A maioria dos jornais e revistas brasileiros já fez a transição do impresso para o digital ou atua online desde a origem, segundo informações do Censo Brasil de Editores de Jornais e Revistas, levantamento produzido pela Fran6 Análise de Mercado a pedido da Associação Nacional de Jornais (ANJ) e da Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner).

Das 1.262 editoras identificadas como atuantes pelo censo, 711 (56%) se autodeclaram digitais. As outras 551 ainda têm como principal negócio as edições impressas, apesar de a maioria delas também atuar online. O levantamento é fruto de uma parceria de ANJ e Aner com Meta Journalism Project e Centro Internacional para Jornalistas (ICFJ).

Entre as revistas analisadas (cerca de 350), a presença digital é maior: 226 (65%) contra 124 (35%) impressas. Em relação aos jornais, a diferença entre impressos e digitais é mais equilibrada: 485 (53%) se autodeclaram digitais, enquanto 427 (47%) têm nos impressos seu principal produto.

A região com maior número de editoras de jornais e revistas é o Sudeste, com 388 publishers (30,74%). Na sequência, aparecem Centro-Oeste, com 299 organizações (23,69%); Nordeste, 278 (22,02%); Sul, 210 (16,64%); e Norte, 87 (6,89%).

O estudo também aborda o aspecto multiplataforma das empresas. Para Marcelo Rech, presidente da ANJ, “esse estudo inédito confirma o novo posicionamento dos jornais e das revistas: eles são veículos multiplataforma que muitas vezes também publicam edições impressas. A alta e crescente digitalização demonstra a complementaridade de plataformas e a oportunidade de se atingir, via jornais e revistas, os públicos de formas eficazes e convenientes, seguindo-se os diferentes hábitos dos usuários ao longo de sua jornada informativa”.

Confira o resultado na íntegra.

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