista de empresários ligados a grupos de mídia listados pela investigação sobre offshore em paraísos fiscais, que reuniu mais de 600 jornalistas em 117 países.

Integram a lista os irmãos Antonio Augusto Amaral de Carvalho Filho, o Tutinha, e Marcelo Leopoldo e Silva de Carvalho, sócios da Jovem Pan; Paula Marinho, neta de Roberto Marinho (1904-2003); a família Alzugaray, dona da Editora Três, representada por Catia Alzugaray, viúva de Domingo Alzugaray (1932-2017) e seus filhos Carlos Domingo e Paula Alzugaray; Gabriel Martinez Massa e Rafael Martinez Massa, filhos gêmeos do apresentador Carlos Roberto Massa, o Ratinho; Eduardo Sirotsky Melzer, sócio e ex-presidente do conselho da RBS; e Yolanda Vidal Queiroz, que foi controladora do grupo cearense Edson Queiroz, dono da TV Verdes Mares, afiliada da TV Globo em Fortaleza.

Apesar de citar os empresários, a reportagem, assim como a investigação, lembra que ter uma empresa offshore ou conta bancária no exterior não é crime para brasileiros que declaram essas atividades à Receita Federal e ao Banco Central. A divulgação, porém, se baseia pelo princípio de relevância jornalística e interesse público, que guia o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ).

“Para a imensa maioria dos cidadãos com negócios registrados dentro do Brasil, os dados são públicos”, relembra a reportagem. “Basta ir a um cartório ou a uma Junta Comercial para saber quem são os donos de uma determinada empresa. Já no caso de quem tem uma offshore, ainda que declarada, a informação não é pública. Muitos dos brasileiros citados na série Pandora Papers responderam pró-ativamente ao Poder360. Apresentaram comprovantes da legalidade de seus negócios no exterior. São cidadãos que contribuem para bem comum ao entender a função do jornalismo profissional de escrutinar quem está mais politicamente exposto na sociedade”.

SJSP cobra investigação sobre irmãos Civita

Em outra reportagem, também publicada pelo Poder 360, uma possível irregularidade envolvendo os irmãos Victor, Giancarlo e Roberta Civita, filhos de Roberto Civita (1936-2013), resultou em uma cobrança por investigação à pedido do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP).

De acordo com a apuração, os herdeiros da Editora Abril mantiveram três offshores não declaradas nas Ilhas Virgens Britânicas enquanto realizavam pedido de recuperação judicial do Grupo Abril, em agosto de 2018. As revelações, segundo a entidade, podem caracterizar uma premeditação sobre todo o processo de recuperação e venda do grupo, de modo que seu herdeiros, de maneira coordenada, puderam minimizar suas perdas, prejudicando diretamente seus credores e, sobretudo, os trabalhadores da própria empresa.

A partir dessa denúncia, o departamento jurídico do SJSP protocolou em 7/10, na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, um pedido para que o juiz responsável peça ao Ministério Público de São Paulo investigação sobre a conduta dos empresários por possível prática criminosa.

“A lei de recuperação judicial é extremamente benéfica para o empresariado, e para se utilizar desse mecanismo os empresários deveriam agir com total transparência, para que os trabalhadores pudessem ao menos saber a real situação financeira do grupo”, salienta Raphael Maia, advogado do SJSP. “Em vez de recuperação judicial, poderia ser aberto processo de falência da empresa, com extensão aos bens das pessoas físicas. Ao omitir isso, eles impediram que os credores fizessem investigação desde o início do processo”.

Maju Coutinho vai para o Fantástico e Tadeu Schmidt, para o BBB

Maju Coutinho vai para o Fantástico e Tadeu Schmidt, para o BBB

A apresentadora Maju Coutinho, que atualmente comanda o Jornal Hoje, será a nova apresentadora do Fantástico, ao lado de Poliana Abritta, em substituição a Tadeu Schmidt, que anunciou nesse domingo (10/10) sua ida para apresentar o Big Brother Brasil 22. A mudança, porém, só deve ocorrer em algumas semanas.

“Aceitei esse convite com muita alegria, de apresentar o Fantástico ao lado dela (Poliana), acho que é histórico”, disse Maju. “São duas mulheres no comando do show da vida”. “Força e união feminina”, comemorou Poliana.

Com a ida de Maju para o Fantástico, a Globo deve promover também nas próximas semanas uma dança das cadeiras na apresentação de seus telejornais diários: Cesar Tralli, atualmente no comando do SP1, assume o Jornal Hoje, e permanece apresentando o Edição das 18h na GloboNews. Alan Severiano assumirá o SP1 em substituição a Tralli. As mudanças ainda não têm datas definidas.

Sobre o novo desafio, Tadeu Schmidt declarou que “é uma honra enorme fazer o mesmo trabalho que foi feito por Tiago Leifert e Pedro Bial”. A escalação de Schmidt faz com que o BBB siga sendo apresentado por um jornalista. E sobre a saída do Fantástico, o apresentador, que ficou por 14 anos no comando da atração, disse que está “com o coração apertado”.

“Estou aqui há 14 anos, 14 anos de realização plena, de tantos momentos que mudaram a minha vida e que não vou esquecer. Eu amo o Fantástico, por tantos motivos. Não vou me estender, senão vou chorar e isso não é uma despedida ainda”, declarou, durante o programa.

Cinegrafista é agredido durante cobertura da chegada de Bolsonaro ao Guarujá

Cinegrafista da TV Tribuna é agredido durante cobertura da chegada de Bolsonaro ao Guarujá

O repórter cinematográfico Helio Oliveira, da TV Tribuna, de Santos, foi atacado por um homem identificado como Armando Izzo com um tapa em seu equipamento e xingamentos direcionados ao jornalista e aos profissionais de imprensa que estavam cobrindo a chegada do presidente Jair Bolsonaro ao Guarujá na sexta-feira (8/10).

O cinegrafista lamentou a agressão: “Um dia de trabalho, cobrindo a chegada do presidente e no fim do expediente ser agredido dessa forma”. A repórter Thais Rozo, também da TV Tribuna, repudiou o ocorrido: “A gente está trabalhando, fazendo o nosso melhor para informar a população e tem que ouvir coisas desse tipo. É um absurdo”.

Para o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP), o caso é “um atentado à democracia e ao direito fundamental do cidadão à informação”. A entidade cobrou das autoridades “uma atitude enérgica contra esse tipo de agressão”.

O SJSP destacou também que “tal postura tem como exemplo as costumeiras agressões do presidente da República aos jornalistas, demonstrando um total desrespeito à liberdade de imprensa e aos profissionais, que têm como missão informar e zelar pela transparência no poder público”.

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Aner e ANJ promovem encontro para explicar Facebook Journalism Project

A Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ), em parceria com o International Center for Journalists (ICFJ) e o Facebook Journalism Project, lançam em novembro um novo programa para apoiar e acelerar a transformação de revistas e jornais brasileiros.

Para explicar como funcionará o projeto, as duas entidade promoverão nesta quarta-feira (15/10), a partir das 15h, um encontro que contará com as participações do coordenador do projeto Guilherme Ravache, e da gerente de Parcerias Estratégicas do Facebook Sabrina Passos. O encontro é gratuito e aberto aos associados e não-associados, porém é necessária inscrição prévia.

Morre o cartunista Nani, aos 70 anos, vítima da Covid-19

Morre o cartunista Nani, aos 70 anos, vítima da Covid-19

Morreu nesta sexta-feira (8/10) o cartunista Ernani Diniz Lucas, o Nani, aos 70 anos, em Belo Horizonte, vítima da Covid-19. Criador da tira Vereda Tropical, ele deixa a mulher, Inez, dois filhos, Juliano e Danilo, uma neta, Manuela. Segundo o Bom Dia Brasil da Globo, Nani estava internado em Belo Horizonte desde a semana passada.

Natural de Esmeralda (MG), começou a carreira em Belo Horizonte, publicando charges. Colaborou com O Pasquim, O Globo, Jornal dos Sports, Última Hora e O Dia. Na década de 1980, criou a tira Vereda Tropical, publicada em diversos jornais do Brasil, que satirizava a situação política e social da época. Segundo o g1, era nos bares de Esmeralda que Nani se inspirava para os roteiros que escrevia, ao ouvir o que amigos diziam.

Na TV Globo, trabalhou por 20 anos com Chico Anysio. Foi roteirista de Chico Total e Escolinha do Professor Raimundo. Também escreveu textos para os programas Casseta & Planeta, Sai de Baixo e Zorra. É autor de diversos livros, como Batom na cueca, É grave, doutor?, Humor politicamente incorreto e Tem outra palavra na palavra.

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Por corte de gastos, Globo demite Alberto Gaspar e Ari Peixoto

Por corte de gastos, Globo demite Alberto Gaspar e Ari Peixoto

A Globo demitiu dois de seus jornalistas mais experientes: Alberto Gaspar, em São Paulo, com 39 anos de casa; e Ari Peixoto, no Rio, na emissora há 34 anos. Ambos confirmaram as informações para o site Notícias da TV, que afirma que o motivo para o desligamento deles seria um novo corte de gastos no grupo. Os dois estavam em home office em decorrência da pandemia e recentemente haviam voltado a trabalhar presencialmente.

“Fui ‘desligado’”, disse Peixoto ao Notícias da TV. “Cheguei para trabalhar e fui chamado à sala do diretor, que em minutos me informou da minha demissão”. O site também entrou em contato com Gaspar. Ambos enviaram textos de despedida aos colegas.

Gaspar escreveu que sai com o sentimento de missão cumprida: “Pretendo continuar fazendo o que gosto, e há várias maneiras para isso. Só não topo qualquer negócio, no mau sentido da expressão. Isso, quem me conhece, já sabe. Tudo pode mudar. A ética da profissão que me deu tanto, na vida, não”.

No mesmo tom, Peixoto declarou que deixa a emissora “pela porta da frente”: “Me despeço da Globo saindo pela mesma porta por onde entrei há 34 anos, a da frente. Saio com a sensação de ter atingido o objetivo a que me propus desde o primeiro dia aqui, o de trabalhar, crescer profissionalmente”.

Formado pela USP, Gaspar entrou na Globo ainda como estagiário em 1982. Foi promovido a repórter do Bom Dia São Paulo, responsável por reportagens de serviço. Posteriormente, cobriu a campanha pelas Diretas Já e a morte de Tancredo Neves.

Depois de passagens por afiliadas pelo interior de São Paulo e Minas Gerais, retornou à capital paulista como repórter do Globo Rural. Em 1995, voltou ao jornalismo diário. Cobriu o acidente do avião Fokker 100 da TAM, em 1996, e a queda do avião que matou o candidato à Presidência da República do PSB, Eduardo Campos, em 2014. Também foi correspondente da Globo em Buenos Aires e Jerusalém.

Peixoto iniciou sua trajetória no grupo na Editoria Rio em 1987. Fez reportagens dos mais variados assuntos, como as disputas de traficantes nos morros cariocas e diversas coberturas de Carnaval.

Foi correspondente no Oriente Médio, cobrindo a Primavera Árabe, em 2011. Assim como Gaspar, também foi correspondente em Buenos Aires e em Jerusalém. Ele, inclusive, substituiu a Gaspar em ambas as cidades.

O Notícias da TV destaca que a Globo está desligando profissionais com os salários mais altos. Na semana passada, demitiu Fernando Saraiva, que foi correspondente em Londres e tinha 22 anos de casa; o repórter especial Roberto Paiva, na Globo desde os anos 2000; e o produtor especial Robinson Cerântula, há 28 anos na empresa.

Caio Coppolla deixará a CNN Brasil no fim de outubro

Caio Coppolla deixará a CNN Brasil no fim de outubro

O comentarista da CNN Brasil Caio Coppolla deixará a emissora no final de outubro, quando termina o seu contrato. Em comum acordo, a TV decidiu não renovar o vínculo. A informação é de Maurício Stycer, do UOL. O comentarista estava afastado da emissora há cinco meses, desde o fim do programa O Grande Debate.

Coppolla chegou à CNN no início das atividades da emissora no Brasil, em março de 2020, vindo da Jovem Pan, onde comandava o Morning Show. Na TV, integrou O Grande Debate ao lado de Gabriela Prioli, que pediu para deixar o quadro duas semanas após a estreia.

Augusto de Arruda Botelho substituiu a Prioli para fazer contraponto a Coppolla na atração, mas também deixou o programa em julho de 2020, acusando o oponente de “difundir inverdades sobre a pandemia”.

Outros comentaristas assumiram a posição de contraponto a Coppolla, mas também deixaram O Grande Debate pouco tempo depois. É o caso de Marcelo Feller, que foi afastado após sete dias; e Bruno Salles, que pediu para sair depois de dois meses e foi substituído por Priscila Pamela dos Santos.

Segundo Stycer, Coppolla pode voltar à Jovem Pan. O colunista lembra que, em janeiro deste ano, a rádio chegou a anunciar o retorno do comentarista, mas teve que voltar atrás, pois o contrato com a CNN Brasil garantia exclusividade ao canal.

A gente tenta aceitar

Por Rodrigo Araújo

Na última quarta-feira, dia 29 de setembro, recebi uma missão difícil: fazer um pequeno texto para homenagear o jornalista Sergio Mesquita de Barros, supervisor de Eventos Olímpicos no Esporte do Grupo Globo.

O desafio era duplo. Escrever sobre amigos que vão embora é doloroso. E porque jornalistas devem escrever sobre aquilo que entendem − se não entendem, devem apurar muito antes de escrever. Mas a despedida precoce de alguém como o Serginho não se entende. Tentamos aceitar.

(Serginho: assim ele será chamado até o fim do texto; nunca o chamei de Sérgio).

Ao procurar fotos do Serginho, que seriam usadas na edição do VT (veiculado na programação do SporTV), encontrei, em sua página do Facebook, uma de canoagem. Serginho estava num caiaque duplo – e peço desculpas por não identificar o nome do seu parceiro.

O registro não tem nada de inusitado para quem o conhecia: o esporte estava na alma dele. Escrevia, coordenava, praticava. Amava. E a foto simboliza bem o que foi aquele cara não só por ser uma foto esportiva. Mas, sobretudo, por mostrar como era sempre bom estar no mesmo barco com ele.

Numa transmissão, num evento ao vivo, em qualquer cobertura, o barco pode virar a qualquer momento. Faz parte do jogo. A dor e a delícia da profissão.

Na linguagem dos campos e quadras: Serginho era a bola de segurança. Para quem estava iniciando ou para quem já está jogando há muito tempo.

Não existe televisão sem generosidade, sem espírito coletivo. A frase soa clichê, mas serve para mostrar o tamanho da perda que tivemos na última quarta-feira.

O ser humano generoso era também um profissional talentoso e versátil. Homem de copas, olimpíadas, mundiais, panamericanos, de muitos esportes.

Serginho era tão generoso que ainda completaria a sua obra já sem vida.

Ele era um homem de festa. Organizava, animava, iluminava festas. Um competentíssimo compositor de paródias (um talento que ele deveria ter levado mais a sério, com o perdão do trocadilho).

Serginho era uma pessoa que sabia reunir outras pessoas. O dia em que ele foi velado e cremado foi muito triste, por causa dele. E foi especial, por causa dele.

Muitos colegas de redação não se viam desde março de 2020, em razão da pandemia. Não era preciso falar: nas trocas de olhares, nos reencontros, foi dito a todo momento, em silêncio: estávamos todos ali por causa dele.

No último dia, estávamos todos no mesmo barco, com ele. E, por ele, assim continuaremos.

Vou terminar com uma confidência, mas para falar dele. E para dimensionar o espaço que ele ocupava na vida dos amigos.

Quando escrevi um texto de humor para o teatro, Serginho foi a primeira pessoa que leu. Isso me dá um imenso orgulho, por ter escolhido ele. E, hoje, uma dor do mesmo tamanho.

A correria da profissão, os horários que não coincidiam, impediram uma conversa com calma sobre o meu texto. Mas ele chegou a me dar algumas opiniões – certeiras, como sempre. Logo em seguida veio a pandemia. Fiquei afastado da redação, não o encontrei mais.

Triste ironia: é um texto de humor, mas a peça tem Deus como personagem principal.

Sim, Deus. Aquele que escreve algumas histórias que a gente não entende, mas tenta aceitar.


O texto desta semana é de Rodrigo Araújo, produtor de reportagem no Esporte do Grupo Globo desde 2001, que fala sobre o companheiro de trabalho e amigo Sergio Mesquita de Barros, falecido em 29 de setembro

Nosso estoque do Memórias da Redação acabou. Se você tem alguma história de redação interessante para contar mande para baroncelli@jornalistasecia.com.br.

Livro mostra trabalho de correspondente da BBC na ditadura

Livro mostra trabalho de correspondente da BBC na ditadura

A Alameda Editorial realiza nesta sexta-feira (8/10), às 18h, o pré-lançamento do livro Nossa correspondente informa − Notícias da ditadura militar brasileira na BBC de Londres, de Jan Rocha, que foi correspondente da rádio BBC no Brasil na época da ditadura militar. Ela levava informações do regime para o resto do mundo, furando a censura.

Na obra, a autora mostra como conseguiu driblar a censura e enviar para Londres informações sobre o que acontecia aqui no Brasil. O livro traz material, guardado pela autora, que aborda desaparecimentos, torturas, mortes e “como o regime ditatorial tornava um verdadeiro inferno a vida da grande massa da população”.

“Jan Rocha não se limitava a noticiar o que sofriam os militantes da resistência, mostrava também como o regime perseguia indígenas e camponeses e maltratava a população pobre das periferias das grandes cidades com uma polícia assassina e políticas econômicas desastrosas”, escreveu Adriano Diogo, presidente da Comissão Estadual da Verdade Rubens Paiva.

Rocha é uma jornalista inglesa que veio ao Brasil em 1969, e atuou como correspondente, além da rádio BBC, para o jornal The Guardian. Em 1980, ganhou o Prêmio Vladimir Herzog por uma reportagem sobre a resistência de mineiros bolivianos ao longo do golpe militar. É autora de vários livros, como Rompendo a cerca: a história do MST (Casa Amarela, 2004), em coautoria  com Sue  Branford; Haximu: o massacre dos Yanomami e as suas consequências (Casa Amarela, 2007) e Solidariedade tem fronteiras (Outras Expressões, 2018)

O pré-lançamento será feito em uma live no canal da Alameda Editorial no YouTube, e contará com participação de Verónica Goyzueta, Norma Couri e Marina Amaral. O lançamento físico será na próxima quarta-feira (13/10), às 19h, na livraria da Alameda, na rua Treze de Maio, 353, Bela Vista, em São Paulo. A autora fará uma noite de autógrafos.

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