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segunda-feira, julho 14, 2025

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iG Queer lança coluna sobre política

O portal iG estreou em (11/3) uma coluna para a comunidade LGBTQIAP+. Com assuntos sobre política. A seção faz parte do IG Queer.
O portal iG estreou em (11/3) uma coluna para a comunidade LGBTQIAP+. Com assuntos sobre política. A seção faz parte do IG Queer.

O portal iG estreou na sexta-feira (11/3) uma coluna para a comunidade LGBTQIAP+. Com assuntos sobre política, a nova seção que faz parte do IG Queer é assinada por Alexandre Putti.

Ela integra os planos de investimentos no jornalismo do iG, que começaram em novembro de 2021 com a chegada de Thiago Calil como editor-chefe. Entre as mudanças implantadas está a unificação da redação, antes dividida em duas equipes: hard e soft news.

Na estreia, a coluna trouxe uma entrevista com o ex-deputado Jean Wyllys, que deixou o Brasil em 2019 após ser ameaçado de morte. Na conversa, Jean falou sobre os planos de voltar ao País para realizar campanha presencial nas eleições desse ano.

Especializado em diversidade e direitos humanos, Aleandre Putti tem passagens por CartaCapital, Folha de S.Paulo, Jovem Pan e pelo site Justificando.

“Esse espaço era tudo o que eu precisava para unir duas coisas que eu amo escrever sobre e que marcam a minha carreira: política e diversidade”, comemorou.

Conheça os finalistas dos +Admirados da Imprensa Automotiva

Com vocês os +Admirados da Imprensa Automotiva 2023

O J&Cia Auto divulga nesta sexta-feira (11/3) os finalistas da quarta eleição de +Admirados da Imprensa Automotiva, iniciativa que tem o apoio deste Portal dos Jornalistas e da newsletter Jornalistas&Cia. O objetivo é valorizar o trabalho de jornalistas e veículos especializados na indústria automobilística brasileira.

São 102 finalistas, sendo 74 jornalistas diferentes concorrendo nas cinco categorias voltadas aos profissionais do ramo. Em relação aos veículos, foram 63 finalistas, sendo 48 veículos diferentes concorrendo nas sete categorias de empresas. Entre os jornalistas, mais de 120 nomes foram citados em todas as categorias, e entre os veículos, mais de 80 indicados no primeiro turno. Destaque também para a presença forte de jornalistas e veículos da região Nordeste.

Com os finalistas definidos, já está aberto o segundo turno da eleição para escolher a posição dos indicados, do 1º ao 5º lugar em cada categoria. Para fazer as indicações, basta acessar o site da eleição.

Além das novas categorias Motos e Veículos Comerciais, o concurso premiará os +Admirados nas categorias Jornalista, Colunista, Influenciador Digital, Podcast, Programa de Rádio, Jornal, Revista, Site, Canal Digital e Programa de TV. A cerimônia de premiação será pela primeira vez presencial, no final de abril.

Bosch confirma apoio ao prêmio

A Bosch é a mais nova empresa a confirmar apoio aos +Admirados da Imprensa Automotiva, que já conta com o patrocínio de Audi, General Motors, Honda, Scania, Volkswagen e Volkswagen Caminhões e Ônibus. Empresas interessadas em associar suas marcas à premiação, cada vez mais tradicional para a imprensa automotiva, podem obter mais informações com Vinicius Ribeiro (vinicius@jornalistasecia.com.br) ou Silvio Ribeiro (silvio@jornalistasecia.com.br).

Confira a lista completa dos finalistas.

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Morre o repórter fotográfico Orlando Brito, aos 72 anos, em Brasília

Morre o repórter fotográfico Orlando Brito, aos 72 anos, em Brasília

Morreu nesta sexta-feira (11/3) o repórter fotográfico Orlando Brito, aos 72 anos, em Brasília. Em estava internado desde fevereiro no Hospital Regional de Taguatinga, no Distrito Federal, e faleceu por complicações decorrentes de uma cirurgia no intestino. Separado, deixa a filha, Carolina, e dois netos, Theo e Thomas.

Ícone do fotojornalismo brasileiro, Orlando iniciou a carreira como laborista no jornal Última Hora, em 1964, aos 14 anos. Depois, foi repórter fotográfico e editor de fotografia, em passagens por O Globo, Jornal do Brasil, Caras e Veja. É o criador da agência de notícias Obrito News.

Nessa trajetória, fotografou presidentes, políticos e outras personalidades do poder, contando por meio de imagens a história política do Brasil. O primeiro presidente que fotografou foi Castelo Branco. O último, Jair Bolsonaro.

Também fotografou cidadãos comuns, indígenas e personalidades do mundo esportivo e cultural, tendo viajado para mais de 60 países. Acompanhou Copas do Mundo de futebol e Jogos Olímpicos.

Em 1979, ainda em O Globo, venceu o World Press Photo Prize do Museu Van Gogh, de Amsterdã, na Holanda, o mais prestigiado prêmio de fotojornalismo do mundo, sendo o primeiro brasileiro a conseguir tal feito. Ele ficou em primeiro lugar na categoria Sequências, com a sucessão de fotos Uma missão fatal, sobre um exercício militar. Confira o trabalho aqui.

Após vencer 11 vezes o Prêmio Abril de Fotografia, Orlando foi considerado hors concours. É autor de seis livros sobre fotografia, como Poder, Glória e Solidão, que retrata episódios e personalidades da história política brasileira.

No final do mês passado, o Brasil perdeu outro repórter fotográfico de renome, Dida Sampaio, que morreu no Distrito Federal, aos 52 anos. Ele teve um Acidente Vascular Cerebral e estava internado em um hospital particular de Brasília, mas não resistiu.

Roda Viva recebe Gloria Maria na segunda-feira (14/3)

Roda Viva recebe Gloria Maria na segunda-feira (14/3)

Gloria Maria, repórter e apresentadora da Globo, será a entrevistada do Roda Viva na próxima segunda-feira (14/3). O programa vai ao ar na TV Cultura, redes sociais e site da emissora, a partir das 22 horas. A apresentação é de Vera Magalhães.

Gloria fez reportagens sobre diversos assuntos para os principais telejornais da Globo, como Jornal Nacional, Jornal Hoje, RJTV e Fantástico. Cobriu a Guerra das Malvinas, a invasão da embaixada brasileira no Peru por um grupo terrorista em 1996, os Jogos Olímpicos de Atlanta, também em 1996, e a Copa do Mundo na França em 1998. Atualmente, apresenta o Globo Repórter, ao lado de Sandra Annenberg.

Pelo Fantástico, viajou por mais de 100 países, da Europa à África e Oriente Médio. Ao longo da carreira, fez também entrevistas marcantes com celebridades internacionais como Michael Jackson, Harrison Ford, Nicole Kidman, Leonardo DiCaprio e Madonna.

Profissionais denunciam más condições de trabalho na RedeTV; emissora nega

Funcionários da RedeTV denunciaram más condições de trabalho na redação da emissora, que inclui ar-condicionado desligado, de modo a não conseguir manter a temperatura normal de um escritório em São Paulo, batendo quase 30ºC em dias de calor.

Segundo o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP), “desde segunda-feira, 7 de março, os jornalistas da RedeTV estão trabalhando em um ambiente insalubre”. Entre os empregados, o comentário é que as multinacionais milionárias Endemol e Netflix, clientes da RedeTV, reclamaram da temperatura em 5 de março. A solução foi direcionar o fluxo de ar para eles, “que pagam mensalmente cerca de R$ 1 milhão e meio para Marcelo de Carvalho e Amilcare Dallevo Jr, e tirar da redação”.

O sindicato entrou em contato com a RedeTV e solicitou a adoção de medidas que garantam condições de trabalho dignas aos profissionais. Leia a nota do SJSP aqui.

Em nota, a RedeTV negou as acusações:

“Com relação às alegações inverídicas a respeito, a RedeTV! informa que o sistema de ar-condicionado está funcionando normalmente. Ocorre evidentemente que, como parte das medidas de segurança e protocolos sanitários preventivos à Covid-19 adotados desde o início da pandemia, portas e janelas estão mantidas abertas para favorecer a circulação do ar natural em ambientes fechados, o que pode comprometer o funcionamento efetivo do equipamento em algumas áreas.

Portal dos Jornalistas é selecionado para 2ª fase de programa de transformação digital da Ajor

Portal dos Jornalistas é selecionado para a 2ª fase do programa de transformação digital da Ajor

O Portal dos Jornalistas foi um dos veículos selecionados para a fase de mentoria e fundos de inovação do programa Acelerando a Transformação Digital, de Associação de Jornalismo Digital (Ajor) e Centro Internacional para Jornalistas (ICFJ, em inglês), com o apoio de Meta Journalism Project.

Um comitê do ICFJ selecionou projetos de 15 organizações, que receberão financiamento de até US$ 15 mil, que pode ser utilizado para desenvolver um projeto, produto ou implementar melhorias nas empresas. O Portal dos Jornalistas produzirá um hub de conteúdo racial para o mercado de comunicação.

As propostas foram elaboradas durante a primeira fase do programa, de treinamentos com especialistas em empreendedorismo e jornalismo digital. Além dos recursos, o programa cobrirá despesas com mentoria e coaching estratégico e tático. Os projetos foram selecionados com base em critérios como viabilidade da proposta e de que forma os veículos poderiam impulsionar a transformação digital em suas organizações.

Além do Portal dos Jornalistas, foram selecionadas propostas de Agência Tatu (AL), Fauna News (SP), Instituto Alma Preta Jornalismo (SP), Jornal Plural (PR), Matinal Jornalismo (RS), Mobile Time (RJ), Nexo Jornal (SP), O GRITO! (PE), Periferia em Movimento (SP), Ponte Jornalismo (SP), Projeto #Colabora (RJ), Rádio Guarda-Chuva (SP), Rádio Novelo (RJ) e Regra dos Terços (PR).

Manhattan Connection volta ao ar no final de março, no My News

Manhattan Connection volta ao ar no final de março, no My News

O programa Manhattan Connection voltará ao ar em 31 de março no canal My News, de Mara Luquet e Antônio Tabet, no YouTube. Comandado por Lucas Mendes e com Caio Blinder direto de Nova York, terá uma nova versão, que irá ao ar às quintas-feiras, a partir das 21 horas.

O programa estava fora do ar desde setembro do ano passado, quando o contrato com a TV Cultura foi encerrado por falta de financiamento. Foi exibido por 18 anos no canal GNT, por nove anos na GloboNews e quase um ano na Cultura.

Diogo Mainardi, que deixou o programa em maio de 2021 após xingar ao vivo um convidado, participará da edição de estreia, mas não tem previsão de voltar à bancada. Felipe Nunes, que participava da temporada na TV Cultura, continuará fazendo parte do elenco fixo, e Mara Luquet, sócia-fundadora do My News, atuará nos dois primeiros meses.

A nova versão será gravada em um estúdio da Associated Press em Nova York.

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Repórteres da Band são agredidos com bombas em Minas Gerais

Repórteres da Band Minas foram hostilizados e agredidos a bombas durante protesto de policiais de Minas Gerais, nessa quarta-feira (9/3). A repórter Laura França teve um trauma auditivo após uma bomba estourar ao seu lado na Praça da Estação.

“A explosão não me atingiu, porém como eu estava muito perto o barulho fez com que eu perdesse temporariamente a audição do lado direito, além da dor”, explicou Laura ao UOL. Ela estava acompanhada do cinegrafista Niconor Mendes.

O repórter Caio Társia, da Rádio Band News FM e TV Band Minas, também foi hostilizado e alvo de uma bomba lançada contra ele durante a cobertura do protesto em direção à Praça Sete, no centro de Belo Horizonte. Ele contou que a bomba explodiu a poucos centímetros: “Estou com bastante dor no ouvido direito, muita dor de cabeça, fui pro hospital e medicado por lá, agora vou ter que passar por alguns exames nos próximos dias”. Ele terá que ficar afastado do trabalho por causa do trauma auditivo.

Segundo informações da Bandeirantes, ambos os profissionais passaram por exames e tiveram perda temporária da audição, “sem lesões permanentes”. O Grupo repudiou o ocorrido e cobrou providências das autoridades responsáveis, destacando que, “além das bombas, vários policiais, contrariando decisão da Justiça, protestavam armados”. Colegas de profissão também se solidarizaram com os repórteres.

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo classificou o ocorrido como preocupante: “Além do flagrante e inconstitucional cerceamento à liberdade de imprensa, ataques dessa natureza colocam sob risco a integridade física e mesmo a vida de profissionais que apenas cumprem seu papel de informar”.

O Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais e a Federação Nacional dos Jornalistas escreveram que “é inaceitável que as forças de segurança do estado ajam com violência e hostilidade para impedir o trabalho da imprensa”.

Na semana do Dia Internacional da Mulher, um prêmio e muitos desafios para as jornalistas

Na semana do Dia Internacional da Mulher, um prêmio e muitos desafios para as jornalistas

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

A bravura de uma jornalista afegã acaba de ser reconhecida pela revista Time, que incluiu Zhara Joya, de apenas 29 anos, na lista das 12 Mulheres do Ano de 2022.

Ela enfrentou o extremismo do Talibã duas vezes. Na primeira, teve que se vestir de menino para estudar. Na segunda, exilou-se em Londres e daqui continua comandando seu site com notícias sobre a situação das mulheres afegãs, em um país onde o jornalismo foi dizimado.

É uma boa notícia que não compensa outras não tão boas assim nesta semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher.

A quantidade de mulheres jornalistas processadas, presas ou objeto de assédio online e offline cresce sem parar.

A Federação Internacional de Jornalistas publicou o resultado de duas pesquisas, feitas entre membros de sindicatos afiliados e profissionais de redação, constatando que há um longo caminho a percorrer para solucionar o problema do abuso online − e cobrou das empresas jornalísticas mais engajamento.

Enquanto isso, a ascensão profissional continua sendo uma barreira difícil de transpor.

O levantamento anual do Instituto Reuters para Estudos do Jornalismo deste ano mostrou queda de 1 ponto percentual na quantidade de mulheres como editoras principais nos veículos de maior circulação e audiência em vários países, incluindo o Brasil.

Apenas 21% dos 179 líderes nas 240 redações pesquisadas são mulheres, apesar de, em média, 40% dos jornalistas serem do sexo feminino, segundo o Reuters.

Em 11 dos 12 países pesquisados pelo instituto, homens mandam em mais da metade da grande mídia.

O Brasil foi um dos países que andou para trás. Jornalistas mulheres ocupavam 12% dos cargos de chefia há um ano, e agora detêm 7%.

Os resultados mostram que o acesso ao topo da cadeia de comando continua desigual, prejudicando carreiras.

Para a sociedade, o efeito é um noticiário editado majoritariamente por homens, sem as experiências de vida das jornalistas mulheres.

Isso não quer dizer que homens não tenham sensibilidade para tratar de questões que envolvem mulheres. Mas o equilíbrio de visões em decisões editoriais ajuda a oferecer ao público uma cobertura plural.

Os pesquisadores do Reuters afirmam que o ‘quem’ da frase ‘quem decide o que será notícia’ importa tanto na prática quanto simbolicamente.

“As pessoas que ocupam cargos de liderança na mídia exercem poder e influência, representando tanto sua organização em particular como a indústria como um todo. Elas moldam a cobertura e as redações.”

A pesquisa identificou uma grande variação de país a país na quantidade de pessoas que acessam notícias de veículos liderados por uma mulher. No Quênia, o percentual é de 81%. Na África do Sul é de 80%. Na outra ponta estão o Brasil, com 24%, e o Japão, com míseros 5%.

Nomeações de estrelas não refletem indústria

Ironicamente, algumas grandes redações globais nomearam mulheres para o comando em tempos recentes, dando a (falsa) impressão de que a situação mudara.

Foi o caso da Reuters, que entregou o bastão à italiana Alessandra Galloni. Além de ser a primeira mulher a liderar a agência de notícias britânica em 170 anos, ela não tem o inglês como língua materna.

O Washington Post escolheu Sally Buzbee como editora executiva, a primeira em 144 anos.

Na Associated Press, Daisy Veerasingham tornou-se CEO, em um triplo pioneirismo: é a primeira mulher, não branca e nascida fora dos EUA a dirigir a agência.

Em 2020, Roula Khalaf havia sucedido o lendário editor Lionel Barber no Financial Times.

Contudo, examinando um conjunto mais amplo de empresas, a realidade constatada pelo Reuters foi bem diferente: dos 51 novos editores nomeados em um ano, somente 23% eram mulheres.

Para quem estiver em busca de inspiração, os modelos a seguir são Espanha, Reino Unido e EUA.

Nos três mercados, a metade ou mais dos novos chefes de redação nos últimos 12 meses foram jornalistas do sexo feminino, uma prova de que é possível aumentar o equilíbrio e equalizar as oportunidades.


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Fenaj cria campanha virtual para homenagear mulheres que fizeram história no jornalismo

Brasil fica em penúltimo em ranking sobre desigualdade de gênero no jornalismo
A Comissão de Mulheres da Fenaj homenageou profissionais da categoria que foram pioneiras no feminismo e no Jornalismo.

Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher (8/3) a Comissão de Mulheres da Fenaj homenageou com uma campanha virtual profissionais da categoria que foram pioneiras no feminismo, no Jornalismo, no sindicalismo e na luta por direitos.

A trajetória delas foi abordada em oito cards que começaram a ser divulgados na última terça-feira (8/3) através das redes sociais. O objetivo da Comissão é demonstrar para a categoria e para a sociedade que a luta das jornalistas não é recente e que só se tornou possível pela atuação individual de mulheres muitas vezes invisibilizadas nas narrativas predominantemente masculinas.

As homenageadas são: Nísia Floresta, primeira mulher a publicar textos em jornais no País e que também atuou como educadora, escritora e poeta, além de defensora dos ideais abolicionistas, republicanos e feministas; Josephina Álvares de Azevedo, fundadora de A Família, em 1888, periódico que tinha como objetivo a educação e os direitos das mulheres; Júlia Medeiros, pioneira no jornalismo, na educação e na política, que teve participação destacada na vida pública e na política do Rio Grande do Norte; Almerinda Farias Gama, uma das primeiras mulheres negras a atuar no sindicalismo e na política, numa época em que o machismo e o racismo eram ainda mais escancarados; Antonieta de Barros, primeira deputada estadual negra eleita no Brasil e também a primeira deputada mulher em Santa Catarina; Eneida de Moraes, repórter e cronista autora de 11 livros, um deles, História do carnaval carioca,  primeira grande obra sobre o assunto; Patrícia Galvão; presa política 23 vezes, musa do Modernismo, romancista, poetisa, desenhista, militante política e produtora cultural; e Beatriz Nascimento, mulher negra que atuou na imprensa e no movimento negro, mas teve sua trajetória pessoal e profissional interrompida por um feminicídio.

Para Samira de Castro, segunda vice-presidenta da Fenaj e integrante da Comissão de Mulheres, essa é uma maneira de “promover um resgate histórico dessas companheiras e celebrar a memória das que vieram antes de nós, ajudando a construir o Jornalismo e a luta por igualdade de direitos entre homens e mulheres”.

Dulce Tupy, representante do Sindicato dos Jornalistas do Estado do Rio de Janeiro na Comissão, foi responsável pela pesquisa biográfica que acompanha cada publicação.

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