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Abraji divulga datas e local do 19º Congresso de Jornalismo Investigativo

Abraji divulga datas e local do 19º Congresso de Jornalismo Investigativo
Crédito: Abraji

A Abraji divulgou o local e datas do 19º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo: de 11 a 14 de julho, no campus Álvaro Alvim da ESPM-SP, na Vila Mariana, em São Paulo.

Os primeiros três dias serão para a programação do Congresso e do XI Seminário de Pesquisa em Jornalismo Investigativo, enquanto o último para o 6º Domingo de Dados. O evento contará ainda com o retorno das sessões assíncronas, que serão disponibilizadas na plataforma do congresso. Além das transmissões ao vivo de algumas palestras, os participantes de forma remota terão acesso a oficinas e cursos gravados com temáticas que aprimorem a formação jornalística.

A entidade permanece aceitando até 22/2 propostas de mesas, cursos e oficinas para o evento. Interessados em colaborar com sugestões devem enviá-las por meio do formulário.

 

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Livro de Natalia Viana revelará bastidores de investigação em QG de Julian Assange

Natalia Viana e Julian Assange (lustração: Helton Mattei/Agência Pública)

Está previsto para o segundo semestre deste ano o lançamento de O vazamento (Editora Fósforo), novo livro de Natalia Viana, cofundadora e diretora executiva da Agência Pública, que conta a história de sua colaboração para o projeto Cablegate.

A investigação, comandada pelo site Wikileaks, de Julian Assange, expôs entre 2010 e 2011 milhares de documentos secretos norte-americanos, dentre eles telegramas das embaixadas estadunidenses relativos ao Brasil. Em 2010, convidada para investigar e coordenar a divulgação dos telegramas referentes ao Brasil, Natalia Viana abrigou-se por dias no QG de Assange, em Ellingham Hall, na Inglaterra.

Em O Vazamento, ela relata como enfrentou o poder da mídia tradicional, o machismo dos poderosos, além do constante medo de tratar de documentos sigilosos de uma das maiores potências mundiais que de nenhum modo ponderou o uso de sua força política. Desde a incerteza e a solidão dos primeiros dias pré-vazamento até uma viagem para que os documentos fossem usados por jornalistas em outros países da América Latina, Natalia narra em detalhes as aventuras e o empenho necessário para se fazer jornalismo a serviço dos fatos e da informação.

Natalia Viana e Julian Assange (lustração: Helton Mattei/Agência Pública)

Os desdobramentos da trajetória e a consequente perseguição política a Julian Assange, que nesta semana está tendo seu recurso final contra a extradição para os Estados Unidos julgado pela Suprema Corte do Reino Unido, assombram o desfecho da história, que, apesar de ainda estar em curso, já é trágica e violadora dos direitos humanos.

Catorze anos depois, esse relato pungente serve para uma reflexão acerca do papel do jornalismo, da revolução tecnológica, do imperialismo americano e da misoginia que as mulheres devem enfrentar, entre outros temas da atualidade.

É, mais do que tudo, uma nova leitura sobre um momento de virada na história da humanidade: a revolução da internet, que marcou uma década de revoltas, nas quais jovens do mundo todo compreenderam o poder de ter acesso livre à informação – e saíram às ruas para tentar moldar a política dos seus países em busca de um futuro melhor.

Nilson Klava assume Em Ponto, da GloboNews; Tiago Eltz vai para Jornal Nacional

Nilson Klava assume Em Ponto, da GloboNews; Tiago Eltz vai para Jornal Nacional

A Globo fará mudanças em sua equipe de jornalismo que devem passar a valer em breve. Nilson Klava, repórter especializado em Política, assumirá o comando do programa Em Ponto, da GloboNews, em substituição a Tiago Eltz, que será o novo repórter especial do Jornal Nacional em São Paulo. As informações são de Mônica Bergamo (Folha de S.Paulo).

Nilson Klava assume Em Ponto, da GloboNews; Tiago Eltz vai para Jornal Nacional
Tiago Eltz (Crédito: Instagram)

Eltz apresentava o Em Ponto desde julho de 2023, ao lado de Mônica Waldvogel, após a saída de Cecília Flesch. Apesar de deixar o Em Ponto, Eltz fará parte do rodízio de apresentadores da emissora e deve apresentar telejornais locais em São Paulo aos sábados e feriados. O jornalista está na Globo desde 2010 e foi correspondente da emissora em Nova York por cinco anos. Destacou-se em coberturas de fôlego, como a do acidente do avião da Chapecoense.

Klava, especializado em Política, está na Globo desde 2015 e faz parte do rodízio de apresentadores do Jornal Hoje aos finais de semana e feriados. Fez parte da cobertura das eleições de 2022 e cobriu a licença-maternidade de Aline Midlej no comando do Jornal das 10, da GloboNews. Para apresentar o Em Ponto, Klava terá que se mudar de Brasília para São Paulo, onde é ancorado o telejornal.

ICICT oferece curso sobre comunicação em instituições de saúde

Icict oferece curso sobre comunicação em instituições de saúde
Crédito: National Cancer Institute/Unsplash

Abertas as inscrições para o curso Práticas de Comunicação em Instituições Públicas de Saúde. Realizado pelo Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (ICICT), a iniciativa visa orientar e conscientizar profissionais da comunicação e da saúde pública sobre a importância de rever métodos cotidianos de trabalho.

Buscando enfrentar desafios como desinformação e acessibilidade, o curso discutirá, entre outras pautas, o uso da linguagem simples para a produção de conteúdos diversos, preocupações éticas necessárias na escolha de imagens e fotografias que ilustrem temas da saúde e a inserção da acessibilidade de forma definitiva no cotidiano de comunicadores.

Podem participar profissionais das áreas citadas ou que tenham em sua trajetória alguma relação com elas. A capacitação é gratuita e presencial, com aulas no Campus Maré da Fiocruz, em Manguinhos, no Rio de Janeiro, às quartas-feiras, das 8h às 17h, entre 17/4 e 29 de maio.

Interessados devem se inscrever pela Plataforma Sigals e seguir as instruções do edital.

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Governo de Rondônia impõe sigilo sobre atividades de governador e vice

Governo de Rondônia impõe sigilo sobre atividades de governador e vice
Sérgio Gonçalves da Silva (Crédito: Instagram)

O vice-governador de Rondônia, Sérgio Gonçalves da Silva, assinou um decreto que impõe sigilo sobre informações de interesse público referentes a atividades realizadas por ele e pelo governador do estado, Marcos Rocha. Segundo o decreto, as restrições são válidas até o fim do mandato dos políticos.

O decreto torna sigilosas informações sobre registros de visitantes no gabinete do governador de Rondônia e em residências oficiais; informações referentes a viagens do governador, do vice-governador e de seus familiares; e informações sobre despesas com alimentação, saúde e moradia.

Para o Fórum de Direito de Acesso a Informações Públicas, coordenado pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), o decreto contraria a Lei de Acesso à Informação (LAI).

“A ação revela desprezo pela transparência pública e é um ataque direto ao cumprimento da Lei de Acesso à Informação no estado”, destaca o Fórum. “Os novos incisos de I a III do art. 24 do decreto devem ser imediatamente revogados e qualquer imposição de sigilo eventualmente concretizada com fundamento nesses dispositivos, anulada. A divulgação de atividades realizadas com o dinheiro público e por agentes públicos é requisito para um governo democrático e essencial para o controle social, um direito de todo cidadão brasileiro”. Leia a nota do Fórum na íntegra.

Caio Maciel deixa a Globo após seis anos

O repórter esportivo Caio Maciel, um dos principais nomes do Globo Esporte em São Paulo, deixou a emissora após seis anos de casa. Ele aceitou uma proposta para trabalhar na área de Marketing em Campinas, onde sua família mora. A informação é do F5 (Folha de S.Paulo).

O último dia de Maciel no Globo Esporte SP foi na quarta-feira (14), quando apresentou interinamente o programa. Além de repórter, Maciel fazia parte da escala de apresentação do Globo Esporte aos fins de semana, em substituição ao titular Felipe Andreoli.

“Depois de 15 anos como repórter, seis deles na Globo, apurando, cuidando, minuciosamente escrevendo e contando histórias de outras pessoas, chegou a hora de eu cuidar um pouco mais da minha. A gente se vê!”, escreveu nas redes sociais.

Além do Globo Esporte, Maciel apresentou blocos esportivos nos telejornais Hora 1 e Jornal da Globo, e fez parte da cobertura dos últimos Jogos Pan-Americanos, em Santiago, no Chile, em 2023. Antes da Globo, foi repórter esportivo da EPTV, afiliada da emissora no interior paulista.

Pesquisa da Cision PR revela (ou confirma?) o caminho para uma relação ganha-ganha entre assessores e jornalistas

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

Entra década, sai década, mudam as tecnologias de comunicação mas o desconforto entre assessores de imprensa e jornalistas que trabalham em redações parece não ter mudado muito.

É o que mostra uma nova pesquisa da plataforma internacional de distribuição de releases Cision PR, que pode ser vista na íntegra (em inglês) aqui.

A empresa entrevistou 3,1 mil jornalistas em 17 países com o objetivo de coletar insights capazes de ajudar os assessores a direcionarem seus esforços, construírem credibilidade junto às redações e assim aprimorarem os resultados de seu trabalho. As constatações não são novidade para os veteranos na atividade.

O que os jornalistas não querem dos assessores?

O estudo começa com a pergunta: o que os jornalistas não querem? Os entrevistados foram indagados sobre o que os faria bloquear contatos de um profissional de comunicação.

A resposta para 76% deles foi: ser inundado com sugestões de pauta irrelevantes.

Se isso já era importante há 20 ou 30 anos, quando as redações não eram tão enxutas e o excesso de informação despejado pelas redes sociais estava longe de se tornar uma realidade (ou um peso insustentável), é fácil entender por que dois terços dos profissionais de imprensa sentem-se incomodados com sugestões irrelevantes. Não há tempo a perder.

Em segundo lugar figura outro desconforto também associado ao tempo exíguo dos que sobraram em redações com equipes menores: fornecimento de informações imprecisas ou sem fonte indicada.

Essa prática foi apontada por 62% dos entrevistados como inadequada, em um contexto em que há pouco tempo para checagens e os jornalistas precisam confiar no que recebem, sem riscos de incorrerem em erros induzidos por um release.

 Em terceiro lugar na lista do que seria motivo para um bloqueio aparece algo também relacionado à irrelevância: sugestões de pauta que se assemelham a folhetos de marketing, apontados por 57% dos consultados como motivo para bloqueio. São dois lados da mesma moeda: discurso corporativo que não seja transformado em uma pauta de interesse do público leva a sugestão a ser vista como irrelevante.

E o follow-up?

Quem trabalha em assessoria ou em redação deve estar se perguntando: “e o follow up?”. Ele aparece em quarto lugar, e esse pode ser um sinal dos tempos.

O que sempre foi tido como o principal incômodo perdeu importância diante das pautas irrelevantes, informações imprecisas e sugestões com cara de propaganda corporativa. Mas continua lá, lembrando aos assessores sobre o valor de equilibrar a ansiedade em ver a pauta aproveitada e o risco de entrar na lista negra.

Os itens seguintes que fazem jornalistas considerarem interromper contatos com um assessor são esquivar-se de perguntas / falta de transparência em respostas (46%), deixar de responder no mesmo dia ou no deadline (26%), cancelar entrevistas na última hora (25%), desrespeitar embargos (24%), abordagem não solicitada via mídias sociais (19%) e por fim, errar o nome do jornalista, crime fatal para 17%.

O que fazer para um relacionamento melhor?

Sabendo-se o que não fazer, então o que fazer? De novo, nada diferente do que jornalistas de redação já pediam há duas ou três décadas: entenda quem é o meu público e o que ele pode achar relevante.

Este foi o pedido de 74% dos entrevistados pela Cision PR. O tempo limitado para correr atrás de informações complementares influencia a opinião de 66% dos profissionais ouvidos: forneça dados e fontes especializadas.

O incômodo do follow-up, seja por telefone, e-mail ou redes sociais, motivou o terceiro desejo: stop spamming me!. Em seguida aparecem entenda e respeite meu deadline (42%), e dois pedidos bem alinhados aos tempos de redes sociais: mande sugestões curtas que me permitam produzir conteúdo rapidamente (38%), e inclua recursos multimídia, citado por 27%.

O que a pesquisa revela (ou confirma?) não é novidade para muitos que trabalham de um ou de outro lado do balcão. Mas vale como um alerta para ajustar processos e construir uma relação ganha-ganha.


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Fenaj e De Olho na Rede abrem inscrições para curso sobre Educação Midiática

Estão abertas as inscrições para o curso online Jornalismo e Educação Midiática no combate à desinformação. Promovido pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e o programa De Olho na Rede, o curso discutirá os conceitos de educação midiática e formas de utilizá-los no combate à desinformação.

A oportunidade é destinada a profissionais, estudantes da área e demais interessados. Serão abordados temas como a relação da educação midiática com o jornalismo, fake news e desinformação, eixos da educação midiática, cidadania digital, infodemia e educomunicação. O curso tem mentoria de Ivone Rocha, especialista em Mídia Digital e pesquisadora em Educação Midiática, e Naia Veneranda, tradutora com especialização em Gestão de Comunicação em Hipermídia.

Com carga horária total de 12 horas, as aulas terão inicio em 6 de abril e serão realizadas aos sábados, no período da manhã. Os valores da participação são R$ 20,00 para profissionais sindicalizados e estudantes de jornalismo; R$ 40,00 para profissionais não sindicalizados e outros interessados. Inscrições e mais informações aqui.

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Revista Você S/A encerra edição impressa

Revista Você S/A encerra edição impressa

A revista Você S/A, da Editora Abril, anunciou o fim de sua edição impressa. Em nota assinada pelo diretor de redação Alexandre Versignassi, a publicação informou que continuará exclusivamente online, com conteúdos sobre carreira e empreendedorismo. Os assinantes de Você S/A passam a receber a Veja Negócios.

“Esta é a última edição impressa da Você S/A. Os assinantes passarão a receber uma nova revista, a Veja Negócios, voltada ao mercado financeiro”, diz a nota, publicada na edição de fevereiro da revista. “Você S/A seguirá, mas exclusivamente online, com reportagens sobre carreira, empreendedorismo e desenvolvimento pessoal. Nos vemos lá”.

Atualmente, constam do expediente da revista o já citado diretor de redação Alexandre Versignassi, a editora Tássia Kastner, os repórteres Bruno Carbinatto, Camila Barros e Jasmine Olga, a editora de arte Juliana Krauss, e os designers Kauan Machado e Tamires Mazzo.

Lançada em formato experimental em 1998, como uma revista derivada da Exame, a revista mensal Você S/A é voltada para o mercado empresarial, com reportagens sobre gestão de carreira e finanças pessoais. A publicação aborda temas como economia, empreendedorismo, carreira, desenvolvimento pessoal, mercado financeiro, criptomoedas, entre outros. Passou a ser publicada independentemente desde sua segunda edição.

ABI organiza atos pela liberdade de Julian Assange

ABI organiza atos pela liberdade de Julian Assange
John Shipton, pai de Julian Assange (Crédito: Paulo Pinto/Agência Brasil)

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) está organizando para a próxima terça-feira (20/2) manifestações em prol da liberdade do jornalista Julian Assange, preso há quase cinco anos em Londres, com risco de extradição para os Estados Unidos.

Assange, fundador do site WikiLeaks, foi responsável por divulgar documentos que comprovam crimes cometidos pelo governo dos Estados Unidos contra países ao redor do globo, incluindo espionagem industrial e política. O jornalista é acusado de divulgação de dados sigilosos e espionagem, e, se for extraditado para os EUA, se tornará réu e pode pegar até 175 anos de prisão, em condições consideradas desumanas por diversas ONGs de direitos humanos.

Na semana que vem, nos dias 20 e 21 de fevereiro, ocorrerá em Londres o julgamento de recurso contra a extradição de Julian Assange para os Estados Unidos. A ABI alerta para os perigos para a liberdade de imprensa caso Assange seja extraditado.

“Se abrirá perigoso precedente legal. Qualquer pessoa poderá ser extraditada: jornalista, editor, denunciante, qualquer um, pois, nem mesmo a defesa do interesse público estará assegurado em um julgamento de espionagem. Na prática, o que está em julgamento é o direito de imprensa, de informação e de dissenso em nível internacional”, diz a entidade. “Por todos serviços prestados aos povos oprimidos, Julian Assange merece e precisa ser libertado porque, mais do que nunca, o mundo precisa de liberdade de imprensa, liberdade de expressão e de liberdade de informação. Não a extradição de Julian Assange! Liberdade para Assange já!”.

A ABI está organizando atos em defesa da liberdade de Assange na próxima terça-feira (20/2). Em São Paulo, a manifestação será no Consulado Geral Britânico (Rua Ferreira de Araújo, 741), às 18h.

No Rio de Janeiro, o ato está marcado para as 17h, no Consulado da Inglaterra (Praia do Flamengo, 287).

E em Porto Alegre, a manifestação será na Esquina Democrática, às 17h30min.

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