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sexta-feira, julho 25, 2025

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PF do MT recusa notícia-crime de jornalista que deixou o estado após ameaças

A Polícia Federal do Mato Grosso recusou uma notícia-crime apresentada por Alexandre Aprá, do site Isso É Notícia, contra o governador Mauro Mendes. Segundo o jornalista, existe um plano para difamá-lo e incriminá-lo por causa de reportagens publicadas em seu blog sobre um suposto esquema de corrupção no governo estadual. O jornalista pediu investigação contra o governador, a primeira-dama Virgínia Mendes e a empresa ZF Comunicação, de Ziad Fares que, segundo Aprá, teriam contratado um detetive particular para investigá-lo.

Em nota, a Secretaria de Comunicação do Mato Grosso escreveu que a notícia-crime foi negada pelo delegado Renato Sayao Dias por falta de “elementos mínimos” contra o governador. “Nos arquivos encaminhados através de um disco rígido, não existe, ao que nos parece, nenhum indício de materialidade de crime cometido por autoridade com foro privilegiado”, diz trecho do despacho.

Segundo o delegado, a denúncia de Aprá não apresentou descrição de “nenhum ato praticado pelo governador do Estado”. A PF destacou ainda a “ausência de elementos mínimos de indício de cometimento de crime”.

Desde 2013, Aprá publica reportagens sobre suspeitas de irregularidades envolvendo o governador do estado, a primeira-dama e a empresa ZF Comunicação. À PF, declarou que foi informado por colegas de que o site precisaria parar de publicar tais reportagens e que o detetive particular Ivancury Barbosa teria sido contratado para incriminá-lo por tráfico de drogas e abuso sexual de menores. Segundo Aprá, os financiadores da investigação seriam o governador, a primeira-dama e o dono da ZF Comunicação.

Aprá, que deixou o Mato Grosso por temer por sua integridade física, disse que usou um amigo para se aproximar do detetive e colher informações paralelas: “Apelei a essa estratégia para salvar minha vida, tive que agir e um amigo se fez passar por meu inimigo”.

Em mensagens enviadas pelo detetive a Aprá, fica claro que ele queria obter informações do jornalista: “Você esculacha todo mundo nos jornais, você gosta de fazer isso (…) Nenhum detetive foi contratado para te matar, para fazer nada com você, só para pegar que você usa cocaína, certo? (…) Nesta sorte, deu certo também que eu achei mais uns quatro traficantes que fala sempre com você direto, traficante, que você é ligado. Então eu acho que era bom você ficar meio quieto com isso aí (…) Ninguém vai fazer nada de mal com você não, agora você também não vai continuar com este jornalzinho marrom seu aí esculachando todo mundo (…) Eu acho que você é um cara inteligente, acho que você vai parar com isso (…) Ninguém tá com medo de você não. Você sai com moleque e é pedófilo. Eu descobri tudo isso…”.

Em entrevista a um site local, o detetive negou as acusações. Ele admitiu que foi contratado para investigar o jornalista, mas negou ter intenção de matar Aprá e negou que Ziad Fares, o governador Mauro Mendes e a primeira-dama Virgínia Mendes tenham contratado seus serviços. Por meio de sua assessoria, o dono da ZF Comunicação também negou que contratou o detetive e declarou que a denúncia de Aprá “não corresponde com a verdade”.

À Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Aprá disse que está atualmente em um local não identificado. Vale lembrar que ele foi um dos selecionados para o Programa de Proteção Legal para Jornalistas da Abraji.

O “hacktivismo” está substituindo o ativismo e pode piorar as coisas para empresas e instituições

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

Em meio aos eventos para marcar os 20 anos dos atentados de 11 de setembro em Nova York, poucos lembraram de um outro aniversário este mês: os dez anos do movimento Occupy Wall Street.

A ocupação de uma praça no centro financeiro americano por manifestantes protestando contra a desigualdade econômica espalhou-se por outras cidades dos Estados Unidos e chegou à Europa, América do Sul e Ásia.

A festa da democracia com doses de anarquia acabou dois meses depois, quando o então prefeito Michael Bloomberg mandou desocupar a praça (uma área privada), despachando para casa os que ainda resistiam ao frio e à chuva.

Mas o modelo inspirou outros grupos.

O mais notório é o Extinction Rebellion (XR), movimento ambientalista britânico que de tempos em tempos causa confusão em locais centrais de Londres e em outras cidades britânicas.

O objetivo é responsabilizar os “culpados pela sexta extinção em massa da espécie”.

Eles acampam em ruas e praças, interrompem o tráfego, acorrentam-se a grades e colam as mãos a monumentos ou a fachadas de prédios que simbolizam os problemas ambientais.

Já atacaram gráficas de jornais, bloqueando a saída de caminhões com os exemplares − o que não impediu os leitores de acessarem suas edições online, mas atraiu a antipatia da mídia.

O último ato aconteceu há duas semanas, e chegou a paralisar a Tower Bridge, uma via importante do centro da cidade.

Sobrou até para a respeitada WWF. Ativistas invadiram a sede da ONG ambiental, alegando que sua ação “perpetua métodos coloniais de conservação que expulsam os indígenas de suas casas”.

A causa do Extinction Rebellion é nobre, mas nem todos concordam com essa forma de protesto disruptivo, como se pode observar pelas redes sociais.

A reação negativa deixa uma pergunta: qual o futuro do ativismo? Será que manifestações que incomodam tanto para chamar a atenção podem acabar afastando aqueles que seriam simpáticos à causa mas discordam dos métodos?

A pergunta tem sido feita exaustivamente aos membros do XR, e a resposta é sempre a mesma: sim, os fins justificam os meios.

Para eles, o problema do clima é gigante, e somente com muito tumulto as autoridades e empresas vão fazer algo concreto para solucionar a crise climática.

Uma questão geracional

Há muitos jovens engajados no XR, mas ele foi criado e é comandado por gente madura, na faixa dos 50/60 anos, talvez mais influenciada pelas passeatas “clássicas” e pelo modelo OWS do que pelo universo digital.

O grupo utiliza bem as redes para mobilizar seguidores e multiplicar o alcance de seus atos, mas restringe sua ação ao mundo real.

E não tem obtido resultados concretos, já que seus  pedidos em relação ao clima são tão difíceis de serem atendidos quanto a bandeira do OWJ era há dez anos.

Eles queriam que o presidente Barack Obama “ordenasse uma comissão presidencial encarregada de acabar com a influência que o dinheiro tem sobre nossos representantes em Washington”. O XR tem como lema “exija o impossível”.

“Hacktivismo”

De forma mais pragmática, um protesto do outro lado do Atlântico demonstrou que o chamado “hacktivismo” ganha espaço como alternativa para o barulho nas ruas.

Uma turma de meninas usou o TikTok na semana passada para compartilhar vídeos curtos ensinando como sabotar o site Texas Right To Life, criado pelo maior grupo antiaborto do estado para receber denúncias anônimas de violação à lei promulgada há um mês.

O site foi inundado com conteúdo falso, e teria chegado a sair do ar.

Adolescentes atacam site antiaborto

A mesma fórmula havia sido empregada durante as eleições presidenciais americanas. Adolescentes usuários do TikTok e fãs da música pop coreana inscreveram-se em massa para participar de um comício do ex-presidente Donald Trump mas não apareceram, deixando o candidato diante de uma plateia vazia.

Para marcas e instituições, essa forma de protesto pode ser ainda mais ameaçadora do que manifestantes acorrentados diante de suas sedes. E despertar mais simpatia do público do que ações disruptivas. É bom se preparar para ela.


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TNT Sports anuncia novidades na transmissão da Champions League

TNT Sports anuncia novidades na transmissão da Champions League

A TNT Sports anunciou contratações para a transmissão da Liga dos Campeões da Europa, a Champions League, na plataforma HBO Max. A apresentadora Camilla Garcia e a comentarista Giovana Kiill chegam para integrar a equipe. É a primeira vez que a empresa tem narradora e comentarista femininas fixas.

Camilla estreia nesta terça-feira (14/9), na narração da partida entre Lille e Wolfsburg, às 16 horas. E Giovana comentará o jogo entre Dínamo de Kiev e Benfica, no mesmo horário. Ambas as profissionais destacaram-se no programa A Narradora Lay’s, produzido pelo Esporte Interativo, antigo nome da TNT Sports, em 2018. Agora, têm contrato fixo com a emissora.

Victor Canedo (esq.), Rafael Olivera, Leandro Mamute e Fernando Campos (Crédito: DIvulgação/TNT Sports)

Além de Camilla e Giovana, a TNT Sports trouxe os comentaristas Rafael Oliveira, Fernando Campos e Victor Canedo, também escalados para as partidas da Champions League. O narrador Leandro Mamute também integra a equipe. A emissora contratou ainda os ex-atletas Cafu, Nilmar e Guilherme Alves.

O contrato marca o retorno de Rafael à empresa, onde trabalhou na época em que se chamava Esporte Interativo. Ele também já atuou em ESPN, DAZN e Band. Fernando igualmente retorna à empresa e aparecerá pela primeira vez ao público na partida entre Sevilla e RB Salzburg, no Space e no HBO Max.

Victor cobriu duas Copas do Mundo e uma Eurocopa, e estará ao lado de Leandro Mamute, que comanda narração de Villarreal e Atalanta. Mamute destacou-se na locução de eventos de MMA.

Augusto Aras contraria Jair Bolsonaro em MP das Fake News

O Procurador-geral da República, Augusto Aras, se posicionou nesta segunda-feira (13/9) a favor da suspensão dos efeitos da medida provisória editada em 6/9 pelo presidente Jair Bolsonaro, que dificultava a moderação de conteúdo por plataformas digitais.

Batizada de MP das Fake News, a medida foi duramente criticada por entidades de apoio ao jornalismo por dificultar a remoção de conteúdo desinformativo e discurso de ódio das redes sociais e por subverter o Marco Civil da Internet, ao retirar autonomia das plataformas para fazer a moderação de conteúdo.

Segundo o magistrado, “é prudente que se aguarde a deliberação do Congresso Nacional sobre o atendimento dos requisitos de relevância e urgência na edição da MP 1.068/2021, ante as peculiaridades de sua tramitação, sem prejuízo de posterior análise do cumprimento daqueles mesmos requisitos pelo Supremo Tribunal Federal, nos limites definidos pela própria jurisprudência da Corte”.

Segundo informou a Associação de Jornalismo Digital (Ajor), diversas ações diretas de inconstitucionalidade foram ajuizadas no STF contestando a legalidade e o conteúdo da MP. A última delas foi protocolada no último final de semana pela Ordem dos Advogados do Brasil, assinada pelo seu presidente Felipe Santa Cruz.

Para ele, a MP “visa a proibir as plataformas de atuarem espontaneamente no combate à desinformação, à disseminação de informações inverídicas relacionadas a questões de saúde pública, e também a discursos tendentes a fragilizar a ordem democrática e integridade do processo eleitoral brasileiro, haja vista que condutas e conteúdos dessa natureza não se encontram nas hipóteses de ‘justa causa’ para a atuação das plataformas sem intervenção judicial”.

O Supremo Tribunal Federal aguarda a liberação dos processos para votação para deliberar sobre o tema.

Livro da Associated Press avalia impactos do impeachment de Dilma Rousseff

O dramático e desagregador processo de impeachment de Dilma Rousseff, primeira mulher eleita presidente do Brasil, é o tema central de Dilma’s Downfall: The Impeachment of Brazil’s First Woman President and the Pathway to Power for Jair Bolsonaro’s Far-Right.

Ainda sem título e tradução para o português, a obra escrita por Mauricio Savarese e Peter Prengaman, respectivamente correspondente e ex-chefe da Associated Press no Brasil, conta a história da queda da ex-presidente, um processo que muitos analistas consideram como chave para alguns dos grandes problemas que o país enfrenta hoje.

No livro, os jornalistas apresentam um exame detalhado e essencial desse crítico período da história brasileira por meio de entrevistas com personagens essenciais, incluindo a própria ex-presidente, pesquisa aprofundada e experiências pessoais na cobertura dos nove meses de processo.

Ao longo da obra, os autores mostram como traições, frustração com o governo pela gestão da economia e política nua e crua levaram à remoção da petista com base nas controversas acusações de ter cometido pedaladas fiscais.

Dilma’s Downfall (A Queda de Dilma, na tradução para o português) também oferece uma visão sobre as divisões políticas do Brasil, escândalos de corrupção e o fracasso econômico piorado ainda mais pela pandemia da Covid-19”, destaca Peter Costanzo, diretor de Programação da AP. “Cada capítulo é um olhar sobre a complexa cultura política de um dos países mais importantes e racialmente diversos do mundo”.

Prengaman e Savarese descrevem as personalidades marcantes de alguns dos principais atores do processo de impeachment e detalham como um processo tão polarizante abriu espaço para a vitória de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2018. Detalha ainda como a trajetória de Dilma Rousseff, cheia de movimentos abruptos, tem paralelo com a história do Brasil moderno, e serve como um relato que alerta sobre a fragilidade da democracia em todos os lugares onde ela existe.

O livro, que está disponível em versão digital na Amazon, inclui ainda dezenas de imagens tiradas por fotógrafos da AP, com galerias desde antes da posse da ex-presidente até sua saída do Palácio da Alvorada. O prefácio é de Juliana Barbassa, editora de América Latina e Caribe do jornal New York Times e ex-correspondente da AP no Brasil.

 

Jornalistas relatam ataques em cobertura da seleção no Recife

Pelo menos cinco profissionais de imprensa foram atacados enquanto cobriam a saída da seleção brasileira de um hotel no Recife. O caso, que aconteceu em 9/9, foi denunciado nesta segunda-feira (13/9) pela Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo).

Segundo a entidade, torcedores que também aguardavam os atletas lançaram pedras, plantas e água e proferiram xingamentos contra equipes de reportagem que, segundo eles, obstruíam a visão que teriam dos jogadores.

Por volta das 16h30, a equipe de reportagem do Globo Esporte do Recife chegou ao local para fazer a cobertura. Em entrevista à Abraji, a produtora Sarah Porto afirmou que as hostilidades começaram quando a entrada do hotel em que a seleção se hospedou se encontrava relativamente vazia. Segundo a jornalista, mais de uma vez, sua equipe teve que fazer entradas ao vivo em meio a gritos como “Globo lixo”.

A partir das 19h, a situação se agravou, e torcedores começaram a gritar “sai da frente, puta”, antes de darem início aos arremessos. Além do cinegrafista e da produtora do Globo Esporte, foram alvo dos arremessos um cinegrafista da TV Jornal, afiliada do SBT no Estado, e uma equipe do jornal Folha de Pernambuco, formada por um fotógrafo e pelo repórter esportivo William Tavares.

O repórter da Folha de Pernambuco contou que as equipes dividiam um espaço apertado reservado para a imprensa e que precisaram se posicionar em frente à torcida para registrar a saída dos jogadores. Foi quando passaram a ser atingidos por pedras, plantas e água.

Um segurança do hotel já estava segurando a grade de proteção devido ao tumulto e à aglomeração. Os ataques cessaram somente quando uma das vítimas acionou policiais que deixaram uma área mais próxima ao hotel para controlar a situação, formando uma espécie de barreira.

“As pessoas não conseguem entender que estamos exercendo a nossa profissão”, lamentou Sarah Porto após os comentários misóginos que recebeu. Em seu perfil no Twitter, a jornalista relatou o caso:

Vale lembrar que a Abraji registrou 242 casos de ataques a jornalistas no país entre janeiro e agosto deste ano, um aumento de 23,5% em relação ao mesmo período do ano passado.

Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial de São Paulo completa 20 anos

A Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira SP) completou 20 anos no último sábado, 11 de setembro.
A Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira SP) completou 20 anos no último sábado, 11 de setembro.

A Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira SP) completou 20 anos em 11 de setembro. Criada com o objetivo de ser um organismo de combate ao racismo no interior do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Paulo (SJSP), o núcleo inicial, denominado Comitê Permanente de Jornalistas Negros, iniciou em junho de 2000, a partir de uma proposta de Noedi Monteiro, uma discussão a respeito da criação de uma fundação que atendesse a tais demandas.

No decorrer do primeiro semestre de 2001, abriu-se uma discussão política sobre a pertinência da inclusão da palavra negros no nome da comissão. Apesar da resistência de alguns, a maioria dos participantes daquele quadro de discussões acabou apoiando a ideia de que a permanência daquela denominação poderia tornar-se um obstáculo à participação de não negros nas atividades a serem implementadas. Foi como resultado desse consenso que surgiu o nome de Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial, resumido na sigla Cojira.

O crescimento do movimento fez surgir colegiados de combate ao racismo nos sindicatos de Rio Grande do Sul, Município do Rio de Janeiro, Distrito Federal, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Norte do Paraná e Ceará. Foi a ação desses jornalistas que culminou com a criação da Comissão Nacional de Jornalistas pela Igualdade Racial (Conajira), em 2010.

Durante seus 20 anos de existência, a Cojira SP promoveu diversos cursos e palestras abordando temas que relacionam jornalismo e questão racial, atividades com inúmeros parceiros como Coordenadoria do Negro do Município de São Paulo, Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), ONU Mulheres, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Museu Afro Brasil, Sindicato dos Bancários, Sindicato dos Comerciários, Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (Ceert) e muitas outras entidades.

Em julho deste ano, o núcleo apoiou e reforçou o seu protagonismo, em conjunto com coletivos de jornalistas pela igualdade racial dos sindicatos do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Alagoas e Bahia, na segunda edição do Encontro Nacional de Jornalistas pela Igualdade Racial (Enjira).

 

Instituto Repartir abre inscrições para Jornada Transformadora

O Instituto Repartir está em busca de estudantes de comunicação em situação de vulnerabilidade social para a Jornada Transformadora.
O Instituto Repartir está em busca de estudantes de comunicação em situação de vulnerabilidade social para a Jornada Transformadora.

O Instituto Repartir está em busca de estudantes de comunicação em situação de vulnerabilidade social para a Jornada Transformadora.

Com o objetivo de aliar-se a esses jovens para que consigam concluir o curso e seguir na carreira, e de gerar inclusão e renda, serão selecionados candidatos de baixa renda da cidade de São Paulo e região metropolitana. As inscrições podem ser feitas até 29/9, não sendo necessária nenhuma qualificação prévia.

Fundada em agosto deste ano por Emerson Couto e Luciana Alvarez, a entidade sem fins lucrativos quer ser ponte entre estudantes e organizações do Terceiro Setor que não podem pagar por projetos de comunicação. Para isso, está recrutando estudantes de Comunicação, preferencialmente dos segundo e terceiro anos, para jornada de capacitação e práticas de comunicação em modelo de estágio.

O Instituto também respeita critérios de representatividade da sociedade brasileira e busca um grupo com, ao menos, 50% de mulheres, 60% de pessoas autodeclaradas negras, e 20% autodeclaradas LGBTQIA+.

Globo Ceará faz apelo a telespectadores por doação de sangue e medula para Marina Alves, com câncer

Globo Ceará faz apelo a telespectadores por doação de sangue e medula para Marina Alves, com câncer

A TV Verdes Mares, afiliada da Rede Globo no Ceará, fez um apelo aos telespectadores, durante o programa CE1, por doações de sangue, plaquetas e medula óssea para a repórter Marina Alves, diagnosticada com um linfoma.

“Hoje vai ser um pouco diferente, vamos abrir espaço para pedir ajuda a um dos nossos”, disse o apresentador Luiz Esteves. “A nossa colega, repórter Marina Alves, recentemente descobriu um problema de saúde, um linfoma. Ela vem sendo acompanhada pelos médicos e, para continuar o tratamento, precisa de sangue, plaquetas e, principalmente, um transplante de medula óssea”.

Em seguida, o âncora explicou como os telespectadores poderiam fazer doações nos postos localizados em Fortaleza. Esteves contou também que existe uma chance de compatibilidade entre irmãos, mas a repórter é filha única, e, portanto, a família autorizou a realização da campanha na televisão.

No caso de doação de medula óssea, a pessoa deve ter entre 18 e 35 anos, não ter tido câncer e fazer um cadastro no registro nacional de doadores voluntários de medula óssea.

Polícia Militar do DF expulsa jornalista de grupo de WhatsApp após críticas

Polícia Militar do DF expulsa jornalista de grupo de WhatsApp após críticas

A Polícia Militar do Distrito Federal expulsou Douglas Protázio, criador do site local Diário de Ceilândia, de um grupo de WhatsApp que mantém com a imprensa. Protázio havia criticado a atuação da instituição durante as manifestações bolsonaristas de 7/9, e após as publicações foi excluído “sem aviso prévio ou qualquer outra formalidade”.

O jornalista escreveu em suas redes que a PMDF prejudicou a cobertura jornalística do Diário de Ceilândia, pois o número excluído não é o pessoal dele e sim o do jornal: “O Diário de Ceilândia foi punido por conta das críticas que EU fiz sobre a atuação desastrosa da PMDF na capital da República”. Ele declarou que sempre soube separar seu perfil pessoal do profissional: “Não faço esse tipo de postagem no diário”.

Segundo o criador do Diário de Ceilândia, os agentes da PMDF que gerenciavam o grupo faziam pressão para que os jornalistas dessem prioridade a “pautas positivas” sobre a instituição. Ele chegou a ser transferido para outro grupo que, segundo ele, era “sem relevância”, mas imediatamente saiu.

O major Michello Bueno, responsável pela comunicação entre a PMDF e a imprensa, também pediu que a editora do site Congresso em Foco Vanessa Lippelt se retirasse do grupo. Segundo ela, o agente queria colocá-la em um grupo de jornalistas nacionais, porque “precisava de vagas para repórteres que escrevessem pautas positivas”.

À Abraji, Vanessa disse que “bateu o pé” e permaneceu no chat. “Quem faz jornalismo é censurado do grupo?”, perguntou.

A PMDF explicou que Protázio estava em um grupo para profissionais de mídias abertas (TV, rádio e impresso), e que foi realocado para um destinado a jornalistas de mídias sociais (Instagram, Blogs e Twitter). A instituição reiterou que os dois grupos recebem as mesmas informações e que outros profissionais também foram deslocados por falta de vagas (o WhatsApp aceita no máximo 256 pessoas por grupo).

Com informações da Abraji.

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