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Um ano de Twitter/X sob Musk: prejuízos, desinformação e uma batalha sem vencedores com a imprensa

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

O Twitter completa esta semana um ano sob a gestão de Elon Musk, que começou tachada de caótica e segue fazendo jus ao rótulo. Deixando de lado os teóricos da conspiração e figuras controvertidas como Donald Trump, Kanye West e Andrew Tate, que conseguiram reaver suas contas bloqueadas, é difícil encontrar alguém que veja algo de positivo no agora X.

Prejuízo, queda no tráfego, desinformação e uma batalha sem vencedores com a imprensa estão entre as mazelas vividas pela rede social desde que o homem mais rico do mundo aplicou US$ 44 bilhões para virar o dono da bola e ditar as regras do jogo.

Na verdade, há uma conquista apontada pela empresa de monitoramento Similarweb: o perfil de Musk e o tráfego para as suas postagens cresceu 96% entre setembro de 2022 e setembro de 2023.

Mas o tráfego da plataforma caiu 19% nos EUA (origem de um quarto dos acessos) e em outros grande mercados. O relatório sobre o primeiro ano diz que se Musk quisesse gerar tráfego para o seu perfil certamente teria uma forma mais barata de fazer isso.

O levantamento dá o tamanho do impacto sobre uma empresa que em maio de 2022 passado tinha visto seu valor de marca aumentar 85% em um ano, de acordo com a consultoria Brand Finance. E registrado lucro sete vezes maior no primeiro trimestre em comparação ao mesmo período de 2021.

Em março passado, o bilionário disse que o fluxo de caixa seria positivo no segundo trimestre. Em julho, admitiu que as coisas não iam bem, culpando as campanhas contra desinformação e discurso de ódio na plataforma pela fuga de anunciantes.

A Insider Intelligence projetou que o faturamento do Twitter em 2023 deve ser inferior a US$ 3 bilhões, um terço a menos do que em 2022.

Desinformação no alvo da UE

Dinheiro poderia não ser problema para o homem mais rico do mundo. Mas a reputação do Twitter/X despencou, e os questionamentos por desinformação e conteúdo nocivo podem acabar gerando mais perdas.

Segundo a União Europeia, o Twitter/X é a plataforma com maior proporção de fake news e posts incitando a violência relacionados ao conflito Hamas-Israel. Por isso, tornou-se a primeira rede formalmente investigada sob a nova lei de serviços digitais do bloco, que prevê multa de 6% da receita e até bloqueio.

O rebranding atrapalhado é um capítulo à parte. Difícil imaginar uma empresa que mude seu nome e logomarca sem conferir se poderia usá-la nas redes sociais, a começar pela própria.

Foi o que Musk fez, e teve que se apropriar do perfil de um usuário que desde 2016 detinha a conta X. Já começaram a aparecer processos arguindo o direito de uso do X pela empresa.

A batalha com o jornalismo

Elon Musk é aclamado como empreendedor intuitivo e arrojado. Mas adota um estilo temerário, esmerando-se em queimar pontes. No caso do Twitter, fez isso com um setor poderoso: a imprensa, cada vez mais implacável ao reportar os tropeços da plataforma.

Mais do que falar mal do jornalismo e colaborar para a falta de confiança de uma parcela do público, Musk aparenta ser vingativo. Insatisfeito com uma reportagem do New York Times sobre o apartheid na África do Sul, seu país natal, postou o link de um site pelo qual se pode quebrar paywall, recomendando o cancelamento de assinaturas.

Em agosto, sites de tecnologia relataram um delay nos links para conteúdos de grandes empresas jornalísticas. Em outubro, Musk foi além e removeu as manchetes, uma forma de dificultar a saída da plataforma ou simplesmente de provocar.

O relatório da Similarweb destacou a “rivalidade contínua de Musk com a mídia”, capaz de causar “uma deterioração ainda maior no uso do X como fonte de notícias” e reduzir a importância da rede social como geradora de tráfego para os veículos.

Segundo a empresa, há três anos o New York Times obtinha de 3% a 4% ou mais de seu tráfego total de referências no Twitter.com, mas agora a taxa não passa de 1%.

A promessa de tornar o X um super-app inspirado no WeChat não aconteceu. Tentativas de aumentar receita com taxas e selo de verificação pago não prosperaram. É difícil prever o que será da rede social daqui a um ano.


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Centro Knight e Instituto Tornavoz lançam curso para prevenção de processos judiciais

Centro Knight e Instituto Tornavoz lançam curso para prevenção de processos judiciais

Estão abertas as inscrições para o curso Como blindar suas reportagens contra processos judiciais, do Centro Knight, em parceria com o Instituto Tornavoz. A oportunidade, online e gratuita, orientará profissionais sobre como conduzir atividades jornalísticas de acordo com normas legais e precedentes judiciais.

O curso será ministrado pelas advogadas Taís Gasparian e Mônica Galvão, cofundadoras do Tornavoz. Especialistas em liberdade de expressão, auxiliarão os participantes a compreender os princípios legais básicos para evitar que reportagens sofram com processos judiciais.

“Atualmente, percebemos que processos judiciais são movidos com o objetivo de cercear a livre manifestação do pensamento. Neste curso, queremos dar uma resposta a esse tipo de ataque”, disse Taís Gasparian. “Aprender algumas ferramentas e entender os mecanismos do direito pode ser o suporte necessário para que um comunicador não fique tão vulnerável. No curso, vou compartilhar a experiência que pude acumular ao longo de mais de 30 anos de atuação nessa área”.

O material será organizado em quatro módulos, que permeiam temas diferentes por meio de vídeos, entrevistas, apresentações, leituras e fóruns de discussão. Com início previsto para 20/11 e término em 17/12, a formação concederá certificados de conclusão. Inscrições na plataforma do Knight.

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Instituto Serrapilheira e Oi Futuro promovem debate sobre podcasts e a relação entre sons e pessoas

Instituto Serrapilheira e Oi Futuro promovem debate sobre podcasts e a relação entre sons e pessoas

O Instituto Serrapilheira e o OI Futuro realizam na quinta-feira (26/10), às 19h, o debate Como ouvir o mundo e transformá-lo em podcast, aberto ao público, que discutirá a produção de podcasts e a relação entre os sons e as pessoas. O evento será no Rio de Janeiro, no Lab Oi Futuro (Rua Dois de Dezembro, 107 – Flamengo).

O debate terá a presença de Fernando Cespedes, criador do podcast Ser sonoro, e de Stela Nesrine, criadora do podcast Calunguinha, o cantador de histórias, que falarão sobre o uso do áudio em seus trabalhos e em podcasts em geral, e como isso pode mudar a percepção de quem está ouvindo. A mediação será feita de Natália Silva, da Rádio Novelo, e de Sarah Azoubel e Bia Guimarães, criadoras do podcast 37 Graus.

A sessão aberta ao público faz parte de um treinamento promovido pelo Serrapilheira para ajudar produtores de podcast. O instituto selecionou nove projetos que receberão treinamento e um aporte de R$ 50 mil para a produção de uma temporada. Entre 25 e 27 de outubro, os selecionados discutirão temas como o papel da ciência nos podcasts, financiamento e sustentabilidade de projetos, como encontrar e contar boas histórias de ciências, entre outros assuntos.

Ex-Record revela que foi demitida após denunciar assédio sexual

Ex-Record revela que foi demitida após denunciar assédio sexual

A ex-apresentadora da Record News Rhiza Castro revelou que foi demitida da emissora dois dias depois de denunciar que sofreu assédio. Ela deixou a empresa no inicio deste ano, mas só ontem explicou o real motivo da saída.

Pelas redes sociais, Rhiza informou que abriu um processo trabalhista contra a Record e outro contra o assediador.

No vídeo publicado em seu perfil fechado do Instagram, ela conta que denunciou no RH da emissora e enviou provas do crime: “Denunciei no RH da Record. Fui lá pessoalmente, conversei com o diretor do RH, e ele me pediu que mandasse um e-mail com algumas provas. Fiz isso, e dois dias depois veio a minha demissão. A justificativa foi ‘corte de gastos’, e nunca mais falaram absolutamente nada”.

No desabafo, ela não citou o nome do autor, mas afirmou que era um diretor da empresa e que os episódios de assédio sexual duraram por quase um ano: “Sofri retaliações porque obviamente não cedi […] Talvez eu tenha sido a única mulher com coragem, porque sei de várias outras que sofreram na mão dessa pessoa, assim como eu. É muito triste porque acabamos nos sentindo invalidadas, como profissional e mulher”.

Em entrevista ao colunista da Splash Lucas Pasin, Rhiza disse ter feito um boletim de ocorrência e ter mensagens do diretor para ela que comprovam sua versão: “Foram meses recebendo muitas mensagens. Tenho todas elas, e isso me ajudou a provar o assédio. [O diretor] fazia convites para jantar, tirava fotos minhas e me mandava elogiando, e falava coisas do tipo: ‘Assim meu coração não aguenta’. Até presentes ele já me deu. Foram muitas diretas e indiretas”.

Thiago Anastácio, advogado da jornalista, informou em comunicado que a Justiça do Trabalho afirmou, por sentença, que a jornalista sofreu, de fato, assédio sexual. Cabe recurso da decisão.

Apesar de procurada a Record, não se manifestou sobre o assunto.

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Terra lança programa em homenagem ao 33 anos da MTV Brasil

O portal Terra estreou na semana passada Fala VJ, programa em homenagem aos 33 anos do início da MTV Brasil, que entrevista 37 ex-VJs, como eram conhecidos os apresentadores do canal, que fizeram sucesso nos anos 1990 e 2000. Com apresentação de Cazé Pecini, o episódio de estreia recebeu Astrid Fontenelle e Zeca Camargo.

A primeira temporada do programa, que vai ao ar semanalmente, receberá VJs como Fernanda Lima, Marina Person, Zeca Camargo, Astrid Fontenelle, João Gordo, Sabrina Parlatore, Soninha Francine, Luiz Thunderbird, Edgar Piccoli, entre outros, que contarão histórias inéditas e bastidores de programas. Fala VJ é fruto de uma parceria entre o Terra e Zico Goes, idealizador do projeto e ex-diretor de programação e conteúdo da MTV Brasil.

Confira a lista dos participantes de cada episódio:

Astrid Fontenelle e Zeca Camargo

Sarah Oliveira e Didi Wagner

Marina Person e Chris Couto

Edgard Piccoli e Fábio Massari

Hermes e Renato

Carla Lamarca e André Vasco

Cuca Lazzarotto e Cazé

Fernanda Lima e Max Fivelinha

Mari Moon e Titi Müller

Daniel Benevides, Dani e Rodrigo Leão

China e Gaía Passarelli

Luísa Micheletti e Felipe Solari

Didi Effe e Chuck

João Gordo e Sabrina Parlatore

Penélope Nova e Léo Madeira

Jairo Bouer e Tathi Mancini

Luiz Thunderbird e Soninha


Repórter é roubada ao vivo no Bom Dia São Paulo

Repórter é roubada ao vivo no Bom Dia São Paulo

A repórter Beatriz Backes foi roubada enquanto fazia uma transmissão ao vivo para o Bom Dia SP, na Globo. Em 20/10, a profissional informava sobre a lentidão de uma linha na Estação da Luz, quando foi interrompida pelo ladrão.

Beatriz estava em frente à estação, dando informações sobre a lentidão da linha 1-Azul do Metrô, ocasionada por uma falha no sistema. No entanto, alguém passou e puxou o telefone da profissional, que parou de transmitir.

Inicialmente, os apresentadores Rodrigo Bocardi e Sabina Simonato suspeitaram que fosse um acidente e o aparelho tivesse apenas caído. Durante o restante do jornal, o ocorrido não foi explicado ou citado novamente.

No entanto, nas redes sociais o público questionou o verdadeiro motivo da interrupção. Segundo o site Notícias da TV, a assessoria da Globo confirmou ter sido um roubo: “Ela estava na porta da estação da Luz do Metrô quando um homem passou correndo e levou o aparelho. Apesar do susto, a produtora está bem”.

Em comunicado oficial, a Secretaria de Segurança Pública revelou estar investigado o episódio: “A Secretaria da Segurança Pública lamenta que a profissional tenha sido impedida de prosseguir com seu trabalho de levar informação ao público por conta da subtração de seu celular. Assim que soube do caso, a Polícia Civil colocou equipes da CERCO e do 3°DP em campo para localizar o autor do roubo”.

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O adeus a Carlos Amorim

O adeus a Carlos Amorim

Morreu em 21/10 Carlos Amorim, aos 71 anos, em São Paulo. Ele estava internado no hospital oncológico AC Camargo, e a causa da morte não foi divulgada. Deixa mulher e quatro filhos.

Nascido no Rio de Janeiro, Amorim iniciou a carreira no jornal A Notícia, na capital fluminense. Trabalhou posteriormente em jornais cariocas. Foi para o Grupo Globo e trabalhou por cinco anos no jornal O Globo, na década de 1980.

Migrou para o telejornalismo na TV Globo, e trabalhou nos principais telejornais da casa. Foi chefe de redação do Globo Repórter, e editor de Jornal da Globo, Jornal Hoje e Jornal Nacional. Foi também diretor do Fantástico de 1991 até 1992 e diretor de Eventos da Central Globo de Jornalismo.

Amorim trabalhou também em SBT, Record, Bandeirantes e na extinta TV Manchete. Criou a BandNews e o programa Domingo Espetacular, da TV Record. Venceu o Prêmio Jabuti duas vezes, uma em 2004, com o livro-reportagem Comando Vermelho A história do crime organizado, e outra em 2011, com a obra Assalto ao poder: o crime organizado.

Amorim também venceu os prêmios Vladimir Herzog e Simon Bolivar. Nos últimos anos, dedicava-se a projetos independentes na internet.

Conheça os vencedores do Prêmio ESET de Jornalismo 2023

Conheça os vencedores do Prêmio ESET de Jornalismo 2023

A ESET divulgou os trabalhos vencedores do Prêmio ESET de Jornalismo em Segurança da Informação 2023. A iniciativa valoriza e reconhece o trabalho de profissionais de comunicação que conscientizam e informam sobre segurança cibernética.

Este ano, o grande vencedor do concurso é Tomás Balmaceda, da Argentina, pelo trabalho intitulado O dilema diário: e se eu esquecer minha senha?, publicado na Revista VIVA. Além de ganhar uma viagem a Barcelona, para participar da próxima edição do evento de tecnologia Mobile World Congress, ele poderá visitar os escritórios centrais da ESET localizados em Bratislava, Eslováquia.

Os finalistas das demais categorias, no entanto, também serão premiados pelos seus trabalhos. No Brasil, Rone Fabio Carvalho Junior venceu categoria de Imprensa Gráfica, com seu artigo Crimes cibernéticos, publicado no jornal Diário da Região, de São José do Rio Preto (SP). Na categoria Imprensa Digital venceu Gabriel Daros Lourenço, com seu artigo O Golpe do Porco Apaixonado, publicado no UOL Tilt.  Na categoria Imprensa Multimídia, a vencedora brasileira é Larissa Franke Roso, da GZH, com Como começar a vida online em apps e sites.

Venceram também Adriana Marisela Juárez Miranda, do México no El Heraldo, com Roubaram meu iPhone 13 Pro Max… esse foi apenas o início de um verdadeiro pesadelo; Ernesto Alonso Cabral Mejía, do Peru no La Encerrona, com o relatório intitulado Vazamento massivo de senhas, e-mails e outros dados em Miraflores; Airam Fernández, do Chile no Diario Financiero, com Outros mundos possíveis: os riscos que vêm com o aumento da IA; Ezequiel Clerici, da Argentina no Rosario3, com Ataque de hackers à empresa de Rosario La Segunda: a mecânica de um crime milionário sem armas nem rostos; Malka Mekler, da Costa Rica, pelo artigo A evolução do Malware: Combatendo o cibercrime com a ajuda da Inteligência Artificial, no Connecta B2B; e Javier Mendez, da Colômbia, na Revista Enter, com Ransomware: uma guerra que está sendo perdida.

Leia também: FIJ apela para que jornalistas respeitem a Carta de Ética Global na cobertura de Gaza

Morreu Nelson Perez, que registrou o gol de voleio no Fla-Flu

Morreu Nelson Perez, que registrou o gol de voleio no Fla-Flu

O repórter fotográfico Nelson Perez morreu em 15/10, aos 55 anos, na unidade de Vila Isabel do Inca (Instituto Nacional de Câncer), onde esteve internado. Depois de um câncer no rim, teve metástase na coluna.

Uma fratura espontânea, decorrente do tumor, tirou-lhe os movimentos das pernas e ele precisou ser submetido a uma cirurgia de urgência. Na época, chegou a lançar uma campanha de arrecadação virtual para arcar com os custos da fisioterapia, mas sua situação só piorou. O corpo foi cremado no cemitério do Caju.

Perez começou a carreira no jornal O Povo, em 1989. Trabalhou ainda em O Dia, Valor Econômico e Jornal do Brasil. Esteve por oito anos no Fluminense Futebol Clube. Nos últimos anos, trabalhava na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos.

O Fluminense lamentou a perda nas redes sociais e lembrou: “Foi autor de uma das imagens mais icônicas do clássico Fla-Flu, o gol de voleio do ídolo Fred”, no Brasileirão de 2012. Perez deixou viúva e três filhos.

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Geraldo Cantarino publica livro sobre episódio dos anos de chumbo

Geraldo Cantarino lançou, na semana passada, em Niterói, Geisel em Londres. Resultado de pesquisas em arquivos brasileiros e britânicos, com prefácio da jornalista inglesa Jan Rocha, a obra revela os bastidores da polêmica visita de Geisel, em 1976.

Essa visita representou um marco nas relações diplomáticas entre Brasil e Reino Unido. Foi a primeira viagem oficial de um presidente brasileiro em exercício àquele país, realizada, protocolarmente, em retribuição à visita da rainha Elizabeth II ao Brasil, no conturbado ano de 1968. E foi alvo de duras críticas e protestos contra a brutalidade do regime militar brasileiro, na época já vigente havia 12 anos.

Porém, havia muito mais em jogo. O intervalo de quase oito anos entre as duas visitas abrange dois momentos cruciais e simultâneos da ditadura brasileira: o chamado “milagre econômico” e os “anos de chumbo”.

Formado na UFF, Cantarino tem mestrado em Documentário para Televisão pelo Goldsmiths College de Londres. Começou como produtor do Globo Ciência, foi repórter da Band em Brasília, roteirista e apresentador de programas da Multirio, e participou da criação do canal Futura. Na Inglaterra, atuou como jornalista freelancer, fotógrafo e tradutor. É autor de quatro livros publicados pela Mauad X.

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