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sexta-feira, julho 4, 2025

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Juliana Dal Piva vence recurso e é absolvida por divulgar ameaças de Frederick Wassef

Juliana Dal Piva vence recurso e é absolvida por divulgar ameaças de Frederick Wassef

Juliana Dal Piva, do UOL, foi absolvida da decisão que a condenava por ter tornado público o conteúdo de mensagens direcionadas a ela por Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro. As mensagens incluíam declarações descredibilizantes e ameaças por parte do advogado contra a jornalista.

Nesta quinta-feira (20/4), o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) manteve a condenação de Wassef de indenizar a jornalista por danos morais em R$ 10 mil, e revogou a condenação de Dal Piva a indenizar o advogado por ter divulgado prints das conversas entre eles.

Para a relatora, desembargadora Márcia Dalla Déa Barone, as mensagens de Wassef foram ofensivas e intimidadoras, e Dal Piva tinha o direito de divulgá-las para se defender.

“O réu (Wassef) fez referência à ausência de liberdade de imprensa em países comunistas, dizendo que em um desses lugares, o corpo da jornalista não seria encontrado, quase que dizendo ‘que pena que aqui não é assim’”, explicou a desembargadora. “Isso vai além da crítica ao que não se gosta em uma reportagem. É uma manifestação que busca constranger a atividade jornalística e mais do que meras críticas a Juliana Dal Piva. Ela era uma das interlocutoras da mensagem e, como partícipe da conversa, tinha o direito de divulgar para se defender, especificamente em relação à sua atividade profissional. Críticas são permitidas, mas a intimidação é absolutamente inaceitável”.

As mensagens de Wassef foram enviadas em julho de 2021. Após a divulgação do podcast A Vida Secreta de Jair, sobre o envolvimento do ex-presidente Jair Bolsonaro em esquema de desvio de salários de assessores do seu gabinete quando era deputado federal, Wassef mandou mensagens para Dal Piva questionando sua ética profissional e com comentários de cunho sexual. Uma das mensagens dizia: “Por que não se muda para a grande China comunista e vai tentar exercer sua profissão por lá? Faça lá o que você faz aqui no seu trabalho, para ver o que o maravilhoso sistema político que você tanto ama faria com você. Lá na China você desapareceria e não iriam nem encontrar o seu corpo”.

Dal Piva denunciou o ocorrido e divulgou o conteúdo das mensagens de Wassef. Em primeira instância, o advogado foi condenado por danos morais, mas a própria Dal Piva também havia sido condenada justamente por ter tornado público o conteúdo das mensagens.

Em suas redes sociais, ela comemorou a decisão: “Nós vencemos como país. A democracia venceu. Os jornalistas venceram. Obrigada por tanto apoio nas últimas semanas”. Entidades defensoras da liberdade de imprensa já haviam alertado da importância do resultado deste julgamento para o jornalismo, pois discute se uma mensagem contendo ameaças pode ser divulgada ou não.

Começa nesta quinta-feira a eleição dos +Admirados da Imprensa do Agronegócio 2023

Conheça os +Admirados da Imprensa do Agronegócio 2023
+Admirados da Imprensa do Agronegócio 2023

Começa nesta quinta-feira (20/4) o primeiro turno da eleição dos +Admirados da Imprensa do Agronegócio 2023. Nesta fase, que se estenderá até 4/5, os eleitores poderão indicar livremente até cinco nomes de sua preferência na categoria geral para jornalistas e nas temáticas, para publicações.

Para participar, basta acessar a página de votação e preencher um breve cadastro. Cada eleitor poderá votar uma vez, mas não há obrigatoriedade de fazer indicações em todas as categorias. Os nomes mais lembrados nesta etapa serão classificados para a segunda fase, de onde sairão os TOP 25 +Admirados Jornalistas e os TOP 3 veículos em cada uma das nove categorias temáticas: Agência de Notícias, Canal Digital, Podcast, Programa de Rádio, Programa de TV – Geral, Programa de TV – Especializada, Site, Veículo Impresso Geral e Veículo Impresso Especializado.

“A eleição dos +Admirados da Imprensa do Agronegócio foi um grande sucesso em seus dois primeiros anos, movimentando intensamente os bastidores dos profissionais que cobrem ou que representam empresas deste setor tão nobre da imprensa brasileira”, recorda Eduardo Ribeiro, diretor da Jornalistas Editora. “Tenho certeza de que esta será mais uma edição de muito sucesso, que culminará com uma bonita celebração entre comunicadores do Agro brasileiro”.

O prêmio dos +Admirados da Imprensa do Agronegócio é uma iniciativa deste Jornalistas&Cia que conta com os patrocínios de Cargill, Syngenta e Yara; apoios de Elanco, Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), Mosaic Fertilizantes e Portal dos Jornalistas; colaboração de BRF e Press Manager; e apoio institucional da CNA. Empresas interessadas em apoiar a iniciativa podem obter mais informações com Vinicius Ribeiro (vinicius@jornalistasecia.com.br).

Leia também: Justiça nega ação de danos morais contra Leão Serva por episódio de arremesso de celular

SBT demite Benjamin Back após três anos de casa

SBT demite Benjamin Back após três anos de casa

O apresentador Benjamin Back foi demitido do SBT após três anos de casa. Ele comandava o programa esportivo Arena SBT, que continuará no ar com um novo apresentador.

A assessoria do SBT confirmou a saída de Back, e a justificou como sendo parte de um processo de reestruturação de custos na empresa. O SBT ainda não definiu o substituto de Back no Arena SBT, mas a tendência é que seja alguém do departamento de Esportes da emissora

Segundo apurou o Notícias da TV, Back tinha um salário alto e o Arena SBT não é um programa que dá lucro e depende das vendas comerciais das transmissões de eventos esportivos, como Champions League e Copa Sul-Americana.

Em conversa com o Notícias da TV, o apresentador declarou que ficou confuso com a decisão da emissora: “Não entendi muito bem. O Arena estava com os breaks vendidos, indo bem. Mas faz parte, vida que segue. Estou com os meus projetos digitais, meu programa na hora do almoço que vai muito bem. É seguir em frente”.

Back apresenta um programa sobre futebol no Canal do Benja, no YouTube, em parceria com o portal iG.

Gabriela Di França assume oficialmente o comando do Leitura Dinâmica

Gabriela Di França assume oficialmente o comando do Leitura Dinâmica na RedeTV
Gabriela Di França assumiu oficialmente o comando do Leitura Dinâmica na RedeTV

A RedeTV oficializou nesta semana a apresentadora Gabriela Di França no comando do Leitura Dinâmica, telejornal noturno exibido de segunda a sexta-feira. Elavinha liderando a atração interinamente desde maio do ano passado, quando a então titular, Érica Reis, foi transferida para a apresentação do RedeTV News.

Formada em Jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo, Gabriela apresentou boletins jornalísticos nos intervalos do SBT e trabalhou em diversos veículos de comunicação, como Agência Estado, TV MSN, Rede CNT, Terra TV e TV Diário, afiliada da Rede Globo em Mogi das Cruzes (SP).

Na RedeTV há dez anos, ancorou telejornais e transmissões esportivas, e antes do Leitura Dinâmica vinha cuidando da previsão do tempo no RedeTV News.

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TV Cultura lança aplicativo de streaming gratuito

TV Cultura lança aplicativo de streaming gratuito

A TV Cultura lançou nesta quinta-feira (20/4) o Cultura Play, plataforma de streaming gratuito que dará acesso às programações ao vivo e on demand da emissora e das rádios Cultura FM e Cultura Brasil.

O aplicativo é compatível com os principais sistemas operacionais, IOS, Android e Windows Phone, e pode ser acessado pelopor celular, tablet ou smartv.

Pedro Toledo, gerente de Mídias Digitais da TV Cultura, explica que o aplicativo é muito simples e de uso bastante intuitivo, facilitando o acesso aos principais programas da emissora, como o Roda Viva; os musicais Prelúdio, Cultura Livre, Sr. Brasil, Viola, Minha Viola e concertos da Brasil Jazz Sinfônica; e os infantis como Quintal da Cultura e Cocoricó: “Será mais uma janela para acompanhar os programas da Cultura ao vivo ou sob demanda, onde e quando quiser, sem pagar assinatura”.

O Cultura Play foi desenvolvido pela TVCoins e já está disponível na PlayStore (Android) e App Store (IOS).

Woke Alert, o novo pesadelo para corporações e marcas nos EUA

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

Marcas e corporações que se achavam protegidas de má percepção e ataques de ativistas por serem exemplares na aplicação dos princípios ESG ganharam um motivo para se preocupar: o movimento contra o “politicamente correto”, que está ficando mais organizado e agressivo.

Na semana passada, uma associação de consumidores de extrema-direita lançou nos EUA o Woke Alert, um serviço de mensagens em que os inscritos recebem informes sobre corporações que apoiem iniciativas classificadas como de extrema-esquerda.

Woke (acordado, na tradução literal) é a palavra usada para definir de forma pejorativa o comportamento politicamente correto, visto por uma parte da sociedade como exagerado e desnecessário.

A proposta é contestar e boicotar corporações que estejam “colocando ativistas progressistas e suas agendas perigosas antes dos interesses dos consumidores”, diz o slogan.

O julgamento de que empresas e marcas são essas será feito pela Consumers Research, criada em 1929. Ela se apresenta como organização educacional cuja missão é “aumentar o conhecimento e a compreensão de questões, políticas, produtos e serviços de interesse dos consumidores e promover a liberdade de agir com base nesse conhecimento e compreensão”.

No caso, o conhecimento e compreensão seguem uma linha de pensamento clara: é “woke”, por exemplo, dar voz a pessoas LGBTQIA+, colaborando para que sejam aceitas sem preconceitos.

O lançamento do Woke Alert pegou carona na crise da Bud Light, que contratou uma pessoa trans, Dylan Mulvaney, com 1,8 milhão de seguidores no Instagram e 10 milhões no TikTok, para uma campanha que se revelou desastrosa para a imagem e para os negócios.

Mulvaney postou um vídeo em que mostra uma lata de Bud Light com sua imagem estampada e diz ter recebido “o melhor presente de todos”.

A ação era para promover a Bud durante o torneio de basquete March Madness − só que a loucura acabou sendo a onda negativa contra a marca.

Postagens de pessoas jogando embalagens da cerveja no lixo ou amassando-as se multiplicaram nas redes. A holding Anheuser-Busch perdeu US$ 5 bilhões no valor de marca após o episódio.

Os danos da ação da Bud irão respingar sobre outras empresas, que a partir do lançamento do Woke Alert ficarão vulneráveis a boicotes e campanhas em mídia social.

A segunda vítima de um alerta foi o whisky Jack Daniels, por uma campanha publicitária de 2021 estrelada por drag queens. O texto desse alerta menciona ainda a Nike como uma das que “tentam agradar os ativistas ‘woke’ diante do público americano cada vez mais confuso sobre gênero”.

A Bud sentiu o golpe, e tenta reverter os prejuízos com uma nova campanha, fundamentada em imagens icônicas para os americanos: um cavalo selvagem percorrendo cenários típicos da América.

Se vai funcionar para recuperar sua imagem no mundo dos conservadores, o tempo dirá.

Mas a porteira de um sistema organizado para canalizar insatisfações com o politicamente correto e punir marcas que adotam práticas ou fazem campanhas desagradam os mais conservadores foi aberta pela Consumer Research. E pode servir de inspiração para outras iniciativas.

Baseada em Washington, a ONG é presidida por Will Hild, advogado com experiência em políticas públicas. Segundo o site Axios, o Woke Alert está sendo lançado com investimentos de “centenas de milhões de dólares”.

Ele disse ao Axios acreditar que as empresas devem se concentrar em seus clientes, “e não em políticos ‘woke’ e ativistas progressistas”.

Além de fazer barulho, a Consumer Reach atua em nível legislativo. O site tem um “rastreador de legislação ESG”, apontando o dedo para estados que aprovaram leis sobre meio ambiente, diversidade e governança.

Parece absurdo, mas está acontecendo. E pode influenciar corporações a retrocederem em políticas ou campanhas que coloquem em risco o bottom line, sob pressão de acionistas ou conselheiros.

Um efeito lamentável aos olhos dos que acreditam em uma sociedade mais justa e inclusiva − e acha que as corporações são parte da equação para chegar lá.


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Justiça nega ação de danos morais contra Leão Serva por episódio de arremesso de celular

Justiça nega ação de danos morais contra Leão Serva por episódio de arremesso de celular

A Justiça de São Paulo julgou improcedente um pedido de indenização por danos morais do ex-deputado estadual Douglas Garcia contra Leão Serva, da TV Cultura. O processo se refere a um episódio ocorrido durante um debate entre os candidatos ao governo de São Paulo na emissora, no ano passado, no qual Serva xingou Garcia e arremessou o celular dele para longe.

Na ocasião, o então deputado atacou a apresentadora Vera Magalhães, também da TV Cultura, chamando-a de “vergonha para o jornalismo brasileiro” e filmando a cara da jornalista. Ao perceber o ataque, Serva arrancou o celular da mão do político, jogou-o para longe e o xingou. Na ação contra o jornalista, Garcia declarou que se sentiu ofendido e pediu indenização por danos morais.

Mas a juíza Eliana Adorno de Toledo Tavares, da 1ª Vara do Juizado Especial Cível – Vergueiro, julgou o pedido como improcedente. Segundo ela, não é possível atribuir a Serva responsabilidade por danos morais, pois se trata de um caso isolado e que foi iniciado pelo próprio autor do processo, Douglas Garcia.

“Das alegações das partes vê-se que a intervenção do réu (Leão Serva) ocorreu em momento em que o próprio autor iniciou discussão e provocações contra colega do requerido (Vera Magalhães), surpreendendo-a com filmagem enquanto fazia indagações provocativas em seu ambiente de trabalho. Diante desse cenário, não é possível reconhecer a ilicitude da conduta do réu”, declarou a juíza na decisão.

“Por mais que seja reprovável a utilização das expressões indicadas nas relações sociais e, principalmente, profissionais, seu uso isolado na circunstância narrada, sem maiores consequências, não é suficiente para gerar responsabilidade por danos morais indenizáveis especialmente considerando a situação iniciada pelo próprio autor”.

Ainda cabe recurso da decisão.

Acusado de ‘clickbait’, UOL é barrado pelo Corinthians

O Sport Club Corinthians Paulista emitiu nesta quarta-feira (19/4) uma nota condenando o UOL pelo uso da imagem de um atleta do clube para ilustrar uma reportagem sobre manipulação de resultados no futebol. Segundo o clube, a publicação teria se aproveitado da enorme audiência que o time proporciona para gerar tráfego a partir de conteúdo enganoso e sensacionalista, tática conhecida na internet como clickbait.

A reportagem “Esquema de jogos manipulados na série A visava aposta com cartões” trazia como imagem de ilustração o atacante corintiano Roger Guedes recebendo um cartão amarelo. Logo depois de publicada, a matéria foi alvo de críticas por parte de torcedores corintianos nas redes sociais, uma vez que nenhum atleta ou partida do Corinthians constava na lista divulgada pelo Ministério Público de Goiás, que investiga o caso.

Publicação do UOL foi acusada de clickbait pela diretoria corintiana

“Por mais de quatro horas, a foto permaneceu no ar relacionada ao assunto, gerando desinformação grosseira e evidente dano de imagem, uma vez que nenhuma partida do Corinthians foi listada como investigada pelo MPE-GO”, afirmou a nota. “É preciso que haja um mínimo de bom senso da parte de veículos que dizem prezar sua credibilidade junto aos seus milhões de usuários, ainda mais no ambiente cada vez mais hostil das redes sociais e, em especial, no futebol”.

Como retaliação, o clube informou que, enquanto o assunto estiver entregue ao seu Departamento Jurídico, não atenderá mais os pedidos do UOL, seja de entrevistas ou esclarecimentos sobre o assunto, e até mesmo proibirá a entrada de jornalistas da publicação no clube até que a situação seja considerada resolvida. A proibição, a princípio, não afetará o acesso dos jornalistas aos jogos do Corinthians.

UOL se posiciona

Minutos após a divulgação da nota do Corinthians, foi a vez do UOL publicar uma nota assumindo que errou ao usar a imagem do atleta corintiano. “O UOL errou ao usar a imagem para ilustrar a reportagem na rede social e, assim que foi detectado o problema, fez a correção. Pelo erro, o UOL pede desculpas ao Corinthians e ao atleta Roger Guedes”.

Entenda o caso

Na manhã desta terça-feira (19/4) o Ministério Público de Goiás deflagrou a segunda fase da Operação Penalidade Máxima, que investiga casos de manipulação em partidas de futebol.

Segundo o MP, o grupo criminoso cooptava jogadores com ofertas que variavam entre R$ 50 mil e R$ 100 mil para que cometessem lances específicos nos jogos, como um número determinado de faltas, levar cartão amarelo ou vermelho, garantir um número específico de escanteios para um dos lados e até atuar para a derrota do próprio time. Diante dos resultados previamente combinados, os apostadores obtinham lucros altos em diversos sites de apostas.

Até o momento, nove jogadores foram alvos de busca e apreensão e seis partidas do Brasileirão 2022 estão sob análise.

UOL x Clubes

Com a proibição, o Corinthians é o terceiro clube a entrar em rota de colisão com o UOL no intervalo de um ano, limitando em algum momento o acesso parcial ou total a jornalistas da publicação às suas dependências e atletas.

Em abril do ano passado o Santos negou o credenciamento de jornalistas do UOL para a cobertura da partida contra a Universidade Católica de Quito, na Vila Belmiro, pela Copa Sul-Americana. A decisão havia sido uma retaliação do presidente Andrés Rueda a uma coluna em que Juca Kfouri criticava a atuação do Santos em uma partida do Campeonato Brasileiro. Na época, o jornalista se referiu ao time da baixada santista de “Ninguém FC”.

No mês passado foi a vez do Flamengo impedir a cobertura de profissionais do UOL em um treino do Flamengo no CT Ninho do Urubu. Neste caso, o motivo foi uma insatisfação da diretoria rubro-negra em relação a uma reportagem sobre o caso do incêndio no próprio Ninho do Urubu, que matou garotos da base do Flamengo em fevereiro de 2019.

A vez dos cortes no Esporte da Globo

A vez dos cortes no Esporte da Globo

Desde 13/4, o Esporte da Globo foi atingido pela onda de demissões que perpassa a emissora. Isso inclui os canais SporTV. O Esporte vê demissões toda semana, desde março, e o comentário interno é que irá assim até meados de maio.

Saíram Gustavo Gomes, chefe do Esporte na Globoplay. A editoria de e-Sports foi extinta, e saíram Thiago Corrêa e Juliana Garcia (filha de Alexandre Garcia). Além de Vicente Seda, repórter do GloboEsporte.com, coluna Negócios do Esporte.

Da TV, Daniel ‘Cabelada’ Lessa, chefe de Reportagem no Rio. Os editores Cláudio Rabha e Gustavo Ferro. Regis Rösing, repórter no Rio, conhecido por suas matérias bem-humoradas; Maurício Noriega, comentarista do SporTV em São Paulo; e Jayme Júnior,  narrador no SporTV dos jogos de Minas Gerais. Leandro, o chefe dos repórteres cinematográficos. E mais Beth Zanini, Bernardo Khalil e David Abramzvet. João Ramalho, produtor da seleção brasileira no Rio, com 43 anos de casa, foi avisado que ficará até o fim de junho.

O Poder 360 relata que ocorreram dispensas nas áreas de reportagem, apuração, produção, cinegrafia, fotografia, edição, direção e apresentação. Conforme o Metrópoles, foram levados em conta dois critérios básicos: salário e idade, com a recomendação de atingir um corte em torno de 25% na despesa do departamento.

Em nota, a Globo assim justifica: “Como as demais empresas de referência do mercado, tem um compromisso permanente com a busca de eficiência e evolução, mas lamenta quando se despede de profissionais que ajudaram a escrever e a contar a sua história. Isso, no entanto, faz parte da dinâmica de qualquer empresa”.

A Fenaj e sindicatos de jornalistas e radialistas dos diversos estados atingidos pelas demissões emitiram nota que afirma, entre outras coisas, que pretendem “abrir um canal de comunicação com a Rede Globo: tal prática é, inclusive, uma obrigação de qualquer empresa que realiza demissões coletivas, como indica recente entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF)”.

A propósito dessas demissões, que até agora já somam mais de 50, Lúcia Leão, ela também ex-Globo, escreveu em sua newsletter (A TV que você não vê) uma “Carta aberta aos meus amigos que (ainda) não foram demitidos da Globo”, na qual faz uma reflexão sobre sua própria trajetória na empresa e dá dicas sobre como enfrentar os desafios do trabalho.

Congresso em Foco e Sleeping Giants unem-se para bloquear anúncios em sites de desinformação

Congresso em Foco e Sleeping Giants unem-se para bloquear anúncios em sites de desinformação

O Congresso em Foco e o Sleeping Giants Brasil lançaram em 18/4 o Money Blocker, extensão para o Google Chrome que bloqueia anúncios publicitários em portais que comprovadamente divulgam desinformação. Com o bloqueio dos anúncios, sites não confiáveis deixam de faturar com as chamadas fake news. O CF explica que o Money Blocker funciona como um plug-in e pode ser instalado no computador.

Quando o usuário acessar um site que propague desinformação, o banner do patrocinador será bloqueado no seu navegador. No lugar, aparecerá um quadro vermelho, com um convite para que se acessem páginas de jornalismo confiável. Aí, é só clicar na mensagem que será redirecionado automaticamente para sites confiáveis. A ferramenta está disponível somente para o Google Chrome e foi criada pela agência Publicis Toronto e desenvolvida pela produtora 20Dash. Ela pode ser baixada aqui.

Nesta primeira etapa, também participam do projeto a revista AzMina, a Agência Amazônia Real, a Ponte Jornalismo e o Fiquem Sabendo. Outros veículos de comunicação reconhecidos como divulgadores de informação verídicas também poderão se integrar ao projeto.

O Sleeping Giants Brasil é um movimento de ativistas digitais que atua no combate à propagação de discurso de ódio e fake news. Desde 2020, suas campanhas já fizeram sites não confiáveis perderem mais de R$ 62 milhões em publicidade. Entre os alvos, veículos que disseminaram informações falsas sobre a vacina contra a Covid-19 e o processo eleitoral. (Saiba+).

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