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sábado, maio 17, 2025

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Instituto Vladimir Herzog lança projeto de educação em Direitos Humanos

O Instituto Vladimir Herzog lançou Usina de Valores, projeto que visa a disseminar e promover uma cultura de direitos humanos nas periferias do País.
O Instituto Vladimir Herzog lançou Usina de Valores, projeto que visa a disseminar e promover uma cultura de direitos humanos nas periferias do País.

O Instituto Vladimir Herzog lançou Usina de Valores, projeto que visa a disseminar e promover uma cultura de direitos humanos nas periferias do País. Por meio de atividades como cursos, oficinas, lives e intercâmbios, o objetivo é contribuir para a construção de uma sociedade democrática e não violenta.

Ainda sem data de início divulgada, as atividades estão previstas para breve.

Em parceria com lideranças e organizações ao longo de territórios periféricos no Brasil, as atividades serão presenciais e online. As presenciais acontecerão nas cidades de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Recife (PE), Vitória (ES) e Alvorada (RS).

Cada participante terá acesso a materiais como artigos, vídeos, entrevistas, livros, leis e declarações diretamente no site.

Hamilton Harley, coordenador da Área de Educação em Direitos Humanos do IVH, afirma que o objetivo é combater os discursos de ódio que naturalizam a violência: ”Fazemos isso promovendo práticas de diálogo, de respeito à diversidade e de valorização dos direitos humanos, disseminando valores de dignidade humana, escuta ativa, engajamento político, coexistir na diferença e bem-viver”.

Parte das atividades será aberta ao público, e haverá também atenção especial aos jovens que estão em processo de formação educacional e às diversas comunidades evangélicas, que vêm sendo afetadas pelo fundamentalismo religioso.

Justiça inocenta servidor que fez campanha pela agressão a repórteres da Globo

A Justiça do Distrito Federal julgou em primeira instância como improcedente um processo da TV Globo contra Marcos Aurélio Neves do Rego Sales, servidor da Secretaria de Estado Justiça e Cidadania do Distrito Federal, que ofereceu dinheiro para quem atacasse repórteres da emissora durante entradas ao vivo. Para o juiz Matheus Stamillo Zuliani, a postagem de Sales foi apenas uma “crítica” à Globo.

Segundo o site Notícias da TV (UOL), que teve acesso aos autos do processo, o servidor postou uma foto com a frase “jogue água em um repórter da Globo ao vivo e ganhe R$ 100”. A imagem mostra também um balde d’água sendo lançado no logo da emissora. Figuras públicas pró-governo, entre deputados e vereadores, compartilharam a campanha de Sales.

A Globo declarou que, após a postagem, recebeu diversos comentários em apoio à campanha de Sales, e que alguns repórteres ficaram com medo de trabalhar nas ruas devido à repercussão do post. Os advogados da emissora apontaram também que Sales declarou apoio ao presidente Jair Bolsonaro em suas redes sociais, e postava fotos com armas de fogo.

No processo, a emissora escreveu que o servidor cometeu crime de ódio e fez discurso antidemocrático, e solicitou R$ 30 mil por danos morais. Mas o juiz Zuliani entendeu que não há provas de que ataques foram feitos diretamente aos profissionais de Globo.

“Não consta nos autos qualquer efetiva ocorrência da conduta incitada pelo autor. Ademais, não consta qualquer forma de efetivação do pagamento prometido pelo autor”, disse o juiz. “O que se evidencia é a manifestação do autor em rede social, provavelmente em um ato de crítica às atividades da requerida ou de seus repórteres, manifestação essa que não pode ser confundida com uma incitação ao ódio público”.

Em entrevista ao Notícias da TV, o advogado especialista em direito civil Fernando Santana discordou da decisão e a classificou como polêmica, pois “abre um precedente perigoso para diversos entendimentos parecidos em outros casos”. Ele explica que de fato não há evidências de que os repórteres foram atacados por causa da campanha, mas que é incoerente que um servidor público faça apologia contra a atuação jornalística de algum veículo.

STF anula condenação de Luciano Hang contra Luis Nassif

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou a condenação contra o jornalista Luis Nassif, do site GGN, em processo movido pelo empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan.

O processo tinha como alvo a reportagem O que está por trás do terrorismo eleitoral do dono da Havan, publicada em outubro de 2018, que mostrava casos de coerção do empresário contra seus funcionários para que eles votassem em Jair Bolsonaro, então candidato à presidência da República. Segundo a apuração de Nassif, os trabalhadores chegaram a ser ameaçados de demissão, caso Fernando Haddad, então candidato do PT no segundo turno, vencesse as eleições.

Luis Nassif
Luis Nassif

Na primeira instância, o processo de Hang não obteve vitória, mas o empresário recorreu e conseguiu uma indenização de R$ 20 mil no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Após ouvir os argumentos dos advogados Marco Riechelmann, Aroldo Camillo, Vinícius Dino e Alfredo Andrade, que representaram Nassif neste processo, Dias Toffoli decidiu pela derrubada do pedido de indenização.

“A publicação de matéria jornalística cujo conteúdo divulgue observações em caráter mordaz ou irônico ou, então, veicule opiniões em tom de crítica severa, dura ou, até, impiedosa, ainda mais se a pessoa a quem tais observações forem dirigidas ostentar a condição de figura pública – investida, ou não, de autoridade governamental –, pois, em tal contexto, a liberdade de crítica qualifica-se como verdadeira excludente anímica, apta a afastar o intuito doloso de ofender”, informou o magistrado em sua decisão.

O ministro avaliou também que não houve, no artigo, atentado à intimidade, honra ou vida privada de Luciano Hang, uma vez que o empresário manifestou-se incisiva e publicamente em favor de Jair Bolsonaro, em atos, envolvendo os funcionários da Havan, nas eleições 2018.

Confira a íntegra da decisão.


E mais:

ANJ e Aner anunciam selecionados para mentoria de programa de Transformação Digital

ANJ e Aner anunciam veículos selecionados para mentoria de programa de Transformação Digital

A Associação Nacional de Jornais (ANJ) e a Associação Nacional dos Editores de Revistas (Aner) anunciaram os 25 jornais e revistas selecionados para a fase de mentoria e fundos de inovação do programa Acelerando a Transformação Digital com ANJ e Aner, feito em parceria com Meta Journalism Project e Centro Internacional para Jornalistas (ICFJ, em inglês).

Os selecionados receberão, ao longo de três meses, treinamento estratégico e tático com especialistas, além de fundos de até US$ 15 mil para que as redações possam desenvolver projetos, produtos ou melhorias de processos.  Na primeira fase, jornalistas de mais de 150 redações diferentes participaram de treinamentos virtuais com especialistas na área, com foco nos desafios de jornais e revistas.

A seleção para a fase de mentoria e fundos foi feita por um comitê do ICFJ, que seguiu critérios como a viabilidade do projeto apresentado e como os veículos podem impulsionar a transformação digital de suas organizações.

Os 25 selecionados foram 100fronteiras (Foz do Iguaçu, PR), A Gazeta (Vitória, ES), CartaCapital (São Paulo, SP), Diário da Amazônia (Porto Velho, RO), Diário da Região (São José do Rio Preto, SP), Diário do Nordeste (Fortaleza, CE), Diário Popular (Pelotas, RS), Diários Associados (Belo Horizonte, MG), Folha de Londrina (Londrina, PR), Folha do Mate (Venâncio Aires, RS), Folha Vitória (Vitória, ES), Gazeta do Povo (Curitiba, PR), Grupo Perfil Brasil (São Paulo, SP), Grupo Sinos (Novo Hamburgo, RS), Jornal Atual (Itaguaí, RJ), Jornal do Commercio (Recife, PE), Jornal O Tempo (Belo Horizonte, MG), O Globo (Rio de Janeiro, RJ), O Liberal (Americana, SP), O Liberal (Belém, PA), O Povo (Fortaleza, CE), Pais & Filhos (São Paulo, SP), Revista PIM Amazônia – Editora Balponte (Manaus, AM), Tribuna Independente (Maceió, AL) e Vida Simples (São Paulo, SP).

Énois lança “régua” para mensurar diversidade nas redações

A Énois abriu as inscrições para o programa Diversidade nas Redações. O objetivo é apoiar veículos locais a desenvolverem suas estratégias.
A Énois abriu as inscrições para o programa Diversidade nas Redações. O objetivo é apoiar veículos locais a desenvolverem suas estratégias.

O Énois Laboratório de Jornalismo lançou a Régua da Diversidade, ferramenta que consegue mensurar o nível de diversidade das redações brasileiras. A iniciativa surgiu a partir do Programa de Diversidade nas Redações.

O objetivo é, literalmente, medir a diversidade de cada equipe ou veículo de comunicação em diferentes áreas de atuação e então propor soluções, como ferramentas práticas e personalizadas para de fato institucionalizar a diversidade e tornar o jornalismo mais representativo.

A Régua da Diversidade mensura a diversidade com base em três grandes áreas: Gestão, Produção jornalística e Cultura, além de critérios específicos para cada um desses três grandes eixos. As redações respondem a algumas perguntas, que gerarão uma pontuação. Quando mais perto de 100 for o resultado final, mais diverso é o veículo.

Em Gestão, a ferramenta analisa tópicos como integração de repórteres com perfil diverso, expansão da equipe, apoio financeiro ou estrutural personalizado, apoio emocional institucionalizado, entre outros.

No eixo de Produção jornalística, a Régua atenta-se a critérios como ampliação do trabalho com recortes de diversidade, análise crítica da produção de conteúdo, mais diversidade em relação a fontes e profissionais, e mudanças nos processos de produção para incluir a diversidade.

E em Cultura, Énois observa a inclusão e identificação da diversidade na equipe, conhecimento da forma correta de abordar a diversidade, conhecimento das características sociais e territoriais da área de cobertura, e construção de um relacionamento com a comunidade local.

A direção do projeto é de Nina Weingrill e Simone Cunha. A metodologia e análise de dados são responsabilidade de Jamile Santana, e Alice de Souza cuida da sistematização. A ferramenta tem o apoio da Google News Iniciative.

O que a “marca Rainha Elizabeth” tem a ensinar a corporações e comunicadores

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

Aos 95 anos, a rainha Elizabeth II demonstrou que acomodação é palavra que não faz parte de seu vocabulário.

No início das comemorações pelos 70 anos no trono, a monarca protagonizou mais um espetáculo de relações públicas, aproveitando cada momento para fortalecer a imagem da monarquia e ajudar a neutralizar a crise causada pelas encrencas do filho Andrew.

Nesse roteiro, recados foram transmitidos sutilmente.

Na mensagem oficial, no sábado (5/2), a doce Elizabeth agitou o país ao “pedir” à população que aceite a nora Camilla como rainha consorte.

Traduzindo: Charles será o rei, e não o filho dele, William, em quem muitos apostavam. Mas, podendo sussurrar, para que gritar? Elegância é isso.

No domingo do Jubileu, a imagem postada nas redes não era a de uma vovó no jardim ou na igreja. A cena foi de uma mulher ativa, analisando papéis da famosa “red box” (caixa com documentos oficiais), ao lado do secretário particular.

Elizabeth, com o secretário e a “red box”

Traduzindo: Elizabeth II não vai abdicar nem desacelerar, como fez recentemente por recomendação médica, gerando rumores de que seria para sempre.

Assim funciona a “Firma”, que tem na rainha sua melhor agência de propaganda, como disse o publicitário Washington Olivetto em entrevista ao MediaTalks.

A metáfora empresarial não é exagero. A riqueza financeira e o capital de reputação da família real britânica foram quantificados pela consultoria britânica Brand Finance, empregando a mesma metodologia usada para atribuir valor de marcas globais.

Marca Royal Family: a marca mais valiosa do país

Em 2017, ano da última medição, ela valia £ 67,5 bilhões, incluindo ativos, como jóias e imóveis. Sem contar esses ativos, o valor seria de £ 42 bilhões, consagrando-a como a marca mais valiosa da Grã-Bretanha na época, batendo a da Shell e posicionada entre as dez de maior valor do mundo.

Em conversa na semana passada com David Haigh, CEO da Brand Finance, falamos sobre os ativos que a fazem tão admirada, sentimento que se estende à instituição que representa.

David Haigh

Ele acha que o engajamento em causas em nível global, que começou com o príncipe Philip, é um dos fatores. Outro é a coerência de Elizabeth II com princípios morais. “Há respeito pela postura de honestidade, decência e discrição”, disse.

Haigh salientou ainda a sabedoria da rainha em ficar longe de questões controversas, embora tenha opiniões fortes. “É uma mulher sensata, embora alguns possam achá-la sem graça”.

Para azar dela e da instituição, a prática não foi seguida por todos os familiares, o que deve tê-la incomodado. Mas não afetou sua imagem.

Perguntado sobre lições de Elizabeth II para marcas e companhias, o CEO ressaltou a consistência e a excelência na execução da “atividade-fim”: “A forma como realizam eventos − casamentos, funerais, abertura do Parlamento − é exemplar, virou referência mundial”.

A rainha e a Apple

E comparou a marca Royal Family à Apple, “um fabricante de alto nível, honesto, ético, focado nos detalhes, com alto controle de qualidade”.

“Se a Apple produzir um telefone ruim, isso vai afetar a sua reputação − e o mesmo acontece com a família real sob o comando de Elizabeth II”.

Haigh acha que a melhor lição da “Firma” para empresas é executar sua missão da melhor forma possível, com qualidade e consistência nos valores.

Falando sobre o futuro, ele manifestou dúvidas sobre se esse capital positivo será transferido ao herdeiro do trono. Uma das razões é o fato de Charles expressar opiniões sobre temas sensíveis e manter conversas diretas com políticos, o que o deixa mais exposto.

O Haigh também considera que o futuro rei perde ao assumir o trono mais velho, ao passo que a mãe o fez aos 25 anos, com imagem de família jovem parecida com a de William e Kate.

Mas outro dos valores que o CEO da Brand Finance destaca como elemento que compõe a alta reputação da rainha é a lealdade. Sob essa ótica, não mandar Charles para escanteio para dar a vez ao jovem William, como muitos defendiam, foi uma demonstração de lealdade que deve somar mais pontos na cotação real.


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Tribunais recebem orientações para evitar judicialização predatória

Tribunais recebem orientações para evitar judicialização predatória

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou recomendação aos tribunais brasileiros para que adotem cautela e orientações com o objetivo de evitar a judicialização predatória que possa abalar a defesa e a limitação liberdade de expressão.

Judicialização predatória relaciona-se ao ajuizamento em massa de ações no território nacional com pedido e causa semelhantes em face de uma pessoa ou de um grupo específico de pessoas a fim de inibir a plena liberdade de expressão.

O CNJ orienta que os tribunais adotem medidas para agilizar a análise da ocorrência de prevenção processual, da necessidade de agrupamento de ações, bem como a análise de eventual má-fé dos demandantes para que o demandado possa efetivamente defender-se judicialmente. Para Luiz Fux, presidente do CNJ e ministro do Supremo Tribunal Federal, “o acesso à Justiça é um direito que não pode ser usado de maneira frívola, indiscriminadamente, de maneira a dificultar o pleno exercício da liberdade de expressão”.

O CNJ poderá acompanhar a tramitação dos casos classificados como judicialização predatória, bem como sugerir medidas concretas necessárias para evitar o efeito inibidor decorrente dessas situações.

Os casos que motivaram o CNJ a aprovar a recomendação foram apresentados no âmbito do Observatório de Direitos Humanos do Poder Judiciário, com base em uma denúncia da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) sobre o ajuizamento de ações em todo o Brasil contra um jornalista devido a publicações no Twitter.

Vale lembrar também que, em dezembro do ano passado, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) apresentou ao STF uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), requerendo maior proteção para casos de assédio judicial contra jornalistas, com o objetivo de impedir a distribuição coordenada de processos variados contra o mesmo alvo, que visam a intimidar profissionais de imprensa.

Com informações da ABI.

TV Cultura relançará Legião Estrangeira com Alberto Gaspar

TV Cultura relançará Legião Estrangeira com Alberto Gaspar

A TV Cultura relançará na próxima quarta-feira (16/2) o Legião Estrangeira, programa que fez parte da grade da emissora de 2011 a 2013 e cuja proposta é trazer uma visão sobre o Brasil que muitas vezes os próprios brasileiros não alcançam. A apresentação será de Alberto Gaspar, repórter demitido pela Globo em outubro do ano passado após 39 anos de casa. Ele foi repórter em Jerusalém e na Argentina nos anos 2000. O diretor é Ney Marcondes.

O objetivo do programa é aproximar pessoas de assuntos internacionais relevantes para o mundo inteiro e ampliar a visão de pautas importantes do Brasil pelo olhar de correspondentes estrangeiros que “traduzem” as informações do Brasil para outros países, e jornalistas brasileiros que vivem fora do País.

Alberto conversará com jornalistas estrangeiros, como o sueco Henrik Brandão Jönsson, que sofreu tentativa de furto ao gravar imagens na avenida Paulista, em São Paulo. Serão entrevistados também profissionais brasileiros que moram ou moraram fora do País, como José Hamilton Ribeiro. Alberto o visitou em sua fazenda em Uberaba para conversar sobre suas experiências na cobertura da Guerra do Vietnã.

“A vida de correspondente no exterior é puxada, mas muitas vezes prazerosa”, diz Gaspar. “Na vida pessoal, percebo como as pessoas gostam de ouvir pequenas histórias pessoais nunca publicadas. Bastidores de coberturas. Vamos botar na roda de conversa”.

Legião Estrangeira irá ao ar às quartas-feiras, às 22h, no lugar do Manhattan Connection, que deixou a grade da Cultura em setembro do ano passado.

Centro Knight abre inscrições para curso de diversidade nas redações

O Centro Knight abriu inscrições para a Segunda Conferência Latino-Americana sobre Diversidade no Jornalismo.
O Centro Knight abriu inscrições para a Segunda Conferência Latino-Americana sobre Diversidade no Jornalismo.

O Centro Knight está oferecendo um curso sobre como promover diversidade, equidade e inclusão (DEI) no jornalismo latino-americano. Patrocinado pela Google News Initiative, a formação busca direcionar jornalistas e professores de jornalismo sobre como trabalhar esses temas em suas redações.

Com vagas limitadas e inscrições até 2/3 por formulário online, o curso virtual de quatro módulos vai de 28/2 a 27 de março.

Nesse período, os participantes verão conceitos básicos de diversidade dentro de uma perspectiva de direitos humanos; o desenvolvimento do jornalismo com uma abordagem antirracista e com foco em deficiências; como fazer jornalismo com perspectiva de gênero e abordar questões de diversidade sexual; e, por fim, como fazer redações mais diversificadas e inclusivas.

Em poucos meses, oito jornalistas deixam a CNN em Brasília

A sede da CNN em Brasília está passando por uma debandada de jornalistas. Segundo levantamento do Notícias da TV (UOL), nos últimos três meses, oito profissionais deixaram a base da emissora na capital do País.

Saíram ou estão nos últimos dias de trabalho Gabriela Coelho, setorista do Poder Judiciário; Beatriz Gurgel, chefe de produção, que foi para a Record; Larissa Alvarenga, Rachel Vargas, Galton Sé, Bárbara Baião, Xico Lopes e Natália André. Além disso, o Notícias da TV apurou que um editor tem proposta para ir para a Globo.

Internamente, as baixas mais sentidas seriam de Bárbara, Rachel, Galton e Larissa, pois eram figuras centrais na dinâmica da Redação. Os três primeiros davam com frequência furos do dia a dia do Governo Federal.

O principal motivo para as saídas seria a falta de valorização. Para os jornalistas, a CNN não tem salários competitivos em comparação a outros veículos de Brasília. Além disso, a rotina pesada de trabalho pesa contra a emissora. Apesar de pagar horas extras, muitos profissionais atuavam sem equipe completa de reportagem, sendo responsáveis por levar e manusear o próprio equipamento, o que torna o trabalho mais desgastante.

Natália André foi para o Metrópoles e Bárbara Baião assinou com o site jurídico Jota. Larissa Alvarenga ficará no ar na CNN até esta sexta-feira (11/2). Ela também acertou sua ida para o Metrópoles, onde comandará um programa diário em vídeo. Até a publicação deste texto, a CNN Brasil não havia se pronunciado sobre as saídas.

Com informações do Notícias da TV (UOL).

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