A CNN Brasil anunciou o retorno de Givanildo Menezes, que será diretor de Jornalismo da emissora. Ele substitui a Fabiano Falsi, e terá o desafio de fortalecer a cobertura de hard news e trazer mais opinião e debate para a tela.
Com passagens por portal iG e Record, Givanildo fez parte do time de criação da CNN Brasil. Foi responsável pela implantação dos escritórios de Brasília e Rio de Janeiro. Em São Paulo, atuou como diretor de Estratégia, cargo que ocupou até o início de 2022. Pouco tempo depois, deixou a CNN para ser chefe de Redação da Record TV, em São Paulo.
“Volto para a CNN Brasil para enfrentar um desafio tão grande quanto o que enfrentamos na estruturação e fundação da emissora no País. Estou ansioso e motivado para voltar a trabalhar com a equipe que ajudei a montar”, declarou Givanildo.
Para marcar o Dia Internacional dos Direitos da Mulher, RSF pediu a libertação imediata e incondicional de jornalistas presas em todo o mundo.
Para marcar o Dia Internacional dos Direitos da Mulher, a Repórteres Sem Fronteiras (RSF) pediu a libertação imediata e incondicional de jornalistas presas em todo o mundo e alertou para o desaparecimento das jornalistas afegãs do cenário midiático.
De acordo com a entidade, dos 550 jornalistas e trabalhadores da mídia atualmente presos, mais de 13% são mulheres (73). Ainda segundo a RSF, cada vez mais numerosas em campo, cada vez mais visíveis nas redações, as profissionais da informação também são vítimas de uma repressão cada vez mais implacável em 14 países, com destaque para China, com 21 jornalistas presas; Irã, com 12; Birmânia, com 10; Bielorrússia, também com 10; e Vietnã e Turquia, ambos com 4.
A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) realizará de 27 a 31/3 a 1ª Semana Nacional de Jornalismo ABI. As inscrições são feitas no site.
Em comemoração aos seus 115 anos de fundação, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) realizará de 27 a 31/3 a 1ª Semana Nacional de Jornalismo ABI. Em parceria com a Faculdade de Comunicação Social da UERJ, o projeto tem o objetivo de provocar uma ampla reflexão sobre o jornalismo, a partir de temas que vão desde o ensino nas universidades até as plataformas digitais.
Em busca de debater, com base em diferentes visões, o jornalismo contemporâneo no Brasil, o evento ocorrerá em dez mesas, com a participação de 76 profissionais, entre jornalistas e representantes da comunidade acadêmica, que participarão como palestrantes, mediadores ou homenageados.
Com inscrições gratuitas, a semana será realizada na sede da ABI, e os debates poderão ser acompanhados também pelo YouTube.
Circulou nesta quarta-feira (8/3) a edição especial com os principais destaques da segunda temporada do videocast #diversifica. Coordenada por Luana Ibelli, a publicação traz questionamentos sobre como o jornalismo e o mercado de comunicação estão se ajustando para se tornarem ambientes mais diversos e inclusivos.
O especial é resultado de uma série de entrevistas realizadas com profissionais do setor que estão enfrentando o desafio de criar ambientes de trabalho mais inclusivos e diversos. Participaram dos encontros, transmitidos pelo canal do Portal dos Jornalistas no YouTube, Elaíze Farias (Amazônia Real), Ellen Bileski (Ecomunica), Joana Suarez (Redação Virtual), Sanara Santos (Énois Conteúdo) e Sheila Farah (Grupo InPress).
O Dia Internacional da Mulher está sendo comemorado com eventos, campanhas, discursos sobre desigualdade de gênero, que resiste firme porque mudar mentalidades e quebrar estruturas de poder é mais difícil do que parece.
Uma fala de António Guterres, secretário-geral da ONU, quantificou a extensão do problema. Ele disse que a igualdade de gênero está a 300 anos de distância.
Pode ser mais, pode ser menos. Mas a frase repercutiu no mundo, alertando sobre as barreiras que bloqueiam ou atrasam avanços.
Há muitas áreas em que a igualdade de gênero parece um sonho distante. A mídia e a tecnologia estão entre elas. Mulheres seguem fora dos cargos de liderança de empresas jornalísticas em vários países, incluindo o Brasil, apesar de serem maioria nas redações. São sub-representadas na mídia, e sofrem mais ataques online.
Nas entrevistas e análises de correspondentes brasileiras para a edição especial sobre representação de mulheres na mídia que está sendo preparada pelo MediaTalks, vemos que os problemas se repetem em todos os países, apesar das diferenças sociais, econômicas e culturais.
Segundo a ONU, as mulheres são mais sujeitas à exclusão digital e têm menos oportunidades no mundo da tecnologia. O tema escolhido pela organização para celebrar a data este ano foi DigitALL: Inovação e tecnologia para a igualdade de gênero.
Os números justificam a escolha, com uma lista interminável de desigualdades destacadas na campanha. Nem a inteligência artificial escapou: apenas 22% de mulheres no mundo trabalham na área. Pode ser coincidência, mas 44% dos sistemas de IA analisados em uma pesquisa citada pela ONU demonstraram preconceito de gênero.
Em tecnologia, as mulheres ocupam menos cargos e enfrentam diferença salarial de 21%, diz a ONU. E quase metade delas já enfrentou assédio no ambiente profissional.
Entrando no mundo das pessoas comuns, Sima Bahous, subsecretária-geral da ONU e diretora executiva da ONU Mulheres, apresentou um quadro sombrio da exclusão digital, apontada como um novo e devastador tipo de pobreza. “As mulheres têm 18% menos probabilidade do que os homens de possuir um smartphone e muito menos probabilidade de acessar ou usar a internet. Em 2022, 259 milhões de homens a mais do que mulheres estavam online”, disse Bahous.
A chamada “pobreza digital” afeta desproporcionalmente meninas e mulheres de baixa escolaridade ou renda, que vivem em áreas rurais ou remotas, migrantes, com deficiência e mais velhas.
”A exclusão limita o acesso a informações que salvam vidas, a serviços financeiros e a serviços públicos. Isso influencia a capacidade de uma mulher concluir seus estudos, ter conta bancária, tomar decisões informadas sobre seu corpo, alimentar a família ou conseguir emprego”, disse a diretora da ONU Mulher.
A organização também abordou os riscos online para mulheres. Uma pesquisa mostrou que 80% das crianças em 25 países relataram sentir-se em perigo de abuso e exploração sexual ao usar a internet.
Outra, com mulheres jornalistas em 125 países, constatou que três quartos sofreram violência online durante seu trabalho e um terço praticou autocensura.
Há ainda a opressão digital, com grupo radicais e governos usando as mídias sociais para atingir mulheres que defendem direitos humanos. Um exemplo foi a repressão do Talibã às que se manifestaram pelo YouTube e tiveram as portas de suas casas marcadas pelo grupo extremista.
Sima Bahous (Crédito: Manuel Elías/UN Photo)
Na apresentação, Sima Bahous salientou a contribuição positiva das redes sociais, apontadas como “conectores” cruciais para o movimento de igualdade de gênero. E disse que “cabe a nós usar a oportunidade para construir um mundo melhor, sem deixar nenhuma mulher ou menina para trás na revolução digital”, uma responsabilidade de governos, plataformas, sociedade civil e setor privado.
É uma boa reflexão para lembrar que a busca por igualdade de gênero não se resume a aumentar a presença de mulheres como fontes na mídia e nas chefias das empresas.
A “pobreza digital” deve estar no radar de quem tem instrumentos − espaço na imprensa, verba para investir em projetos sociais, poder de decisão em empresas de tecnologia − capazes de ajudar a abreviar a projeção de 300 anos para acabar com a desigualdade.
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O programa Roda Viva, da TV Cultura, promoverá a partir da próxima segunda-feira (13/3) um rodízio de cartunistas a cada edição do programa. Os profissionais ocuparão a cadeira que era de Paulo Caruso, ícone do cartum brasileiro, falecido em 4 de março.
Caruso, que estava no Roda Viva desde 1987, fazia charges durante o programa, destacando frases marcantes ditas durante as entrevistas. A ideia do rodízio surgiu a partir de uma constatação da direção da emissora de que Caruso não é simplesmente substituível. Além disso, a iniciativa trará novos olhares para o programa, com diversidade de gênero e raça, diferentes traços de cartum, e uma mescla de nomes iniciantes e veteranos no ramo.
“O que o Caruso fazia no Roda é único e não é imitável. A agilidade com que ele traduzia as entrevistas em desenho, as conexões políticas que fazia, as referências históricas que brotavam instantaneamente no traço são características únicas, que ele eternizou como linguagem que foi a cara do programa nesses 36 anos”, diz a apresentadora Vera Magalhães.
O primeiro cartunista do rodízio será Jean Galvão, de 49 anos, chargista da Folha de S.Paulo e do Canal Um Brasil. Na segunda-feira, o Roda Viva entrevistará a desenhista Laerte Coutinho. A entrevista faz parte da programação especial da TV Cultura em homenagem ao Mês da Mulher.
O Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo (Projor) anunciou nesta quarta-feira (8/3) o início da campanha para a sexta edição do Atlas da Notícia, censo que analisa a presença do jornalismo local no Brasil.
Com patrocínio da Meta, a nova edição visa a atualizar o mapa dos veículos jornalísticos nos 5.570 municípios brasileiros, obter informações sobre a atividade jornalística no país e registrar abertura e fechamento de empresas de comunicação.
Os dados coletados e atualizados pelo censo são uma base consistente para que pesquisadores de todo o Brasil possam orientar novas investigações sobre o jornalismo no país.
O último censo, cujos dados foram divulgados em fevereiro de 2022, registrou a presença de 13.734 veículos jornalísticos em atividade no país e apontou uma redução de 9,5% no número de municípios considerados desertos de notícias. Os desertos são municípios que não dispõem de informação jornalística local e hoje são 5 em cada 10 municípios brasileiros. Nessa condição estão 2.968 cidades e nelas vivem 29,3 milhões de pessoas.
A organização, análise e publicação dos dados coletados pelo censo será realizada pelo Volt Data Lab, liderado por Sérgio Spagnuolo. Já a coordenação da pesquisa nas cinco regiões brasileiras estará a cargo de Sérgio Lüdtke, que contará com o apoio dos pesquisadores regionais Angela Werdemberg (Centro-Oeste), Dubes Sônego (Sudeste), Jéssica Botelho (Norte), Mariama Correia (Nordeste) e Marcelo Fontoura (Sul).
O censo do jornalismo local brasileiro conta também com o apoio de professores e estudantes de escolas de jornalismo das cinco regiões do país e de voluntários que colaboram com a coleta dos dados. Na última edição, o Atlas da Notícia contou com 174 colaboradores voluntários. Pessoas interessadas em se somar ao esforço da equipe do Atlas e colaborar com a pesquisa devem preencher o formulário de adesão.
Este ano o projeto também vai contar com uma novidade para jornalistas e pesquisadores: uma ferramenta que permitirá o cruzamento de dados do Atlas com outras bases de dados, ampliando o conhecimento que pode ser gerado pelo mapeamento.
O presidente do Projor, Francisco Rolfsen Belda, ressalta a importância do projeto como fonte de conhecimento sobre o jornalismo brasileiro e aponta novas possibilidades de uso dos dados. “O Atlas da Notícia já está consolidado como um importante instrumento de pesquisa para a comunidade acadêmica e como uma fonte de dados valiosos para organizações interessadas em planejar sua atuação no mercado profissional. Agora, a partir de 2023, acreditamos que o Atlas da Notícia possa ajudar também na formulação de políticas públicas de fomento ao jornalismo local, sobretudo em regiões onde a presença de veículos comerciais é escassa”, afirma.
Inspirado no projeto America’s Growing News Deserts, da Columbia Journalism Review o Atlas da Notícia é uma iniciativa do Projor e conta com o apoio institucional da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). A Meta é patrocinadora do Atlas da Notícia desde 2018, como parte das iniciativas para apoiar veículos de notícias locais.
Com o encerramento do primeiro turno da eleição dos +Admirados da Imprensa Automotiva 2023 na semana passada, estão definidos os finalistas entre os jornalistas e publicações mais admirados em 12 categorias: Jornalista – Geral, Jornalista – Duas Rodas e Jornalista – Veículos Comerciais, Colunista, Influenciador Digital, Podcast, Rádio, Jornal, Revista, Site, Programa de TV e Canal Digital. O segundo turno já começou e vai até 17 de março. Vote aqui!
A eleição abre o ano da série +Admirados da Imprensa, promovida por Jornalistas&Cia e Portal dos Jornalistas desde 2014, e que neste ano contará também com edições para reconhecer o trabalho de jornalistas e publicações das áreas de Agronegócio; Saúde, Ciência e Bem Estar; Tecnologia; e Economia, Negócios e Finanças. +Admirados Auto tem patrocínio de Bosch, General Motors e Honda, e apoios da Volkswagen e VWCO.
Foram indicados no primeiro turno 450 jornalistas, 115 dos quais serão votados no segundo turno. Excluídas as repetições entre as categorias, são 93 finalistas únicos (75 homens e 18 mulheres), representando 68 veículos. Automotive Business foi destaque, com sete jornalistas indicados, seguida de Quatro Rodas, UOL Carros e Autoesporte, com três cada.
Entre veículos, programas e podcasts, foram 358 os indicados, dos quais 65 passam para o segundo turno.
A cerimônia de premiação está prevista para 24 de abril, em São Paulo.
Categoria especial
Uma das principais novidades desta edição é o retorno da categoria Projeto Especial, dedicada a reconhecer uma iniciativa inovadora criada por profissionais ou publicações do setor.
Podem concorrer projetos lançados entre janeiro de 2022 e fevereiro de 2023 que tenham trazido algum impacto positivo para o trabalho jornalístico, envolvendo, entre outras, questões como aumento de engajamento ou receita, desenvolvimento e diversificação de modelos de negócios, combate à desinformação, aumento na confiança no jornalismo, alcance de novos públicos, melhoria na eficiência do fluxo de trabalho.
Para concorrer nesta categoria basta acessar este link até 17 de março e incluir um breve relato sobre o trabalho, com resultados obtidos nesse período.
A comunicadora Lana Holanda entrou para o Programa de Proteção Legal para Jornalistas, da Associação de Jornalismo Investigativo (Abraji).
Em razão do processo movido por Luciano Hang, dono da Havan, a comunicadora Lana Holanda entrou para o Programa de Proteção Legal para Jornalistas, da Associação de Jornalismo Investigativo (Abraji). Lana responde na Justiça de Santa Catarina a uma ação de indenização por danos morais por um comentário que fez no Twitter em agosto de 2022.
O comentário foi feito no contexto das discussões sobre a CPI da Pandemia, na qual Hang foi investigado e convocado a depor. No interrogatório, ele confessou que sua mãe faleceu em decorrência da Covid-19 e que no tratamento dela foram usados medicamentos sem eficácia comprovada. Holanda, respondendo a uma postagem sobre o tema realizada por uma figura pública, disse, em tom crítico, que Hang autorizou a realização de ozonioterapia na mãe até a morte dela.
Por esse comentário, que até fevereiro passado havia recebido apenas 53curtidas, Hang pede uma indenização por danos morais no valor de R$ 50 mil, além da exclusão do conteúdo sob pena de multa diária de R$ 10 mil.
No programa da Abraji, a defesa de Lana está a cargo do escritório Flora, Matheus e Mangabeira Sociedade de Advogados (FMMSA).
A Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) promoverá uma live com o tema Mulheres e a diversidade na comunicação
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Em celebração ao Dia Internacional da Mulher, nesta quarta-feira (8/3), a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) promoverá uma live com o tema Mulheres e a diversidade na comunicação. Com mediação de Maria Fernanda de Freitas, head de Media da Enel Brasil, a live gratuita será das 15h às 17 horas.
Com discussões sobre diversidade na sociedade, e pontos como cultura, etnia, orientação sexual, gerações e corpos, o encontro contará com um debate entre Ananda Puchta, coordenadora de Ativismo, Cultura e Missão Social na Ben & Jerry’s; Debora Moura, head de Diversidade e Inclusão do Grupo Dreamers; e Marilia Tocalino, gerente de Diversidade, Equidade e Inclusão para América Latina na Bayer.
O #diversifica é um hub de conteúdo multiplataforma sobre Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) do Portal dos Jornalistas e da newsletter Jornalistas&Cia. Ele conta com os apoios institucionais da Associação de Jornalismo Digital (Ajor), International Center for Journalists (ICFJ), Meta Journalism Project, Imagem Corporativa e Rádio Guarda–Chuva.