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Jornalista é abordado no Catar após homens confundirem bandeira de Pernambuco com símbolo LGBT

Jornalista é abordado no Catar após homens confundirem bandeira de Pernambuco com símbolo LGBT

O repórter Victor Pereira, de TV Nova Nordeste e O Povo, foi abordado por homens que se identificaram como policiais no Catar, durante a cobertura da Copa do Mundo. O jornalista, acompanhado de voluntários, carregava uma bandeira de Pernambuco, que tem um arco-íris. Os homens acharam que a bandeira era da comunidade LGBTQIA+.

Victor filmou a abordagem, mas os homens pegaram seu telefone e só devolveram o aparelho depois que o vídeo foi apagado. Em relato nas redes sociais, ele contou que os homens chegaram a jogar a bandeira no chão e pisar nela. As filmagens que mostram os homens pisando na bandeira também foram apagadas.

No Twitter, um vídeo mostra o momento em que um dos homens pega o celular do jornalista, e pergunta “quem é você?”. Victor responde que é jornalista e exige que o aparelho seja devolvido, enquanto os voluntários tentam explicar que a bandeira é de Pernambuco, e não da comunidade LGBTQIA+. Depois de um tempo, algumas pessoas chegaram e amenizaram a situação.

“Estou nervoso. Só me devolveram o telefone depois que eu apaguei o vídeo”, contou Victor no Twitter. “Isso é um absurdo, porque temos autorização da Fifa para filmar absolutamente tudo aqui no estádio”.

Colegas de imprensa e personalidades da política solidarizaram-se com Victor e repudiaram o ocorrido. Juliana Dal Piva, do UOL, comentou: “Uma ditadura ao vivo”. Gustavo Hofman, comentarista da ESPN, declarou: “Essa é a Copa do Mundo no Catar”.

Luana Alves (PSOL), vereadora eleita em São Paulo, escreveu que o ocorrido é “o resultado de a Fifa ter escolhido um país ditatorial para sediar um evento mundial: Polícia apreendendo uma bandeira de Pernambuco porque tem um arco-íris nela. Que coisa mais absurda!”.

Agência Pública oferece bolsas de reportagem para indígenas de todo Brasil

Agência pública oferece bolsas de reportagem para indígenas de todo Brasil

A Agência Pública abriu, até 31 de janeiro de 2023, inscrições para a 15ª edição do Programa de Microbolsas, voltado para repórteres indígenas de todo o Brasil, que busca pautas investigativas para realização de reportagens sobre as ameaças e agressões às terras indígenas e às comunidades que nelas vivem.

Serão distribuídas cinco bolsas de R$ 7.500 para a produção das reportagens, com mentoria e edição da Pública. O projeto busca pautas que abordem diferentes aspectos das ameaças às terras e povos indígenas, como invasões dos territórios; roubos e destruição do patrimônio natural nas terras indígenas; corrupção, ações e omissões do poder público e de setores empresariais relacionadas a esses crimes; violências praticadas contra populações indígenas em luta por seus direitos territoriais; testemunhos e informações inéditas que comprovem a autoria de ações de esbulho e violência registradas na história recente, entre outras.

As pautas vencedoras serão escolhidas pela Agência Pública, considerando a originalidade e relevância da pauta, consistência na pré-apuração, segurança e viabilidade da investigação e os recursos e métodos jornalísticos que serão utilizados. O resultado será divulgado a partir de 1º de março de 2023.

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Lula debaterá com jornalistas do WikiLeaks o caso Julian Assange

Lula se reunirá com jornalistas do WikiLeaks para debater o caso Julian Assange

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva deve reunir-se nesta sexta-feira (25/11), em São Paulo, com jornalistas do site WikiLeaks, que revelou milhares de documentos secretos dos Estados Unidos e de outros países, para debater a liberdade de Julian Assange, fundador do site, e a oposição a sua extradição para os Estados Unidos.

As informações são de Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo. Segundo a colunista, Kristinn Hrafnsson e Joseph Farrell, respectivamente editor-chefe e editor do WikiLeaks, virão para o Brasil para conversar com movimentos, lideranças políticas e organizações.

Os dois jornalistas têm compromissos previstos em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Eles devem encontrar-se com grupos de trabalho de comunicação e relações exteriores do governo eleito, e com entidades jornalísticas, advogados, artistas e influenciadores. A vinda dos dois ao Brasil está sendo coordenada pela Assembleia Internacional dos Povos (AIP).

Em 2010, Assange publicou informações confidenciais dos EUA, que revelavam crimes de guerra dos EUA no Iraque e no Afeganistão. As informações foram publicadas também em tradicionais veículos, como The New York Times e The Guardian. Ele estava em Londres, na Inglaterra, desde 2012.

Em 2019, foi preso no Reino Unido e tentava impedir sua extradição para a Suécia, onde respondia por uma denúncia de assédio, que foi arquivada. Em junho deste ano, sua extradição para os EUA foi aprovada.

Portal de notícias de Manaus sofre represália da prefeitura local

Ataques graves a jornalistas dobraram em 2022, diz monitoramento da Abraji
A comunicadora Lana Holanda entrou para o Programa de Proteção Legal para Jornalistas, da Associação de Jornalismo Investigativo (Abraji).

O Radar Amazônico, portal de notícias baseado em Manaus, afirmou que suas equipes estão sofrendo represálias por parte da prefeitura. De acordo com o site, a situação piorou após o portal reproduzir reportagem do Metrópoles sobre suposta aliança entre uma facção criminosa e o atual prefeito David Almeida (Avante).

A reportagem expõe um relatório da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas o qual sugere que a campanha de David Almeida teria destinado, em 2020, R$ 70 mil ao Comando Vermelho em troca de apoio político.

Segundo a Abraji, em um dos episódios, David ameaçou banir o portal de coletivas e mostrou a foto do repórter em evento de campanha de seu adversário político. O repórter, por sua vez, disse ter se sentido agredido verbalmente pois, fora do seu horário de trabalho, tem o direito de ter seu posicionamento político.

Além disso, uma equipe do Radar Amazônico afirma ter sido expulsa duas vezes durante a cobertura de uma reunião fechada da Secretaria Municipal de Educação (Semed).

Em nota, a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e o Sindicato dos Jornalistas do Amazonas criticam a atitude do prefeito e dos sites que não apoiaram o Radar Amazônico: “Como motivo de preocupação ao pleno exercício da profissão e à ética jornalística no relacionamento que deve existir entre os colegas de profissão, nas imagens registradas ficam evidentes a tentativa de intimidação ao repórter Adriano Santos, realizada por representantes de outros veículos de comunicação”.

Ataques à imprensa batem recorde no Brasil

Ano de 2022 foi o mais letal contra jornalistas na América Latina, diz relatório

Levantamento da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) detectou 504 casos de ataques à imprensa entre 1º de janeiro e 17 de novembro de 2022. Os números representam um aumento de 11,3% em relação a todo o ano passado, que registrou 453 casos.

A Abraji chama atenção para o aumento no número de casos graves. A entidade registrou 153 episódios de agressões físicas, intimidações, ameaças e apreensão e/ou destruição de equipamentos, além dos dois casos de assassinato em decorrência do trabalho jornalístico – de Givanildo Oliveira, em fevereiro, e o de Dom Phillips, em junho. Esses dados mostram um aumento de 89% no número de casos graves de ataques à imprensa, em comparação a 2021.

Cerca de 30% dos ataques totais estão relacionados às eleições. Entre os últimos dias de outubro e as primeiras semanas de novembro, foram detectados 50 casos de agressões, intimidações e hostilidade à imprensa, a maioria conectada aos atos antidemocráticos contra a vitória de Lula.

Segundo o monitoramento da Abraji, 2022 tornou-se o ano mais violento para a imprensa desde quando o levantamento começou a ser feito. Em 2019, ano da primeira coleta sistemática de dados, foram registrados 130 ataques. Houve um aumento de 287,7% entre aquele período e 2022.

Confira mais dados do monitoramento aqui.

Futuro da Saúde estreia canal no YouTube com entrevistas e tendências do setor

Futuro da Saúde estreia canal no YouTube com entrevistas e tendências do setor

O hub de conteúdo digital Futuro da Saúde estreia nesta segunda-feira (21/11) seu canal no YouTube, que terá quadros de entrevistas, tendências do setor e análise de notícias sobre saúde no Brasil e no mundo. Serão dois vídeos novos por semana, publicados às segundas e sextas-feiras, às 13 horas.

Futuro Talks é um quadro de entrevistas com personalidades da saúde, lideranças de empresas e entidades ligadas ao setor, representantes de governo, e médicos e especialistas em diversos temas.

Futuro Explica, apresentado por Natalia Cuminale, CEO e diretora do Futuro da Saúde, trará as principais tendências do setor, explicadas de forma didática e contextualizada. Futuro Explica e Futuro Talks serão publicados às segundas-feiras, de forma intercalada.

Radar Saúde analisará os principais acontecimentos no setor de saúde, destacando o que foi mais impactante e os assuntos que estão por vir. O quadro irá ao ar às sextas-feiras, a partir de dezembro.

Natalia, jornalista especializada em saúde com quase 15 anos de atuação na área, explica a criação do canal: “A comunicação tem ganhado tamanha relevância na sociedade, ao ponto de hoje vivermos uma verdadeira pulverização de canais de contato com as pessoas. Desde o nosso surgimento, em 2020, isso já era uma tendência e, por isso, sempre tivemos esse conceito de ser uma startup que entrega conteúdo multiplataforma”.

Criado por Natalia em 2020, o Futuro da Saúde tem a missão de transformar a relação das pessoas com a saúde a partir de informação. Com o novo canal no YouTube, passa a entregar conteúdo em diversos formatos, por meio de reportagens em seu site, newsletter semanal, redes sociais, podcast e agora, vídeo.

Repórter da Globo é agredido com um tapa

Erick Rianelli, repórter da TV Globo, foi agredido em 17/11 com um tapa enquanto realizava uma reportagem sobre Cláudia Alvarim Barroso.
Erick Rianelli, repórter da TV Globo, foi agredido em 17/11 com um tapa enquanto realizava uma reportagem sobre Cláudia Alvarim Barroso.

Erick Rianelli, repórter da TV Globo, foi agredido em 17/11 com um tapa enquanto realizava uma reportagem sobre Cláudia Alvarim Barroso, acusada de racismo por chamar um entregador de macaco, em maio passado. Ela também é a autora da agressão.

Em vídeos que circulam nas redes sociais, Cláudia, que é defensora pública, dá um tapa no jornalista ao tentar impedir filmagens na saída da audiência em Niterói, Rio de Janeiro.

Em seu perfl no Twitter, Erick disse não saber o que motiva o ódio: “Esse sentimento não faz parte da minha vida. Como cidadão e jornalista, fiz a minha parte. Fui à delegacia, relatei o que aconteceu. Recebi um tapa e uma chuva de carinho. Obrigado a todos pelas mensagens e pela preocupação. Sei que não estou sozinho!”

A Abraji repudiou em nota a agressão e afirmou que o repórter estava em espaço no qual os jornalistas tinham autorização para trabalhar: “Eles estavam devidamente credenciados e apenas exerciam sua função de acompanhar um caso de crime de racismo, de interesse público”.

Procurada pelo G1, a defesa de Cláudia disse que analisaria os acontecimentos e as circunstâncias em que os fatos se deram.

Jornalistas brasileiras são finalistas do Voice Arts Awards, premiação mundial de locução

Jornalistas brasileiras são finalistas do 9 Voice Awards, premiação mundial de locução

Três jornalistas brasileiras estão entre os finalistas do Voice Arts Awards, principal premiação mundial da locução, iniciativa da Society of Voice Arts and Sciences (Sovas). As mais de 100 categorias do prêmio incluem locução comercial, locução institucional, dublagem, audiodescrição, apresentação de podcasts, entre outras.

Entre os brasileiros indicados estão:

Helena Fruet, ex-Editora Abril, Terra e Record TV, finalista como Melhor Apresentadora de Podcast Internacional, com Histórias em Inglês no aplicativo Duolingo;

Simone Kliass, ex-TV Cultura, finalista em Melhor locução comercial em português, com Honda HRV, Melhor promo para televisão em português, com GNT – Bem Juntinhos, e Melhor locução institucional em português, com um vídeo corporativo da LATAM Airlines;

Renata Lourenço, ex-FSB e TV Globo, finalista em Melhor promo para televisão em português, com JC Decaux – A Magia de Viajar Está de Volta.

Outros brasileiros concorrem em categorias de língua portuguesa, além de internacionais e de língua inglesa, como André Rinaldi, Carla Martelli, Carolla Parmejano, Carol Lapolli, Christian Jung, Christiano Torreão, Digão Vicente, Fabiano Vieira, Gabriel Barbosa, Jo Pratta, Marcio Lucki, Maria Bernardes, Susie Valerio e Vera Bonilha.

A cerimônia de premiação será em 18 de dezembro, às 16h, nos estúdios da Warner Bros., na Califórnia. Confira a lista completa dos finalistas do Voice Arts Awards aqui.

Thais Herédia, da CNN, recebe o Prêmio Tarsila do Amaral na categoria Imprensa

Thais Herédia deixa a CNN Brasil e CNN Money é cancelado

Thais Herédia, âncora do CNN Money e da CNN Rádio na CNN Brasil, será homenageada no Prêmio Tarsila do Amaral na categoria Imprensa. Iniciativa do Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura, da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), a premiação tem o objetivo de homenagear mulheres empreendedoras nas áreas da Cultura e da Arte, e incentivar o empreendedorismo entre as mulheres.

Thais receberá o prêmio por seu trabalho na cobertura de diferentes aspectos da economia brasileira e do mundo. Também serão homenageadas mulheres em mais 12 setores: Agronegócio, Cultura, Educação, Empreendedorismo Social, Esporte, Gastronomia, Inovação e Beleza, Políticas Públicas, Recursos Humanos, Saúde e Beleza, Influencer e Marketing.

Sobre o reconhecimento, Thais Herédia declarou que “tem um valor especial porque está conectada com a força das mulheres na sociedade e no mercado de trabalho. E um reconhecimento não só do meu trabalho, mas de todos que estão comigo há quase 30 anos no jornalismo, me ensinando, provocando e me instigando a seguir em frente”. Thais está entre os finalistas dos +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças deste ano, promovido por este Portal dos Jornalistas e pela newsletter Jornalistas&Cia. No ano passado, na mesma premiação, foi eleita a 6ª jornalista +Admirada de Economia do País.

O Prêmio Tarsila do Amaral, como o próprio nome já diz, homenageia a pintora Tarsila do Amaral, uma das figuras centrais da primeira fase do movimento modernista no Brasil, que usou a arte e a cultura para destacar o papel das mulheres na sociedade e no empreendedorismo.

A cerimônia de premiação será na próxima terça-feira (22/11), às 18h, na sede da Fecomércio São Paulo, na capital paulista. Confira a lista completa de vencedoras e homenageadas aqui.

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