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quarta-feira, maio 28, 2025

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Grupo FSB lança guia de fontes com lideranças femininas

O Grupo FSB lançou o Guia de Fontes − Vozes Femininas, material que reúne mais de 250 porta-vozes de empresas clientes de FSB Comunicação, Loures, Giusti e F5, que podem ser consultadas e utilizadas como fontes. A ideia é facilitar o acesso a esses nomes e aumentar a representatividade feminina na cobertura da imprensa.

Segundo a edição mais recente do estudo Women in the Workplace (Mulheres no Local de Trabalho), da McKinsey, as mulheres ainda ocupam uma parcela muito pequena em cargos de liderança nas empresas. “É natural que isso se reflita também na cobertura jornalística”, explica Gabriela Forlin, sócia-diretora da FSB Comunicação. “Mas temos visto um esforço dos veículos para ampliar a voz feminina, daí a ideia de reunir fontes em um só documento”.

O Grupo FSB pretende atualizar periodicamente o guia, e lançar outras versões que abordem diferentes aspectos da diversidade dentro do público feminino, como raça, orientação sexual e pessoas com deficiência. Nesta primeira edição, são 250 profissionais em cargos de referência em suas empresas, em setores como agronegócio, bens de consumo, educação, finanças, indústria, entre outros. A inciativa é do projeto Aliadas, do Ação Diversidade, programa interno de Diversidade, Equidade e Inclusão do Grupo FSB.

Leia o guia na íntegra.

Mais um mês para concorrer ao Prêmio SIP 2023

Inscrições para Prêmio SIP de Excelência em Jornalismo 2023 terminam nesta sexta (7/7)

Vai até 1º de julho o prazo para concorrer ao Prêmio SIP de Excelência em Jornalismo 2023. A inciativa, promovida pela Associação Interamericana de Imprensa, destinada a reconhecer o trabalho da imprensa nas Américas e na Espanha, é uma das mais antigas em atividade no mundo, sendo realizada desde 1953.

A grande novidade neste ano está no período estendido das inscrições. Tradicionalmente, o prazo se encerrava no final de janeiro, mas com a nova data poderão concorrer reportagens publicadas entre 1º de julho de 2022 e 30 de junho de 2023.

“Nesta edição, ajustamos as datas para a apresentação das candidaturas, aproximando-as da cerimônia de entrega dos prêmios, em outubro”, explica Leonor Mulero, presidente do Comitê de Prêmios da SIP. “O concurso segue com seu objetivo central e permanente: destacar o melhor do jornalismo, para que possa servir de referência de qualidade”.

Os trabalhos inscritos poderão concorrer em 14 categorias:

  • Caricatura
  • Cobertura de Notícias na Internet
  • Cobertura de Notícias
  • Entrevista
  • Relatório
  • Direitos Humanos e Serviço Comunitário
  • Fotografia
  • Infografia
  • Opinião
  • Jornalismo de Dados
  • Jornalismo de Profundidade
  • Jornalismo Ambiental
  • Jornalismo de Saúde
  • Jornalismo Universitário

Além das categorias, a SIP entregará o Grande Prêmio para a Liberdade de Imprensa a um profissional ou organização com realizações significativas em prol desta causa.

O primeiro colocado de cada categoria receberá um prêmio de US$ 2 mil e a cerimônia de entrega será na Cidade do México, em outubro, durante a 79ª Assembleia Geral da SIP. Não é necessário ser membro da entidade para concorrer.

Confira o regulamento e a ficha de inscrição.

Agência Pública terá quadro semanal no ICL Notícias

Natalia Viana
Natalia Viana

A Agência Pública terá um quadro semanal no ICL Notícias, do Instituto Conhecimento Liberta. Às sextas-feiras, durante o programa ICL Notícias 2ª Edição, apresentado por Chico Pinheiro, vai ao ar Figura Pública, quadro comandado por Natalia Viana, cofundadora e diretora executiva da Agência Pública.

No quadro, ela apresentará algo de destaque na semana, que pode ser desde uma pessoa, até uma coisa, local ou evento. Mostrará o contexto e fará reflexões sobre porquê merece destaque na semana.

O quadro é inspirado no Personagem da Semana, projeto do Pauta Pública, podcast semanal da Agência Pública, veiculado até 2021. Figura Pública estará disponível nas redes sociais do ICL e da Agência Pública.

Geraldo Luís deixa a Record após 16 anos

A Record TV anunciou a saída do apresentador Geraldo Luís, após 16 anos de casa. Ele comandava o programa Balanço Geral. O contrato de Luís com a Record terminaria em setembro de 2024, mas, em comum acordo, a emissora e o jornalista optaram por romper o vínculo.

O canal publicou nota sobre a saída: “A Record TV vem a público agradecer ao apresentador e jornalista Geraldo Luís pelos 16 anos que esteve na emissora onde comandou diversas atrações jornalísticas e de entretenimento”.

CNN Brasil estreia CNN Esportes S/A no próximo domingo (4/6)

CNN Brasil estreia CNN Esportes S/A no próximo domingo (4/6)

A CNN Brasil estreia no próximo domingo (4/6), às 20h45, o CNN Esportes S/A, projeto esportivo que faz parte do lançamento da marca de Esportes da CNN Brasil. A iniciativa, que abordará os negócios do mundo do futebol, será comandada pelo jornalista e radialista mineiro João Vítor Xavier.

O programa falará sobre temas que movimentam a indústria do futebol, sob o ponto de vista de negócios. A ideia é que as reportagens mostrem o lado business do esporte, como gestão esportiva, cases de sucesso, estratégias de investimentos, marketing de produtos, lucro em janelas de transferências, entre outros. João Xavier entrevistará empresários, lideranças e personalidades do mercado do futebol. A primeira convidada é Leila Pereira, presidente do Palmeiras.

Segundo o apresentador, o projeto será “um talk-show sobre esporte, sobre futebol, sobre negócios. Os negócios no mundo do futebol estão crescendo muito e vão crescer muito mais”. Além do CNN Esportes S/A, João Xavier também apresenta o programa Bastidores, da Rádio Itatiaia. Ele tem mais de 20 anos de experiência na cobertura esportiva.

O CNN Esportes S/A vai ao ar no próximo domingo, em todas as plataformas CNN Brasil.

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Jornalistas são agredidos na saída de Nicolas Maduro do Itamaraty

Jornalistas são agredidos na saída de Nicolas Maduro do Itamaraty

Profissionais de imprensa foram agredidos por seguranças do presidente venezuelano Nicolas Maduro e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República nessa terça-feira (30/5), após a Cúpula de Presidentes Sul-Americanos no Palácio do Itamaraty.

O caso ocorreu após o encontro dos presidentes. À medida que iam saindo, os jornalistas se aglomeravam para ouvir os que paravam para dar entrevista. No caso de Maduro, o cordão que isolava os jornalistas do resto do salão foi rompido, e a imprensa se aproximou para ouvir o presidente da Venezuela. Nesse momento, houve uma confusão generalizada, e os seguranças começaram a empurrar os jornalistas para o local designado. Houve gritaria e relatos de agressões contra jornalistas.

Entre os profissionais agredidos estava Delis Ortiz, da TV Globo, que recebeu um soco no peito. Ela teve atendimento médico e passa bem. O clima esquentou e colegas de imprensa passaram a gravar a situação, tentando identificar quem teria agredido Delis.

O Ministério das Relações Exteriores lamentou as agressões e afirmou que está tomando providências para identificar os autores. A avaliação é que houve uma falha na organização da saída dos chefes de Estado, incluindo ausência de uma estrutura adequada para entrevistas, o que gerou a confusão.

A Secretaria de Imprensa da Presidência da República solidarizou-se com Delis Ortiz e todos os jornalistas agredidos, e afirmou que tomará medidas para que casos do tipo não se repitam.

Marcos Antonio Amaro, ministro do GSI, lamentou o ocorrido e informou que o órgão abrirá uma sindicância para apurar os fatos e investigar as agressões, e que, a partir dessa investigação, “outros procedimentos apuratórios poderão ser instaurados”.

A Rede Globo repudiou o ato de violência e declarou que espera providências e punição aos responsáveis.

O Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal (SJPDF) declarou que “é fundamental que a organização preveja um planejamento mais compatível e adequado em eventos dessa natureza. A entidade também se solidariza com os profissionais agredidos e se coloca à disposição para dar o suporte que venha a ser necessário”.

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) também se manifestaram, repudiando as agressões e pedindo que o caso seja apurado com rigor.

Demitri Túlio, de O Povo, sofre ataques de grupos religiosos após publicação de crônica

Demitri Túlio, de O Povo, sofre ataques de grupos religiosos após publicação de crônica

Demitri Túlio, do jornal O Povo (CE), o +Premiado Jornalista da História na região Nordeste, vem sofrendo ataques e ameaças de grupos religiosos após a publicação da crônica Santo Antônio, deixe as árvores de mão!, que questiona a necessidade de derrubar troncos dos jatobás no século XXI.

No texto, Demitri faz uma análise social da situação, destacando a influência da heteronormatividade nessa tradição. Após a publicação da crônica, o jornalista recebeu diversos ataques de grupos religiosos e outros segmentos, que se sentiram ofendidos e alegam que Demitri fez uma “ofensa à fé”.

Em nota conjunta, o Sindicato dos Jornalistas do Ceará (Sindjorce) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) prestaram apoio e solidariedade a ele e repudiaram os ataques: “É importante deixar claro que a crônica de Demitri Túlio não é uma ofensa à fé, mas sim uma crítica livre aos usos da fé, uma reflexão sobre tradições e sua relação com a sociedade contemporânea”.

“O jornalismo desempenha um papel fundamental na promoção do debate público e na análise crítica dos fatos e das ideias”, destaca a nota. “Assim, repudiamos veementemente os ataques, ameaças e ofensas dirigidos ao jornalista. É inaceitável que profissionais sejam alvo de agressões pessoais por expressarem sua opinião e exercerem seu trabalho”.

As entidades pedem que aqueles que se sentiram ofendidos com o texto recorram aos canais de O Povo para manifestarem, de forma respeitosa, suas críticas, como a seção de cartas do leitor.

Boehringer Ingelheim cria prêmio para jornalistas

Prêmio de Jornalismo Boehringer Ingelheim
Prêmio de Jornalismo Boehringer Ingelheim

Estão abertas as inscrições para a primeira edição do Prêmio Boehringer Ingelheim de Jornalismo. A iniciativa reconhecerá trabalhos que alertem sobre Psoríase Pustulosa Generalizada, doença rara que atinge 9 em cada 1 milhão de brasileiros, sendo potencialmente fatal sem diagnóstico e tratamento adequado.

O objetivo do prêmio é trazer visibilidade, conscientização e debate sobre esta enfermidade ainda pouco conhecida. Poderão concorrer reportagens produzidas entre 1º de janeiro e 15 de novembro de 2023 nas categorias Eletrônico e Impresso.

Serão escolhidos três finalistas para cada categoria, sendo que o 1º lugar receberá R$ 10 mil, o segundo R$ 7,5 mil e o terceiro R$ 5 mil. Os vencedores serão anunciados em cerimônia prevista para 2024. Os interessados podem se inscrever no site do prêmio até 16 de novembro.

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Estudo escancara desigualdade nos três principais jornais brasileiros

Estudo escancara desigualdade nos três principais jornais brasileiros
Estudo escancara desigualdade nos três principais jornais brasileiros

O Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (GEMAA), núcleo de pesquisas ligado ao IESP-UERJ, lançou um estudo sobre a sub-representação de minorias dentro dos jornais brasileiros. Os dados coletados escancaram a falta de diversidade e exibem um espaço majoritariamente branco e masculino.

O Raça, gênero e imprensa: quem escreve nos principais jornais do Brasil? expõe o cenário desigual enfrentado por profissionais negros e mulheres dentro das redações. A pesquisa, feita em Estadão, Folha e O Globo, revelou que negros e pardos representam menos de 10% das equipes, enquanto brancos são 80%.

O GEEMA também denuncia a presença da desproporção de gênero na análise. Os resultados apontam que cerca de 60% dos profissionais encontrados são homens. Durante a pesquisa não houve registro de inclusão transgênero significativa em todas as redações.

O estudo destacou ainda a influência do etarismo, pois profissionais acima de 50 anos correspondem a 36%, caindo para 15% se forem negros. A discrepância permanece entre as mulheres, sendo apenas 23% contra 40% de homens.

João Feres Júnior, coordenador do GEMAA, aponta a necessidade de políticas igualitárias para reverter a desigualdade social. “O ideal é a criação de uma política de inclusão com metas, ou que estabeleça cotas, como fixar que, em cinco anos, tenhamos 20% ou 30% de negros e mulheres nas redações”.

A pesquisa completa está disponível aqui.

Veja também o Perfil Racial da Imprensa Brasileira.

 

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Abel Ferreira, do Palmeiras, toma celular de jornalista e ataca a imprensa no Mineirão

Abel Ferreira, do Palmeiras, toma celular de jornalista e ataca a imprensa no Mineirão

O técnico do Palmeiras Abel Ferreira tomou o celular da mão do produtor Pedro Spinelli, da Globo Minas, nesse domingo (28/5), após o empate do Palmeiras por 1 x 1 contra o Atlético Mineiro. O caso ocorreu na zona mista do estádio Mineirão, local onde ocorrem entrevistas pós-jogo.

Spinelli filmava uma discussão entre Anderson Barros, diretor de futebol do Palmeiras, e o quarto árbitro Ronei Cândido Alves. Nas gravações, é possível ver a discussão entre os dois, até que o técnico palmeirense se aproxima e oferece uma camisa do time paulista para o membro da arbitragem, que educadamente recusa.

Após perceber que estava sendo filmado, Abel se aproxima de Spinelli, toma o celular da mão do produtor, e a gravação é interrompida. Abel só devolve o aparelho ao perceber que estava sendo filmado pelo também jornalista Henrique André, da rádio Itatiaia. O técnico do Palmeiras discutiu com a imprensa, dizendo que “o futebol brasileiro está assim por vossa responsabilidade”. Ele então sai do local, acompanhado de um segurança do clube.

Mais tarde, na entrevista coletiva pós-jogo, Abel comentou o ocorrido, pediu desculpas e disse que não sabia se Spinelli era jornalista ou torcedor: “Fazer um esclarecimento, uma vez que todo mundo aqui gosta de transformar um copo d’água em uma tempestade. Passou-se aqui uma discussão, uma confusão ali no túnel, entre nosso diretor esportivo e um dos assistentes da arbitragem. E tinha ali, não sei se repórteres, a filmarem tudo. Eu peço desculpas se me excedi. São coisas do futebol, isso é muito nosso, mas infelizmente hoje todos têm câmeras. Peço desculpas se me excedi”.

O técnico do Palmeiras, no entanto, declarou também que “há coisas que a imprensa não tem que saber” e que sentiu sua privacidade invadida. Vale lembrar que a gravação foi feita na zona mista do Mineirão, onde são realizadas entrevistas após os jogos, sob autorização da própria CBF.

Em nota, a Associação de Cronistas Esportivos do Brasil (ACEB) repudiou a atitude de Abel Ferreira: “A gravação estava sendo feita na zona mista do Mineirão, após o jogo Atlético-MG 1 x 1 Palmeiras, em local destinado às entrevistas quando o treinador tomou o telefone celular das mãos do repórter. A ACEB repudia qualquer ato contra a liberdade de imprensa e se solidariza ao repórter Pedro Spinelli”.

Na manhã desta segunda-feira (29/5), Abel fez uma chamada de vídeo com Pedro Spinelli, e pediu desculpas ao jornalista.

A Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) vai analisar as imagens do ocorrido.

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