A Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais e do Brasil está com inscrições abertas para o Prêmio de Jornalismo AMIG.
A Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais e do Brasil (AMIG) está com inscrições abertas até 15 de julho para o Prêmio de Jornalismo AMIG: Mineração em Foco. Podem inscrever-se profissionais de todo o País. O primeiro colocado em cada categoria vai receber R$ 20 mil; para o segundo, o valor é de R$ 10 mil.
Com objetivo de estimular e reconhecer o trabalho dos profissionais de comunicação na promoção do debate público sobre o setor da mineração no País, a premiação é dividida em duas categorias: Texto, abrangendo publicações em jornais, revistas, sites e blogs; e Áudio/Vídeo, para emissoras de rádio, TV e podcasts.
Serão considerados trabalhos jornalísticos veiculados entre 1º/7/2021 e 1º/7/2022, que tenham relação direta com o tema e abordem questões como inovação, recursos minerais diversos, problemas e soluções do setor, meio ambiente, investimentos, infraestrutura, logística, tecnologia, legislação e diversificação econômica nos municípios mineradores.
As reportagens devem ser enviadas pelo e-mail premioamig2022@gmail.com ou para a rua Matias Cardoso, 11, 7º andar, bairro Santo Agostinho − Belo Horizonte (MG). A solenidade de entrega do prêmio será em 23/8, durante a quarta edição do Encontro Nacional dos Municípios Mineradores, no auditório do Tribunal de Contas de Minas Gerais, em Belo Horizonte.
Começou em 1°/7, e vai até 31, a votação do Prêmio Congresso em Foco para a escolha dos melhores parlamentares em 2022. Também serão reconhecidos os congressistas mais bem avaliados por jornalistas e por um júri especializado. Há ainda três categorias especiais para votação: Defesa da Educação; Clima e Sustentabilidade; e Defesa da Liberdade no Transporte. A votação poderá ser feita pelo público, na internet, pelos jornalistas que cobrem o Congresso, e por um júri especializado.
A lista dos profissionais de imprensa que vão participar do prêmio reúne 25 nomes de expressão nacional e jovens talentos do jornalismo brasileiro. Foram convidados profissionais de diferentes veículos, ideologias e visões de mundo, a fim de garantir pluralidade de ideias e pensamentos. Entre eles estão Dora Kramer (BandNews), Eliane Cantanhêde (Estadão e GloboNews), Fabio Graner (Jota), Julianna Sofia (Folha de S.Paulo) e Vera Magalhães (O Globo e TV Cultura). A lista completa está aqui. Os vencedores do prêmio serão conhecidos em 25 de agosto.
O portal, a propósito, suspendeu em 4/7 a publicação do Congresso em Foco Insider por considerar que o número de assinantes “foi insuficiente para tornar o produto sustentável”. Segundo o CF, o Insider foi descontinuado e será redesenhado para voltar em outro formato. “Tentaremos encontrar uma maneira de oferecer serviços de informação e análise de ponta com o retorno financeiro necessário para tornar a operação viável”, justificou. Desde que foi criado, o material produzido trouxe antecipação de notícias, previsões sobre rumos legislativos, bastidores, e análises de conteúdos. O CF diz que pretende reembolsar os que anteciparam o pagamento por meio de assinatura anual.
Rudolfo Lago, que tocava o trabalho com Vanessa Lippelt, segue à frente do Congresso em Foco Análise, área que abrange a realização de pesquisas com parlamentares, relatórios customizados que desvendam riscos e oportunidades para clientes privados, acompanhamentos setoriais e outros produtos de monitoramento político ou legislativo. Vanessa seguirá como editora e repórter. Ricardo de João Braga e André Sathler continuarão a dividir a coordenação da área de pesquisas como o Painel do Poder. Será interrompida, porém, a publicação do Farol Político, análise semanal que os dois cientistas políticos começaram a fazer antes mesmo da criação do Insider. O portal reitera também que todos os integrantes do site “serão envolvidos no esforço para cobrir de modo confiável, inteligente e exclusivo as eleições deste ano”.
Segundo reportagem de Talyta Vespa e Vanderlei Lima, do UOL, a jornalista Michelle Giannella, gerente do departamento de Esportes da TV Gazeta, de São Paulo, teria pedido a repórteres e produtoras que enviassem fotos seminuas a assessores de imprensa e atletas em troca de entrevistas. A reportagem ouviu duas ex-funcionárias da emissora que teriam recebido os pedidos, e outras cinco pessoas que estavam presentes nas reuniões em que eles foram feitos.
Segundo as fontes, os pedidos tornaram-se mais frequentes quando Michelle foi promovida a gerente do departamento, em 2019. Uma das repórteres envolvidas nos pedidos relatou o ocorrido ao UOL: “Já vivi muito machismo na Gazeta, e entrava na brincadeira para conseguir espaço. Foi melhorando, e, quando finalmente já estava fora de moda esse tipo de coisa, tive que ouvir um absurdo desses de uma mulher. Ela falava com sorriso no rosto. Me senti uma incompetente, que só conseguiria trabalhar se mostrasse o corpo”. As duas profissionais ouvidas pela reportagem não atenderam aos pedidos.
Guilherme Camarda, que foi repórter da Gazeta entre 2010 e 2022, estava presente em uma das reuniões em que Michelle teria feito o pedido: “Ela disse para a jornalista enviar uma foto de biquíni para conseguir entrevista. E o mais inacreditável é que ela fala na frente de todo mundo, como se fosse natural”.
Em conversa com o UOL, Michelle negou as acusações: “Eu sou mulher, estou há 24 anos nesse trabalho e nunca usei o meu corpo pra me expor ou pra conseguir alguma coisa com algum atleta. E falar para uma mulher mandar foto de biquíni para um assessor? Pelo amor de Deus, gente, não tem isso”. Segundo a gerente de Esportes da Gazeta, ela está sendo vítima de um complô de funcionários “que não aceitaram as demissões”.
Fontes ouvidas pela reportagem do UOL denunciaram comportamento abusivo de Michelle. Segundo elas, um repórter apresentou um atestado médico e Michelle disse, em reunião aberta, que o documento era falso. Outro caso apontado foi o de Adriano Dolph, que foi demitido após desenvolver um quadro depressão que atribuiu ao comportamento da chefe. Michelle disse não se lembrar de ter demitido um funcionário com depressão, mas o UOL teve acesso ao exame demissional do repórter, que aponta a doença.
A Énois Laboratório de Jornalismo abriu, até 26/2, as inscrições para a próxima turma do programa Jornalismo e Território.
A Énois Laboratório lançará na próxima terça-feira (12/7) o projeto Mapa do Jornalismo Local em São Paulo. Construída ao longo de 2021, a iniciativa mapeou o jornalismo local em 39 cidades que compõem São Paulo e a Região Metropolitana.
Com lançamento presencial na Casa do Povo, na capital paulista, o objetivo do projeto é dar visibilidade a veículos que estão trabalhando para dar conta das necessidades de informação de suas comunidades, assim como valorizar sua cultura e identidade a partir da comunicação.
O momento será destinado para dialogar sobre cultura e jornalismo na periferia, a partir dos dados sistematizados durante a pesquisa, que mapeou 140 iniciativas de jornalismo local e periférico.
Gisele Alexandre, coordenadora do mapa, explica que o evento possibilitará a troca de vivências entre jornalistas, grupos e coletivos que atuam na comunicação voltada para seu território: “A gente vai conhecer novas práticas, novas tecnologias, novas ferramentas”.
Ela defende que o mapeamento dos veículos é uma importante ferramenta na construção de novas redes de comunicadores locais e para conquistar credibilidade na atuação jornalística.
A Rede Global de Jornalismo Investigativo (GIJN, em inglês) realiza em 19 de julho, às 10h, um webinar sobre as eleições do Brasil em 2022, com dicas de investigação para que jornalistas abordem diferentes aspectos do tema. O evento é feito em parceria com o projeto Comprova.
O webinar, de cerca de 75 minutos, fornecerá técnicas e ferramentas para repórteres interessados em investigar vários aspectos referentes às eleições, como candidatos, desinformação, ataques nas redes sociais. Também mostrará como desenvolver fontes e manter-se em segurança durante a cobertura.
Participam do evento Juliana Dal Piva, colunista do UOL e autora do podcast A Vida Secreta de Jair; Breno Pires, repórter da revista piauí e autor de reportagens sobre esquemas de corrupção do governo Bolsonaro; e Jamile Santana, jornalista de dados e especialista em Transparência Pública. A moderação será de Sérgio Lüdtke, editor-chefe do Comprova e coordenador acadêmico de cursos da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).
Sobre o tema, a GIJN está publicando o Guia de Eleições para Repórteres Investigativos, com ferramentas, dicas e técnicas para ajudar jornalistas em quase todo tipo de eleição. Já estão disponíveis a Introdução e os capítulos de 1 a 3.
Diretora do portal RC24h e colunista de O Dia, Renata Cristiane de Oliveira foi alvo de racismo em São Pedro da Aldeia, na região dos Lagos do Rio de Janeiro, na sexta-feira (1/7). Cartazes escritos a mão e colados em pontos de ônibus a chamavam de macaca.
Oliveira conta que ao encontrar os cartazes colados em dois pontos de ônibus próximos ao Pronto Socorro de São Pedro da Aldeia, tentou tirá-los, mas não conseguiu. “Havia muita cola. Tive que pegar um colorjet [tinta em spray] e passar por cima para apagar a manifestação de ódio”.
Mulher, negra e lésbica, Renata, que há 20 anos escreve sobre os arredores de Cabo Frio, sofre pela internet toda sorte de agressões racistas, de gênero e lesbofóbicas. Em entrevista à Abraji, ela disse que os ataques pelas redes sociais têm se intensificado neste período pré-eleitoral: “Tento não dar palco para esse tipo de ofensa, mas quando a coisa sai das redes para o ponto de ônibus não dá para ignorar”.
Em nota, a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) repudiou o crime e afirmou que, “além de lamentar, denunciar, combater, qualquer ato de violência, assédios, preconceito, homofóbico, racista, solicita às instituições públicas policiais e de Direitos Humanos, assim como à OAB, apoio para coibir tais atitudes abomináveis e punir os responsáveis”.
O #diversifica é um hub de conteúdo multiplataforma sobre Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) do Portal dos Jornalistas e da newsletter Jornalistas&Cia. Ele conta com os apoios institucionais da Associação de Jornalismo Digital (Ajor), International Center for Journalists (ICFJ), Meta Journalism Project, Imagem Corporativa e Rádio Guarda–Chuva.
A dimensão alcançada pela forma racista e homofóbica como Nelson Piquet referiu-se ao piloto inglês Lewis Hamilton foi mais um lembrete sobre a intolerância da sociedade diante de atos ou falas que no passado talvez passassem despercebidos ou fossem minimizados.
Em uma entrevista coletiva antes do Grande Prêmio da Inglaterra, na semana passada, Hamilton deu uma estocada elegante, ao estilo inglês. Sem citar o nome de Piquet ou do dirigente da F1 Bernie Ecclestone, que tomou as dores do brasileiro, disse que estava na hora de parar de dar plataforma a essas pessoas “velhas e irrelevantes”.
Hamilton é parte interessada, já que foi alvo dos comentários racistas e homofóbicos. Mas ele expressou um sentimento que não é apenas de atletas ofendidos por sua cor, origem ou religião.
Estudo publicado no mês passado pelo instituto britânico YouGov examinou o pensamento de torcedores de esportes globais sobre valores contemporâneos e suas expectativas em relação a agremiações, marcas e atletas. Segundo o YouGov, esses torcedores tendem a ser mais conscientes sobre questões como sustentabilidade e justiça social do que a média da população em vários países.
Esses sentimentos aplicam-se à visão sobre a responsabilidade social de esportistas, times e patrocinadores e fabricantes de produtos esportivos. O instituto chamou essa percepção dos torcedores de “encruzilhada entre esporte e justiça social”.
Diversidade e inclusão emergiram como os anseios principais dos que acompanham grandes competições. Quase dois terços dos fãs (65%) acham que esses eventos devem levar em conta a diversidade. E sete em cada 10 querem que o esporte seja mais inclusivo.
O Brasil não faz parte dos países pesquisados. Mas nossos vizinhos argentinos estão entre os que mais sentem falta de diversidade, chegando perto de África do Sul e Itália.
Equal pay não é calcanhar de Aquiles apenas no mundo corporativo. O padrão de atletas homens privilegiados em salários, patrocínios e prêmios também não anda agradando, com 68% dos entrevistados contra essa prática. A diferença entre homens e mulheres que pensam assim é pequena, de apenas 3 pontos percentuais.
Vale até para o masculino futebol. Em média, 51% dos torcedores acreditam que jogadores de seleções masculinas e femininas da Copa do Mundo deveriam ganhar o mesmo.
Os torcedores também esperam que detentores de direitos esportivos − como empresas de mídia − e atletas envolvam-se em questões sociais. Um olhar sobre quatro países (Austrália, Alemanha, Reino Unido e EUA) revelou que em todos eles times ou atletas individualmente são vistos como os que mais devem engajar-se em causas, mais do que atores, músicos ou influenciadores.
Combate ao racismo no esporte é a causa principal para australianos e alemães, enquanto justiça social é a preferida de britânicos e americanos.
Levar em conta o que pensam os torcedores e quais são seus valores é vital para guiar decisões sobre patrocínios esportivos e ações de marketing ou RP envolvendo esportes, tanto por parte das empresas quanto dos atletas.
O estudo salienta que os fãs esperam que os esportistas profissionais comportem-se como modelos e apoiem marcas que tenham uma “mensagem moral”.
Por outro lado, empresas que se aliam a campeões no esporte com reputação pessoal desgastada por escândalos podem enviar aos seus consumidores uma mensagem indesejada.
Foto: homebaseusa.blogspot.com
Nesse ambiente, Lewis Hamilton pode ser considerado um modelo do que os torcedores anseiam de pessoas e organizações esportivas.
E esse não é um público a se desprezar. O YouGov afirma que torcedores de esportes globais “socialmente responsáveis” têm uma propensão maior a consumir todos os tipos de mídia do que a população total global, estão mais engajados em publicidade e patrocínio e são mais inclinados a preferir marcas que admiram pelos valores praticados.
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A Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) prorrogou até 1º de agosto as inscrições para o Prêmio Aberje 2022, que incentiva e premia as melhores práticas de comunicação empresarial no Brasil.
Após a inscrição, os projetos podem ser enviados até 4 de agosto. A ideia é que os interessados consigam, primeiramente, garantir a inscrição no prêmio, para em seguida elaborar e enviar o case.
O Prêmio Aberje tem 16 categorias, divididas conforme o foco do projeto, em três grandes eixos: Comunicação de programas, projetos e ações; Comunicação e relacionamento; e Produção e Comunicação. Os trabalhos concorrem em cinco grandes regiões: Espírito Santo/Rio de Janeiro, Minas Gerais/Centro Oeste, Norte/Nordeste, São Paulo e Sul. Podem se inscrever empresas, agências, órgãos públicos e organizações sem fins lucrativos de todo o País.
Os vencedores regionais concorrerão ao Prêmio Nacional. Os projetos serão avaliados por um corpo de jurados composto por nomes experientes da área, acompanhado em todas as etapas por uma auditoria independente.
A premiação regional está prevista para acontecer de setembro a outubro, o painel de cases em novembro, e a cerimônia de premiação nacional também em novembro.