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José Roberto Caetano acerta com a Veja

José Roberto Caetano, gerente de comunicação institucional, deixou o Insper no último dia 20 de junho, após pouco mais de dois anos de casa, para regressar à Editora Abril, mais especificamente à revista Veja, onde já havia atuado, como editor assistente de economia, por cerca de um ano, em 1988.

Regressa a convite do diretor de Redação, Maurício Lima, para integrar-se ao time de redatores-chefes da revista, na sua especialidade, Economia. Apresenta-se à revista no próximo dia 17 de julho.

Segundo disse Maurício Lima a este Portal dos Jornalistas, o objetivo da contratação e da criação dessa nova função na revista, é alargar a cobertura para além da macroeconomia e de Brasília, estreitando conexões jornalísticas com áreas estratégicas como Agronegócios, Finanças, Infraestrutura, além de avançar também na cobertura da Faria Lima e em eventos especializados e mesmo turismo, segmentos em que Beto Caetano, como ele é mais conhecido, tem grande experiência, sobretudo pelos quase 23 anos em que atuou na revista Exame, também à época, na Editora Abril.

Maurício diz que o novo reforço, com quem já havia trabalhado nos tempos de Exame e que desde então admira pelo talento e caráter, terá ainda a missão de coordenar o núcleo digital da vertical de Economia da Veja, que ganhará inclusive uma home própria.

Vale ressaltar que recentemente houve também a troca do editor de economia da revista. Carlos Eduardo Valim saiu, em direção ao Estadão, e em seu lugar assumiu Amauri Barnabe Segalla.

José Roberto Caetano

Sobre a nova jornada na Editora Abril e essa segunda passagem pela Veja, Beto Caetano destaca: “Tudo começou num telefonema do Maurício, convidando para um café, quase três meses atrás. No encontro, veio a surpresa: era um chamado para me juntar à Veja num projeto novo de jornalismo econômico”.

Bem empregado no Insper, acabou não resistindo ao convite e a razão era sua própria história na e com a Abril: “A empresa foi chave na minha trajetória profissional, tive a oportunidade de aprender muito ali. Dá para dizer que foi minha principal escola de jornalismo. Cheguei à Abril pela primeira vez em 1988 para trabalhar como editor assistente de economia, justamente na revista Veja. Fiquei por lá pouco menos de um ano. Voltei à empresa em 1997, desta vez na Exame, e então permaneci por 22 anos e meio, deixando a revista na posição de redator-chefe. Ao todo, portanto, foram mais de 23 anos trabalhados na Abril — e agora vou dar sequência à contagem. Nesta minha terceira ligação com a empresa, estou muito animado por retomar a carreira jornalística numa marca com o prestígio de Veja, e para tocar um projeto tão bacana, liderado pelo Maurício Lima”.

Flamengo processa jornalistas do UOL por reportagem sobre incêndio no Ninho do Urubu

O Flamengo apresentou uma queixa-crime por calúnia e difamação contra 11 jornalistas do UOL, além do engenheiro José Augusto Bezerra, pela matéria Engenheiro acusa: Flamengo adulterou cena do incêndio, publicada em 6 de março deste ano.

Segundo informações do próprio UOL, o Flamengo está processando cada jornalista individualmente, e não o UOL como veículo. O time acusou no processo Léo Burlá, autor da reportagem, além de Alexandre Araújo, Igor Siqueira, Bruna Sanches, René Cardillo, Márcio L. Castro, Lucas Lima, Bruno Doro, Diego Assis, Leonardo Rodrigues e Pedro Lopes, responsáveis pela edição do conteúdo.

A reportagem em questão fala sobre o incêndio no Ninho do Urubu, que matou garotos da base do Flamengo em fevereiro de 2019. O UOL conversou com o engenheiro José Augusto Bezerra, que declarou ter visto o CEO Reinaldo Belotti ordenar a retirada de partes de uma instalação elétrica problemática, o que alteraria a cena do incêndio enquanto a perícia ainda acontecia. O clube nega as acusações.

Em 23 de março, após a publicação da reportagem, o Flamengo barrou a entrada do UOL no Ninho do Urubu para acompanhar um treino do time. Outros veículos foram liberados para cobrir a mesma atividade. O UOL tentou conversar com o clube sobre a proibição, mas sem sucesso. Depois disso, a reportagem do UOL foi barrada em mais cinco treinos abertos, antes de conseguir liminar que permitiria o acesso.

A advogada Taís Gasparian, diretora do Instituto Tornavoz, comentou sobre o caso: “O uso de processos criminais contra jornalistas visa ao constrangimento. Pretender levar jornalistas à prisão pelo exercício da profissão é prática eticamente abusiva”.

Para Luis Francisco Carvalho Filho, advogado do UOL, “este processo mostra como o futebol brasileiro não tem compromisso com a transparência. É uma tentativa bisonha de intimidação”.

Livro traz investigações de casos de pedofilia na Igreja Católica no Brasil

Os jornalistas Fábio Gusmão e Giampaolo Morgado Braga lançaram neste mês de junho o livro Pedofilia na Igreja: Um dossiê inédito sobre casos de abusos envolvendo padres católicos no Brasil (ed. Máquina de Livros).

Fruto de mais de três anos de pesquisa, a obra traz um panorama de casos de abusos sexuais cometidos por padres da Igreja Católica contra crianças e adolescentes no Brasil que chegaram à Justiça. O objetivo do livro é ser um passo fundamental para debater a gravidade e a profundidade do assunto. A pesquisa foi baseada em mais de 25 mil páginas de documentos, desde processos em tribunais estaduais, federais, cortes superiores, inquéritos policiais, reportagens de imprensa, até bases de dados estrangeiras.

A investigação revela que, no século XXI, 108 membros do clero brasileiro foram acusados, indiciados, denunciados, condenados ou se tornaram réus por abuso sexual de 148 crianças, adolescentes ou pessoas com deficiência intelectual. O livro apresenta todos os casos identificados e traz detalhes perturbadores de cerca de 20 deles, além de mostrar a condução das denúncias por parte da própria Igreja e da Justiça, e ações do Papa Francisco.

Os autores, que trabalham juntos há quase 20 anos no jornal O Globo, destacam que o que foi levantando no livro é apenas uma parcela do real problema de pedofilia na Igreja Católica no Brasil, além do fato de que o acesso a informações dos casos é restrito, pois muitos correm sob segredo de Justiça, por envolver menores de idade. A obra restringiu-se a casos nos quais houve processos judiciais; suspeitas não judicializadas não foram consideradas.

Leia mais sobre o livro aqui.

Aberta a votação do TOP Mega Brasil

Aberta a votação do TOP Mega Brasil

Está aberta, e vai até 7 de julho, a votação do primeiro turno do prêmio TOP Mega Brasil, que elegerá, pelo oitavo ano, as feras da comunicação corporativa nas categorias Agências de Comunicação e Executivos de Comunicação Corporativa, tanto nacional quanto regionalmente. Neste primeiro turno, a votação é por livre indicação de nomes, tanto de executivos quanto de agências, e cada eleitor poderá indicar até dez nomes de qualquer região do País em cada uma das categorias. Todos os votos serão computados, ainda que parciais, exceção aos votos em duplicidade do mesmo eleitor ou comprovadamente irregulares.

Segundo Marco Rossi, diretor da Mega Brasil e um dos organizadores da premiação, “o sistema desenvolvido para a plataforma de votação permite identificar e-mails e CPFs inexistentes, em geral usados por robôs ou em tentativas de burlar a votação, garantindo, desse modo, plena lisura ao pleito”.

Sobre quem pode ser indicado na categoria Executivos de Comunicação Corporativa, Rossi explica: “Essa categoria é exclusiva para colegas que atuam diretamente nas organizações clientes, ou seja, em empresas e instituições públicas e privadas e não nas agências. Nossa opção, desde o início, foi distinguir as agências coletivamente, celebrando as respectivas equipes, e a comunicação das organizações pelos profissionais que lideram e têm protagonismo na atividade.

Deste primeiro turno sairão os finalistas das duas categorias que, na sequência, em segundo turno, disputarão um lugar entre os TOP 10 Brasil e os TOP 5 das cinco regiões do País.

Segundo o regulamento, as agências e executivos que conquistarem cinco premiações ao longo dos anos são obrigados a cumprir dois anos de quarentena na categoria em que venceram. Essa regra, em relação à premiação de 2023, abrange as seguintes agências:

  • Temple, que tem sede em Belém e que conquistou os TOP 5 Região Norte nos anos de 2015, 2016, 2017, 2018 e 2020, cumpriu quarentena em 2022, mas continuará de fora este ano, para cumprir o segundo ano de quarentena. Estará liberada para concorrer novamente nos TOP 5 Norte em 2024. Poderá concorrer normalmente este ano ao TOP 10 Brasil.
  • AD2M, sediada em Fortaleza e que conquistou os TOP 5 Região Nordeste nos anos de 2015, 2016, 2018, 2019 e 2022, terá de cumprir quarentena neste ano e em 2024, podendo voltar a concorrer em 2025. Segue liberada para concorrer aos TOP 10 Brasil.
  • InPress Oficina (atual Oficina Consultoria), com sede em Brasília e que conquistou os TOP 5 Centro-Oeste nos anos de 2016, 2017, 2018, 2019 e 2020, já cumpriu um ano de quarentena em 2022 e continuará em quarentena neste 2023, podendo concorrer novamente em 2024. Não há restrições para concorrer nos TOP 10 Brasil.
  • InPress Porter Novelli, que tem sede no Rio de Janeiro e que conquistou os TOP 5 Região Sudeste nos anos de 2015, 2016, 2017, 2018 e 2019, está apta a concorrer novamente, por já ter cumprido a quarentena nos anos de 2020 e 2022 (não houve premiação em 2021). A agência permanece apta a concorrer também nos TOP 10 Brasil.

Clique aqui para votar.

Cortes de vagas nas redações do Axel Springer e a “ansiedade por IA”

Cortes de vagas nas redações do Axel Springer e a “ansiedade por IA”

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

Na semana passada, o grupo alemão Axel Springer tornou concreta a ameaça que assombra o jornalismo há tempos: a perda de empregos devido ao uso da inteligência artificial.

A IA não é novidade nas redações. Publicações de vários países já a utilizam de forma pontual para processos como redação de notas com resultados de eleições a partir de comunicados oficiais ou produção de textos com base em releases de administrações locais.

O movimento do Axel Springer foi diferente. O grupo, dono do Bild, tabloide mais vendido na Europa, e do Politico, entre outros títulos importantes, anunciou o corte de 200 vagas para economizar € 200 milhões, atribuindo parte das demissões à oportunidade de utilizar máquinas para tarefas hoje executadas por humanos.

Foi a primeira vez que um grande grupo de mídia assume que a adoção da IA resultará em cortes. Embora o Axel Springer tenha tentado amenizar o choque, sinalizando depois que apenas       “algumas funções” seriam afetadas pela IA, o anúncio é um marco, capaz de dar a outras empresas jornalísticas confiança para seguir os passos.

Jornalistas não são os únicos sob risco de perder o emprego para a IA generativa, que se tornou hype há menos de um ano com o lançamento do ChatGPT.

Embora ele seja a face mais pop, não é o único com potencial de ameaçar empregos.

Nesta semana, o Deepgram, plataforma de transcrição de áudio, anunciou a ferramenta Speech Summarization. Mais do que transcrever, o sistema faz um resumo do que foi transcrito.

O exemplo usado no lançamento foi o de uma ligação de call center. Um longo diálogo entre um cliente e o serviço de atendimento de uma marca de automóveis, em que dúvidas sobre o modelo são esclarecidas e um test-drive é agendado, virou um resumo de cinco linhas com tudo o que importava ser registrado no sistema.

O Deepgram não sugere que a novidade seja usada para cortar atendentes, e sim que proporciona mais tempo para “contatos estratégicos”. Mas não é difícil imaginar que o efeito colateral da redução de tempo pode ser redução da equipe.

Sem querer alarmar mais ainda, esse tipo de sistema bem pode ser usado no jornalismo, para transcrições de lives, discursos ou mesmo entrevistas, resumidas de forma ágil.

O jornalista não seria dispensado. Alguém precisa pautar, avaliar o texto final “sugerido” pelo robô e editar. Mas há um processo intermediário entre a pauta e o texto bruto que pode ser encurtado.

Sistemas como o ChatGPT e as soluções do Deepgram também são capazes de afetar funções na comunicação corporativa e nas agências, como produção de análises de cobertura de mídia e de conversas nas redes sociais.

A intenção não era mesmo alarmar. Mas se isso tiver acontecido, é bom saber que os preocupados com a IA generativa ao alcance de todos não estão sozinhos.

Depois da ansiedade climática, já temos a “ansiedade por IA”. Em um artigo sobre o tema no portal de textos acadêmicos The Conversation, a pesquisadora de Ciência do Comportamento e Psicologia da Universidade das Nações Unidas Sanae Okamoto descreve o sentimento.

Ela compara o medo da IA a outros transtornos de ansiedade relacionados à dificuldade de lidar com incerteza e ambiguidade.

Entre os motivos para essa ansiedade estão o medo da desinformação, além do óbvio temor de perder o emprego.

Ainda não há remédio, mas Okamoto dá quatro conselhos − alguns desafiantes.

Um deles é fazer uma pausa da IA, usando sistemas como o Digital Detox. Mas pausar não significa que a IA irá embora..

É isso que ela diz em outro conselho: “Admita que a inteligência artificial já está entre nós”, em situações corriqueiras como a seleção de um programa na Netflix ou uso do Google Maps.

Outra recomendação desafiante é acompanhar a legislação, que ainda engatinha no mundo − e isso pode causar mais ansiedade, sobretudo em países onde não há ainda sinalização sobre como a AI será regulada.

O quarto conselho é o mais importante e necessário: “Prepare-se para novas perspectivas de carreira”, aprendendo a usar a IA em seu trabalho e investindo “nas habilidades humanas que ela não pode ainda [o grifo não é meu] substituir”.

Os conselhos são válidos, porque não vai ser fácil controlar a ansiedade por IA.


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Agência Pública lança microbolsas para reportagens sobre egressos do sistema prisional

Agência Pública lança microbolsas para reportagens sobre egressos do Sistema Prisional

A Agência Pública, em parceria com o Instituto Pro Bono, está lançando a 18ª edição de seu programa de microbolsas. A iniciativa vai distribuir quatro bolsas de R$ 8 mil para a produção de reportagens sobre a situação de egressos do sistema prisional no Brasil.

A ideia é incentivar repórteres a investigar histórias de indivíduos que deixaram o sistema prisional após o cumprimento de suas penas, mostrando como é a vida após o cárcere, se as pessoas voltam normalmente para suas famílias e círculo social, se conseguem emprego facilmente, entre outras questões que abordam o assunto.

Reportagem da Pública abordou justamente a questão dos egressos do sistema prisional. Em muitos casos, além da sentença de prisão, há também a pena de multa, e desde 2019, o não pagamento dessas multas impede a extinção da pena, mesmo que o tempo na prisão tenha sido cumprido. O número de pessoas com penas de multa em aberto em São Paulo aumentou muito em dois anos, o que faz com que a “população egressa do sistema prisional viva um ciclo de criminalização e pobreza”, explica a Pública.

Interessados em fazer a inscrição devem enviar uma apresentação profissional, exemplos de trabalhos realizados, a pauta que pretendem investigar, além de pré-apuração, plano de trabalho, possíveis fontes, cronograma e plano de orçamento. As inscrições vão até 28 de julho e os nomes selecionados serão divulgados no final de agosto.

Inscreva-se neste formulário.

Milton Jung lança livro em Portugal

Milton Jung lança livro em Portugal
António Sacavém (esq.), Thomas Brieu, Milton Jung e Leny Kyrillos

O âncora da CBN Milton Jung esteve em Portugal para lançar, nos dias 24, em Lisboa, 25, no Porto, e 27, em Cascais, o livro Escute, expresse e fale pela Escolar Editora. O livro foi lançado em janeiro no Brasil pela Editora Rocco, em coautoria com Leny Kyrillos, fonoaudióloga da TV Globo-SP e da rádio CBN e especialista em voz, mestre e doutora pela Unifesp. A edição lusitana conta com as participações de António Sacavém, doutor em gestão e especialista em comunicação não verbal; e Thomas Brieu, especialista em escutatória, comunicação verbal e padrões colaborativos de linguagem.

Nas cidades portuguesas, o lançamento contou com um bate-papo com autores sobre os principais pontos da obra, conduzido por Milton Jung. Segundo ele, “temos a convicção de que a comunicação efetiva e afetiva é o melhor antídoto à intolerância”. (Colaboração de Lena Miessva)

Congresso da Abraji terá espaço para lançamento de livros

Congresso da Abraji terá espaço para lançamento de livros
Congresso da Abraji terá espaço para lançamento de livros

Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji, que será realizado de 29/6 a 2/7 na ESPM, em São Paulo, além de promover o encontro de jornalistas de todo o Brasil também será um espaço para autores anunciarem suas novas obras.

Assim como em outras edições, este ano os profissionais convidados pela Abraji poderão aproveitar o encontro de estudantes e comunicadores para fazer divulgação e venda de seus livros.

Os autores convidados são Fábio Gusmão, Giampaolo Morgado Braga, Paula Passos, Yvana Fechine, Paolo Demoru, Fabiana Moraes, Claudia Gaigher, Fabio Victor e Mauricio Stycer. Os trabalhos serão expostos na Praça de Convivência Acadêmica (PCA), que os congressistas poderão visitar nos intervalos entre as sessões, exceto na hora do almoço.

A lista completa das obras, com datas e horários de lançamentos, está disponível do site da Abraji. Este Portal dos Jornalistas dá apoio de divulgação ao evento.

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PF faz operação contra dono de ex-afiliada da Jovem Pan por envolvimento em atos golpistas

PF faz operação contra dono de ex-afiliada da Jovem Pan por envolvimento em atos golpistas

A Polícia Federal cumpre nesta terça-feira (27/6) mandato de busca e apreensão contra o empresário Milton de Oliveira Júnior, por suspeita de financiamento dos atos golpistas de 8 de janeiro, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

A ação faz parte da 13ª fase da Operação Lesa Pátria, que investiga justamente os supostos envolvidos nos acontecimentos de 8 de janeiro. Milton é dono de uma rádio que foi afiliada da Jovem Pan em Itapetininga (SP), e declarou ao vivo, durante a programação da rádio, que teria contribuído para financiar os atos golpistas.

No programa, o empresário declarou que bancou financeiramente a viagem de golpistas a Brasília, e que tinha recibos que comprovavam suas doações. Ele também disse que não tem medo de ser preso por ter contribuído com os atos e chamou o governo do presidente Lula de “ilegítimo”.

Após as declarações, no final de abril, a Jovem Pan rompeu com a DPV Limitada, empresa que administrava a Jovem Pan Itapetininga. Em seu perfil no Facebook, Milton posicionou-se sobre o ocorrido, afirmando que respeita a Justiça e que jamais apoiou “qualquer ato que ataque à democracia”. Ele também mudou sua fala anterior, e disse que na verdade deu dinheiro a um amigo para sua alimentação durante a viagem de retorno de Brasília, em 20 de novembro de 2022.

Na Operação Lesa Pátria, a PF investiga supostos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, e destruição, deterioração ou inutilização de bem protegido.

Com informações do g1.

MPF pede cancelamento de outorgas da Jovem Pan por desinformação e incentivo a atos antidemocráticos

O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação pedindo o cancelamento de três outorgas de radiodifusão concedidas à Jovem Pan. A ação ocorre devido à grande quantidade de desinformação veiculada pela Jovem em sua programação ao longo de 2022, incluindo conteúdos que incentivavam ataques ao sistema eleitoral e à democracia. Para o MPF, as condutas praticadas pela Jovem Pan “violaram diretamente a Constituição e a legislação que trata do serviço público de transmissão em rádio e TV”.

Além do cancelamento das outorgas de rádio, o MPF pede que a Jovem Pan seja condenada a pagar uma indenização de R$ 13,4 milhões por danos morais coletivos, e que a Justiça Federal obrigue a rádio a veicular, ao menos 15 vezes por dia, durante quatro meses, inserções com mensagens sobre informações e a confiabilidade do processo eleitoral.

Renata Maron, do Terraviva, é a +Admirada Jornalista do Agronegócio 2023

Em cerimônia realizada na noite dessa segunda-feira (26/6), em São Paulo, foram homenageados os jornalistas e publicações +Admirados da Imprensa do Agronegócio 2023. A eleição, promovida em dois turnos de votação por Jornalistas&Cia e Portal dos Jornalistas, reconheceu Renata Maron, âncora e editora-chefe do programa Bem da Terra, do canal Terraviva, como a +Admirada Jornalista da Imprensa do Agronegócio 2023.

Com o reconhecimento, Renata é a terceira profissional diferente a receber a homenagem nas três edições da premiação. Nos anos anteriores, foram eleitos os +Admirados Jornalistas do Ano Sidnei Maschio (2021), também do Terraviva, e Beatriz Gunther (2022), do Canal Rural.

Renata Maron

Completaram os TOP 5 de 2023, na ordem, Fabiano Reis, do Canal do Boi, Vera Ondei, da Forbes, Pryscilla Paiva, do Canal Rural, e Kelly Godoy, da Record News.

Nas demais categorias destinadas às publicações os troféus foram para o jornal Valor Econômico (Veículo Impresso Geral), revista Globo Rural (Veículo Impresso Especializado), programa Globo Rural (Veículo de TV Geral), Jornal Terraviva (Programa Especializado de TV), Notícias Agrícolas (Site), CBN Agro (Programa de Rádio), Mundo Agro (Podcast), Canal Rural (Canal Digital) e Agência Estado/Broadcast Agro (Agência de Notícias).

“Posso assegurar que, em sua terceira edição, o Prêmio +Admirados da Imprensa do Agronegócio já pode ser considerado uma efeméride da agenda anual do setor, tal o entusiasmo e a intensidade dos colegas com a premiação, que este ano bateu todos os recordes de participação”, destacou Eduardo Ribeiro, diretor da Jornalistas Editora, durante a abertura da cerimônia, que foi novamente conduzida pelo editor da coluna J&Cia Agro Fernando Soares.

Por causa dessa grande participação, a organização do prêmio decidiu aumentar de 25 para 30 o número de jornalistas homenageados. Além dos TOP 5 destacados na cerimônia, foram homenageados neste ano Aleksander Horta (Noticias Agrícolas), Alessandra Bergmann (Campo e Batom), Aline Leonhardt (Vale Agrícola), Andréia Fogaça (Terraviva), Beatriz Gunther (Canal Rural), Bruno Blecher (Poder360), Cassiano Ribeiro (CBN/Globo Rural), Ingrid Alves (Record News), Isadora Duarte (Agência Estado), Lilian Munhoz (Terraviva), Luiz Patroni (Canal Rural), Luiza Cardoso (Climatempo), Marusa Trevisan (Canal Rural), Mauro Zafalon (Folha de S.Paulo), Nélson Araújo (programa Globo Rural), Pryscilla Paiva (Canal Rural), Regina Dourado (Terraviva), Sara Kirchhof (ex-Canal Rural), Sidnei Maschio (Terraviva), Simone Garcia (AgroMais), Thiago Silva (AgroMais), Valter Puga Jr. (SBA), Vinicius Marra (Terraviva), Virginia Alves (Notícias Agrícolas), Viviane Taguchi (Grupo Bandeirantes) e Wanessa Ferri (Urbana Caipira).

“E esse, de fato, é o espírito: reconhecer o relevante e indispensável trabalho da imprensa na cobertura do mais importante setor econômico do País. E fazer com que esta noite de reconhecimento seja também uma noite de confraternização, de reencontros, de valorização do bom jornalismo e de múltiplas emoções e alegrias”, acrescentou Eduardo.

Esta edição dos +Admirados da Imprensa do Agronegócio contou com os patrocínios de Cargill, Syngenta e Yara, os apoios de CNH, Elanco, Fapesp e Mosaic Fertilizantes, colaboração de Press Manager, Lavoro e BRF, e apoio institucional de CNA/Senar e Rede Agrojor.

Confira o vídeo com a transmissão da cerimônia no canal do Portal dos Jornalistas no YouTube.

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