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domingo, julho 13, 2025

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Maurício Noriega assina com a Rádio Transamérica

Maurício Noriega assina com a Rádio Transamérica

O comentarista esportivo Maurício Noriega assinou com a Rádio Transamérica para integrar a equipe de Esportes da emissora. O jornalista é um dos vários profissionais demitidos do Grupo Globo nas últimas semanas.

Nas redes sociais, a Transamérica anunciou a novidade. Noriega fará sua estreia na rádio paulista na próxima terça-feira (2/5), no programa Papo de Craque – 2ª edição, às 17h.

Noriega deixou a Globo após cerca de 20 anos de casa. Ele chegou à emissora carioca em 2002. Atuou como comentarista em transmissões de partidas do futebol brasileiro e internacional, e participou de diferentes programas do SporTV, como Bem, Amigos!, Redação SporTV, Tá na Área, Troca de Passes e Seleção SporTV. Antes, trabalhou em Gazeta Esportiva, Lance! e Rádio Bandeirantes.

A Transamérica também anunciou a contratação de mais três nomes para sua equipe de Esportes: os narradores Álvaro José e Ricardo Mello, e o repórter Caique Silva.

Álvaro José narrou 11 Olimpíadas e cobriu momentos históricos do esporte, como as medalhas de ouro de Joaquim Cruz no Atletismo (1984), Aurélio Miguel no Judô (1988), Rogério Sampaio também no Judô (1992) e Tiago Braz no Atletismo (2016).

Ricardo Mello tem cerca de dez anos de atuação no jornalismo esportivo. Era caminhoneiro que amava ouvir o rádio enquanto dirigia. Começou na Rádio Cultura de Alfenas (MG), depois foi para a Rádio Cacique de Santos, passou pela ABC, pela Tupi de São Paulo, e foi narrador da Rádio Globo ao lado de Oscar Ulisses.

Caique Silva inciou a carreira na Revista Placar, e trabalhou em Jornal Oficial Brasil, Jovem Pan AM/FM, e programas esportivos no YouTube. Atuou como repórter e setorista.

O momento realpolitik do Extinction Rebellion

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

O grupo ambientalista Extinction Rebellion (XR), que se notabilizou por manifestações disruptivas na defesa do clima, assustou o Reino Unido com a promessa de quatro dias de protestos para marcar o Dia da Terra.

Mas o que se viu foi algo diferente, sinalizando uma mudança de estratégia que dá pistas sobre o futuro do ativismo climático.

O chamado “The Big One” – uma ação de quatro dias (de 21 a 24/4), em que pessoas de todos os grupos e movimentos, não apenas do XR, se reuniram em Westminster e nas Casas do Parlamento britânico − foi grande em vários sentidos.

The Big One

A decisão do grupo de abandonar atos como atacar obras de arte em museus e fechar ruas e pontes fez com que famílias com crianças e pessoas que não tinham vontade de ser presas aderissem às manifestações e declarassem apoio.

A nova estratégia refletiu-se na mídia. Notícias negativas sobre problemas causados à população e ao patrimônio deram lugar a debates e testemunhos serenos.

É uma transformação radical no modus operandi do movimento de mais visibilidade atualmente, superando “gigantes” como o Greenpeace − que já foi vítima de ataques do XR.

Pode ser que não dure, caso o grupo julgue que não surtiu efeito. Porém, demonstra um pé na realidade, uma espécie de realpolitik do ativismo ambiental.

Nascido em Londres em 2018, o XR define-se como “um movimento internacional que usa a desobediência civil não violenta na tentativa de deter a extinção em massa e minimizar o risco de colapso social”.

Na primeira manifestação, o grupo colocou em prática um estilo midiático de cobrar soluções para as mudanças climáticas, lembrando o Greenpeace. Adotou elementos visuais, como fantasias lembrando Carnaval, e criou o famoso barco rosa com a frase “Tell the Truth”.

Um ato em Londres em abril de 2019 marcou o estilo de protesto do XR. Ativistas quebraram vidros da sede da Shell e fecharam ruas e uma da principais pontes da cidade.

Uma das curiosidades do grupo é o convite a apoiadores que estejam dispostos a ser presos. Cenas da polícia tentando arrancar manifestantes colados a grades ou ao asfalto ou carregando senhores que estavam deitados no meio da rua viralizaram, tentando construir a ideia de que o sacrifício é válido pela defesa do planeta.

Nem a pandemia, que dificultou manifestações, esfriou a disposição do XR. Em setembro de 2020, um dos alvos foi o jornalismo. Manifestantes bloquearam a distribuição de jornais, o que foi interpretado como violação da liberdade de imprensa.

Em 2022, a temperatura subiu mais. Duas extensões radicais do XR, o Insulate Britain e o Just Stop Oil, danificaram obras de artes e causaram o terror no Reino Unido.

Cenas exibidas na TV como a de uma mulher que precisava levar uma pessoa ao hospital implorando pela abertura de uma rua bloqueada podem ter agradado aos mais radicais. Para a maioria, mesmo aqueles que se preocupam com as mudanças climáticas, não ajudaram a angariar simpatia, como apontaram pesquisas.

Segundo o acompanhamento do instituto YouGov, o grupo é conhecido por 73% da população britânica, mas admirado apenas por 16%.

Ao mesmo tempo em que a falta de aprovação popular pode ter começado a preocupar, um projeto de lei apresentado no Parlamento para endurecer a repressão de protestos deve ter contribuído para a declaração do XR no primeiro dia de 2023: “We quit”.

Não foi uma desistência da causa, e sim uma reorientação da forma de pressionar. O Big One exibiu pela primeira vez a nova face do Extinction Rebellion. Uma face simpática, capaz de se mostrar mais eficiente do que um punhado de extremistas adotando a tática do medo.

Essa gente que foi ou assistiu aos atos mais pacíficos deste fim de semana pode se engajar mais facilmente em manifestações, pressionar empresas e o poder público. Pode também ser convencida a fazer escolhas mais sustentáveis, afetando hábitos de consumo e marcas individuais.

Alianças importantes começam a surgir. Mais de 100 advogados renomados assinaram no fim de março uma Declaração de Consciência comprometendo-se a não processar manifestantes ou movimentos.

Os protestos violentos fizeram barulho e projetaram o XR, mas na prática não causaram transformação. Tentar uma nova estratégia é um movimento sábio para quem quer mais do que publicidade.


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Estadão reestrutura e faz cortes em sua equipe

O Estadão promoveu nesta quarta-feira (26/4) uma série de mudanças na estrutura de sua redação, com reorganização de editorias, criação de novas áreas, verticalização de funções e demissões.

Com as mudanças, o editor-chefe David Friedlander ficará responsável pelo recém-criado Comitê de Planejamento Editorial, que responde diretamente ao diretor Jornalístico Eurípedes Alcântara. O Comitê terá como objetivo planejar e criar pautas e parcerias para as versões impressa e digital da publicação.

Ele também será responsável por duas áreas: Governança de Conteúdo e Qualidade, que por sua vez contará com um braço de treinamento, comandado por Carla Miranda, e uma estrutura dedicada ao impresso, aos cuidados de Guilherme Evelin e Rodrigo Carvalheiro; e Redação, liderada pelo diretor de Audiência Leonardo Mendes.

Já a estrutura da Redação, onde estão as principais mudanças, passará por um processo definido internamente como de verticalização das editorias, com a estrutura sendo dividida em quatro editorias executivas de acordo com o foco e objetivo de cada grupo editorial.

Com isso, Andreza Matais assume Política e a sucursal do Estadão em Brasília; Ricardo Grinbaum, as de Economia e Internacional; Luciana Garbin fica com Vida e Sociedade; e Leonardo Cruz, com as editorias executivas de Distribuição e Engajamento.

Também respondem à estrutura da Redação as áreas de Performance, ligada ao Financeiro, para dar visão de resultado às editorias; Planejamento, sob os cuidados de Marta Maia; e Multimídia, que engloba os departamentos de Arte, Foto e Diagramação.

Cortes – Com a reestruturação, alguns cortes estão sendo promovidos. Até o momento não se sabe ao certo quantos deixaram a empresa, mas o Portal dos Jornalistas conseguiu confirmar as saídas do repórter de Política Pedro Venceslau, do editor-executivo Fabio Sales, de Daniel Fernandes, editor de Metrópoles, e Eliana de Souza, de Cultura e Variedades.

Instituto Serrapilheira lança edital para apoiar podcasts sobre ciência

Instituto Serrapilheira lança edital para apoiar podcasts sobre ciência

O Instituto Serrapilheira está lançando um edital para apoiar podcasts brasileiros que abordem temas relevantes sobre ciência. Serão oito projetos selecionados, que receberão um programa de treinamento e financiamento de até R$ 50 mil para a produção de uma temporada.

O Serrapilheira busca podcasts que mostrem a importância da ciência e deem visibilidade para temas apoiados pelo instituto, como ciências da vida, geociências, física, química, ciência da computação ou matemática.

Serão aceitas propostas de podcasts nos mais diversos formatos, como entrevistas, mesas-redondas, reportagens, narrativas ficcionais, narrativas pessoais ou outros tipos de conteúdo.

A seleção será feita em duas etapas: uma pré-seleção e uma entrevista. O Serrapilheira analisará experiência prévia dos candidatos, o projeto editorial do podcast, o público-alvo, o objetivo do projeto e a previsão do uso de recursos financeiros. Os selecionados passarão por um treinamento, realizado de setembro a novembro, ministrado por Bia Guimarães e Sarah Azoubel, profissionais experientes na produção de podcasts.

As inscrições serão abertas em 9 de maio e irão até 24 de junho. Os selecionados serão anunciados em 22 de agosto. Mais informações no site do edital.

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Prêmio Jatobá PR abrirá inscrições na terça, 2 de maio

Prêmio Jatobá PR abrirá inscrições na terça, 2 de maio

A edição 2023 do Prêmio Jatobá PR abrirá inscrições oficialmente no próximo dia 2 de maio. O evento de lançamento foi realizado no final da manhã dessa quarta-feira, 26/4, no Programa Comunicação S/A da Rádio Mega Brasil Online, ancorado por Marco Rossi. Nele, Rossi que também é diretor do GECOM – Grupo Empresarial de Comunicação, mantenedor do Prêmio Jatobá PR, ouviu outros dois diretores da organização, Helio Garcia, da Business News, e Eduardo Ribeiro, deste J&Cia e também da Mega Brasil.

Entre as novidades destacadas para a nova edição, destacam-se as inéditas premiações regionais, para os cases do ano de Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, e a nova categoria, exclusiva para organizações empresariais e públicas, Experiência de Marca.

As inscrições feitas até o dia 31 de maio contemplam um desconto de 20% em relação à tabela oficial, que tem duas faixas: uma para grandes agências e organizações empresariais e públicas e outra, mais em conta, para as agencias-butique. E as empresas têm a liberdade de comprar as inscrições antecipadas para garantir o desconto e fazer o upload dos cases até o dia 30/9, data limite para as inscrições.

Para ver o programa de lançamento do Prêmio Jatobá PR, clique aqui.

O adeus a Celso Horta

O adeus a Celso Horta

Morreu em São Paulo em 21/4 Celso Horta, aos 74 anos, vítima de um infarto. Estava sendo submetido a uma cirurgia de próstata e teve problemas cardíacos. Não resistiu.

Nascido em Guaratinguetá, interior de São Paulo, Horta teve grande atuação na militância contra a ditadura militar. Em 1968, fez vestibular para Direito e iniciou sua trajetória na militância política junto à Ação Libertadora Nacional (ALN), como membro de um Grupo Tático Armado (GTA) da organização.

Foi preso em 1969 e solto somente em 1977. Após a soltura, iniciou a trajetória no jornalismo e formou-se na área pela ECA-USP, em 1982.

Atuou na imprensa comercial até 1991. Depois, trabalhou no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, onde foi coordenador da Tribuna Metalúrgica, jornal diário da categoria. Anos mais tarde, em 2005, passou a diretor do jornal ABCD Maior, idealizado por ele e sindicatos da CUT na região. Enquanto trabalhava com jornalismo, Horta teve atuação também no processo de consolidação do Partido dos Trabalhadores (PT).

Desde 2012, dedicava-se à carreira de escritor e pesquisador. Publicou recentemente o livro A repressão militar-policial no Brasil – O livro chamado João.

Entidades e colegas lamentaram a morte de Horta. Luís Nassif, que trabalhou com ele no Jornal da Tarde, destacou seu legado e importância para o jornalismo, lembrando o trabalho de Horta na reportagem sobre a distribuidora de valores Tieppo, que “movimentou a disputa jornalística nos anos 80”. Graças ao trabalho atencioso de Horta, foi possível produzir uma reportagem de página inteira desmontando a farsa dos arquivos da corretora. (Leia+)

Nove projetos são selecionados pelo Programa Jogo Limpo 2.0

Nove projetos são selecionados pelo Programa Jogo Limpo 2.0
Nove projetos são selecionados pelo Programa Jogo Limpo 2.0

O programa Jogo Limpo 2.0, iniciativa do Centro Internacional para Jornalistas (ICFJ, na sigla em inglês) com apoio do YouTube Brasil, escolheu nove projetos feitos por organizações de mídia e comunicadores para o combate à desinformação em 2023.

A edição, que sucede a primeira, de 2022, teve mais de 80 propostas inscritas e selecionou projetos propostos pelas publicações Alma Preta Jornalismo/Sleeping Giants Brasil, Eficientes/Lume Acessibilidade, Instituto Porvir, Correio Sabiá, Folha de S.Paulo, revista O Grito e Lupa, e pelos jornalistas Cley Medeiros e Daniel Nardin.

Os vencedores receberão $13.750 dólares de investimento e mentoria de cinco meses. O acompanhamento será feito por especialistas nas áreas de negócios, desinformação e desenvolvimento de projetos que, nos próximos meses, auxiliarão em sua realização.

Confira a relação completa dos projetos.

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Bandeirantes lança canal internacional para brasileiros no exterior

Bandeirantes lança canal internacional New Brasil para brasileiros no exterior

O Grupo Bandeirantes anunciou nessa segunda-feira (24/4) o New Brasil, novo canal internacional voltado para brasileiros que moram no exterior. Ele será exibido em Portugal, Moçambique, Angola, Estados Unidos, Argentina, Chile e Uruguai.

O evento de lançamento do New Brasil ocorreu em Lisboa. O conteúdo do novo canal terá foco jornalístico e contará com notícias ao vivo produzidas pela BandNews TV. Também estão entre as atrações debates e análises políticas do Canal Livre, além de produções de BandSports, Arte1, Sabor&Arte, Canal Empreender, Agro+ e Terra Viva. O programa Faustão na Band igualmente está incluso na programação.

Tião Oliveira é o +Admirado Jornalista da Imprensa Automotiva 2023

Tião Oliveira é o +Admirado Jornalista da Imprensa Automotiva 2023

Em cerimônia realizada na noite dessa segunda-feira (24/4), em São Paulo, foram homenageados os jornalistas e publicações +Admirados da Imprensa Automotiva 2023. A eleição, promovida por Jornalistas&Cia e Portal dos Jornalistas, concedeu a Tião Oliveira, editor do tradicional caderno Jornal do Carro, do Estadão, o título de +Admirado Jornalista da Imprensa Automotiva 2023.

“Estou muito honrado de ter sido indicado como o jornalista +Admirado. Fiquei muito feliz também com o reconhecimento de outros colegas, de diferentes meios, seja impresso ou digital”, declarou Tião. “Quero destacar a forte presença das mulheres, acho muito legal e importante ter essa diversidade e representatividade regional também. Até pouco tempo, o pessoal do Nordeste não ganhava prêmio porque não tinha espaço, então essa premiação é muito importante para todos nós. Agradeço muito pela indicação e pelo prêmio”.

Com o reconhecimento, Tião é o quinto profissional diferente a receber a homenagem nas cinco edições da eleição, que nos anos anteriores teve entre seus jornalistas mais admirados João Anacleto (2022), Zeca Chaves (2021), Bob Sharp (2020) e Fernando Calmon (2015).

Outro destaque desta edição foi Rafaela Borges, editora da coluna Primeira Classe, no UOL Carros, que levou para casa três troféus: o de segundo lugar entre os +Admirados Jornalistas e os de +Admirada Colunista e Influenciadora Digital.

“Obrigada ao UOL, aos meus seguidores que contribuíram muito para eu estar aqui, e obrigada ao Jornalistas&Cia. Quero agradecer também à minha maior fã, a minha mãe, Diva”, disse Rafaela durante a cerimônia.

Completaram os TOP 5 dos +Admirados Jornalistas, na ordem, Paulo Brandão, do programa TV Auto/Band Nordeste, Sérgio Dias, editor do Alpha Autos e colunista do Mercado Livre, e João Brigato, do programa Auto+.

Nas demais categorias destinadas aos profissionais, Lucas Fachi, do Curiosidade Automotiva, levou o prêmio em Jornalista Especializado em Veículos Comerciais, e Seku Mello, da MotoRede, o de Jornalista Especializado em Duas Rodas.

Já nas categorias destinadas às publicações, os troféus foram para Autorama (Podcast), Carro Arretado (Canal Digital), CBN Autoesporte (Programa de Rádio), Auto+ (Programa de TV), UOL Carros (Site), Jornal do Carro/Estadão (Caderno) e Quatro Rodas (Revista).

“A imprensa automotiva é sem dúvida uma das mais organizadas e ativas do jornalismo brasileiro, e por isso este reconhecimento aos +Admirados do setor tem um significado todo especial para nós”, destaca Eduardo Ribeiro, diretor da Jornalistas Editora. “Não por menos esta foi a primeira eleição da série +Admirados criada por nós. Uma iniciativa tão profícua que ganhou versões para outras editorias do jornalismo, com destaque para os prêmios de Economia, Negócios e Finanças; Agronegócio; Saúde, Ciência e Bem Estar; e Tecnologia”.

Esta edição dos +Admirados da Imprensa Automotiva contou com os patrocínios de Bosch, Honda e General Motors, e os apoios de Abraciclo, Press Manager, Volkswagen e Volkswagen Caminhões e Ônibus.

Jeduca reúne pesquisas sobre impactos da mídia em atentados a escolas

Jeduca reúne pesquisas sobre impactos da mídia em atentados a escolas

A Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca) fez um compilado com pesquisas brasileiras e internacionais sobre os impactos da cobertura midiática de atentados a escolas, especialmente no que se refere à disseminação e aumento de casos do tipo.

As pesquisas reunidas pela Jeduca foram citadas em publicações e estudos sobre o tema, ou indicadas por especialistas. Além das pesquisas, a entidade destaca o trabalho de campanhas como Don’t Name Them (Não os nomeie), coordenada pela Texas State University.

O tema ganhou evidência nas últimas semanas após veículos de todo o País anunciarem que vão mudar suas políticas de cobertura de atentados desse tipo. Segundo especialistas, a intensa divulgação de detalhes e dados sobre os ataques e seus autores pode levar a novos atentados semelhantes.

Grupo Globo, Estadão, CNN Brasil, Grupo O Liberal (Pará), Folha de Pernambuco, entre outros, anunciaram que não vão mais divulgar nomes, dados pessoais e detalhes dos ataques.

A própria Jeduca indicou alguns pontos que devem ser discutidos pela imprensa ao realizar a cobertura de atentados a escolas. A entidade produziu em 2019 um miniguia sobre a cobertura de casos do tipo, e realizou um webinar sobre o assunto com as pesquisadoras Catarina de Almeida Santos, da Universidade de Brasília, e Telma Vinha, da Universidade Estadual de Campinas.

Confira aqui o compilado das pesquisas.

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