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Conheça os vencedores do Prêmio Einstein +Admirados da Imprensa de Saúde, Ciência e Bem-Estar

Definidos os +Admirados da Imprensa de Saúde, Ciência e Bem-Estar

Encerrada a votação em 1º de setembro, divulgamos na edição de Jornalistas&Cia os vencedores da eleição para o Prêmio Einstein +Admirados da Imprensa de Saúde, Ciência e Bem-Estar, fruto de parceria de J&Cia e Portal dos Jornalistas com o Einstein. O Prêmio elegeu, em dois turnos de votação, profissionais e veículos de comunicação dedicados àquelas três áreas de atuação. Entre os profissionais, os TOP 25 Brasil e os TOP 3 das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul; e entre os veículos, os TOP 3 em oito categorias.

No total, 60 jornalistas foram para a finalíssima, tendo sido eleitos os TOP 26 – e não 25, devido a um empate. Esses jornalistas representam 18 veículos. As primeiras posições, de onde sairão os TOP 5 +Admirados, tiveram alternância durante toda a votação, principalmente o 1º lugar, que foi ocupado por três profissionais diferentes ao longo das duas semanas de votação da segunda fase. A ressaltar o fato de que as mulheres dominaram os TOP 26; foram 23, o que demonstra a força feminina nesse tipo de cobertura.

Nas categorias regionais, foram eleitos 15 jornalistas, que representam 14 veículos. Todas as categorias foram bem disputadas e com alternância na liderança durante as duas semanas do segundo turno. O destaque foi a Região Norte, em que a diferença entre 1º e 2º colocados foi mínima e decidida nas últimas horas de votação. Também nas regionais as mulheres predominaram: 11, contra apenas quatro homens eleitos.

No que se refere a veículos, 25 foram eleitos nas oito categorias, quatro deles em mais de uma: Portal Drauzio Varella, em Site/Blog, Canal Digital e Podcast; Fapesp, em Agência de Notícias e Veículo Impresso Especializado; já a BBC News Brasil está no TOP 3 em Canal Digital e Site/Blog; por último, o Grupo Estado, que figurou nas listas de Veículo Impresso e Agência de Notícias. Confira os vencedores da página 2 em diante.

“O prêmio é uma forma de reconhecer a importância do trabalho dos profissionais, a seriedade jornalística e o compromisso de levar informação de qualidade para a sociedade”, diz Debora Pratali, diretora de Comunicação Institucional do Einstein. “Queremos, com esse reconhecimento, valorizar a atuação dos jornalistas e veículos na cobertura de saúde e ciência no País, nesta missão de provocar debates, reflexões e de empoderar as pessoas por meio do compartilhamento do conhecimento”.

Confira a lista completa dos vencedores!

Jornada Galápagos de Jornalismo abre inscrições

Jornada Galápagos de Jornalismo abre inscrições

Estão abertas as inscrições para participar da Jornada Galápagos de Jornalismo 2022, curso gratuito (inclui deslocamento, hospedagem e alimentação) para universitários ou profissionais formados em qualquer área e que tenham talento para produzir conteúdo jornalístico em plataformas digitais (podcasts, vídeos e textos). Ele é oferecido pela Galápagos Newsmaking, empresa de mídia de Alecsandra Zapparoli, ex-publisher da Editora Abril.

Marcado para São Paulo entre 20/11 e 2/12, o treinamento é realizado em parceria com Google News Lab, Meta, Twitter, entre outras empresas, que vão compartilhar seu know-how em oficinas, debates e palestras em suas sedes na capital paulista. Também apoiam a iniciativa a revista piauí, que oferecerá estágio de um ano para um dos participantes, e Ricardo Sales, do Mais Diversidade. Os participantes são escolhidos num processo de seleção interseccional, ou seja, que considera diversidade de gênero, raça, classe e região do Brasil.

A curadora responsável pela Jornada é Adriana Ferreira SIlva, jornalista e escritora especializada em temas ligados a diversidade e inclusão; mulheres e liderança; desigualdade de gênero e racial; etarismo; literatura e jornalismo interseccional. Em 25 anos de carreira, foi repórter, editora, colunista, correspondente internacional em Paris e editora-chefe em redações de Marie Claire, Vogue, Veja São Paulo, Folha de S.Paulo e rádio CBN.

Já confirmaram presença como palestrantes profissionais como Patrícia Campos Mello, Juliana Dal Piva, Chico Felitti, André Petry, João Batista Jr., Branca Vianna, Cristina Fibe, Flavia Lima, Débora Freitas, Yan Boechat, Daniel Bramatti e Rafael Sbarai.

As inscrições devem ser feitas até 19/9 pelo site jornadagalapagos.com.br. A seleção ocorre em duas etapas. Na primeira, serão escolhidas 200 pessoas espalhadas por todo o território nacional que serão entrevistadas ao vivo e por videoconferência, a depender da localidade. Desta segunda rodada, sairão 30 nomes eleitos para vir a São Paulo participar do evento presencialmente

Documentário expõe “uberização” do trabalho e exploração de entregadores

Documentário expõe “uberização” do trabalho e exploração de entregadores

O documentário Uberização do Trabalho e a Invisibilidade da Exploração, disponível no YouTube, mostra o processo de “uberização” do trabalho de entregadores de delivery e motoristas de aplicativos em São Paulo, expondo dificuldades do dia a dia e o trabalho sem auxílios, garantias e direitos laborais.

O filme traz relatos de trabalhadores que apontam problemas como falta de segurança, danos à saúde física e mental, má alimentação e até violência urbana: “Existe uma exploração enorme com relação aos aplicativos”, diz o entregador de delivery e ex-motorista de aplicativo George Luiz. “Hoje a Uber paga um valor mínimo de 5 reais, existem entregadores que fizeram entrega de 10 km por R$ 5,00. Cinco reais hoje não é um litro de combustível”.

Economistas entrevistados no documentário apontam que a reforma trabalhista de 2017 contribuiu para esse processo na geração de trabalhadores de aplicativos, ampliando a ocorrência das atividades informais nas grandes cidades.

O documentário foi executado pelos jornalistas Ariane Santana, Cleiton Santos, Edilaine Tenório e Saadia Gama, que acompanharam de perto a rotina dos entrevistados. A obra foi produzida em parceria com o projeto Cinema e Jornalismo: Luzes sobre São Paulo, coordenado pela Oboré.

Confira o documentário aqui.

Inscrições abertas para o 4º Prêmio C6 de Jornalismo

Inscrições abertas para o 4º Prêmio C6 de Jornalismo

Estão abertas até 31 de outubro as inscrições para a quarta edição do Prêmio C6 de Jornalismo, realizado pelo C6 Bank, que tem o objetivo de valorizar trabalhos sobre cidadania e educação financeira e finanças pessoais.

Podem ser inscritos conteúdos veiculados durante 2022, até 31 de outubro. O prêmio tem duas categorias, uma para reportagens impressas e online, e outra voltada para conteúdos veiculados em podcasts, rádios, TV ou YouTube. O vencedor de cada categoria receberá R$ 18 mil. Cada jornalista pode inscrever até três trabalhos.

Interessados devem preencher a inscrição no site do prêmio e é preciso realizar o upload de arquivo em formato PDF ou inserir o link no caso de trabalhos em formato audiovisual.

Os trabalhos serão julgados com base em didatismo, relevância, qualidade e ineditismo. Os três finalistas de cada categoria serão conhecidos em 20 de dezembro, e os vencedores, em 5 de janeiro de 2023.

Leia também: 

Subjetividades: Jornalistas clamam por uma imprensa mais diversa e inclusiva

Um conteúdo:

O #diversifica, hub de conteúdo multimídia para Diversidade, Equidade e Inclusão do Portal dos Jornalistas, lançou nesta semana o especial Subjetividades em formato de revista digital. Nele, seis jornalistas, cada um representando um grupo minorizado pela sociedade e pela imprensa, levantam discussões, provocações e pensamentos em busca de um jornalismo mais diverso e inclusivo.

O conteúdo foi extraído a partir da série de entrevistas comandadas por Luana Ibelli durante a primeira temporada do videocast #diversifica. Participaram dos encontros Caê Vasconcelos (LGBTQIA+), do UOL; Jairo Marques (Pessoas com Deficiência), da Folha de S.Paulo; Luciana Barreto (Negritude), da CNN Brasil; Nayara Felizardo (Territórios), do The Intercept Brasil; Luciene Kaxinawá (Indígenas), da Amazônia Real; e Erick Mota (Neurodivergentes), da RIC TV/Record-PR.

“Nesta edição, cheia de Subjetividades, assumimos lados para mostrar que a transformação do jornalismo a partir da diversidade não só é legítima, como também urgente”, alerta Luana. “A crise da nossa profissão, que luta para ter credibilidade junto ao público, não é só de formato, mas também de reconhecimento”.

Apoiaram esta iniciativa: Ajor (Associação de Jornalismo Digital), ICFJ (International Center for Journalists), Meta Journalism Project, Itaú, Rádio Guarda-Chuva, Imagem Corporativa, AngloAmerican, Klabin, McDonalds, PMI, GPA, Oboré Projetos Especiais e Énois Conteúdo.

Confira a edição.

Repórter da ESPN é assediada ao vivo por torcedor do Flamengo

Repórter da ESPN é assediada ao vivo por torcedor do Flamengo

Jéssica Dias, repórter da ESPN no Rio de Janeiro, foi assediada ao vivo por um torcedor do Flamengo enquanto cobria os arredores do Maracanã antes do jogo entre o time carioca e o Vélez Sarsfield, da Argentina, pela Libertadores. O autor do ato, Marcelo Benevides Silva, foi detido e teve prisão preventiva decretada.

Jéssica falava ao vivo para o programa SportsCenter, com torcedores do Flamengo cantando ao fundo, quando de repente Marcelo lhe deu um beijo, e logo em seguida saiu do quadro da imagem. A repórter ficou claramente desconfortável com a situação. Ele também passou a mão em Jéssica antes da entrada ao vivo. A equipe que acompanhava a repórter conseguiu segurar o agressor e pediu à polícia que o encaminhasse para a delegacia.

No estúdio, Marcela Rafael, uma das apresentadoras do SportsCenter, solidarizou-se com Jéssica: “A torcida estava tão legal e aí vem um palhaço e termina deste jeito o nosso SportsCenter. Jessica, eu sinto muito. Eu sei o que é isso porque já passei muito por isso”.

Tanto a repórter da ESPN quanto o torcedor foram encaminhados ao Juizado Especial Criminal localizado no Maracanã para prestar depoimento. Após a audiência de custódia, Marcelo foi preso de forma preventiva. O torcedor estava acompanhado de um filho menor de idade, e a ESPN e os advogados do Flamengo se colocaram à disposição para dar assistência ao jovem.

Em seu perfil no Instagram, Jéssica comentou o ocorrido: “‘Foi só um beijinho no rosto’. Não. Não foi. Antes tiveram muitos xingamentos e importunação porque o ao vivo demorava. Pedi calma e para que não ficasse xingando, não precisava. Vieram os ‘pedidos de desculpa’ com alisamentos nos ombros e um beijo no local. (…) Eu sofri importunação sexual enquanto trabalhava e isso é crime. Eu não queria beijo, não queria carinho, não queria passar 3h em uma delegacia. Eu só queria trabalhar. O ser humano que fez isso estava com um filho menor de idade que se desculpou pelo pai”.

O caso ganhou enorme repercussão negativa nas redes sociais. Colegas e entidades repudiaram o ocorrido e prestaram solidariedade a Jéssica. Em nota, a ESPN escreveu que “atitudes como essa não cabem hoje no nosso planeta, seja em um jogo de futebol ou na casa de qualquer mulher. (…) Jéssica, como toda mulher deve fazer, registrou boletim de ocorrência. A ESPN e a Disney repudiam qualquer tipo de agressão contra as mulheres. A empresa vai dar todo apoio a nossa repórter e esperamos que o agressor seja punido com todo o rigor que a lei permite”.

O Flamengo também repudiou o ocorrido: “É lamentável que atos repugnantes como este, que não representam a Nação Rubro-Negra, ainda aconteçam”.

No Twitter, Marcela Rafael publicou que “beijar uma mulher sem que ela queira é assédio. Acreditem, tem gente que não sabe isso. (…) 2022 e isso ainda acontece. Eu já passei por isso e sei o quanto é humilhante. Ninguém tem esse direito. Ela estava trabalhando e um homem acha que pode beijar a repórter porque sim. Um dia especial de semifinal de Conmebol Libertadores e terminamos com raiva e tristes. Mas a gente reage e segue. Porque somos fortes e não vamos parar! Nem nos calar!”.

Jornalista é morto a tiros em Pedro Juan Caballero

Jornalista é morto a tiros em Pedro Juan Caballero

Humberto Andrés Coronel Godoy, jornalista paraguaio da Rádio Amambay, foi assassinado a tiros na terça-feira (6/9) em Pedro Juan Caballero, cidade do Paraguai vizinha de Ponta Porã (MS). Godoy é o segundo jornalista morto na região desde 2020.

Segundo autoridades, o crime ocorreu em frente ao prédio da rádio onde Godoy trabalhava. Ele se preparava para entrar em seu veículo. A Rádio Amambay pertence à família de José Carlos Acevedo, ex-prefeito de Pedro Juan Caballero, morto em atentado na mesma cidade em maio deste ano. Em 2016, dois criminosos lançaram granadas contra a emissora, mas por sorte, elas não explodiram.

Em junho passado, Godoy e o colega Gustavo Manuel Báez Sanchez foram à delegacia para denunciar que tinham sofrido ameaças de morte. Na ocasião, ao sair de casa, Sánchez encontrou na rua um cartaz que dizia: “Sabe muitas coisas. Vamos apagar o que sabe muito. Gustavo e Umbertito”, em referência aos dois jornalistas. No dia seguinte à denúncia, a Justiça nomeou um agente policial para dar proteção a Sánchez.

A cidade Pedro Juan Caballero é marcada por violência, assassinatos e presença de integrantes de facções criminosas, muitos deles ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Em fevereiro de 2020, o jornalista brasileiro Léo Veras foi assassinado com 11 tiros enquanto jantava com a família. Investigações iniciais apontaram que ele havia sido morto por integrantes do PCC.

Boris Jonhson: como a despedida pavimentou o caminho para a volta ao jornalismo

Boris Jonhson: como a despedida pavimentou o caminho para a volta ao jornalismo e a entrada no mundo das palestras

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

O ex-jornalista Boris Johnson deixou o cargo de primeiro-ministro britânico na terça-feira (6/9) com a mesma habilidade com a mídia que o transformou em um dos políticos mais populares da atualidade.

“Popular” não é empregado aqui no sentido de admirado. Depois de quase um ano de desgastes na imagem por escândalos como o recebimento de doações para redecorar a residência oficial com papel de parede folheado a ouro, o Partygate e o acobertamento a colegas de partido acusados de assédio sexual, ele se retirou com um gosto amargo.

A última pesquisa do instituto YouGov revelou que só 22% dos britânicos acham sua gestão boa ou ótima, enquanto 55% a avaliam como ruim ou terrível.

Um resultado lamentável para quem entregou o Brexit, apoiado por metade do país. E que reverteu a má impressão inicial sobre a gestão da pandemia com um programa de vacinação que fez o povo esquecer dos primeiros dias de caos.

Mas o evento midiático da partida não espelhou isso. Foi marcado para 7h30 da manhã, hora em que dificilmente muitos que se opõem a ele estariam no centro de uma Londres chuvosa para protestar.

Johnson, ou algum de seus assessores − quem sabe sua mulher, Carrie, ex-diretora de comunicação do Partido Conservador −, pensou bem ao marcar o horário.

Uma claque formada por funcionários públicos e parlamentares do círculo próximo aplaudiu o líder.

Imagens da saída da casa, enfrentando um corredor polonês de assessores batendo palmas quando ele se dirigia ao pódio para falar à nação, foram reproduzidas durante todo o dia nas TVs.

O mundo cor de rosa projetado por Johnson no discurso entusiasmado foi um movimento de comunicação destinado a contornar uma crise de imagem maior, que pode custar ao Partido Conservador a perda do governo nas próximas eleições gerais, marcadas para 2025, mas que podem ser antecipadas.

Ele não escondeu o ressentimento pelo que considera uma manobra do partido para forçar uma renúncia e assim evitar uma derrota em uma votação de não-confiança. Mas logo emendou em uma declaração de apoio à nova primeira- ministra, Liz Truss.

E fez uma comparação com o mundo animal de Downing Street para pedir união no partido desgastado pela briga pública entre os dois concorrentes ao cargo, Truss e Rishi Sunak, durante os debates eleitorais. Johnson disse que todos devem se entender como se entenderam seu cão Dylan e o lendário gato da sede do governo, Larry.

Muitos indagam agora sobre o futuro de Boris Johnson. Poderia ser desastroso, caso ele tivesse saído do governo logo após a renúncia.

Boris Johnson (Crédito: Ben Shread / Cabinet Office, OGL 3)

Mas em seu estilo ousado, ele desafiou o padrão e ficou até a passagem do bastão para Liz Truss, aproveitando o tempo para reparar sua imagem com visitas à Ucrânia e eventos midiáticos para consolidar sua reputação de líder “fazedor”.

Há rumores sobre sua possível volta como primeiro-ministro eleito, por ser o nome mais forte do partido Conservador para disputar eleições gerais e evitar a perda do governo para o Partido Trabalhista.

Antes disso, o midiático Johnson deve aproveitar a visibilidade para voltar ao jornalismo, escrevendo colunas − como as que publicava no jornal Daily Telegraph antes de assumir o comando do governo − e ingressar no milionário mundo das palestras.

Embora cultive um estilo exótico, com os cabelos despenteados fazendo a alegria dos cartunistas, Boris Johnson inscreveu seu nome na política global. E defende teses caras ao empresariado, como deixou claro seu discurso de despedida, em que enalteceu a iniciativa privada.

Parece um recado para possíveis contratantes, que podem ajudá-lo a cumprir suas novas metas.

Segundo fofocas da imprensa britânica, ele gostaria de arrecadar 3 milhões de libras em um ano, dinheiro suficiente para comprar uma casa nova, sustentar seu alto padrão de vida e cumprir obrigações com uma penca de filhos de casamentos e relacionamentos anteriores.

Pela aula de RP que deu na despedida, não vai ser difícil.


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Bolsonaro ataca Amanda Klein após pergunta sobre imóveis em dinheiro vivo

Bolsonaro ataca Amanda Klein após pergunta sobre imóveis em dinheiro vivo

O presidente Jair Bolsonaro irritou-se com uma pergunta feita por Amanda Klein, durante sabatina realizada pela Jovem Pan News, sobre a compra de imóveis em dinheiro vivo por ele e seus familiares. Ao responder, o presidente atacou a jornalista e a acusou de ser “leviana”.

Amanda perguntou sobre a origem dos recursos da família Bolsonaro, citando a reportagem do UOL que revelou que Bolsonaro e seus familiares negociaram 107 imóveis desde 1990, sendo que ao menos 51 foram adquiridos de forma total ou parcial com dinheiro em espécie. Ela citou também suspeitas de corrupção envolvendo a família Bolsonaro, como a prática de rachadinhas pelos filhos do presidente, e funcionários fantasmas quando Bolsonaro era deputado federal em Brasília.

Em sua resposta, Bolsonaro disse: “Amanda, você é casada com uma pessoa que vota em mim. Não sei como é o teu convívio com ele na sua casa…”. A jornalista reiterou que sua vida pessoal não estava em pauta. Bolsonaro então perguntou: “E a minha (vida) particular está em pauta por quê?” Amanda respondeu que ele era uma figura pública, o presidente da República. Bolsonaro então disse: “Respeitosamente, essa acusação tua é leviana”.

Em sua resposta, Bolsonaro disse ainda que que pediria a certidão dos imóveis do marido de Amanda para ver se foram comprados com dinheiro vivo, e questionou se a jornalista o estava rotulando de corrupto: “Se a Folha de S.Paulo faz essa investigação sem pé nem cabeça para me atingir, me perseguem há mais de quatro anos, agora você, da Jovem Pan, vai querer endossar a Folha de S. Paulo?”, disse o presidente, confundindo o jornal com o UOL.

Em entrevista ao canal de Cíntia Chagas, em abril, Amanda, que é casada com o empresário Paulo Ribeiro de Barros, contou que o marido é eleitor de Bolsonaro, e que “às vezes, dá briga no jantar. (…) O fato de ele votar no Bolsonaro e eu não, não quer dizer que a gente não tenha pontos em comum”, disse ela na entrevista.

Vale lembrar que esta não é a primeira vez que o presidente ataca mulheres jornalistas. No mês passado, durante o primeiro debate entre os candidatos à Presidência organizado por Bandeirantes, Folha de S.Paulo, UOL e TV Cultura, Bolsonaro atacou Vera Magalhães após a jornalista fazer uma pergunta sobre vacinas. O presidente disse que Vera era “uma vergonha para o jornalismo brasileiro”.

Conajira repudia racismo sofrido por Katya Dangeles

Conajira, da Federação Nacional dos Jornalistas repudiou a fala racista do candidato ao governo do Piauí Silvio Mendes contra Katya Dangeles.
Conajira, da Federação Nacional dos Jornalistas repudiou a fala racista do candidato ao governo do Piauí Silvio Mendes contra Katya Dangeles.

Um conteúdo:

A Comissão Nacional dos Jornalistas pela Igualdade Racial (Conajira), da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), repudiou a fala racista do candidato ao governo do Piauí Silvio Mendes contra Katya Dangeles, da TV Meio Norte.

Em entrevista a Katya na quarta-feira (31/8), Mendes disse: “Você é quase negra na pele, mas é inteligente”.

Diante do ocorrido, a Conajira afirmou ser inadmissível que um candidato ao Governo do Estado do Piauí expresse uma fala racista e pejorativa sobre a população negra, “além de demostrar total desconhecimento e desrespeito em relação às várias tonalidades da pele negra”.

Na nota, a Comissão relembrou que diariamente jornalistas negras enfrentam o racismo e a misoginia no País, além de ressaltar que o presidente da República age de forma que estimula ódio e preconceitos.


O #diversifica é um hub de conteúdo multiplataforma sobre Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) do Portal dos Jornalistas e da newsletter Jornalistas&Cia. Ele conta com os apoios institucionais da Associação de Jornalismo Digital (Ajor), International Center for Journalists (ICFJ), Meta Journalism Project, Imagem Corporativa e Rádio Guarda–Chuva.

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