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segunda-feira, julho 14, 2025

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Comunique-se e Dino fecham parcerias de conteúdo com ANJ e Valor Econômico

O Portal Comunique-se e a agência de notícias corporativas Dino, marcas que desde fevereiro passaram a fazer parte da Knewin, definiram novas parcerias de conteúdo.

A primeira delas, anunciada em 16/3, foi a do Comunique-se com a Associação Nacional de Jornais (ANJ). Pelo acordo, a publicação e a entidade poderão trocar mutuamente conteúdos com foco em discutir, orientar e alertar questões relacionadas à imprensa, principalmente a brasileira.

“Essa parceria é extremamente oportuna e positiva”, destacou Ricardo Pereira, diretor-executivo da ANJ. “Vamos aumentar nossa capacidade de informar nossas audiências com qualidade e credibilidade”.

“O acordo com a ANJ reforça o nosso propósito de valorizar e dar espaço a conteúdos de qualidade”, complementa Anderson Scardoelli, editor-chefe do Comunique-se, que nos próximos meses iniciará um projeto para destacar os trabalhos de cada um dos 104 associados da ANJ.

Já a plataforma Dino, que já divulga conteúdos em quase 200 publicações digitais, entre elas Metrópoles, Agência Estado, Terra, Agência O Globo e iG, anunciou nesta semana parceria com o site do Valor Econômico.

A partir da parceria, quem acessar o valor.globo.com terá acesso aos conteúdos publicados na editoria de Negócios do Dino. O acordo entre as duas partes representará ação inédita para o jornal mantido pelo Grupo Globo. Será a primeira vez que a versão online do Valor dará vez a materiais oriundos de uma agência de notícias.

Para a head de produto do Dino, Nathália Cremoneze, a nova parceria vai ao encontro da demanda dos clientes da agência de notícias corporativas. “Reforça o objetivo de amplificar ainda mais os materiais desenvolvidos pelos usuários da nossa solução. E o maior alcance andará em sintonia com a credibilidade e a força do Valor”.

Abert aponta aumento de quase 22% em casos de violência contra a imprensa em 2021

Abert aponta aumento de quase 22% em casos de violência contra a imprensa em 2021

A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) divulgou nesta terça-feira (22/3) o Relatório sobre Violações à Liberdade de Expressão, que mostra um panorama sobre casos de violência de diversos tipos contra a imprensa brasileira em 2021.

Segundo o relatório, a situação da imprensa é novamente preocupante no Brasil: em 2021, houve um aumento de 21,69% no número de profissionais e veículos de comunicação que sofreram algum tipo de ataque no País, em relação ao ano anterior. Ao menos 230 jornalistas foram envolvidos em 145 casos de violência não-letal, que incluem agressões físicas, ameaças, intimidações, ofensas, entre outros.

As ofensas foram o tipo de violência mais detectado, com 53 ocorrências e 89 vítimas. Na sequência, aparecem as agressões (34 casos e 61 vítimas) e intimidações (26 casos e 43 vítimas).

Em 2021, não foram registrados quaisquer casos de assassinato de jornalistas pelo exercício da profissão. É apenas a segunda vez que isso acontece desde 2012, quando a Abert começou a monitorar a violência contra a imprensa no País. A entidade destaca, porém, que em abril do ano passado o radialista Weverton Rabelo Fróes foi executado a tiros em Planaltino (BA), mas o caso não foi incluído no relatório pois a polícia ainda está investigando a autoria e a motivação do crime.

Mesmo sem casos de assassinato, o relatório destaca o aumento de 100% no número de casos de atentados em relação a 2020, especialmente pela forma como foram executados, muitas vezes com armas de fogo. Foram ao todo oito casos, com oito vítimas.

Em relação aos ataques virtuais contra a imprensa, a Abert cita uma pesquisa da empresa de análise de dados Bites, que detectou cerca de 1,45 milhões de posts contendo palavras de baixo calão, expressões depreciativas e pejorativas contra a imprensa nacional, ou seja, cerca de 4.000 ataques virtuais por dia. Apesar dos dados negativos, os números configuram uma redução de 54% nos ataques virtuais ao trabalho jornalístico em comparação a 2020.

Para Flávio Lara Resende, presidente da Abert, “o direito constitucional da sociedade brasileira de ser informada sobre fatos que impactam o seu cotidiano somente estará garantido com uma imprensa livre, independente e plural”.

Leia o relatório na íntegra aqui.

Twitter rotula jornalistas brasileiros como mídia estatal russa

Twitter rotula jornalistas brasileiros como mídia estatal russa

Segundo informações do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP), jornalistas brasileiros que prestam ou prestaram serviços à agência de notícias russa Sputinik foram rotulados pelo Twitter como afiliados à mídia estatal da Rússia. A medida teria o objetivo de contextualizar quais contas são de representantes oficiais de governos, mas tem afetado profissionais em todo o mundo.

Segundo relatos de profissionais brasileiros, eles receberam um aviso do Twitter por e-mail que informava sobre a rotulagem, mas que não possibilitava a retirada ou sequer indicava como solucionar o problema.

Marco Antônio Pereira, que não trabalha para a agência desde maio de 2021 e ficou com a tag por duas semanas, questionou a medida do Twitter: ”Como órgãos públicos, talvez a pecha de ser ‘etiquetado’ pelo Twitter não seja tão pesada. Mas com indivíduos já é mais complicado, ainda mais no meu caso que nem relação mais tinha com a Sputnik. Fico perguntando de onde eles tiraram isso. De meus tuítes antigos?”.

Outro jornalista, que cobre temas como Brasil e racismo para a agência e preferiu não ser identificado, contou ao Sindicato que segue rotulado e considera a medida prejudicial: “Para mim, a medida é injusta, pois, além de ser uma pessoa física, não tomo decisões editoriais na empresa, assim como, obviamente, não tenho nenhuma ligação com o governo russo. Fora isso, escrevo para e tenho ligações com outras mídias”. O profissional, que está no Brasil e sequer fala russo, teme sofrer ataques por causa da tag.

Para Thiago Tanji, presidente do SJSP, a rotulagem do Twitter é inadmissível: “Chega a ser esdrúxulo o algoritmo da rede social classificar como ‘conteúdo de mídia russa’ qualquer tipo de mensagem escrita na conta pessoal do jornalista. Mais do que uma falha no algoritmo, isso não deixa de ser uma tentativa de constrangimento ao profissional”.

Advogadas lançam projeto para combater assédio judicial a jornalistas

Em parceria com a Abraji, advogadas lançarão o Tornavoz, projeto que busca combater o uso do judiciário para perseguir jornalistas.
Em parceria com a Abraji, advogadas lançarão o Tornavoz, projeto que busca combater o uso do judiciário para perseguir jornalistas.

Em parceria com a Abraji, advogadas lançarão nesta quarta-feira (23/3) o Tornavoz, projeto que tem como objetivo combater o uso do judiciário para perseguir jornalistas.

Criado por Taís Gasparian, Mônica Filgueiras Galvão, Laura Tkacz, Charlene Nagae e pela professora de Direito Clarissa Gross, o Tornavoz será lançado em encontro virtual a partir das 17h, durante a programação da terceira edição do Festival 3i.

A iniciativa do projeto surgiu diante do debate sobre a instrumentalização do Poder Judiciário para perseguir e intimidar jornalistas e dos números divulgados pelo banco de dados Ctrl+X, da Abraji, que aponta ao menos 5,5 mil processos judiciais contra publicações de diversos conteúdos entre os anos de 2014 e 2021, com solicitações de retirada de conteúdo, indenização e até pedidos de prisão de jornalistas.

O Tornavoz comandará ainda outra discussão no Festival. Nesta terça-feira (22/3), às 17h, será realizado o painel Ódio, discurso e o direito, com Lívia Sant’Anna Vaz, promotora de justiça do MP-BA; Eugênio Bucci, professor titular da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo; Clarissa Gross, fundadora e diretora do Tornavoz; e Sheila de Carvalho, advogada Internacional de Direitos Humanos.

Leia também: Justiça determina que Twitter apague publicação de Glenn Greenwald

Justiça determina que Twitter apague publicação de Glenn Greenwald

A justiça do Paraná determinou que o Twitter apagasse uma publicação feita por Glenn Greenwald, em que chamava Sérgio Moro de corrupto.
A justiça do Paraná determinou que o Twitter apagasse uma publicação feita por Glenn Greenwald, em que chamava Sérgio Moro de corrupto.

A justiça do Paraná determinou em 15/3 que o Twitter apagasse uma publicação feita por Glenn Greenwald, em que chamava Sérgio Moro de corrupto. Aberto pelo próprio pré-candidato à Presidência, o processo prevê multa diária de R$ 5 mil em caso de descumprimento.

“O corrupto juiz brasileiro que prendeu Lula em 2018 para impedi-lo de concorrer à presidência, depois foi trabalhar para Bolsonaro como ministro da Justiça (apenas para deixar de acusar Bolsonaro de corrupção), agora está concorrendo à presidência, acusando Bolsonaro e Lula de serem pró-Putin”, escreveu Glenn em sua rede social.

A atitude de Moro de processar diretamente o Twitter foi criticada por Gleen. Segundo ele, a situação é um grave atentado à liberdade de imprensa e afirmou que “Moro também é um covarde: ao invés de me processar e assim me permitir defender a declaração, ele preferiu apenas processar o Twitter. Se ele acredita que o que eu disse é difamatório, deve me processar e podemos litigar no tribunal se ele é corrupto”.

A justiça considerou a publicação como “abuso do direito de manifestação/comunicação”.

Leia também: Projeto #FakeToFora foca em educação midiática para as eleições de 2022

Circulação digital e impressa de revistas caiu em 2021, diz Poder360

Circulação digital e impressa de revistas caiu em 2021, diz Poder360

As revistas, assim como os jornais, tiveram queda de circulação em 2021. As revistas impressas reduziram sua circulação em 28%, e as digitais retraíram 21%. No total, a circulação das revistas teve uma redução de 25% no ano passado.

O levantamento, que o Poder360 fez com base em dados do Instituto Verificador de Comunicação (IVC), analisou Veja, Quatro Rodas, Exame, Vogue, piauí, CartaCapital e Época, esta última descontinuada em maio de 2021 e que se tornou seção do jornal O Globo.

Segundo o Poder360, as piores quedas na versão impressa foram de Carta Capital, que perdeu mais de 5.800 exemplares impressos e teve retração de 76% em relação a 2020; Exame, com uma redução de pouco mais de 11 mil cópias e retração de 44%; e Veja, que caiu 36% e perdeu quase 52 mil exemplares.

Em relação ao digital, todas as sete revistas tiveram retração, sendo os piores resultados os de CartaCapital (-91%), Quatro Rodas (-23%) e Veja (-22%). Somadas as versões digital e impressa, as revistas tiveram queda de pouco mais de 144 mil exemplares. Os piores resultados foram CartaCapital (-83%), Veja (-29%) e Exame (-21%).

De acordo com a análise do Poder360, a situação das revistas é mais grave que a dos jornais: mesmo tendo uma queda de 13% no meio impresso, os jornais “mantêm uma operação digital com alguma robustez (pelo menos os diários mais tradicionais)”. Mas no caso das revistas não há grande presença online, e a queda na tiragem digital acompanhou a impressa. O Poder360 explica que isso é um fenômeno mundial, e que está mais adiantado nos Estados Unidos.

Confira mais informações do levantamento aqui.

Alberto Bombig é o novo colunista de Política do UOL

Alberto Bombig é o novo colunista de Política do UOL

Alberto Bombig estreia nesta segunda-feira (21/3) como colunista do UOL. Na cobertura de Política há 20 anos, pretende trazer informações exclusivas e contextualizar fatos para facilitar a compreensão do cenário político brasileiro, com foco nas eleições de 2022.

Sobre o novo desafio, Bombig disse que é “uma alegria e uma honra. Democratizar a informação de qualidade, melhorar o nível do debate público, contribuir para o fortalecimento da democracia. Tudo isso na velocidade que nosso tempo exige”. Na coluna de estreia, Bombig escreveu sobre a aproximação entre Lula e Geraldo Alckmin e como o PT pretende criticar o “tucanistão” em São Paulo.

O interesse por Política começou em 1989, na disputa entre Fernando Collor e Lula à Presidência. Bombig decidiu largar o curso de Biologia e se dedicar à paixão pela política. Sua estreia na cobertura da área foi em 2002, ano em que Lula conquistou seu primeiro mandato como presidente. Desde então, atua como jornalista de política.

Antes do UOL, passou por Folha, Estadão e Época. Atualmente, está escrevendo um livro sobre a crise que influenciou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, ainda sem data para lançamento.

Leia também: 

Globo homenageia José Hamilton Ribeiro após quatro meses de sua saída

Globo demite José Hamilton Ribeiro e “repórter secreto” do Fantástico

A Globo fez no domingo (20/3) uma homenagem ao jornalista José Hamilton Ribeiro, de 86 anos, que deixou a emissora em novembro do ano passado. A homenagem, com cerca de 40 minutos, foi ao ar no Globo Rural. Segundo informações do Splash (UOL), a reportagem, conduzida por Nelson Araújo, foi uma forma de “amenizar” a saída do repórter.

Na homenagem, Nelson foi até a fazenda de José Hamilton em Uberaba (MG) para relembrar matérias marcantes do repórter que atuou por mais de 40 anos na Globo. O conteúdo ocupou os quatro blocos do programa.

“Fiquei muito emocionado com a homenagem”, disse José Hamilton ao Splash. “Eu, que fazia o Globo Rural para os outros verem, agora vou assistir para me ver. Sou espectador privilegiado, porque conheço o homem que fez vários programas! (Eu mesmo). E fiquei muito agradecido com os colegas que vieram aqui na fazenda fazer uma reportagem comigo de despedida: o Nelson Araújo, o Jorge dos Santos e toda a qualificada equipe técnica da reportagem do Globo Rural”.

José Hamilton tem mais de 60 anos de jornalismo, 40 deles dedicados à Globo, com trabalhos realizados para os telejornais Fantástico, Globo Repórter, Globo Rural, entre outros. Em 1960, perdeu a perna esquerda após pisar em uma mina terrestre durante a Guerra do Vietnã. Venceu o Prêmio Maria Moors Cabot, da Universidade de Columbia, um dos mais importantes do jornalismo mundial, na categoria Outstanding on Latin America, pelo seu comprometimento com a liberdade de imprensa. Está também entre os mais premiados jornalistas brasileiros.

Assista à homenagem na íntegra aqui.

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