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Podcast abordará “Amazônia invisível” pelos olhos de Beka Munduruku

A Storytel – empresa de streaming de audiobooks, e-books e podcasts – lança em 23/6 o podcast jornalístico Amazônia invisível, uma história real. A série tem dez episódios e aborda os desafios que cercam a Amazônia brasileira a partir do olhar da ativista Beka Munduruku e dos povos que habitam a floresta.

Foram 18 meses de trabalho e 86 entrevistas realizadas, que envolveram uma equipe de seis jornalistas e uma cientista social. O primeiro episódio poderá ser ouvido gratuitamente em múltiplas plataformas.

Beka Munduruku, jovem ativista do Povo Munduruku, na aldeia Sawré Muybu, também chamado de Daje Kapap Eipi, território indígena do povo Munduruku no estado do Pará (Foto: Cacalos Garrastazu/Eder Content)

Produzido pela agência Eder Content, em parceria com Estadão Conteúdo, o podcast propõe uma viagem emocional à Amazônia que os brasileiros desconhecem. A ativista Beka guiou uma equipe de jornalistas em uma viagem pelo sudoeste do Pará, uma das regiões mais tensas e ameaçadas da Floresta Amazônica atualmente.

Ao longo de três semanas e quase 3 mil quilômetros percorridos pelo rio Tapajós, pela Rodovia Transamazônica e pela BR-163, a equipe registrou dezenas de vozes locais com diferentes interesses na região, desde fazendeiros, garimpeiros, povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos, ambientalistas, defensores de direitos humanos, prefeitos e promotores públicos.

Andreia Lago, profissional com passagem por O Estado de S.Paulo e Folha de S.Paulo, responde pela narração e edição. Imagens e áudio são do repórter fotográfico Cacalos Garrastazu, que acrescenta: “É impossível falar da Amazônia sem fotografias da floresta e dos que nela habitam. Então, tudo o que nós vimos nessa imersão na Amazônia da Beka pode ser visto num site que reúne conteúdo extra sobre cada episódio da série”.

Sobre a protagonista Beka Munduruku, da aldeia Sawré Muybu, é uma das criadoras do Coletivo Audiovisual Daje Kapap Eypi, que documenta a luta do povo Munduruku pela demarcação de seu território no Médio Tapajós. Atualmente, cursa o ensino médio em Itaituba, no Pará, e pretende fazer faculdade de Jornalismo. A trilha sonora da série é composição da cantora Kaê Guajajara e foi licenciada com exclusividade. Nascida no Maranhão, Kaê viu sua família ser expulsa por madeireiros ilegais de um território não demarcado. Desde os 7 anos de idade, vive na comunidade da Maré, no Rio de Janeiro.

Jeduca anuncia nova diretoria para biênio 2022-2024

Jeduca anuncia nova diretoria para biênio 2022-2024

A Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca) anunciou sua nova diretoria para o biênio 2022-2024, eleita em assembleia realizada em 11 de junho, em São Paulo. Renata Cafardo ocupa a presidência e Mariana Tokarnia a vice-presidência. Ambas são fundadoras da entidade.

Além de Renata e Mariana, compõem a nova diretoria os jornalistas Cintia Gomes, Fábio Takahashi, José Brito, Paulo Saldaña e Tatiana Klix. Cíntia e Brito substituem a Antônio Gois e Ângela Chagas, que deixaram a direção da Jeduca.

Desde 2016, ano de fundação da associação, é a primeira vez que duas mulheres estarão à frente da entidade. Para Renata Cafardo, “o Brasil vive um momento desafiador na educação, de muitos retrocessos. O jornalismo de educação é crucial para mostrar essa realidade e levar a sociedade e os governos a buscarem soluções”.

Além da nova diretoria, a assembleia aprovou a criação do Conselho Curador, que tem o objetivo de assessorar e orientar os demais órgãos da associação. Antônio Gois passa a fazer parte desta nova instância, e Ângela Chagas participará do Comitê da Jeduca.

A assembleia aprovou ainda alterações no Estatuto da associação, com o objetivo de adequá-lo ao atual momento da entidade. Confira no site da Jeduca.

Maioria de jornais e revistas brasileiros já opera no digital

Maioria de jornais e revistas brasileiros já opera no digital

A maioria dos jornais e revistas brasileiros já fez a transição do impresso para o digital ou atua online desde a origem, segundo informações do Censo Brasil de Editores de Jornais e Revistas, levantamento produzido pela Fran6 Análise de Mercado a pedido da Associação Nacional de Jornais (ANJ) e da Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner).

Das 1.262 editoras identificadas como atuantes pelo censo, 711 (56%) se autodeclaram digitais. As outras 551 ainda têm como principal negócio as edições impressas, apesar de a maioria delas também atuar online. O levantamento é fruto de uma parceria de ANJ e Aner com Meta Journalism Project e Centro Internacional para Jornalistas (ICFJ).

Entre as revistas analisadas (cerca de 350), a presença digital é maior: 226 (65%) contra 124 (35%) impressas. Em relação aos jornais, a diferença entre impressos e digitais é mais equilibrada: 485 (53%) se autodeclaram digitais, enquanto 427 (47%) têm nos impressos seu principal produto.

A região com maior número de editoras de jornais e revistas é o Sudeste, com 388 publishers (30,74%). Na sequência, aparecem Centro-Oeste, com 299 organizações (23,69%); Nordeste, 278 (22,02%); Sul, 210 (16,64%); e Norte, 87 (6,89%).

O estudo também aborda o aspecto multiplataforma das empresas. Para Marcelo Rech, presidente da ANJ, “esse estudo inédito confirma o novo posicionamento dos jornais e das revistas: eles são veículos multiplataforma que muitas vezes também publicam edições impressas. A alta e crescente digitalização demonstra a complementaridade de plataformas e a oportunidade de se atingir, via jornais e revistas, os públicos de formas eficazes e convenientes, seguindo-se os diferentes hábitos dos usuários ao longo de sua jornada informativa”.

Confira o resultado na íntegra.

Bombeiros encontram corpo de repórter cinematográfico desaparecido no Rio Guamá, em Belém

Bombeiros encontram corpo de repórter cinematográfico desaparecido no Rio Guamá, em Belém

O corpo do repórter cinematográfico Ronaldo Luiz Rodrigues da Silva, da TV Cultura do Pará, foi encontrado pelos bombeiros na manhã desta sexta-feira (17/6), no Rio Guamá, em Belém. Ele estava desaparecido desde ontem (16/6) nas proximidades da Ilha do Combu. A TV Cultura lamentou a morte do cinegrafista e prestou solidariedade à família.

Segundo informações da emissora, Ronaldo era um velejador experiente, e no momento do desaparecimento estava em uma embarcação nas proximidades da Ilha do Combu; tentou prestar socorro a outra embarcação, mas foi levado pela correnteza e desapareceu.

Vanessa Vasconcelos, diretora da TV Cultura do Pará, lamentou a morte do colega e destacou que Ronaldo era um “excelente profissional, amigo, parceiro e solidário. O que fica de recado para todos nós é que a gente não deve se prevalecer da nossa segurança em qualquer momento. Ronaldo pulou na água para ajudar outra embarcação e foi levado pela maré. Muito triste”.

O Corpo de Bombeiros realizou buscas durante toda a quinta-feira e retomou os trabalhos na manhã desta sexta. A Capitania dos Portos informou que vai instaurar um inquérito para apurar as possíveis causas e responsáveis pelo ocorrido. (Com informações do g1)

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Manhattan Connection despede-se do MyNews, sem previsão de volta

Manhattan Connection despede-se do MyNews, sem previsão de volta

O programa Manhattan Connection despediu-se do canal MyNews nessa quinta-feira (16/6), após cerca de três meses no ar. Lucas Mendes, criador e apresentador, explicou que a temporada de três meses já estava prevista: “Tivemos um final cordial. Eu decidi dar uma pausa, mas o programa ia bem, sem grandes saltos em perdas e com prestígio sólido”.

À coluna de Cristina Padiglione, da Folha de S.Paulo, Lucas contou que “pouquíssimos convidados se recusaram a participar, Lula e Bolsonaro foram dois deles”. O âncora também elogiou a estrutura do MyNews, que tem “bom endereço e ótima produção”. Lucas disse ainda que tem dois projetos para a tocar no momento, um longo e um curto, sem pressa de realização.

O Manhattan Connection voltou ao ar em 31 de março, em parceria com o canal MyNews, transmitido às quintas-feiras. Na edição de estreia, Lucas, aos 78 anos, viajou até Lviv, na Ucrânia, para fazer o programa ao vivo em território ucraniano, onde permaneceu por uma semana. O Manhattan estava fora do ar desde setembro do ano passado, quando o contrato com a TV Cultura foi encerrado por falta de financiamento. Foi exibido por 18 anos no canal GNT, por nove anos na GloboNews e quase um ano na Cultura.

Após mais de 30 anos, Sandra Annenberg volta a trabalhar como atriz

Após mais de 30 anos, Sandra Annenberg volta a trabalhar como atriz

A apresentadora do Globo Repórter Sandra Annenberg voltará a trabalhar como atriz após mais de 30 anos longe do ramo e dedicados ao jornalismo. Ela recebeu um convite da diretora Muriel Matalon para atuar na peça infantil Pedro e o Lobo, como narradora.

Em entrevista ao Notícias da TV, Sandra esclareceu que, mesmo aceitando o convite, não pretende deixar o jornalismo: “Não vou deixar de ser jornalista, como nunca deixei de ser atriz”, explicou. “Voltar aos palcos não significa deixar de desempenhar meu trabalho no Globo Repórter. O convite foi inesperado e me deixou muito feliz. Respondi na hora que sim”.

A peça infantil apresenta instrumentos musicais às crianças e já teve como narradores Rita Lee, Roberto Carlos e Giulia Gam. Sandra contou que a obra fez parte de sua infância e está atualmente em fase de captação de recursos para voltar aos palcos ainda em 2022.

A apresentadora declarou que aceitou o convite para exercitar duas características de sua carreira profissional: contar histórias e interpretar. Sandra cresceu no teatro, pois sua mãe era produtora nos anos 1970, mas disse que para ela as três décadas longe dos palcos a deixam com certo nervosismo: “Se eu fechar os olhos agora e lembrar daquela época, dá um frio na barriga dos instantes antes de entrar em cena. É um outro tipo de ao vivo”.

Nonada abre inscrições para oficinas de Jornalismo Cultural

Para diminuir a desinformação acerca das eleições, o Nonada Jornalismo lançou o Movimenta: política e diversidade em quadrinhos
Para diminuir a desinformação acerca das eleições, o Nonada Jornalismo lançou o Movimenta: política e diversidade em quadrinhos

O Nonada, organização de jornalismo cultural, está com inscrições abertas para a Oficina de Jornalismo Cultural na atualidade: prática e sustentabilidade, que tem como objetivo propor reflexões sobre o conceito de Cultura e sua intersecção com o campo jornalístico, além de um aprofundamento na área. Com quatro encontros de aulas expositivas, as inscrições custam R$ 110,00 e podem ser feitas pelo site.

A serem realizados de 5 a 26 de julho, sempre das 19h30 às 21h, os encontros serão por meio de videoconferência no Sympla Streaming. Durante as oficinas, será disponibilizada também uma mentoria individual de 45 minutos com cada participante.

Dividida nos módulos O que é cultura? Princípios editoriais e breve histórico do Jornalismo Cultural; Crítica − histórico e mudanças com a internet; Reportagem e a busca de pauta no jornalismo cultural; e Sustentabilidade jornalística e alternativas de distribuição, a formação dispõe de uma bolsa para pessoa negra ou trans, sendo necessário entrar em contato pelo e-mail [email protected].

Métricas, fake news e conteúdo multimídia: estudo mostra preocupações e expectativas na relação imprensa x assessorias

Métricas, fake news e conteúdo multimídia: estudo mostra preocupações e expectativas na relação imprensa x assessorias

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

A complexa relação entre jornalistas e assessores de imprensa, marcada por visões nem sempre alinhadas sobre o que é uma boa pauta e qual o melhor horário para oferecê-la, está ganhando novas áreas de atenção.

Um estudo da plataforma de releases Cision revelou que a avaliação sobre o que é sugerido pelas assessorias leva cada vez mais em conta o potencial de cliques, compartilhamentos e curtidas da matéria resultante da sugestão.

A empresa entrevistou mais de 3,8 mil jornalistas de 2.160 veículos em 17 mercados (o Brasil não é um deles).

A pesquisa constatou que o declínio das receitas de publicidade e da circulação está levando muitos editores a acompanharem os dados de audiência mais de perto. E 59% dos entrevistados concordam que o acesso a métricas de audiência faz repensar a forma como avaliam as pautas.

Apenas 4% não estão ligando para as métricas, aves raras nos novos tempos de mídia digital.

O estudo mostrou também que as dores atuais vão além do incômodo com redução salarial ou enxugamento.

Manter a credibilidade diante do avanço das fake news é a principal preocupação para 32% dos jornalistas entrevistados. Em seguida aparecem a diminuição de recursos e a queda de circulação e faturamento, empatadas com 16%. E logo depois, com 14%, as redes sociais e influenciadores, ocupando o lugar da mídia tradicional.

Mesmo em um cenário de ameaças crescentes à liberdade de imprensa até em países democráticos, essa é uma preocupação para apenas 8% dos respondentes. Antes dela figura o limite pouco claro entre conteúdo editorial e publicitário, com 10%.

As impressões sobre o risco das fake news para a credibilidade no jornalismo variam de acordo com as regiões. Nos EUA pós-Trump 61% dos jornalistas ouvidos pela Cision acham que o público perdeu a confiança na imprensa. Na Europa a taxa cai para 55%. Na região Ásia-Pacífico é de 32%. Lá, 14% acham até que a situação melhorou.

Com base nas respostas, a Cision enumera sete “gafes”, nas palavras da empresa, capazes de fazer os jornalistas pensarem duas vezes antes de interagirem com um assessor ou até  bloqueá-lo para sempre.

A primeira dica é “não oferecer maçãs a um repórter que cobre laranjas”. Isso é motivo de bloqueio para 73% dos profissionais de redação.

Em seguida aparece o abominado follow up. Segundo o estudo, profissionais de RP que insistem com várias tentativas são os piores.

O medo de ser enganado vem em seguida. Mais da metade dos entrevistados considera uma “ofensa imperdoável” receber informações imprecisas ou sem fontes indicadas.

Conteúdo percebido como sendo “parecido com um folheto de marketing” pode ter um efeito maior do que ser desprezado pelo jornalista que o recebe. Segundo o estudo da Cision, a metade dos profissionais afirmou que essas pautas podem fechar as portas para aquele assessor.

Não desaparecer é mais um conselho. Esquivar-se de perguntas ou não ser transparente é outro motivo para portas se fecharem no futuro, assim como não levar em conta os prazos apertados.

Por último, a Cision lembra que os jornalistas precisam de um parceiro de RP com quem possam contar. Cancelar uma entrevista no último minuto ou quebrar um acordo de exclusividade é razão para um a cada quatro profissionais de redação dizerem “até nunca mais”.

Há também dicas para que as sugestões tenham mais chances de serem aceitas. A principal é a inclusão de conteúdo multimídia, apreciado por um em cada cinco jornalistas. Mais da metade dos entrevistados pela Cision disseram estar mais propensos a cobrir uma pauta enriquecida com fotos (81%), vídeos (47%) e infográficos (41%). E tudo de alta qualidade.

Diante de tantas exigências, pode parecer quase impossível agradar. Não é o que mostra a pesquisa. Para 65% dos entrevistados pela Cision, a qualidade da relação com os assessores não mudou em um ano. Para 14% piorou, e para 18% melhorou, mostrando que tem mais gente acertando do que errando pelo mundo.

O estudo completo pode ser visto aqui.

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Valor Econômico lança canal dedicado aos criptoativos

Desde 13 de junho, o Valor Econômico tem um novo canal online dedicado à cobertura de criptoativos, aberto para o público em geral. Além do canal digital, o conteúdo também está nas demais plataformas do jornal, como impresso, Valor PRO e redes sociais.

Com apoio do Mercado Bitcoin, traz reportagens sobre a negociação de criptomoedas e demais ativos, a importância da regulação do setor no Brasil e no mundo, negócios que surgem com a tecnologia blockchain, o impacto das chamadas finanças descentralizadas na economia e no mundo dos negócios, a “tokenização” de diferentes ativos e direitos de propriedade, como obras de arte, cuidados e oportunidades de investimentos no universo cripto, entre outros temas.

Fernanda Delmas, diretora de Redação do Valor, comenta que o canal surgiu do interesse dos leitores no conteúdo sobre o tema: “O Valor aposta em um ambiente especial para ajudá-los a navegar pelos diversos ângulos dessa cobertura: o desempenho financeiro diário; as opções de investimento e os novos produtos; os debates globais sobre regulação para dar mais segurança ao mercado; e as visões dos principais especialistas e autoridades. Se o papel da boa informação e da apuração aprofundada é sempre fundamental, é mais ainda em um tema tão novo”.

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